1. Spirit Fanfics >
  2. Os sobreviventes (Simbar) >
  3. Não acredito que é você!

História Os sobreviventes (Simbar) - Não acredito que é você!


Escrita por: NatyMlx95

Notas do Autor


Oi gente! Olha quem voltou! Euzinha!! Consegui arrumar um tempinho pra escrever mais um capítulo pra matar a curiosidade de vocês. Já aviso logo que ninguém acertou! E como eu falei, vocês nunca iriam descobrir, por que? Porque se trata de personagens novos, como vocês já devem ter visto pela imagem do capítulo! Então é isso gente boa leitura!

Capítulo 29 - Não acredito que é você!


Fanfic / Fanfiction Os sobreviventes (Simbar) - Não acredito que é você!

        ???: Querida, hora de acordar!

 

Eu levantei muito assustada e num pulo. Eu estava suando e ofegante. Mas por sorte percebi que meus poderes não tinham se manifestado durante o pesadelo.

 

         — Mas quem foi que me acordou?

 

Então eu olho pro lado, perto da janela onde a pessoa tinha aberto as cortinas. E não acreditei quando eu vi quem era...

Uma mulher um pouco mais alta do que eu, com roupas bem extravagantes, mas ao mesmo tempo muito estilosas (eu amo o jeito ousado como ela se veste). Cabelos avermelhados e custos frisados. Olhos grandes e penetrantes, e um sorriso de quem está sempre de bem com a vida. E eu não conseguia não sorrir de volta!

          — Tia Mora!

Era a minha tia favorita! Mas também era a única! Eu corri pra abraçá-la.

          — Que saudades! Mas como? Quando você chegou? E por que não falou nada?

          M: Mas quantas perguntas minha querida! Tem certeza de que não está fazendo jornalismo?

Ela diz isso correspondendo ao meu abraço. E eu ri. Eu não podia acreditar que ela estava ali! Eu já não a via há anos! Desde que ela conseguiu uma oportunidade única na vida e teve que se mudar pra França. E lá ela conseguiu se dar muito bem na vida, e hoje é uma estilista mundialmente conhecida.

          — E então tia, não vai me responder?

          M: Que tal descermos pra almoçar primeiro e depois te conto tudo?

Assenti com a cabeça. Então ela saiu e me deixou pra tomar banho e trocar de roupa.

***

Coloquei uma roupa bem a vontade pra ficar em casa. Então eu desci as escadas. Quando já estava chegando na sala de estar alguém me agarrou por trás e fechou meus olhos.

          ???: Adivinha quem é?

           — Não sei! Mas deixa eu arriscar... Delfina?

           D: Sim! Mas como você sabe?

           — Pela lógica é claro! Se minha tia está aqui, é claro que você estaria também! E como sua voz não é de ninguém familiar, então deduzi que só poderia ser minha prima querida!

Então ela me abraçou muito forte e eu retribuí. Eu não cheguei a conhecê-la, pois ela nasceu na França. Tia Mora a teve com um francês que conheceu lá. Eles chegaram a se casar, mas ele morreu quando minha prima tinha apenas dois anos. Eu só conhecia a Delfina por fotos que ela postava nas redes sociais. Apesar de sua língua materna ser o francês, ela fala nossa língua fluentemente, praticamente sem sotaque algum! Isso ouvindo apenas duas frases dela! Isso sem contar que ela tem tanto bom gosto pra roupas quando a mãe! Também não tem como ser pra menos!

           — Adorei a blusa!

           D: Obrigada prima! Também adorei sua roupa! Bem que minha mãe falou que você tinha dom pra moda! Acho que podemos trocar algumas idéias, o que acha?

           — Acho maravilhoso!

           M: Meninas! Venham almoçar! Já está na mesa!

Então fomos juntas pra sala de jantar e sentamos uma do lado da outra.

           — Hum, vejo que já se deram bem, fico muito feliz!

Nós rimos. Então começamos a comer e ao mesmo tempo conversar. Ela então me pediu pra chamá-la de Delfi. Então, a Delfi é muito legal! E temos muito em comum! Ela também é a única prima que tenho, então fico feliz que tenhamos nos dado tão bem! Até que minha mãe nos interrompe:

           — Vejo que gostou da surpresa né filha?

Então caiu a minha ficha. O atraso do Ricardo naquele dia, os meus pais de segredinhos...

           — Então era isso que vocês estavam aprontando? Já sabiam de tudo né?

           Sh: Claro Âmbar! Mas a ideia de manter surpresa foi da sua tia Mora.

