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História "Os opostos se atraem?" - Livro 2 - Thanks for exist



Capítulo 66 - Thanks for exist


Fanfic / Fanfiction "Os opostos se atraem?" - Livro 2 - Thanks for exist

  - Você  perguntou se eu quero? - perguntei, me fingindo de séria.

  - Você  quer. - ele acelerou.

  - Ah, é? Ok. - encondi um sorriso e virei para o outro lado.

  - Tem certeza de que quer que eu desvie a atenção  da rua para perguntar se você  quer sair com seu noivo?

  - Você  não  vai bater o carro.

  - Bom... - ele olhou para mim, desviando completamente  aos olhos da rua - Eu estava pensando, Melissa, se... você  não  quer...

  Meus olhos se arregalaram.

  -Gabriel, O CARRO!!!

  Ele virou  a direção  rapidamente, depois começou a rir.

  - Eu retiro o que disse sobre você  não  bater o carro. Você  é  louco, vai sim. E para de rir.

  - Você  se assustou.

  - Ah, sério? Palhaço.

  - Palhaça.

  - Nem começa, hein.

  - Vai sair comigo agora?

  Rolei os olhos.

  - Vou,vou. Só  que à  noite nós  vamos fazer o que eu quiser. - falei.

  - Só  se o que você  quiser for o mesmo que eu quero.

  -Veremos - dei de ombros.

  - Se tiver algo a ver com pôneis coloridos, eu to completamente  fora.

  - E se eu te chantagear?

  - Nem assim.

  - Certeza? - o olhei.

  - Tá, tudo bem. Eu brinco de pôneis  coloridos.

  Soltei uma gargalhada  e ele me olhou enquanto eu ainda ria.

  Ele parou do lado de fora de casa e nós  descemos.

  Fui tomar banho no banheiro do meu quarto  e Gabriel disse que iria no do corredor, mas quando eu estava me secando, ele apareceu  do meu lado, entrou no box e me puxou consigo.

  - Eu estava seca -falei quando ele se aproximou e colou nossas testas.

  - Eu te seco depois - sorriu e me beijou.

Suas mãos  não  saíram  da minha barriga por um só  momento.

Observei seu braço  sem que ele percebesse. Vi as marcas brancas dos cortes do passado, mas foquei na tatuagem. Como seu braço  estava maior do que antes, agora parecia que ela ocupava um espaço  menor. Mas ainda era grande. E linda.

Ele fez o que prometeu, me secou.

Foi meio engraçado, julgando pelo fato que ele não  olhou nos meus olhos enquanto fazia.

  - Onde vamos? - perguntei ainda enrolada na toalha.

  - Surpresa. - ele colocou a cueca.

  - Ah, me diz!!

  - Não.

  - Mas eu sou curiosa.

  - Eu sei.

  - Se eu morrer de curiosidade, a culpa  é  sua.

  - Só... coloque o vestido mais bonito que tiver. - ele sussurrou.

  - Tudo bem. - abri meu armário e fiquei parada na frente dele, tentando pensar em algo.

  Gabriel se sentou na cama.

  - Tá  achando que vai ficar aqui enquanto eu me arrumo? - perguntei.

Ele assentiu.

  -Mas não vai mesmo, xô!

  - Por que?

  - Castigo por não  me contar. Vaza.

  Ele riu.

  - Eu vou pra casa.

  -Oi?

  - A roupa que vou usar está  lá.  Me esqueci disso. Volto às  21:00 pra te pegar. - me deu um beijo rápido  - Tchau.

  - Tchau.

Ele saiu e eu sorri.

Eatava um pouco nervosa, admito. Nem quando namorávamos, não  saímos  para jantar. Não  deu tempo, lembrei a mim mesma.

Mais uma prova de que Gabriel mudou.

Suspirei, disposta a esquecer de tudo o que já  havia acontecido  no passado, e passei meu creme hidratante pelo corpo, me concentrando mais na barriga.

  -Vocês  dois tratem de serem bonzinhos com o papai. - falei - Nada de travessuras. Vai ser a primeira vez que ele acompanha um nascimento e eu acho que ele já  está  apavorado o suficiente por serem dois, ouviram?

Como imaginei, sem resposta.

Sorri.

Enrolei os cabelos na toalha, escolhi o vestido depois de fazer uma montanha  de roupas na cama, coloquei roupão, fiz minha maquiagem (nada muito exagerado), passei um batom mate, sequei os cabelos e arrisquei  fazer um pouco de babyliss nas pontas depois de passar um creme para pentear. Coloquei o vestido vermelho, o sapato, perfume, e me olhei no espelho.

Uau.

Minha barriguinha de quase 3 meses aparecia um pouco sob o vestido. Não  era algo escandoloso, mas qualquer um que me visse, saberia que eu estava grávida. Em uma gravidez de apenas um bebê, não  seria tão  visível, mas eu não esperaria menos por serem dois.

Às  20:59, eu ouvi a buzina.

Abri a porta e o portão  e o fechei atrás  de mim enquanto Gabriel saía  do carro, usando um terno preto com uma gravata cinza e sapatos sociais.

  - Uau - ele disse ao me olhar.

Seu cabelo estava meio molhado, mas, como imaginei, não  estava penteado. Estava um pouco bagunçado.  Como sempre. Ele havia tirado a barba rala, percebi, e agora estava exatamente igual a como era com 17 anos.

Ele estava maravilhoso.

