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História Os opostos. - Capítulo 3 - Sou o Batman.


Escrita por: Brubszinhaz

Notas do Autor


Espero que vocês gostem! ~^

Capítulo 3 - Capítulo 3 - Sou o Batman.


- Mocinha – Disse minha professora de matemática, pelo tom de voz pude sentir sua raiva. - Katherine, dá pra parar de mexer nesse celular e prestar atenção na aula?

 

- Não estou afim, mas obrigado por perguntar. - Respondi, com pura ironia. Após essa resposta pouco educada, já sabia o que estava por vir.

 

- Saia da minha sala. Agora.- Disse ela, já totalmente sem paciência, rapidamente peguei meu celular, e minhas coisas, coloquei na mochila.

 

- Não precisa repetir duas vezes, querida professora.- A respondi, e sai da sala.

Não estava nem um pouco a fim de ir pra sala do diretor, ou melhor, do meu pai.

Senti meu celular vibrando, olhei o visor e era uma mensagem do Margot, uma das minhas melhores amigas, umas das únicas também.

 

“ Não acredito que você foi expulsa de novo da aula. Teu pai vai te Matar. - Vadia.” Sorri, e logo respondi.

 

“ Nossa, fofoca rola solta por aí, como você já soube? Espere aí, segundo minha bola de cristal, a pessoa que te contou começa com Ma, e termina com tt. Acertei? E outra, quem disse que meu pai vai ficar sabendo?” Margot e Matt eram irmãos gêmeos, e era claro que ele me deduraria pra ela. Até porque ela é quase tão pior que meu pai, vive pegando no meu pé e falando que eu deveria tomar um rumo na minha vida.

 

“ Hahahaha, muito engraçado, mocinha. Só quero vê sua cara quando você for reprovada. Pelo que sei está ignorando Jace,e agora foi expulsa. Teu pai vai te matar. - Vadia” Bufei, já disse que ela tem um incrível poder de me lembrar de coisas que não precisava ? Agora estou prestes a voltar e implorar pra professor me deixar entrar na sala. - Sorri de mim mesma.- Implorar? Só que nunca né.

 

Fiquei uns minutos olhando para o visor, e logo respondi.- “ Se liga Margot, saiba que não estou mais ignorando o pobre Jace, oh coitadinho! Se você quer saber, vou pedir ajuda pra ele agora! Bjsss .”

Recebi outra mensagem dela, mas resolvi ignorá-la, provavelmente iria me dar um sermão, e mil motivos para não atrapalhar jace na aula. Mas quem se importa? Eu que não!

 

“ Olá Jace, preciso da sua ajuda. Será que você pode me encontrar na biblioteca?” Mordi os lábios, e finalmente apertei a tecla de enviar.

 

“ Olá, mas quem é? Seu número não está salvo aqui, portanto não sei quem é, desculpe. E outra, seja lá quem for, estou no meio da aula, não posso sair daqui.” Bufei irritada, como alguém pode ser tão lerdo?

 

“ É o Batman, Jace. É o Batman. Eu preciso da sua ajuda, dá pra você vir pra biblioteca ou terei que pedir ajuda pra outro?”

POV Jace

Pelo sarcasmo e tom de ironia, não foi tão difícil descobrir quem era o Batman, ou melhor, que era a Katherine, eu nunca havia matado aula, eu teria que mentir para o professor, eu sou um péssimo mentiroso, e odeio mentir. Mas ela realmente parecia que precisava de ajuda, e é a primeira vez que ela fala comigo e não era pra me agredir verbalmente, e pra melhorar, é a primeira vez que ela me pede ajuda.

Bufei, estava nervoso.

Caminhei, o mais natural possível até a mesa do professor de química. - Professor, com licença. - Fiz uma pequena pausa, e suspirei fundo tentando tomar coragem. - Eu não estou me sentindo muito bem, eu posso ir a enfermaria?

 

Professor sorriu. - Mas é claro que pode, Jace. Pega seu material e vá, se precisar de ajuda é só pedir. - Confesso que me senti mal ao mentir para o professor, e mais mal ainda por ele deixar. Mas já estava feito. Peguei meu material e caminhei para fora naturalmente, quando cheguei nos corredores comecei a caminhar mais rápido, e mal percebi que já estava correndo. Definitivamente eu não queria que ninguém me visse no corredor, e muito menos alguém percebesse que não estou tão mal assim.

Cheguei na biblioteca em questão de minutos, e quando cheguei lá estava vazio, nenhuma alma. Suspirei profundamente, e tentei me acalmar. Será possível que Katherine mentiu pra mim? Só pra me fazer sair da sala… e… senti um hálito fresco no meu ouvido, e uma voz sussurrar, nem preciso dizer que mesmo sem querer, me arrepiei todo. - Está perdido, gatinho? - Virei na hora, era Katherine. Finalmente suspirei aliviado. Ela estava com um sorriso enorme nos lábios, como se tivesse se divertindo com a situação.