É claro que tinha sido ideia dela. Minha tia sempre foi desse jeito. Completamente diferente do meu pai. Nem parece que eles é que são os irmãos. Parece ser mais irmã da minha mãe. Meu pai é mais sério e não curte muito surpresas. Ainda bem que ele não estava em casa. Como sempre estava trabalhando. Senão já teria se manifestado, censurando a irmã como sempre.

            — Ai tia, eu amei a surpresa! Mas você veio apenas passar o fim de ano com a gente?

Então ela começou a olhar pra minha mãe sorrindo, e depois pra Delfi. Eu fiquei com medo daqueles olhares e sorrisinhos. Com certeza a resposta era não.

             Mo: Então minha lindinha... Nós não vamos apenas ficar pras festas de fim de ano. Também vamos ficar pro seu aniversário e... Também vamos morar aqui em Buenos Aires!

Então eu dei um gritinho sem querer. Eu não poderia acreditar no que estava ouvindo!

             — Vocês vão morar aqui? É sério? Não acredito! Que ótima notícia!

Então eu abracei a Delfi, e depois levantei pra abraçar Tia Mora. Mas ainda não tinha acabado.

             Mo: É Âmbar. Eu fui convidada a abrir uma filial da minha loja aqui. Não pensei duas vezes e aceitei na hora. Finalmente poderia ficar perto da minha família de novo. E se você quiser está convidada a trabalhar comigo!

             — Mas é claro! Será uma honra!

             D: E eu vou começar a estudar na mesma faculdade que você. Fazendo moda também! Quero seguir os mesmos passos da minha mãe!

             — Então pera aí? Então vocês já estão aqui há quanto tempo?

             D: Um mês! Tivemos que vir antes pra eu poder fazer o processo seletivo pra entrar na universidade. Mas só agora vocês ficaram sabendo...

             — Nossa! Estavam aqui esse tempo todo e mantiveram segredo?  Vocês são loucas!

Todas nós caímos na gargalhada. Terminamos de almoçar, descansamos um pouco e então eu levei a Delfi pra conhecer meu quarto. Ela ficou deslumbrada com ele. Ela saiu correndo pro meu closet. E pirou com as minhas roupas e sapatos. Queria provar tudo. Eu deixei ela experimentar algumas e eu só sabia rir com as reações dela.

             D: Nossa Âmbar você tem tanto bom gosto! Onde você compra as suas roupas?

             — Em algumas lojas daqui de Buenos Aires mesmo! Mas não se compara com as suas que são todas de Paris! Aposto que você também tem roupas maravilhosas! Se todas forem tão lindas quanto as que você está usando agora tenho certeza que sim!

              D: Mas eu só consigo me vestir bem graças a minha mãe. Ela que sempre me ajudou. Claro que aprendi algumas coisas ao longo da minha vida, mas acho que não o suficiente. Ainda não consigo fazer comprar sozinha direito.

              — Eu posso te ajudar se quiser!

              D: Jura? Mas é claro que eu quero! Muito obrigada Âmbar!

Ficamos mais um bom tempo ali no closet com ela provando as minhas roupas, e eu dando algumas dicas a ela. Ela ouvia tudo atentamente, e até que aprendeu rapidinho. Então voltamos pro quarto e sentamos na minha cama. Continuamos conversando, dessa vez sobre a faculdade. Por ela ser estrangeira ela vai precisar passar por um processo de nivelamento, que vai indicar se ela tem conhecimento suficiente do nosso idioma pra poder estudar aqui. Mas tenho certeza que ela vai se dar bem, afinal ela fala tão bem que nem parece estrangeira.

Tem outra coisa que eu não contei também. Ela é mais nova do que eu. Tem apenas dezoito anos, que fez ainda no mês passado. Ela terminou o colégio precocemente, por isso ainda não cursava faculdade ainda. Ela também me disse que a Maison’s Benson, a loja da minha tia, faz muito sucesso lá em Paris, e é muito popular lá. E também já ganhou alguns prêmios.

Continuávamos conversando quando meu notebook apitou. Era uma chamada de vídeo. Do Simón. Eu respondi dizendo que não poderia atender, pois estava ocupada. Mas a Delfi viu e perguntou quem era. Eu disse que era um amigo.

             D: Amigo é? Sei... Mas pode atender prima, não tem problema! Eu não quero atrapalhar o casal.

             — Não somos um casal! Ainda...

             D: Há! Sabia! Atende logo! Se quiser eu até saio...

             — Não, tudo bem... Assim ele pode te conhecer!

Então chamei ele de novo. Logo ele aparece do outro lado da tela.

