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História Armadas do Destino - Isso não pode estar acontecendo!


Escrita por: DaniPrincess23

Notas do Autor


Ahahahahaha! Olha quem voltooouuu! Euuu mesmaaa! Como vão meus moranguinhos amados? Eu peço mil perdões! Eu esqueci completamente da existência da Fic. Que escritora péssima eu sou né? Mas estou aqui. Sem mais enrolações... Ao cap!

Capítulo 13 - Isso não pode estar acontecendo!


Annabeth: No momento em que ele me chamou de 'Annie' foi como se o mundo tivesse ganhado cor novamente. Fazia tanto tempo que ele não me chamava assim...

Mas não importava. Afinal, era o Percy, e ele tinha me trocado pela minha inimiga uma vez... eu não podia confiar totalmente nele. Mas por enquanto, ele estava sendo um bom amigo. Sorri por um segundo, então a frase ecoou em meus ouvidos: você nunca amou o Michael de verdade, afinal, você sabe muito bem o verdadeiro sentimento do amor....

-Calada consciência!

Chegando em casa, o cheiro de massa invadiu meus pulmões.

-Mãaae! Cheguei!

Ela estava na cozinha arrumando os pratos na mesa, e tirando a lasanha do forno. 

-Oi querida, vamos comer. Tenho que falar com você.

Me sentei, e ela serviu a lasanha pra mim. Era de presunto e queijo, eu amava. Tinha coca-cola na mesa... mamãe nunca comprava refrigerante. No microondas descansava uma forma de bolo... 

-Mãe.... Quem morreu?

Ela arregalou os olhos, então explodiu numa risada.

-Ahhaahah! Não querida, não é isso. Mas.... realmente é um assunto delicado.

Mordisquei a lasanha, esperando ela continuar.

-Sabe, eu ando muito sozinha desde que seu pai me deixou.... e recentemente eu comecei a acessar um site de encontros.... Não Ria! De qualquer forma... eu saí com alguém esses dias....

-E....

-E.... estamos namorando!

Cuspi meu refrigerante longe. Não! Sério aquilo? Até mamãe tinha desencalhado? E eu solteirona ali? Que sacanagem! Pera. Minha mãe tinha um namorado... em algum momento eles viriam a se casar.... não... NÃO!

-Nãoooo! Mãeeee! Porque?

-Annabeth! Eu só tenho 37 anos! Sou nova e quero namorar!

-Ahhhhh! Mas... vocês vão... se casar?

-O que? Não! Meu Deus! Começamos a namorar só faz alguns dias, Annie. Mas eu quero que você o conheça.

-Porque?

-Porque... mesmo não estando casados, eu queria que você gostasse dele. Quero sua aprovação.

-Você é adulta. Não precisa da minha aprovação.

-Annie...

-Perdi o apetite -me levantei -vou estudar no meu quarto.

Me senti meio mal saindo daquele jeito, só que era informação demais. Eu precisava pensar um pouco, enfiar aquilo na minha cabeça. Minha mãe tinha um namorado. Quem poderia ser o tal que conseguira fisgar Atena? Provavelmente um cara muito inteligente e sério. Afinal, mamãe odeio homens que só sabem fazer piada e não assistem jornal.

Abri o caderno de portugues, lá estava o poema ridículo sobre azul. No canto direito, no alto da página, tinha algo escrito. Aproximei a vista e li: Você não é azul, mas está no meu coração Sabidinha.

Dei um pulo pra trás quase infartando. Não era possível. Aproximei de novo e li mais uma vez. Sabidinha... não pera... Sardinha....

-Sardinha? Tá de zoeira com a minha cara?

Consciência: ahh! Você queria que fosse Sabidinha escrito né?

-Ihhhhh! Ó as ideias! Haha! Como se eu quisesse que o Percy gostasse de mim....

Você já quis....

-Chegaaaaaa! Vou tomar um banho né!

