História Os Quatro Medos - Livro 1 - Prólogo

      PROLÓGO

Mais um dia viajando de país a país. No início era muito legal, uma experiência única e prazerosa, mas com o passar do tempo você cansa de tudo isso. O único que me entendia  era o meu irmão Henry, ele era a pessoa mais extrovertida que eu já tinha conhecido, ele era alto e moreno com olhos azuis claros, uma combinação perfeita mas uma combinação as vezes irritante mas eu o amava, se alguém cego conhecesse nós dois não acreditaria que somos gêmeos, somos muito diferentes, ele é extrovertido, meigo, atencioso e muito protetor, em quanto eu sou mais na minha, não falo muito, solitário e ainda pra completar o pacote eu tenho depressão e sou bipolar, obrigado vida.

Entro no avião, bem atrás do meu irmão, me perguntando quando iriamos parar de procurar alguém como a gente e se um dia iriamos encontrar. Passo por uma menina bonita com cabelos longos que parece não ter fim, com olhos puxados com os de um japonês e com um sorriso que poderia iluminar New York. Sento no meu lugar ao lodo do meu irmão, inclino o acento e começo a pensar sobre a minha vida e sobre tudo que poderia acontecer se fossemos normais, pelo menos por um dia, e com esse pensamento na cabeça eu durmo.

Acordo rapidamente por causa de gritos e correrias no avião ainda no ar, olho pro lado e não vejo o meu irmão, me levanto e começo a olhar desesperadamente para todos os lodos o procurando avisto ele do lado da japonesa que eu tinha visto no início do voo, vou em direção dele empurrando todos em minha frente para chegar até ele.

- O que está acontecendo nesse avião? – lhe pergunto com uma expressão de desespero.

- Olha para trás e você saberá por que. – disse ele apontando pro outro lado do avião, vejo uma menina, com cabelo curto e loiro, em uma acento se contorcendo e coisas de preto saindo de dentro do peito dela como se eles estivessem se libertando do corpo dela. - Temos que fazer alguma coisa Pietro, temos que ajudar essas pessoas e aquela menina.

-Vocês não podem fazer nada, vocês são apenas dois mundanos, – olho para trás e vejo que quem disse aquilo tinha sido a japonesa. -só eu nesse avião que pode ajudar essa menina. – ela sai de perto de nós e começa a falar várias palavras que eu não conseguir identificar o idioma, quando ele termina de falar um buraco começa a se materializar na mão dela e começa a crescer até atingir um metro de altura, e do nada o buraco começa a sugar as coisas em sua frente com um buraco negro, aos poucos ela começa a andar em direção a menina loira e quando chega perto o bastante o buraco negro a suga em um piscar de olhos e ela desfaz o buraco com um fechar de mãos, ela olha em nossa direção. - Por isso eu chamei vocês de mundanos.

Olho para o Henry e falo maravilhado:

- Encontramos duas de nós.

Mas esse momento foi cortado quando percebemos que o avião estava caindo em direção a morte certa, começamos a nós olhar desesperados procurando uma saída, mas nós acalmamos quando a japonesa assobiou para a gente com um buraco negra na sua frente nós chamando para entrar nele, olhamos um para o outro e percebemos que aquela era a nossa única saída, corremos na direção dela e pulamos dentro do buraco negro sem saber aonde iriamos parar.