História Os opostos se atraem.. ou não - Bebidas e drogas

So baby pull me closer

In the back seat of your Rover

That I know you can't afford

Bite that tattoo on your shoulder

Pull the sheets right off the corner

Of the mattress that you stole

From your roommate back in Boulder

We ain't ever getting older

Capítulo 23

                P.O.V Percy

                Hoje iríamos de novo para a casa em que encontramos a Annie, porque seria a nossa última esperança de achar alguma pista sobre o destino que eles tomaram entrando no jatinho. Chegamos lá, e hoje seria a primeira vez que poderíamos adentrar no lugar. Os cômodos eram pequenos, e um deles era um cubículo. Quando entramos, vimos que não havia luz, então ligamos as lanternas dos nossos celulares.

                Liguei a lanterna e me apavorei. O lugar estava com manchas de sangue seco, e partes de roupas rasgadas, que no mesmo instante que Thalia e Piper viram, disseram ser de Annabeth, já que era a mesma roupa que ela estava usando na festa.

                Indo mais adiante havia outra sala que estava trancada, mas arrombamos (Na verdade eu meio que chutei), e entramos. Se pensávamos que o cubículo era horroroso, estávamos enganados. Lá havia muitos objetos de tortura, camisinhas espalhadas pelo chão, juntamente com sangue. Muito sangue. Haviam facas, arames farpados, tudo que se possa imaginar. Eu logo saí dali, não estava suportando ver tudo o que havia acontecido com a Annie por minha culpa.

                Havia uma porta um pouco mais adiante, que estava trancada também, mas repeti o mesmo processo da primeira vez. Esta sala não havia nada de sangue, ou coisa parecida. Era mais um escritório, mas quem estava usando-o parecia que havia pegado as coisas rapidamente e para isso, jogou muitos papéis em branco no chão. Vasculhei por muito tempo tentando encontrar alguma coisa, mas nada. Quando já tinha desistido, fiquei com raiva e chutei a mesa, e os papéis que estavam por cima caíram no chão, e foi aí que eu vi, um papel rasgado ao meio, mas daria para reconhecer aquele desenho em qualquer lugar, sem sombra de dúvida era a bandeira da Alemanha. É Octavian, parece que nem sempre a sorte está ao seu favor.

                -Gente! Venham aqui rápido!- falei, ou melhor, gritei.

                -O que foi Percy?- perguntou Piper

                -Eu descobri para onde levaram a Annie- falei contente

                -Então fala logo, Ué!- falou Jason

                -Ela está nesse exato momento na Alemanha- falei

                -Podemos saber como o senhor espertão sabe disso? – perguntou Thalia

                -Eu achei este papel- e mostrei o papel para eles- e esta para quem não conhece é a bandeira da Alemanha. – falei

                -E quem garante que eles não deixaram de propósito para não nos despistarem?- perguntou Nico

                -E eu vou saber? Mas se não procurarmos nunca iremos saber. – falei saindo da casa

                -Para onde você está indo? – perguntaram-me

                -Para casa, arrumar a minha mala, e depois irei ao aeroporto pegar o primeiro voo para Alemanha- falei calmamente

                -Como assim?- perguntou Piper

                -Simples, irei atrás de Annabeth- falei

                -Mas você acha que irá sozinho?- perguntou Thalia

                -Sei lá! Ao meu ver vocês não estão  a fim de ir junto- falei

                -Nunca iremos deixar você viajar sozinho com a sua lerdeza. – falou Thalia rindo de mim

                -Ok, mas se vocês querem ir comigo tem que fazer rápido, ou se não, irei sozinho, e ninguém poderá reclamar- falei

                Todos fomos para as nossas casas, e em menos de meia hora estávamos fazendo o check-in no aeroporto. Até as meninas haviam conseguido arrumar a mala nesse tempo. Durante o voo, parecia que já estávamos lá há muito tempo, mas não havia passado nem duas horas ainda. A viajem foi agoniante, mas quando chegamos não sabíamos por onde procurar, nem onde começávamos, mas algo me dizia que teríamos que ir para Berlim. Nunca confiei no meu instinto, mas nessa hora era a única coisa que tínhamos. Convenci todos para irmos para lá, alugamos um carro e fomos, deu mais ou menos duas hora. Como já estava anoitecendo, alugamos um hotel, o mais barato que conseguimos, e deixamos para fazer as “buscas” no outro dia.

                P.O.V Annabeth

                Esse tempo em que fiquei trancada com a Rachel foi muito bom, nos conhecemos melhor, e ajudamos uma a outra. Descobri que por trás daquela patricinha mimada, arrogante e egocêntrica, havia uma menina bondosa, gentil e carinhosa. Conversamos sobre muitas coisas aleatórias, e eu ainda até brinquei dizendo que a comida daqui era mais gostosa do que a que eu comia antes. Mas como tudo o que é bom dura pouco, Octavian abriu a porta brutalmente, fazendo com que nós nos sobressaltássemos.

                -Rachel querida, você vem comigo- falou já arrastando-a pelos cabelos.            

                Conseguia escutar os seus gritos e alguns Não’s que ela soltava. Fiquei esperando aflita a minha vez. Não estava com medo, já que não poderia ser pior do que das outras vezes, certo? Errado. Rachel veio uma hora e meia depois, mais ou menos.

                Octavian queria me puxar pelos cabelo, igual fez com ela, mas dei um tapa em sua mão e caminhei  vagarosamente em direção à tão conhecida sala de tortura. Ele fez tudo o que sempre fazia, mas hoje, como castigo por eu ter dado um tapa, que de acordo com ele poderia deixar marcas em sua mão tão delicada, veio para cima de mim com um copo e me entregou.

                Ele me fez beber uma garrafa inteira de everclear. Tinha visto uma reportagem que esta era a bebida alcoólica mais  forte do mundo, e que era fabricada nos EUA, mas foi proibida de ser vendida, já que tem graduação alcoólica entre 75% e 95%. Fiquei muito mal quando bebi, e não consegui beber tudo, mas ele me forçou. Com se não bastasse isso, ele ainda me fez respirar um pó, que deduzi ser cocaína. Depois disso não lembro de nado, porque que nem da última vez, desmaiei.

                P.O.V Percy

                Quando amanheceu pagamos a diária, e perambulamos pela cidade. Passamos por becos, praças, todos os lugares que alguém poderia imaginar nós fomos. Perguntamos para algumas pessoas se haviam visto algum movimento estranho, mas ninguém  tinha visto nada. Com o carro, fomos para pontos mais distantes da cidade, e encontramos uma floresta.                                Não tínhamos o que perder se entrássemos nela ou não. Entramos e fomos indo mata adentro. O lugar era enorme, e quando achamos que estávamos perdidos vimos alguns carros, todos custando milhões, juntamente com um jatinho. O lugar possuía muitos seguranças, sendo impossível de tentarmos entrar. Mais atrás havia uma mansão. Deduzimos que a Annie estava ali, e se a minha intuição estava certa, a Rachel estava junto.