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História Os Outros Sentidos da Vida - Nunca fez isso?


Escrita por: Juuha

Notas do Autor


Ufa, até que enfim! Kkk
Mais um capítulo, desculpem a demora, muitos afazeres da vida adulta, sabe...
Obrigada pelos comentários no capítulo anterior, e os favoritos na fic também. ❤
Sem mais... Boa leitura.

Capítulo 6 - Nunca fez isso?


- Ah, droga... Deixei o jantar no forno enquanto fui lá pra cima cuidar de você! - exclamou Shiryu, espantado, entrando pela porta. 


- E o que você queimou? - após entrar, tranquei a mesma e sentei no sofá da sala, ouvindo sua gargalhada em resposta, vinda da cozinha. 


- Não queimou, tá? Eu tinha colocado um frango no forno, daqueles que já vem praticamente pronto do supermercado. Ainda bem que não assou demais. 


Não posso deixar essa passar, infelizmente.


- Flango? - segurei o riso. 


- Que? 


- Você colocou um flango no forno? - soltei as primeiras risadas e ele odiou. 


- FRANGO! Pare de ser idiota. 


- Você disse "flango", Ching-Ling. - gargalhei sem tempo de desviar do OVNI que havia sido arremessado em minha direção, vindo diretamente no meu braço, que teria doído menos se já não estivesse machucado. Continuei rindo, mas agora do que ele havia feito. - Não acredito que você jogou um sapato em mim, só por causa de uma brincadeira! 


- Na próxima eu jogo o "flango" em você! - tentou em vão manter a cara de raiva, mas achando graça da própria piada não aguentou, caindo na risada também. 


Eu amo cada momento com ele, principalmente se for para fazê-lo rir. Não quero que isso acabe nunca. 

Fora toda essa confusão, tudo seguiu tranquilo. Jantamos na sala mesmo, assistindo TV. Ninguém se preocupou em lavar a louça, muito menos em prestar atenção no filme que passara. Improvisamos dois cobertores no chão com alguns travesseiros, e apagamos as luzes, permitindo que somente a luz do aparelho possibilitasse a nossa visão. Shiryu tentava voltar a sua atenção à TV, talvez por vergonha ou medo, por isso tentei fazê-lo se acostumar com a minha presença ao seu lado. Contornando seu pescoço com a boca, tive a chance de depositar-lhe vários beijos pelo rosto, descendo pela orelha, dando leves mordidinhas até a clavícula. O mesmo nem teve a coragem de me encarar, porém não impediu nenhum dos meus atos. Abriu várias vezes um sorrisinho de canto de boca, sinalizando ter gostado de tudo. Com os braços envoltos ao seu corpo, passei a beijá-lo na boca, da forma mais carinhosa e calma que eu pude para deixá-lo à vontade, e até mesmo por que as dores no meu corpo ainda existiam, principalmente depois de me aventurar no frio do lado de fora. 


- Não... Shura. Espera. - pôs a mão direita entre nós dois, afastando-se de mim. - Você está machucado. Vai acabar piorando. 


- Não precisa se preocupar, tá bom? Eu não sinto nada. - que mentira. Disse isso beijando-o outra vez, mas Shiryu permaneceu completamente inerte ao beijo, insentivando-me parar. Suspirei derrotado. - Prefere ver o filme? 


- Desculpa... É que eu... - hesitou em terminar a frase. 


- Nunca fez isso? 


- Não, eu... Já. Mas é que... 


Mal conseguia se expressar. Estava apreensivo, desnorteado, tentando talvez explicar o fato de somente ter ido adiante com mulheres, ou com uma mulher apenas: Shunrei. E que nesse momento não tem a mínima ideia do que fazer. 

Segurei forte sua mão direita, após notar sua insegurança. 


-Tudo bem, não é preciso ter pressa. Vamos com calma, tá? - sorri em seguida, dando-lhe um beijo na mão antes de um selinho. 


Voltando os olhos para a televisão, ergui o braço até a mesma para almentar o volume. A essa altura eu já havia desistido de insistir em algo à mais. Tudo tem seu tempo, e não precisa de muito pra entender isso. 


- Mas... - hesitou um pouco, mas continuou. - Tudo bem, eu quero. 


Encarei seus olhos, não acreditando no que acabara de ouvir. 


- Por que você é tão indeciso? - ele desviou o olhar, corando e sorrindo sem graça. Estava tão lindo, entre aquele jogo de luz e sombra que a televisão causara à sua pele, o que me fez desistir de esperar por uma resposta. - Ah, esquece! 


Não há outro pensamento em minha cabeça, se não, beijá-lo. E o faço, pressionando subitamente meus lábios contra os dele. Logo peço passagem, e o mesmo solta uma leve risada entre o beijo, mas cede espaço em seguida, permitindo que minha língua percorra e explore sua boca. 