  Ele pegou minha mão, e eu vi o anel de noivado que ele usava. Ele nunca o tirou do dedo desde que noivamos, mas, só  percebi agora, depois que a poeira abaixou.

Eu também usava o meu e tenho certeza de que ele o viu quando se curvou para beijar minha mão enquanto olhava nos meus olhos. Depois beijou minha barriga.

  - Quanto cavalheirismo. - falei.

  - Não  estraga o clima. - ele se levantou.

  - Que clima?

  - Cala a boca. - colocou a mão  em minhas costas e colou  nossos corpos com um sorriso no rosto - Você está  linda.

  - Obrigada.

Ele abriu a porta do carro para mim e eu entrei. O lugar estava enfestado com seu perfume Dolce&Gabana.

Ele entrou e deu partida.

E de novo dirigia da mesma forma que sempre fez comigo. Uma mão no volante e outra na minha perna.

Fomos até  um restaurante bem conhecido na cidade. Era um lugar bem calmo e bonito, as paredes claras, uma música suave ao fundo. Havia aberto fazia pouco tempo e eu só  havia vindo em um desses nas vezes que fui com meu pai para o Guarujá.

Era aquele tipo de restaurante que você  colocava o guardanapo de pano no colo e havia uma entrada, o prato principal, a sobremesa e um café  ou chá  para quem quisesse.

Eu não  sabia se eu conseguiria me comportar em um lugar como esse.

  Pedimos um creme de cebola para a entrada. Estava meio frio, e pedir um prato frio estava fora de cogitação.

Conversamos sobre tudo. Sobre a escola, sobre Bella, até  sobre Ella.

Sem eu dizer nada, ele me confessou que dormiu na casa de Ella semana passada, e eu não  fiquei brava. Como eu já  sabia, ele me assegurou que não  aconteceu nada entre eles. Disse que Ella, assim como ele, havia mudado demais. Mas ela demorou bem menos tempo do que ele.

Ele disse que ela tomou juízo.  Que percebeu que filho é  para sempre e se sentia horrível  em ter abandonado o menino ainda bebê. Ele disse que eles conversaram muito  durante a noite, e ele acabou adormecendo.

Não  o culpo. Ella passou pela mesma situação  que ele passou: ter contato com o filho apenas 10 anos depois.

Um sentimento me invadiu, e então  eu percebi que não  sentia mais raiva dela. Ela conseguiu acalmar Gabriel com uma conversa. Algo aue talvez, eu não  poderia fazer.

Agora, eu sabia que eles sempre estariam ligados, pois além  de terem tido um namoro no passado, a mesma situação dos filhos assombra os dois. Foi bom Gabriel conversar com alguém  que o entenda, que saiba exatamente o que ele está  passando. Foi bom, mesmo que tenha sido com ela.

Depois do restaurante, fomos para casa. Ele disse que havia trazido uma malinha com roupas, já  que passava mais tempo na minha casa do que na própria.

Acabamos na cama.

Ele quase rasgou meu vestido, tentando tirá-lo com sua delicadeza. Confesso que foi engraçado vê-lo meio desesperado por medo de ter estragado a peça.

  "Eu nunca me perdoaria por estragar a roupa que te deixa a pessoa mais sexy que já vi"  - ele havia dito segundos antes de me encher de beijos. "Não  que você  não seja"

Ele me tocou devagar. Mesmo não  tendo problema  sexo na gravidez, não  poderíamos  arriscar demais, por ser gêmeos.

Não  deixou de ser bom, Deus, não  tinha como deixar de ser. Não  com ele.

Acabamos demorando mais do que o normal.

Às  3 da manhã, percebi que Gabriel havia dormido. Eu me levantei da cama, coloquei meu penhoar e fui para a cozinha.  Fiz um chá  e me sentei na mesa para pensar um pouco.

Com Bella acordando, Gabriel se abriu mais. Sorriu mais. Mesmo com saudade do pai, que morreu, parece que ele deixou um pouco essa história  de lado e se revigorou.

Mas, me lembrei, vários  fatores contribuíram  para que ele saísse  da concha.

Entre eles, a conversa com Ella.

Foi então  que eu percebi que não  sentia mais raiva dela. Na verdade, estava feliz por ela existir.

E eu acho que eu devia dizer isso a ela.





Notas Finais


~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Oieeeeee

Gente, triste notícia: essa fic tá acabando 😢😢😢😢😢😢

Provavelmente ela vai ate o capítulo 70, ok? Exatamente como a primeira.

MAAAAAAAAAAAAAAS

tem o livro 3!!!!!

Vamos combinar uma coisa? Quando eu postar o último capítulo dessa fanfic, não retirem ela da biblioteca, nem da lista de leitura de vocês, pois assim que eu começar a postar o livro 3, eu vou postar um "Capítulo 71" com o título "Livro 3" ou "Postei" , algo assim. Então, quando receberam a notificação de que eu atualizei um "Capítulo 71", corram para ler para confirmar que postei o livro 3 e corram mais ainda para o meu perfil para ler o Livro 3 ok?

Não se esqueçam de que o livro 3 se chamará "As diferenças se Completam" e contará a história da adolescência e da vida rebelde e maluca da Bella, que terá 17 anos, ok?

Ou, vocês tem uma segunda opção. Para receberem notificações de quando eu postar o livro 3, me sigam no meu perfil, que assim vocês saberão quando eu começar a postar outra história.

Beijinhos


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