 

- Eu preciso da sua ajuda. - Ela fez um biquinho, e uma carinha de criança pidona. - Eu preciso que você me ajude a estudar.

 

- Não acredito! Eu estava estudando, e você me fez sair da sala, pra te ajudar a estudar? - Realmente eu estava indignado. - Qual o problema da gente estudar depois das aulas?

 

- Por que depois da escola a gente vai sair. - Ela respondeu, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

 

- A gente quem? - Perguntei, até porque ela disse a gente, como se tivesse me incluindo nesse meio.

 

- A gente tipo, eu, e você? - Ela ficou me olhando como se fosse a coisa mais obvia do mundo. Essa garota me odeia, depois fala que quer me ver morto, e agora tá me chamando pra sair?

 

- Calma aí, to confuso. - Dei uma pausa.- Você não me odeia? Pra que você tá me chamando pra sair? Tá planejando me matar não né?

 

- Eiiii. - Disse ela.- Relaxa, não vou te matar. Já que você vai ter que passar algum tempo da sua vida sendo gasto comigo, pensei assim, por que não posso fazer o mesmo? - Ela sorriu, ela realmente parecia empolgada com aquilo.

 

- Eu não sei não… Depois da escola eu teria que estudar, e ir pra igreja mais tarde… e…- Ela colocou o dedo sobre minha boca, e fez um “shiiiiiu”.

 

- Não diz mais nada! - Disse ela.- Qual o problema? A gente vai se divertir um pouco, não vou fazer nada que você não queira, eu juro.- Disse ela.

 

- Ok! Ok. ! - Disse rendido, ela rapidamente me deu um beijo estalado no rosto, e deu um daqueles seus sorrisos empolgantes.

 

- Ok, eu passo na sua casa 8 h! - Ela disse.- Agora vamos estudar.

 

(…)

Nós estudamos durante uma aula toda, quando bateu o sinal para a troca de aula, eu tive que me despedir de Katherine, e ir para a aula de biologia. Como eu havia imaginado Katherine não é desprovida de inteligência, muito pelo contrário, ela é uma garota que conhece muito bem sobre os assuntos gerais, e sobre história, que foi a primeira matéria escolhida pra gente estudar e pude perceber que ela foi muito bem, o problema dela é que ela não está nem aí pra nada, mas me disse que precisava terminar a escola esse ano, porque quando ela completasse 18, tinha planos para ir embora para outro país. Ela falou de um jeito muito natural, não pude deixar de perceber o quanto somos

diferentes. Eu queria terminar o terceiro ano, e ir pra uma faculdade de nome, arrumar um bom emprego, talvez alguém que queira constituir uma família, enquanto ela, seu única plano era ir embora o mais rápido possível.

 

Fui tirado dos meus pensamentos, ao ouvir umas batidas na minha porta, e disse “entre”, e apareceu meu pai na porta.

 

- Filho, você ainda não está pronto? - Perguntou meu pai. - São quase 7 horas, a gente vai pra igreja.

 

Juro que tinha esquecido completamente de avisar meus pais que sairia com katherine, minha mãe é uma mulher bem liberal era deixa a gente fazer o quer, contando que não seja nós prejudicar, ela nós da liberdade – Tanto pra mim, quanto pra minha irmã mais nova, de 15 anos.– Mas meu pai, pelo contrário é bem rígido, se eu contasse para ele que sairia pra me divertir com Katherine, ao em vez de ir a igreja ele ficaria possesso. Por isso mentiria pra ele.

Suspirei, e disse o mais natural possível. – Não posso ir hoje, tenho que ajudar Katherine com seus deveres. Ela está por um fio, e ela quase me implorou pra ajudá-la hoje, então, eu decidi que iria ajudá-la, se é que você não se importa, pai.

Ele suspirou em tom de decepcionado, mas logo sorriu. – Tudo bem, Jonathan. – Meus pais não me chamam pelo meu apelido, eles sempre me chamaram pelo meu real nome. No qual não gosto de ser chamado.– Fico muito orgulhoso de você ajudar essa garota, ela realmente precisa de um apoio. Eu e sua mãe, precisamos que você cuide da Emily, porque vamos dormir na casa dos seus avos. Tudo bem?

 

– Mas é claro pai. – Sorri pra ele, esperei ouvir o barulho do carro saindo da garagem. Assim que saiu corri no quarto da minha irmã, ela estava com o som alto, deve ser por isso que não ouviu minhas batidas na porta, então fui entrando.

 

– EI – Ela disse irritada. Ela tava com uma garrafa de bebida na mão, escutando alguma música de rock bem alto tocando, e dançando pelo quarto.

