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História Os sobreviventes (Simbar) - Natal em família


Escrita por: NatyMlx95

Notas do Autor


Oi gente! Olha quem está aqui trazendo capítulo novo na véspera de natal! E com um especial de natal. O natal dos nossos protagonistas! Então é isso aí! Boa leitura!

Capítulo 35 - Natal em família


Fanfic / Fanfiction Os sobreviventes (Simbar) - Natal em família

POV SIMÓN

Finalmente acabou mais um semestre! Foi complicado conciliar duas coisas ao mesmo tempo, mas no final deu tudo certo.

Dei um chega pra lá bem dado na Jazmin, mas ela deu um jeitinho de contar pra todo mundo que eu era o genro do dono. Mas não saiu do jeito que ela esperava, pois agora todos ficam me bajulando, o que não deixa de ser um saco pra mim. Então ela acabou conseguindo o que queria no fim das contas.

Mas por outro lado eu e a Âmbar estamos melhor que nunca! Estamos namorando há onze meses, quase um ano. E tem sido incrível! Nunca brigamos, no máximo umas, como ela fala mesmo? Ah de DR! É cada nome (risos).

Os nossos pais se conheceram no último dia de aula. Então o senhor Rey convidou os meus pais para passarem o natal e ano novo com eles, em família. Eles aceitaram, para a felicidade minha e da Âmbar!

Por falar nisso, decidimos esperar as festas de fim de ano para fazermos o que tínhamos combinado...

***

Hoje é dia 24 de dezembro, véspera de natal. Eu e meus pais estamos nos preparando para partir. Meu pai deixou as chaves com o Tino e o Cato, pra eles usarem a casa. Só falou pra eles tomarem cuidado e não destruírem nada. Mas do jeito que aqueles dois são, milagre vai ser não aprontarem nada!

              Mi: Amor, só falta você! Já está tudo pronto!

               Mo: Calma aí, to terminando de embalar o pavê! — Gritou ela da cozinha.

              — Ah mãe, não precisava! Já deve ter tanta coisa lá!

               Mo: Mas eu faço questão! E até porque sua namorada precisa provar o meu pavê de abacaxi. — Ela então sai com uma travessa grande na mão.

               — Ai mãe, que covardia! Tenho certeza que ela vai adorar! Você é a melhor cozinheira do mundo! — E dou um beijo em sua bochecha.

              Mi: Podemos ir agora? — Disse meu pai já impaciente.

              Mo: Sim meu amor! Agora podemos ir!

              Mi: Até que enfim!

Então ela olhou pra mim rindo e eu rio de volta. Então fomos pro carro. Minha mãe entrou com cuidado para não derrubar a travessa, e coloca no seu colo. Meu pai então dá uma última checada pra ver se está tudo certo antes de ligar o carro.

              Mi: Tudo certo? Pegaram tudo e não esqueceram nada?

              — Sim! — Respondeu eu e minha mãe em uníssono

              Mi: Tudo bem! Então agora já era! Vamos!

Ele liga o carro e partimos em mais uma longa viagem.

POV ÂMBAR

Eu já estava ajudando minha mãe nos preparativos para a ceia de natal. A Amanda já estava preparando tudo na cozinha. Ela não iria ficar conosco pois iria passar o natal com sua família. Apenas Ricardo ficaria, já que ele não tem família. O engraçado é que ele nunca me contou sobre ela, e quando eu perguntava ele desconversava. Só dizia ser órfão.

A decoração já estava pronta há pelo menos um mês. Só faltavam os últimos detalhes. Delfi e Tia Mora também estavam nos ajudando. Até que é bem mais divertido e fácil fazer as coisas com elas aqui.

O bom de fazer alguma coisa ajuda pro tempo passar mais rápido. Senão eu não iria me aguentar de ansiedade esperando pelo Simón. Esse será nosso primeiro natal e ano novo juntos!

             Sh: Âmbar, vai ver se a Amanda terminou de aprontar tudo.

Então eu vou até a cozinha e vejo a Amanda carregando uma forma de pudim pra geladeira.

              — Quer ajuda Amanda?

              A: Não precisa senhorita, muito obrigada!

              — Quero saber se já está tudo pronto.

