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História Os sobreviventes (Simbar) - "Mas quem foi que me acordou?"


Escrita por: NatyMlx95

Notas do Autor


Oi gente! Então eu não resisti e decidi postar outro capítulo pra vocês! Pra compensar logo a minha ausência. Então boa leitura!

Capítulo 28 - "Mas quem foi que me acordou?"


Fanfic / Fanfiction Os sobreviventes (Simbar) - "Mas quem foi que me acordou?"

POV ÂMBAR

Eu me sinto a garota mais feliz do mundo! Finalmente eu e o Simón estamos juntos de novo. Na verdade não necessariamente juntos. E gente voltou a ser o que era antes. Mas não estamos namorando.

Já se passaram alguns meses. Nossas vidas voltaram ao normal. Estamos no fim de mais um semestre. Mas o Simón não me pediu em namoro até agora. Eu acho que ele queria esperar um tempo pra isso. E sinceramente acho que ele tem razão. Apesar de eu já ter perdoado ele, eu ainda estava sentida com tudo que tinha acontecido. Mas agora depois de todo esse tempo eu já esqueci tudo aquilo.

Naquela mesma noite que nos reconciliamos, eu sonhei com ele e um reino antigo. Como da Idade Média. E os moradores diziam que nós éramos os reis deles. Eu achei aquele sonho muito bizarro, de tão real que parecia! Mas eu não cheguei a contar isso pra ele, afinal era só um sonho besta, pra que contar? Mas é um sonho que eu nunca esqueci, igual aquele que eu tive aos dez anos, e que estranhamente o Simón também teve. Então isso me fez pensar se ele também não tinha sonhado. Mas eu só lembrei disso agora. Mas também em época de provas finais eu não iria esquentar a cabeça dele com isso.

Outra coisa que aconteceu de estranho também foi que a Jazmin simplesmente parou de nos importunar. O Simón me falou que ela parecia nem ao menos o conhecer. Eu não sei o que aconteceu, mas realmente olhando pra ela parece que ela esqueceu de tudo que aconteceu, como o Simón mandou que ela fizesse. É como se ela tivesse esquecido de tudo. Será que o Simón apagou a memória dela? Pelo menos os que tinham relação a ele, e a mim também? Muito estranho.

             S: Pensando na morte da bezerra?

Eu então me virei e vi ele rindo de mim. Fechei a cara de começo, mas depois comecei a rir também. Ele era um verdadeiro palhaço, mas meu palhaço favorito.

            — Tava pensando em nada não. E então, como estão sendo as suas provas?

            S: Difíceis! Mas eu vou me sair bem afinal estudei igual um condenado. E você?

            — Também. Mas como sempre estou confiante que tirarei boas notas.

            S: Mas é lógico! Afinal estou falando com Âmbar Benson não é mesmo?

E deu aquela risada que eu tanto amo. E me perdi neles. Até que ele me acordou de novo

            S: E aí, vai viajar de novo nas férias?

            — Não, vou ficar em casa mesmo. A gente viaja mais é no meio do ano mesmo. E por falar nisso eu quero que você passe meu aniversário comigo! E não aceito não como resposta!

            S: Mas como assim Âmbar? Como? Moramos longe um do outro! E não sei se meus pais vão querer que eu passe férias longe deles de novo!

            — Traga-os então! Eu pretendo fazer uma festa, então não tem problema. Mas eu só vou convidar os mais íntimos. Vou convidar o pessoal e você. E se quiser trazer seus pais não tem problema. E eu fiz uma promessa a mim mesma, e pretendo cumpri-la!

             S: Ah é? Qual?

             — Que no meu próximo aniversário a gente iria passa junto! Ou melhor dizendo, no NOSSO aniversário...

             S: Você não vai desistir mesmo não é?

             — Não até você disser que sim! E também é só pro meu aniversário, não as férias inteiras! Só se quiser é claro...

Lancei meu olhar sedutor pra ele. Ele revirou os olhos pra evitar me olhar nos olhos, mas não conseguiu evitar.

             S: Tá bom! É lógico que vou fazer até o impossível pra conseguir passar nosso aniversário juntos. Nem que eu tenha que ficar perturbando meus pais pra isso.

             — Ai, obrigada! Ai você é o mais lindo! Eu te amo!

 Eu o puxei pra um abraço.

             S: Eu também te amo loirinha!

***

Depois de uma semana cansativa de provas. Finalmente hoje me despeço mais uma vez daqui. Já se passaram dois anos! Realmente está passando rápido demais. Ano que vem eu já poderei estagiar. Estou tão ansiosa! Finalmente poderei começar a por em prática tudo que eu estudei.

