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História "Os opostos se atraem?" - Livro 2 - Promise me



Capítulo 46 - Promise me


 – Acha que devo contar para os pais das meninas? – perguntei à Brunna.

Ela estava em casa junto com Nathan. Eu deixei Bella chamar Gabi e Giovanna para virem aqui em casa, e ela provavelmente contou às amigas sobre o que aconteceu hoje. As três estavam no quarto da Bella, jogando vídeo game.

– Eu acho que sim, Mel. – Falou Nathan. – As meninas provavelmente vão contar, e podem contar de um jeito errado. É bom esclarecer.

– Pra todo mundo, Mel – continuou Brunna – Para as meninas, para os pais dela, para a escola...

Senti meu sangue começar a ferver ao lembrar de Ella e dos dois caras.

– Quando eles vêm pegas as meninas?

– Daqui a pouco – olhei no relógio, eram 9 da noite – Conto a eles quando chegarem.

– Tudo bem... E você? Como está? – perguntou Brunna.

– Destruída. No mínimo.

– A Bella vai sair dessa, Mel – Nathan colocou a mão em meu braço – Eu tenho certeza. Ela é forte. Seu coração é forte.

– Está na família – disse Brunna e eu ri. – Só não comece a tratar ela como se fosse uma doença anormal. Continue tratando ela como uma criança normal, como sua filha, do jeito que você sempre fez.

– Tudo bem. Eu vou ter que me controlar.

– De superprotetora já basta a tia – ela disse se referindo à minha mãe.

Falando nisso, faz tempo que não falo com ela. E ainda preciso contar tudo o que aconteceu.

Só a ideia me deixa exausta.

– Tudo bem, tudo bem. Eu sei. – rolei os olhos.

– E Gabriel? Como ele está? – ela quis saber.

– Acho que ele está pior que eu – suspirei e tomei um gole de café que estava na xícara sobre a mesa – Saiu de lá segurando o choro. Deve estar acabado.

– Vai falar com ele?

– Vou deixar ele passar essa noite sem interrupções. Quero deixar ele pensar em tudo o que precisar, entende? Deixar ele entrar dentro de si mesmo por um tempo.

– Ligue para ele amanhã então – falou Nathan – Gabriel se controla, mas ficar sozinho sabendo do problema da filha e sem se meter em confusão não é muito a cara dele.

– Realmente.

A campainha tocou.

– Vou ver quem é.

Abri a porta e dei de cara com Vinícius, Alice, Ercik e Lucas ali.

– Mel! – Erick me abraçou forte e me rodou no ar – Faz tempo que não te vejo! Está comendo direito? Parece mais magra, o que aconteceu?

– Ela até poderia responder se você a deixasse falar – falou Lucas.

– Não ligue pra ele, está de TPM hoje.

– Hunf.

Eu soltei uma risada.

– Entrem!

Vinícius foi o último a entrar e fechou a porta atrás de si.

Todos nos sentamos em volta da mesa da cozinha, onde Brunna e Nathan estavam.

– Onde estão as meninas? – perguntou Alice.

– Estão no quarto da Bella. Eu não chamei, porque preciso falar com vocês.

Todos assentiram e eu comecei explicando que uns dias atrás, Bella estava tendo falta de ar com facilidade. Depois, que a levamos no médico. E sobre seu problema. Expliquei o que era, como era curado, com um marca-passo e se caso não funcionasse, transplante de coração.

Tentei ser o mais realista possível, é isso fez Erick chorar.

– Quer dizer que minha segunda filha tem chance de... Morrer?

– É pequena... Mas, sim – falei.

Brunna quase deu um tapa na própria cara para enxugar uma lágrima que desceu. Ela odiava chorar. Ainda mais chorar perto dos outros.

– Não sei o que dizer, Melissa... – falou Alice e Vinicius a abraçou de lado.

Quando as meninas desceram as escadas correndo, menos Bella, que desceu andando, elas riram com a cena. Quase todos chorando.

– O que aconteceu? Alguém morreu?

Vinicius, Alice, Erick e Lucas explicaram para as meninas de forma simples e "cor-de-rosa" o que Bella tinha. Bella se sentou em meu colo e eu dei um beijo em sua cabeça.

– Então você não pode mais correr, Bel?

– Não. Por enquanto não.

– Que merda.

– Olha a boca, Gabriela. – falou Lucas.

– Mas é uma merda mesmo! - defendeu Giovanna.

– Giovanna Sophia! – falou Alice – Mais uma dessas e você está de castigo sem computador.

– Preciso dele pra fazer pesquisas da escola, mãe!

– Então sem celular.

– Você me liga o dia todo.

– Então sem Gabi.

– Sem Gabi??? – Gabi ficou indignada – Como assim sem Gabi?

– Tá bom, desculpa – falou Giovanna.

Bella deu uma risada.

– A Bella vai morrer? – Gabi perguntou.

– Não, idiota. Minha mãe disse que não – respondeu Bella.

– Olha a boca, Bella.

– Desculpa.

– Isso é pergunta que se faça, Gabi? – Vinícius a repreendeu.

– Eu só queria saber! Porque se ela morrer mesmo, tem que escrever o testamento falando que vai deixar todas as coisas do HP pra mim!