 

– Papai, sabe que você anda roubando bebidas do supermercado?– Fui ate ela e peguei a garrafa de sua mão. Bufei, um tanto quanto irritado. Emily é Katherine, só que mais comportada, e sem contar, que Emily adora Katherine e vive atrás dela, mas a mesma acha que minha irmã é uma pirralha, e de fato ela é mesmo uma pirralha de 15 anos, que acha que beber é a coisa mais legal de se fazer. – Preciso de um favor seu, pra mim não contar pro papai. – Odeio chantagear alguém, isso vai para listinha de coisas que odeio fazer, mas estou fazendo por Katherine. Suspirei, antes de começar a falar. – Vou sair com Katherine.– Minha irmã abriu a boca surpresa.– Papai e mamãe só voltam amanhã, preciso que você fique aqui sozinha. Volto antes deles chegarem.

 

Minha irmã se jogou na cama sorrindo. – Você e a Katherine? QUEM DIRIA EM IRMÃOZINHO, O QUE VOCÊS VÃO FAZER? – Revirei os olhos, minha irmã gritava de tanto entusiasmo.– Ela vai tirar sua virgindade?

 

Olhei-a irritado. – Chega, Emily! Sem piadinhas, ok? Eu estou ajudando Katherine anão repetir de ano, e ela me convidou para sair, quem sabe para acabar com essa rixa que ela tem contra mim. Porque querendo ou não, estarei ajudando-a o ano inteiro.

 

Minha irmã me olhou assustada pelo meu tom, eu nunca havia falado assim com ela, mas logo sorriu.– Ok maninho, pode ir. Juro que minha boca é um túmulo.

 

Sorri para ela, e antes de sair beijei o topo de sua cabeça. – Boa noite, por favor Em, não apronte. Eu preciso me tornar amigo da Katherine, entende? Vou passar o ano inteira a ajudando, não podemos ficar brigando. E pra isso acontecer tenho que ter certeza que você não vai fazer nenhuma loucura, promete? – Ela concordou, e sorriu pra mim.

 

Assim que sai do quarto da minha irmã, joguei a bebida no vaso sanitário e dei descarga. Fui direto pro banho, e me troquei. Não sabia pra onde a gente ia, mas coloquei uma calça jeans, e uma blusa preta, junto com um tênis, passei meu perfume, arrumei meu cabelo pra que ficasse bonito. E a esperei.

Quando foi 8:15, ouvi uma buzina em frente a minha casa, olhei pela minha janela, e lá estava ela.

POV Katherine.

 

Matt me prendeu contra a parede, e começou a beijar o meu pescoço, o que me deixava completamente fora de controle, passei a mão sobre sua nuca e o puxei, enquanto entrelaçava minhas pernas na sua cintura.

Ele me jogou com força na cama, e começou uma trilha de beijos e chupões do meu pescoço até minha barriga.

– Matt… – Gemi o nome dele, involuntariamente olhei para o relógio, e estava marcando 7:59...– Para. – Eu empurrei ele com tudo, e infelizmente ele deu de cara no chão, se tivesse acontecido em outro momento eu começaria a gargalhar da cara dele,.. juro que tentei me conter, mas não deu, comecei a rir da cara dele ali mesmo, mas fazia isso enquanto colocava um vestido preto e justo, arrumava meu cabelo, passa só um delineador e um batom vermelho.

 

A cara dele era a melhor, estava completamente perdido.– Qual seu problema?– Ele perguntou.

 

Segurei um pouco a risada.– Olha Mat, tava ótimo..– Tive outro miniataque de risos.– Mas tenho um encontro hoje, então fica pra próxima.

 

Em questão de dez minutos eu já estava pronta, e expulsando Mat da minha casa.

– Sabe que eu te amo, né? Mas vou sair.– Ele até tentou protestar, mas eu meio que não deixei. – Tá, tá. Já entendi você tá puto, você me odeia, como eu pude interromper uma quase transa? Como eu disso estou atrasada, beiiijos!

 

Levei ele até o portão de casa e fechei na sua cara, antes que ele começasse com o seu sermão, ou seja, lá o que ia dizer. Subi no meu quarto peguei dois capacetes, peguei minha bolsa, e fui direto pra casa do Jace. O trajeto não foi muito longo, até porque ele morava superperto de mim, e com a velocidade que fui, cheguei em menos de 8 minutos.

Buzinei em frente sua casa, e ele logo apareceu. Ele fez um cara engraçada ao me vê.

Eu logo tirei o capacete.– Atrasei um pouquinho.– E falei.

 

Ele respondeu.– Magina só vinte minutos.– Sorri ao vê ele usando ironia, quem diria que em menos de uma semana, minha presença já teria feito Jace mudar tanto.

 

– Ei.– Protestei.– É porque você deve nunca ter saído com outras mulheres. Em geral mulheres, demoram muito mais.

 

– Haha.– Ele sorriu sem graça.– Eu tive que mentir pros meus pais, e chantagear minha irmã. Espero que eu não me arrependa, de sair com você.– Ele fez um pausa.– E odeio motos.

 

– Claro que você gostar, você vai amar. – Pisquei pra ele, pude notar um leve rubor em seu rosto, antes dele subir na moto, e  a gente partir.

 

 



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