Os seus jeitinhos do corpo
Apenas se mexa.
Era difícil para si dizer, talvez ficasse envergonhado e tímido, risonho e quase corado demais para descrever a perfeição que seus olhos buscavam alcançar a cada ensaio, a cada verso de uma música e a cada show.
Só sabia pensar no quão amável ficava o baixinho mais velho com o pequeno sorriso focado e reprimido, as mordidinhas presunçosas e orgulhosas dadas nos ‘labiozinhos finos, os dentinhos saindo sempre que possível para demonstrar concentração total, o corpo movendo-se com maestria por dentre as palavras da canção e enlaçando-as com as curvas que fazia, a suavidade e os olhos voltados para baixo, como se observasse o próprio tronco ou as próprias pernas.
Era tudo apenas naturalmente maravilhoso.
Por vezes, era demasiado complicado focar-se em seus próprios passos durante um show ou um ensaio, pois sua mente, seu sorriso e seu corpo estariam focados no Min, transmitindo com apenas aquele olhar açucarado como caramelo o quanto amava vê-lo dançar, simplesmente por ser perfeito.
E então, chegariam na melhor parte, onde o Jung levaria seus dedos macios para tocar a pele quente que lhe adormecia os sentidos e acariciá-la suave, manso e contente, dizendo o quanto o mais velho fora bem, apenas para vê-lo sorrir derretido e murmurar um envergonhado:
“obrigado, você também.”
oh, céus, estava tão apaixonado.
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