Eu estava caído no chão com uma dor insuportável e, por causa da fumaça e zunidos, não encontrava May em lugar algum
Henry: may? MAY? Cadê você?
May: A....aqui!
estava muito quente e aquela fumaça estava me impedindo de respirar normalmente, haviam queimaduras em meu rosto e no resto de meu corpo todo, eu estava com muita dor e mal conseguia me levantar May estava caída não muito longe, porém, não em situação melhor, As bandagens de sua perna haviam queimado reabrindo o ferimento rastejei até perto de may onde pude me levantar me apoiando em um pequeno muro e a levantar com meu braço que não estava ferido por causa da bala Não estava acreditando que iríamos morrer ali, sem saída, Foi quando May desmaiou
Henry: ahh droga, tinha que ser agora may? Após duas horas consegui chegar na cidade mais próxima carregando may e me abriguei na primeira casa que encontrei
Henry: May, acorda.
Henry: já estamos em um lugar seguro.... Eu a chacoalhei levemente até que ela abriu os olhos May: Onde...onde estamos?
Henry: também não sei, o que importa agora é que estamos seguros
May: Por hora
Henry: bem, é melhor ficar aqui do que morrermos lá fora
May: Sim, Não to acreditando que tudo isso aconteceu...Leo, John...
Henry: b.... bem, eles n.... não mereciam isso porem, estão em paz agora
May: é....
Henry: acho que podemos ficar aqui por pelo menos uns meses... aiii, droga, eu não tirei essa bala ainda... A bala ainda doía e muito, porém, não tínhamos os kits ou remédios retirei a bala com um graveto que havia encontrado no chão porem ela continuava aberta
May: O que está fazendo? Vai infeccionar Henry: é melhor que ficar com esse braço da forma que está peguei a anestesia que estava no meu bolso e injetei quase tudo em meu braço
May: Você quer morrer?
Henry: não de dor henry: rápido, vamos dormir
Havia muita coisa a fazer no dia seguinte então preferi já ir dormir pois quando chegamos naquela casa já estava bem tarde
Dormimos e acordamos bem cedo no dia seguinte, a perna de May ainda não havia nenhuma melhora, então ela ficou deitada
Henry: você tem certeza que não quer ajuda?
May: Sim, temos coisas importantes para fazer agora, nós preocupamos com isso outra hora
Henry: ok né, mas quando precisarmos correr eu não vou te carregar haha
May: Veremos hehe
Fiquei boa parte do meu dia construindo barreiras nas janelas e uma pequena cerca eletrica apartir de cabos ligados ao muro
Henry: precisa de algo... may?
May: Não, Henry não está com fome?
Henry: deve ter algo no armário se você quiser, eu passo bem
May: Ok vou procurar
Embora eu tenha dito que não estava com fome, meu estomago estava totalmente vazio e eu estava completamente exausto por não ter dormido na noite passada
Henry: vou fazer uma pausa para ir ao banheiro, se encontrar algo bom me avisa
Enquanto eu estava no banheiro vi que havia um pacote de gaze então fui chamar may porem só me lembro de ter caído e batido a cabeça na pia do banheiro
May: HENRY HENRY Acordei com May gritando em minha cabeça, estava deitado no sofá e com uma dor e fome enorme
Se você deixar o Leonardo fazer sozinho eu também posso
Henry: a.... aí esse buraco no meu braço ainda está doendo
May: Eu avisei para cuidar disso direito! Achei umas coisas que podemos usar, estão no banheiro
Henry: bem... eu já sabia
May: Vamos cuidar disso, fiz algo para a gente comer
Após colocar o curativo no meu braço e comer já estava tarde demais para construir a cerca então fomos dormir acordei com dor de cabeça naquele dia então eu subi no topo da casa para ver se avistava uma farmácia porem eu estava em um bairro residencial e não havia nada além de um bar do outro lado da rua porem eu estava com meu braço ferido e não podia fazer nada a respeito da porta
Olhando mais claramente avistei um supermercado à uns três quarteirões dali então chamei may para ir comigo
Henry: Maay
May: que??
Henry: Vamos no mercado
May: nós vamos morrer
Henry: Só vamos no mercado!