No chuveiro, no vidro embaçado, inconscientemente desenhei um coração.... imaginando.... e se.... ele não tivesse.... teria sido diferente? Fechei meus olhos, deixando a água correr. Ele estragou tudo. Por causa dele... fingi amar um garoto que não amava.... por causa dele... nós viramos inimigos... Eu... nunca quis.... que isso... acontecesse....

-Annie! Vou deixar o bolo na sua escrivaninha.

Dei um salto e escorreguei no piso, felizmente me segurei nas paredes.

-O-o-ok m-mãe! Pode d-deixar aí.

Recuperando o fôlego, fechei a torneira e saí do box. O espelho estava embaçado. Enrolei a toalha ao meu redor e passei a mão sobre o espelho, limpando uma parte. Meus olhos refletiram.... estavam vermelhos? Eu tinha chorado? Não, devia ter sido só o vapor da água.

Saindo do quarto, me deparei com um pedaço de bolo de cenoura na escrivaninha. Suspirei. Peguei o bolo e caminhei até o quarto de mamãe, ela lia um livro com a TV ligada.

-Annie. Está tudo bem?

-Sim. Você... que falar sobre esse tal namorado?

Os olhos dela brilharam e um sorriso se abriu nos seus lábios.

-Se você quiser.

Sentei na cama e mordisquei o bolo. Ficamos a noite toda conversando, e acabei dormindo ali, abraçada a minha mãe.

 

Percy: já era de manhã. Mamãe colocou a última mala no taxi. Então olhou pra mim com os olhos amáveis e me abraçou.

-Fique bem. Me odiaria se você ficasse mal nesse tempo.

-Vou ficar bem -Mentiraaa. Eu estava prestes a ter um colapso. Agarrei-a com força e segurei as lágrimas. Eu sentiria muito a falta dela. Quem faria comida azul pra mim agora?

Ela me soltou e olhou para o homem ao meu lado.

-Cuide do meu bebê.

-Não se preocupe Sallyzinha! -Poseidon me abraçou de lado e bagunçou meu cabelo como se estivéssemos posando para a capa da revista Pai e Filhos! -Vamos passar um tempo de homem pra homem.

Ahhhhh que legal. Eu não estava nem um pouco animado pra aquilo. Mas sorri, pois mamãe queria muito viajar. Não podia ser tão egoísta a ponto de fazê-la ficar.

-Tchau mãe.

-Tchau Percy! Meu bebezinho.

Depois de mais um abraço apertado, ela entrou no taxi, e naquele momento parecia mais jovem. Sorri por ela. Depois que o taxi desapareceu, eu olhei para o meu pai, e ele olhou para mim. Ficamos meio que nos encarando sem saber o que falar. Então ele deu um pulinho.

-Ah! Você tem que ir pra escola!

-Mas é sábado!

Ele piscou.

-Então... o que vai fazer?

-Não sei, talvez eu saia com os rapazes, jogar paintball.

-Ahhhh! Eu adoro paintball. Se você for eu posso ir?

Pisquei. Droga.

-Hum, claro. Porque não?

-Ótimo! Me avise se for ir. Agora.... tá a fim de umas panquecas?

Meus olhos brilharam.

-Siiiiim.

Ele sacou o celular e digitou algo.

-Ótimo, vou ligar pra padaria! Só vai demorar um instante.

Meu queixo caiu. Como esse cara vivia sozinho? Olhei para a casa de Annabeth. A janela do quarto dela estava aberta... a cortina balançava. Será que ela estava dormindo? Que cor deveria ser a camisola dela? 

Ahhhhhhhhhhhhhhh! Peraaeeee! O que que eu toh pensando. Meu coração martelou. Você nunca amou a Drew como amou ela....

-Hum, pai. Eu vou entrar... não estou muito bem.

-Certo. 

Entrando em casa, me joguei no sofá. Aquilo não podia estar acontecendo!

 


Notas Finais


uhhhhhhhhh! Quem diria não é mesmo? Annie e Percy descobrindo e redescobrindo sentimentos. O que será que está por vir? Ainda teremos muitas surpresas, mas por enquanto é isso. Espero que tenham curtido. Beijos de morango e até a próxima!


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