               A: Quase minha querida, só falta assar a última carne, aí depois disso termino e finalmente poderei ir pra casa!

               — Que bom! Caso não dê tempo de nos despedirmos, quero te desejar um feliz natal, e que você e sua família passem muito bem! — Falo segurando em suas mãos, depois de ter guardado o pudim.

               A: Muito obrigada! A senhorita é muito boa! Mas vocês vão ficar bem por aqui?

               — Claro ué, por que não? Temos braços e pernas e podemos fazer tudo sozinhos! Você merece isso!

              A: Mais uma vez agradecida! Muito obrigada por tudo!

              — Eu que agradeço! Agora eu tenho que ir, beijos!

Dou um beijo e um abraço nela antes de deixar a cozinha.

              Sh: E aí Âmbar?

              — Ela está quase terminando.

              Sh: Que bom! Então vamos terminar as decorações aqui.

POV RICARDO

Eu estava aproveitando que os patrões não iriam sair hoje para lavar o carro. Hoje é mais uma vez natal. É uma data muito especial pro povo desse mundo. De certa forma se tornou pra mim também, já que depois de tantos anos comemorando essa data eu já até me acostumei. Em Alária e Olistho não temos isso. Temos sim algumas datas comemorativas, em que fazíamos festivais, mas isso eu nunca tinha visto. Mas é uma data muito linda, onde as pessoas se juntam, comem, trocam presentes... Mas o que eu achei muito interessante é o significado da data. Dizem que nesse dia nasceu Jesus, um homem que foi muito importante aqui nesse mundo. Dizem também que ele veio aqui para morrer, o que eu achei muito estranho. Nascer pra morrer? Tipo um guerreiro? Mas não é só isso, dizem que o motivo de sua morte foi pra salvar a humanidade de uma coisa chamada pecado. Muito interessante essa crença deles.

Mas como eu não tenho família, nem ninguém aqui, não tenho pra onde ir. Como todos os anos eu passo aqui mesmo, junto com a Amanda. Mas esse ano ela vai passar com a família dela, que veio pra cá. E ela me chamou pra passar com ela. Então esse ano eu vou passar longe daqui. Me dói ter que ficar longe da minha menina, mas tenho certeza que ela vai ficar bem. Ela tem a família dela, e também o tal Simón vai vir pra cá, junto com a família dele, pelo que a Âmbar me contou. Pena que não poderei conhecê-los...

Pronto! Terminei! Agora posso me preparar pra ir com a Amanda. Mas eu não sei por que, eu estava com um pressentimento de que algo iria acontecer.

POV MÔNICA

Eu não sei por que, mas tava com uma sensação de que alguma coisa iria acontecer hoje. Mas deve ser só impressão. Com certeza é o nervosismo por conhecer a casa da família da namorada do Simón. Pelo que ele e meu marido disseram, eles moram em uma mansão, pois são muito ricos. Eu não sei se pode ser comparado aos castelos de Alária e Olistho, mas pelo que sei podem ser tão grandes quanto.

***

Depois de uma longa viagem, finalmente chegamos. Nossa é realmente enorme! Mas muito diferente dos castelos com certeza, eles não são altos! E as cores também, tudo muito distinto! Mas ainda sim belíssimo.

Miguel então toca o interfone. Uma voz masculina fala do outro lado. Eu não sei, mas essa voz me parece muito familiar. Mas não poderia ser! Não mesmo!

Então o portão se abre automaticamente, e ele entra e procura um lugar pra estacionar. Ele então desce junto com Simón. Miguel então abre a porta pra mim e pega a travessa de pavê para eu poder descer, enquanto meu filho pega algumas malas. Pego e travessa de volta e Miguel vai pegar o resto das bagagens.

Começo a olhar ao redor, admirando a paisagem. Realmente esse lugar é magnífico! O jardim é tão verde, tem uma mesa e cadeiras do lado de fora, e uma piscina do outro lado. Observei que um homem estava saindo daquela área. Ele provavelmente foi quem atendeu a gente ainda do lado de fora, e nos abriu o portão. Mas peraí... Não, não pode ser! Será possível? É ele?