Abaixei o beijo e distribuí uma centena de selinhos na curvatura do seu pescoço, fazendo-o arrepiar. Sorri e o mordi alí mesmo. Shiryu gemeu abafado, pressionando as unhas em minhas costas. Passeei com as mãos livremente pelo seu corpo, estacionando uma delas em sua nuca, entrelaçando seus cabelos com força. Com a outra contornei sua cintura até a coxa, apertando-a contra o meu corpo, e friccionando deliciosamente o volume que a pouco se tornara evidente em nossas roupas. Ele cessou o beijo e num movimento rapido, trocou as posições, ficando por cima de mim. Beijou meu pescoço e o chupou, com certeza deixando muitas marcas para o dia seguinte. Enquanto isso, retirava minha camisa, mais apressado do que eu pensei que seria. Para quem estava todo tímido agora a pouco, ele está até bem tranquilo. 

Interrompendo seus movimentos e se ajeitando em meu colo, perguntou provocativo:


- Quer que eu pare, Shura? 


- Você não seria louco a esse ponto, seria? - deu uma risada fraca em resposta, mordendo o lábio inferior. - Ora, não me provoque! 


Agarrei-o com força pela cintura, puxando seu tronco para baixo, subi as mãos em suas costas, e desci novamente, parando em sua bunda, dando leves apertões. Ele gemeu, mordendo minha boca. Deve ter se esquecido que a mesma estava machucada, porém até eu havia esquecido em meio a tanto desejo. Lembrei somente após sentir seus dentes efetuarem tal ato cruel. 

Minhas mãos voltaram a passear por suas costas, mas dessa vez por dentro da blusa, parando o beijo somente para retirá-la. Voltei a me deitar por cima dele, e fui descendo os beijos, distribuído fortes chupões pelo seu abdômen, por vingança pelo que ele fez em meu pescoço. Segui a trilha de beijos até a barra de sua calça, e sem hesitar desabotoei e arranquei a mesma, até com um pouco de brutalidade. Mas quando vi aquele sorriso travesso em seu rosto, deduzi então que ele havia adorado. Comecei a distribuir beijos por toda a região de sua virilha e pelo tecido branco da cueca que ainda o estava "aprisionando", se assim posso dizer. Eu estava ofegante e assim como ele, meu corpo latejava em áreas bastante peculiares. 


- Hmm Shura... Para de me fazer sofrer... - falou manhoso, quase sussurrando. 


- Como você é apressado. - ri vingativo. 


Confesso que enrolei um pouco, porque nunca havia feito algo assim antes, e me preocupei em fazer direito. Mas como ele estava implorando por prazer, eu retirei sua cueca, abaixei o rosto e abocanhei seu pênis de uma só vez. Ele arqueou a coluna ao sentir o calor da minha boca, segurando firme minha cabeça, pra que eu continuasse alí. Contornei com a língua por toda a extensão, da glande à base do seu membro, bem de vagar, seguido por movimentos de "vai e vem" que não saíam do rítmo gostoso que lhe proporcionei. Ele puxava meu cabelo enlouquecido. Desci com a boca até sua entrada e ele adorou quando coloquei a língua "lá", pois rapidamente dobrou as pernas e as posicionou em volta do meu pescoço. Assim que seu prazer fora aumentando, e seus gemidos ficaram mais intensos, afastei nossos corpos, contra sua vontade. Mesmo ele pedindo por mais, meu desejo era que ele chegasse ao ápice junto à mim. 


- Você é tão lindo, sabia? - falei admirando seu corpo, e retirando as poucas roupas que ainda restavam no meu. Notei que Shiryu se constrangeu ao ouvir o que eu disse, pois enquanto desviava o rosto corado, juntou também as pernas, a fim de se esconder. - Nã nã nã... - ri fraco - Nada de timidez agora, mocinho. Você já está mais do que comprometido. 


Abri suas pernas novamente e me posicionei de joelhos entre elas, forçando de vagar meu pênis em sua entrada. Ele gemeu alto de dor e apertou a fronha sem pena ao me sentir entrando. Eu fui aos poucos preenchendo seu corpo. Que delícia… Ele é tão apertado. Abaixei o tronco mergulhando em seu pescoço outra vez, acalmando-o, enquando se acostumava comigo. Senti suas pernas enlaçarem minha cintura, como sinal de que estava pronto. Sendo assim, iniciei os movimentos lentos, sempre o beijando, e aos poucos a velocidade foi ficando cada vez mais intensa. Enquanto ele arranhava minhas costas, eu mordia e chupava seu pescoço. Seus gemidos eram manhosos e arrastados, nada tinham de escandalosos, talvez só por isso pude ouvir nosso baque surdo, um contra o outro. 

Nossa sincronia era perfeita. 

Estávamos quase lá, fiquei ainda mais excitado ao ver sua expressão de prazer absoluto, que consegui fazê-lo sentir. Revirou os olhos, se desfazendo em meu abdômen, enquando soltava o ultimo gemido abafado no meu ouvido. Após mais duas estocadas um arrepio delicioso consumiu meu corpo inteiro. Não demorou muito e eu me desfiz também dentro dele, gemendo seu nome por impulso, e o beijando em seguida. Estávamos ofegantes e suados. 

Senti seu sorriso se formar entre o beijo, que logo encerrei somente para poder vê-lo. 

Definitivamente eu não quero que isso acabe. 



Notas Finais


Só queria dizer que eu não escrevo lemons muito bem. Desculpa. Vamos pedir um minuto de silêncio pelo meu sacrifício kkk
Deixem suas opiniões, por favor. Bjos


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