Estou com as malas já prontas. E as meninas também.

              L: Vou sentir saudades!

              — Eu também! Mas nos veremos no meu aniversário! Eu mando os detalhes por mensagem quando tiver tudo definido.

              L: Ok amiga!

              — Dani?

              D: Oi!

Ela estava saindo do banheiro. Ainda com os cabelos molhados.

              — Ainda menina? Temos que ir logo!

              D: Mas preciso secar meu cabelo!

              L: Esquece Daniela! Não vai dar tempo! a não ser que queira ficar pra trás!

Ela bufou, mas teve que concordar. Ela só conseguiu passar creme e pentear e deixar o cabelo molhado mesmo.

              L: Como sempre você sempre por último!

              D: Ah cala a boca!

E eu ri. Então pegamos nossas coisas e descemos. Já fora do prédio encontramos a Yam, e fomos juntas até onde nossas famílias estariam nos esperando. Então nos abraçamos forte, nos beijamos e dizemos várias palavras de despedida.

              M: Se já estão assim agora, imagine quando se formarem hein?

Olhamos pro Matteo com cara de quem queria o fuzilar com o olhar, e ele levantou os braços em rendição. Mas depois eu fui e o abracei.

              — Vou sentir sua falta marrento.

              M: Eu também loira!

              G: E eu, não mereço abraço também não?

Eu só ri pro Gastón e também o abracei. Só faltava o Ramiro e o Simón. Mas não demorou muito pra eles aparecerem.

              — Ramiro! Vou sentir sua falta também irmãozinho!

              R: Eu também irmãzinha. Se cuida hein?

              — Pode deixar!

Então todos foram se encaminhando pros carros onde estavam seus pais. Só sobraram eu e o Simón. Estranho o Ricardo não ter chegado ainda. Ele nunca se atrasou!

               S: Então somos só nós dois né loira?

               — Pois é! O Ricardo pela primeira vez na vida está atrasado. E seus pais?

               S: Ah, eles moram longe... Sabe como é né? Ah por falar neles!

Então chegou uma caminhonete meio velha e parou em frente pra nós. Então o vidro do carona foi abaixado revelando um casal dentro dele. Os pais do Simón. A mulher estava de rabo de cavalo. Tinha cabelos castanhos e olhos da mesma cor. Era muito bonita. O homem tinha as mesmas características, com a diferença claro que o cabelo dele era curto.

                S: Pai! Mãe! Todos já foram embora!

                Mo: Desculpa filho! Mas pegamos trânsito!

Então ela fitou os olhos em mim com curiosidade. Simón então percebeu e nos apresentou.

                 S: Mãe, pai, essa é a Âmbar. Âmbar, essa é a minha mãe Mônica e o meu pai Miguel.

                 — Muito prazer!

                 Mi: Muito prazer Âmbar.

                 Mo: O prazer é todo meu querida! Simón, e a Jazmin?

Eu tive que disfarçar minha cara de desaprovação aquela pergunta. Ele ainda não contou pros pais?

                 S: Não estamos mais namorando mãe... — Ele disse coçando a nuca sem graça.

                 Mo: Como assim filho, o que aconteceu?

                 S: Depois te conto mãe. Não quero falar sobre isso agora.

Eu agradeci mentalmente por isso.

                 S: Só o que precisa saber agora é que a Âmbar é o meu presente agora. —Eu não consegui evitar abrir um sorriso de orelha a orelha e abaixar a cabeça de vergonha. Eu sou o presente dele? — E ela me convidou pro aniversário ano que vem. E convidou vocês também caso queiram ir.

                 Mo: Ah! E quando é?

                 — Meu aniversário é dia seis do próximo mês, mas é provável que eu comemore só depois disso.

Quando eu disse isso ela me olhou com uma cara surpresa. Acho que ela ficou assim por saber que eu faço aniversário no mesmo dia que o filho dela.

                 Mo: Nossa, no mesmo dia que você Simón! Quantos anos vai fazer?

                 — vinte, senhora.

Ela parece ficar mais surpresa ainda. Mas decidi ignorar isso. Realmente não é todos dia que encontramos alguém que faça aniversário e faça a mesma idade no mesmo dia.

                  Mi: Bom, se o Simón quiser por mim tudo bem. Ele sempre passa o aniversário praticamente sozinho. Seria bom variar um pouco.

Olhei de volta pra Mônica, que apesar de não ter gostado muito, acabou aceitando.

                  Mo: Tá, tudo bem! O Simón realmente precisa conviver mais com os novos amigos.

                  S: Ai mãe eu te amo! E deu um beijo nela mesmo com a porta do carro separando seus corpos. E obrigada também pai!