– Vai deixar pra você, sua bunda, Gabi, vão ficar comigo! – gritou Giovanna.

– Claro que não!

– Comigo!

– Comigo!

– Comigo!

– Meninas, já deu! – falou Nathan. Apesar que todos nós nos divertimos com a situação.

Mas falar da morte da Bella, mesmo como brincadeira, era algo que eu não estava pronta para encarar.

– Nos desculpe por isso, Melissa. – falou Lucas e Vinícius assentiu.

– Tudo bem, garotos. – falei e dei um sorriso leve.

Alguns minutos depois, todos foram embora. Bella estava caindo de sono e foi dormir, e eu, depois de tomar um longo banho, me deitei na cama, olhando para o teto, onde eu havia colado estrelas e planetas que brilhavam no escuro. Cheguei a pegar meu celular duas vezes para ligar para Gabriel, mas não cheguei a fazê-lo. Ele deve estar dormindo, mas se não estiver...

Com o aparelho na mão, o senti vibrar. Uma, duas, três vezes. Olhei no visor.

Gabriel.

– Me diz que está bem. – falei assim que deslizei para o lado verde da tela.

– Eu estou... Melissa... Porra, não consigo dormir... Quer dizer, eu dormi. Mas sonhei com meu pai. Faz horas que estou acordado.

– Acho que essa noite também não vou dormir... – falei.

Amanhã era domingo. Quer dizer, hoje. São 01:35.

– O que vai fazer a noite toda?

– Nada. – falei – Pensar talvez.

– Quer pensar junto comigo?

Sorri.

– Onde está?

– Em casa. E você?

– Em casa.

Silêncio.

– O que está fazendo? – perguntei.

– Deitado. Olhando para o teto, e você?

– O mesmo.

– Pensando em você – falamos juntos.

Sorri boba. O que era aquilo? Voltei a ter 17 anos?

Uma sensação boa me invadiu.

– Vou deixar o portão e a porta da sala destrancados por exatamente 5 minutos – falei– Se você não aparecer, eu tranco e não abro mais.

– Feito.

Olhei no relógio. 01:38. Corri para abrir a porta e o portão lateral, que levava até a garagem, entoa ele poderia pôr a moto lá.

Exatamente às 01:42 eu ouvi o rangido da moto do lado de fora e me enfiei embaixo das cobertas, sorrindo.

Ouvi o portão se fechar. Em seguida a porta. Ele deve ter colocado o capacete em algum lugar. Passos lentos na escada. O rangido da porta do meu quarto sendo afastada devagar do batente.

Seu cheiro.

Ouvi ele tirando os sapatos. Deixando algo na penteadeira, provavelmente o celular, chaves e carteira. Desabotoando a calça, descendo o zíper. Tirou a blusa.

E se deitou ao meu lado, tirando o cabelo dos meus olhos.

– Oi... – ele falou baixo.

– Oi... – abri os olhos. Ele estava só com boxers preta.

Eu não podia falar nada. Estava com uma camisola azul bebê com flores rosa que não chegava no meio das minhas coxas. E deitada, com cobertores em cima de mim, ela não estava cobrindo nem 100% da barriga.

Ainda bem que estava frio.

– Como você está?

– Péssimo. E você?

– O mesmo.

Me aconcheguei nele. Era meu lugar favorito no mundo. Seus braços. Fortes e definidos. Como cheiro que sempre amei. Cheiro de adolescência, de casa, de amor.

Inclinei a cabeça para olhar para cima, para ele, que beijou minha testa.

– Eu só preciso saber se ela vai ficar bem.

– Se eu soubesse... – falei.

– Melissa, se algo acontecer com minha garota...– ele parou. Sua voz estava começando a ficar embargada.

– Shhhhh... Não vamos pensar nisso, OK?

Ele piscou demorado e assentiu.

– Eu amo a Bella. – ele disse – Vocês duas são tudo o que restaram... Não posso perder mais ninguém.

– Você não vai me perder, Gabriel. E nem perder a Bella.

– Você promete? Promete pra mim?

Dá última vez que ele me fez prometer algo, acabei me ferrando. Mas agora, eu precisava prometer a mim mesma que nada aconteceria com nossa garota. Então, não hesitei.

– Prometo.



Notas Finais


Genteeeeee

A semana toda fiquei pensando em como eu poderia chamar vocês.

Por exemplo, o Cocielo chama os fãs dele de "SEUS PUTO", o Felipe neto de corujas, a Kéfera de Keeh lovers, e eu queria pensar em algo para quem lê minhas fanfics!

Adivinhem só?

No grupo da fic (falando nisso, quem quiser entrar, deixa o nome aqui) uma menina (BÁRBARA SUA LINDA) deu a ideia de ser cahpetados.

Cah porque é meu apelido. (Meu nome é Ana Carla) e petados pq eu chamo todo mundo de encapetado, do nada.

Ex: para seu menino encapetado.

Eu falo tão caipira que o "en" de encapetado não aparece aí fica só capetado.

Cahpetado

Hahahahausbs

Eu adorei, e se vocês gostaram tbmz e se consideram ums cahpetados comentem assim:

EU SOU CAHPETADO

Que eu já vou automaticamente te amar

Beijinhos!


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