             S: Ué, não disse que não poderia falar?

             — Sim, desculpa, mas é que eu estou com visita...

Então a minha prima simplesmente pulou na tela, assustando o Simón. Eu confesso que acabei rindo. Foi engraçado ele levando um susto.

             — Simón, essa é a Delfi, minha prima. Delfi, esse é o Simón.

             D: Muito prazer Simón!

             S: Igualmente Delfi!

             D: Prima, mas esse seu amigo é um gato hein? Porque você não fica logo com ele?

             — Delfi! — Eu corei nesse momento, e o Simón deu uma risada tímida. Ele também ficou sem graça!

             D: O que foi? Se você não ficar eu fico!

Só me faltava essa! Minha prima é doidinha igual a minha tia! Tal mãe tal filha! Eu só lancei um olhar mortal pra ela.

             D: Tá bom, já entendi! — Levantou as mãos em sinal de rendição. Vou sair pra deixar vocês dois à vontade. Mas continuo pensando que vocês deveriam se assumir logo! Fui!

Ela então finalmente saiu. Ela mal me conheceu e já percebeu tudo? Eu realmente devo estar com a frase “apaixonada pelo Simón” estampada na testa.

             S: Então... Sua prima é bem simpática né?

             — E doida também!

             S: Isso também, mas eu achei mal educado da minha parte falar isso pra quem eu acabei de conhecer... Mas ela é legal sim, gostei dela. Ela vai morar com vocês?

             — Sim, ela e a minha tia. Ela vai abrir uma nova loja aqui em Buenos Aires. E a Delfi vai estudar na mesma faculdade que a gente, fazendo moda também.

             S: Que legal!

             — Você vai conhecê-la quando vier aqui no meu aniversário!

             S: Mal posso esperar! — Nós rimos. — Mas sabe, ela tem razão em uma coisa...

             — O que?

             S: Sobre nós dois nos assumirmos logo... Eu estive pensando nisso.

             — Sério?

             S: Sim. Eu só queria saber se você realmente me perdoa por tudo.

             — Mas é claro que sim Simón! Do contrário nem estaríamos tendo essa conversa agora. O que eu sinto por você não mudou desde o dia em que me declarei pra você pela primeira vez. E você ainda me ama?

             S: E ainda duvida?

             — Claro que não, eu só queria ouvir mesmo (risos)

             S: Eu te amo Âmbar Benson!

             — Eu também te amo Simón Valente!

             S: Pena que não estou aí pra te dar um beijo.

             — E quem disse que isso impede?

Então me aproximei da tela. Ele entendeu e também se aproximou. Então nós nos beijamos simbolicamente pela tela. Confesso que foi muito louco, mas gostei.

             — Então... Estamos namorando?

             S: Não!

             — Como não?

             S: Primeiro: Eu não pedi ainda. Segundo: Acha mesmo que vou fazer isso pelo computador? Claro que não! Vai ter que esperar até nos encontrarmos pessoalmente, e isso só ano que vem!

              — Ah... Tudo bem então! Pra quem já esperou dois anos, esperar mais um mês não vai ser nada!

              S: Ownt! Que linda! Me esperou por dois anos!

              — Hahahaha! Cala a boca idiota!

              S: Que isso! Que violência! — E começou a rir compulsivamente

Nós ficamos rindo um do outro por um bom tempo. Até que a Delfi reaparece me chamando pra ir pra piscina.

              S: Vai lá, depois nos falamos. Beijos e te amo!

              — Eu também! Beijos! Tchau.

              S: Tchau.

Voltei ao closet colocar um biquíni. Passei o resto da tarde até o comecinho da noite nadando com a Delfi. Realmente estava muito quente e foi muito bom. Meu pai chegou e mandou a gente entrar pra jantar. Então jantamos, depois eu e a Delfi fomos jogar um pouco no meu quarto, até a hora de dormir. Foi um dia bem agitado. Então nos despedimos e ela voltou pro quarto dela e eu mandei uma última mensagem pro Simón desejando uma boa noite, ao que ele me respondeu igualmente, e então me deitei e dormi.

            

 

 

 

 

 


Notas Finais


E aí gente? O que acharam? Essa Delfi né? Maluquinha igual a mãe! logo abaixo a roupa que a Âmbar estava usando:

http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=212771050

E a Delfi também (Não se deixe levar pela roupa da foto. O visual mesmo é esse aqui abaixo)

http://www.polyvore.com/delfi/set?id=212771313

Eu to achando que deveria fazer curso de moda também viu kkkkkkkkkkkkk então é isso, beijinhos no ar!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...