Nesse momento eu ouvi uma buzina. Virei pra olhar e era o Ricardo.

                  — Desculpa, mas eu tenho que ir, o meu motorista chegou! Foi um prazer conhecer vocês! Tchau Simón! E tenha um ótimo natal e ano novo! E até o ano que vem!

                  S: Deixa que eu te acompanho!

                  — Não precisa, acho que seus pais já estão com pressa e sua viagem vai ser longa. Não precisa se preocupar. Mas obrigada! E até o ano que vem!

E nos abraçamos uma última vez. Ficamos assim por um tempinho. E eu não queria soltá-lo nunca mais! Mas tivemos.

                  S: Até breve Âmbar!

Me deu um beijo na bochecha e foi em direção ao carro. E eu também fui. Dessa vez eu abri a porta sozinha e o olhei uma última vez antes de entrar. E ele fez o mesmo. Até que enfim entramos e eu segui meu rumo.

               R: Como foi senhorita Âmbar?

               — Muito bom Ricardo!

               R: Aquele é seu namorado?

               — O-o que? Como assim Ricardo que pergunta é essa?

               R: Não adianta disfarçar que eu a conheço muito bem menina! E aí?

                — Não somos, ainda...

Ele me olhou sorrindo.

                R: Seu pai vai gostar de saber disso...

               — Ai por favor! Já sou bem grandinha e maior de idade! Ele vai ter que aceitar!

                R: Calma senhorita, estou só brincando.

                — Eu sei! E quantas vezes vou ter que falar que não é senhorita? Ai desisto!

Ele riu. Mudei de assunto e conversamos sobre outras coisas durante a viagem.

Quando chegamos eu mal desci e minha mãe já veio correndo me abraçar e beijar.

                Sh: Filha até que enfim! Desculpa a demora, mas é que precisamos do Ricardo pra um favor, mas acabou demorando mais que eu imaginava.

                — Tudo bem mãe! E como estão as coisas?

                Sh: Ótimas querida! Mas sempre sentindo sua falta!

                — Você não muda mesmo né mãe? — Eu ri

                Re: Oi filha!

                — Oi pai! Tudo bom?

                Re: Sim filha.

E nos abraçamos. Então entramos e eu subi pra arrumar minhas coisas. Finalmente me livrei daquele peso. Acho que deveria diminuir a bagagem ano que vem.

***

A Amanda me chamou pra jantar. A comida como sempre estava deliciosa. Mas percebi meus pais meio estranhos. Como se tivessem de segredinho. Tenho certeza de que me escondem algo. Mas não sei o que é. Mas eu vou descobrir.

Depois do jantar eu subi de volta pro meu quarto e peguei o celular. Tinha mensagem do pessoal no grupo perguntando se todos tinham chegado bem. Todos tinham respondido menos eu e Simón. Eu respondi e depois mandei uma mensagem no privado pra ele perguntando se já tinha chegado. Então fui tomar um banho e trocar de roupa. Quando voltei ele enfim respondeu, tanto pra mim quando pro grupo. Então fiquei aliviada. Então ficamos conversando até eu ficar com bastante sono. Olhei pro relógio e vi que já estava tarde. Então me despedi e fui dormir.

De novo tive aquele sonho. Com aquele reino, aquele povo e eles nos levantando e gritando que nós éramos os reis deles. E eu sem entender nada, e muito menos o Simón. Mas dessa vez uma fumaça negra apareceu a nossa frente, e um homem com capuz começou a gritar e ordenar que o povo nos entregasse a ele. E quando se recusaram, ele começou a atacá-los. Eu me desesperei e o Simón se pôs na minha frente. Então começou a lutar com esse homem. Eu também depois saí de trás dele comecei a lutar contra ele até que os nossos poderes juntos provocou uma tempestade muito violenta e um raio o atingiu em cheio reduzindo-o a cinzas. Nos abraçamos aliviados por tê-lo derrotado, mas quando vimos ao nosso redor, todo aquele pessoal estava morto a nossa volta.

               ???: Querida, hora de acordar!

Eu levantei muito assustada e num pulo. Eu estava suando e ofegante. Mas por sorte percebi que meus poderes não tinham se manifestado durante o pesadelo.

               — Mas quem foi que me acordou?

Então eu olho pro lado, perto da janela onde a pessoa tinha aberto as cortinas. E não acreditei quando eu vi quem era...

 

 


Notas Finais


E aí gente? Hahaha quem será que acordou a Âmbar. Dica: Vocês nunca vão adivinhar hahaha vão ter que esperar o próximo capítulo. Beijinhos no ar!


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