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História "Os opostos se atraem?" - Livro 2 - Daddy



Capítulo 30 - Daddy


- Eu posso ficar com ele, né, mãe? - Bella perguntou - Diz que sim diz que sim diz que sim dizquesimDIZQUESIM

  - Pode- olhei para Gabriel - Pode, Bella. Mas você vai cuidar.

  - Tá bom! - ela pegou o filhote da caixa e deu um abraço em Gabriel. - É fêmea?

Ele assentiu.

  - Dá um nome para ela.

  - Luka - Bella disse - Eu gosto desse nome.

  - Então, Luka - falei

Luka se aninhou no peito de Bella e fechou os olhinhos.

  - Ela é muito fofa!!! Deixa eu levar ela pra sorveteria??????

  - Ficou doida, Bella? - falei - Ela nem tomou as vacinas que precisam, pode pegar uma doença se sair. Deixa ela aqui, ela não vai fugir - eu ri.

  - Tá. - rolou os olhos - TIA BRUH VEM VER MINHA CACHORRINHA! 

Brunna já chegou na sala rindo. Bella gritava muito sem necessidade.

  - Que bolinha de pelos é essa?

  - Meu pai me deu! Chama Luka.

  - Luka? Coloca um nome mais fashion! Nina!

  - Quando você casar com o tio Nathan e tiver uma cachorrinha, coloca o nome dela de Nina! A minha é Luka.

Segurei o riso e olhei para Bruh de um jeito "aprendeu com o pai" e dei de ombros.

  - Então, vamos, Bella? - Gabriel perguntou - Senão vamos chegar lá quando fechar - riu.

  - Vamos. Toma, mãe - ela deu Luka em minhas mãos e me deu um beijo de tchau - Tchau, tia Bruh! Não assassina minha cachorrinha!

  - Vou pensar... - ela respondeu esfregando as mãos tipo "sai logo pra eu colocar a cachorra na panela" e Bella mostrou a língua, e saiu com Gabriel.


~Gabriel

  - Gostou do presente? - perguntei quando já estávamos no carro.

  - Eu adorei! Achei que mamãe ia surtar, mas até que ela reagiu bem...

Como pode? Ela tem 10 anos e acabou de falar como se fosse uma médica dando instruções ao paciente.

Claramente era minha filha.

"Minha filha". - ri - ainda é estranho pensar assim.

  - Você vai me contar tudo, né? - ela perguntou assim que estacionei o carro.

  - Tudo o que? - a olhei.

  - Tudo, oras. Em 10 anos, não é possível que tudo o que aconteceu com vocês foi só aquilo que me contaram na sala!

É, Melissa, ela nos pegou!, pensei.

  - Só se você não contar para sua mãe.

  - Feito.

Sorri e entramos.

 Uma mulher de meia-idade nos atendeu. Rosária era o nome dela, depois que Bella pegou todas as 78 bolas de sorvete (4), nos sentamos em uma das mesas.

  - Pode começar. - ela falou.

  - O que você quer saber?

  - O que você achou da mamãe a primeira vez que viu ela?

  Nossa, por que ela quer saber isso? Era meu primeiro contato direto com Bella como pai e filha, não ia decepcioná-la. Vamos à história.

  - Bom, a primeira vez que eu vi sua mãe foi na escola. Eu estava ouvindo música, e ela veio me perguntar onde era a sala dela. Era nova na escola.

  - E você respondeu?

  - No começo não. Eu estava de mal humor e não queria falar com ninguém.

  - E o que ela fez?

  - Brigou comigo - eu ri - Falou tão rápido que quase não entendi, mas por fim eu apontei a porta que estava atrás dela.

  - Nossa, que burra minha mãe era! - ela gargalhou.

  - Um pouco, mas não tanto. Até que era espertinha.

  - E depois?

  - Eu matei a primeira aula, e entrei na segunda, depois briguei com o professor de história.

  - Odeio história! - ela rolou os olhos.

  - Depois de uns dias, sua mãe veio falar comigo de novo. Ela teve que arrancar o fone da minha orelha para eu olhar para ela. E ela estava bem brava.

  Bella riu. 

  - O que ela queria?

  - Saber meu nome. Ela achava que eu era uma pessoa, e o Gabriel brigão que se metia em confusão era outra. Ela ficou pasma quando eu falei que eu era ele.

  - Você brigava? 

  - Com todo mundo, praticamente. Eles me irritavam. E apanhavam.

Ela riu.

  - E aí?

  - E aí que ela saiu de perto de mim, mas de tarde veio me perguntar onde era a biblioteca. Tinha a cabeça de vento e esqueceu de fazer o dever. Aí, eu emprestei minha tarefa para ela, e ficamos conversando por uma hora, se não me engano, sobre várias coisas enquanto ela ouvia música comigo.

  - Que fofo! - ela terminou de comer e apoiou a cabeça nas mãos, me olhando - Continua!

  - Acabamos ficando amigos, mas brigamos feio algumas vezes. Teve uma época em que ela estava meio chateada, e eu sabia como ajudar, então a gente meio que se aproximou.

– E se apaixonaram quando?

– Quando eu vi que a loucura e teimosia dela se pareciam com as minhas. Ela era diferente, a seu modo. Tinha algo que até hoje eu não sei explicar o que é.

– Tinha?

– Tem – corrigi.

Garota esperta.

– E depois?!

– E depois, aconteceu uma coisa que me fez ficar longe da sua mãe.

Engoli em seco. Não iria entrar em detalhes sobre isso.

– Mudei de cidade. E só voltei agora, aí eu bebi uma coisa meio forte, parei no hospital.

– Aí você reencontrou a mamãe?

– Sim. Aí eu reencontrei sua mãe. E você.

Ela ficou quieta por um tempo.

– Papai...?

– Sim?

– Você vai namorar a mamãe de novo


Notas Finais


DESCULPA A DEMORAAAAAAAA


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