Conseguimos chegar ao mercado em segurança embora estávamos os dois feridos
May: Vamos pegar o possível
Pegamos o bastante para em média dois meses e voltamos para casa em segurança porem ainda precisávamos de remédio
Henry: Tudo certo, vamos sobreviver por uns 2 meses
Logo após isso, uma semana se passou e ainda estávamos bem, nossas feridas já estavam bem menos feias e nenhum de nós estava doente
Henry: may... tenho que te perguntar uma coisa
May: Sim?
Henry: Você gostava do Léo?
May: Um pouco.... Não chega a ser amor
Henry: e como você definiria esse amor?
May: Gostar da pessoa de primeira vista e..... Logo depois se cansar dela
Henry: ahh
Eu estava totalmente agonizado naquela hora, não sabia o que dizer, qualquer coisa que eu dissesse poderia resultar em algo pior
Henry: e... como você definiria seu amor por... mim?
May: Acho que...Alguém que você precisa ter por perto, que sempre está ao seu lado quando precise e faz de tudo para ter por perto
Henry: bem... e se eu dissesse que eu gosto de você?
O clima ficou meio tenso naquela hora e eu não havia ideia do que ela iria responder
May havia ficado realmente muito corada e então decidi mudar de assunto, só que ela me interrompeu May: E..Eu não sei o que dizer
Henry: bem... acho que eu... eu gosto de você
Fui me aproximando do rosto de may e cada vez mais próximo de seus lábios... quando ouvimos um barulho vindo da porta
May: a porta!
O barulho estava cada vez mais forte como se alguém estivesse arrombando a porta que eu havia barrado
Estávamos de frente para a porta a pelo menos dois metros quando ouvimos um estralo muito forte, eram as madeiras se quebrando
Henry: may cuidado!
Havia um homem muito bem armado pronto para atirar em nós então eu empurrei may para o outro canto da sala ao mesmo tempo em que ele começou a disparar
Henry: May, você está bem? -Murmurei bem baixo para que aquele homem não me ouvisse
May não dizia nada então fui até o outro canto da sala ver se ela estava bem
Henry: MAY! -Já não me importava mais com o homem nos caçando
May estava com o peito todo ensanguentado então comecei a chorar -ACORDA!! -Porem não ouvia nada dela comecei a pensar no Léo, e em tudo que eu fiz por todos, eu não havia feito nada a respeito, nada para ninguém, então o que eu tinha a perder? meus melhores amigos estavam mortos, todos mortos por que eu sempre fui um covarde mas dessa vez eu sabia que seria diferente, fui andando até a cozinha e peguei uma faca, a menor que eu encontrei, eu não havia nada a perder, não havia esperança para nós, não havia esperança para ninguém, Weasley, Kennedy, Léo, Jasmine, James, Maya... May... eu já não havia mais importancia, eu era somente mais um grão de areia nesse enorme oceano, ninguém se importaria se eu morresse então a única coisa que eu tinha que fazer era, deixar de ser um covarde
Corri com lagrimas nos olhos em direção ao homem que começou a atirar em minha direção porem, eu não podia desistir agora, eu não podia fazer nada de errado naquele momento, quando cheguei a um metro dele, suas balas haviam acabado e eu então enfiei a faca no seu estomago, então ele caiu e eu com toda minha raiva, comecei a perfura-lo
Henry: Você ao menos conhecia ela?!! Ela era minha melhor amiga e você matou-a sem nem nos conhecer!! -O rosto do homem demonstrava tristeza como se ele me compreendesse então eu parei, eu apenas parei de perfura-lo então ele retirou uma foto de seu bolso e antes de morrer, colocou-a em meu colo
Eu apenas olhei para aquela fotografia por alguns segundos, ele estava com seus amigos, todos eles eram do exército porem em cima de todos os seus amigos havia um X feito por caneta permanente e parei de olhar para aquela foto quando uma gota de sangue caiu sobre a foto
Então coloquei a mão sobre meu pescoço que havia começado a arder como se eu tivesse tomado um tiro, foi quando eu percebi que eu realmente havia levado um tiro, a última bala de sua arma havia atravessado meu pescoço
E então logo depois disso eu cai e minhas vistas se escureceram porem eu não podia morrer ali
Rastejei até May e coloquei minha mão sobre seu peito onde a bala havia acertado, me apoiei em uma mesa, me encostei na parede e coloquei a cabeça de May no meu colo
Beijei sua boca e disse: -Agora eu sei a definição de amor -e may então deu um sorriso e ali morreu, ao meu lado onde agora sim eu sabia que iria descansar em paz!
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