POV RICARDO

Eu estava terminando de me arrumar quando o interfone tocou. Era o Simón e sua família. Mas eu falei com seu pai, chamado Miguel. Depois de liberar o portão terminei de me arrumar e pegar algumas coisas, e saí.

Mas quando passava pela piscina, eu percebi alguém me observando. Me virei pra olhar e eu paralisei. Não pode ser! Será que é ela?

Mas quando eu pensei em continuar olhando pra ter a certeza, a Amanda chegou.

           A: E aí Ricardo, pronto pra irmos?

           — Anh o que? Ah sim, claro! Vamos!

 Então eu me virei e acompanhei a Amanda. Ela começou a falar que eu iria gostar da sua família, que fazia tempo que ela não os via e mais alguma coisa que não consegui entender, pois meus pensamentos se voltaram pra aquela mulher. Podem ter passado mais de 20 anos, mas ela não havia mudado muito. Mas eu precisava ter a certeza. Mas infelizmente não poderá mais ser hoje...

POV MÔNICA

Eu ainda estava paralisada pelo que eu tinha acabado de ver. Aquele homem! Mesmo depois de todos esses anos, ainda poderia reconhecê-lo! Mas então uma outra mulher apareceu e chegou, o levando.

              S: Mãe!

             — Ah!

Eu com o susto acabei deixando a travessa cair, e Simón o pega antes que caia.

              S: Que isso mãe! Parece até que viu fantasma! — Fala segurando a travessa.

              — Não é nada filho, estava apenas admirando esse lugar! É muito bonito!

             S: É sim! Agora vamos?

Ele me devolve a travessa e caminhamos para a porta. Se não fosse os poderes de Simón, iria ser trágico.

POV SIMÓN

Minha mãe ficou estranho de repente. Poderia jurar que ela ficou assim porque viu alguém. Mas quando cheguei não tinha ninguém mais. Então achei que tinha imaginado coisas. Então a guiei até a porta, que já estava aberta. A Âmbar já estava me esperando junto com a mãe dela. As duas vêm na nossa direção.

             A: Oi amor! — ela me dá um selinho — Oi dona Mônica, tudo bom?

              Mo: Tudo sim querida, obrigada! Eu trouxe um doce que eu mesma preparei!

              A: Ah, não precisava se incomodar! — Ela pega a travessa — Mas muito obrigada!

              Mo: Mas eu faço questão! Esse pavê de abacaxi é a minha especialidade! Você vai adorar! Ou melhor, vocês todos.

              Sh: Ficamos muito agradecidas pela gentileza! Eu sou Sheron, mãe da Âmbar, muito prazer!

             Mo: O prazer é meu! Eu sou a mãe do Simón!

              Sh: Venha Mônica, me acompanhe até a sala. Âmbar, leve o pavê até a cozinha e coloque na geladeira. A Amanda já foi embora e o Ricardo foi com ela, então hoje seremos nós que serviremos! Pode ir com ela se quiser Simón.

             — Claro, com prazer!

Âmbar sorri pra mim e vamos juntos a cozinha, enquanto nossas mães vão pra sala.

              — E o meu pai?

               A: Meu pai já o levou a sala de jogos jogar sinuca, ou baralho sei lá! Mas enfim já se deram tão bem quando nossas mães!

              — Com certeza! — Eu rio

Fomos até a cozinha, e abriu a geladeira pra guardar o pavê. Já haviam vários doces, fora as comidas do lado de fora. Quanta coisa! Eu vou me acabar de comer aqui!

              A: Pronto amor, guardado!

Então ela se aproximou com um olhar sensual e me abraçou elançando os braços ao redor do meu pescoço. Seus olhos azuis olhando direto nos meus, como eram lindos! Eu então coloquei os meus braços em volta de sua cintura.

               — E aí linda, como está se sentindo em passar o nosso primeiro natal juntos?

              A: Não sei...

              — Como assim não sabe?

               A: Vai depender do que você vai fazer pra tornar esse natal mais especial que os outros...

              — Isso é um desafio?

              A: Você quem tá dizendo...

Então eu me abaixo e a beijo. Minha língua pede passagem e ela cede, nossos rostos dançavam de um lado pro outro assim como nossas línguas. Minha mão escorrega um pouco pra baixo, e ela solta um sonzinho no meio do beijo. Então eu volto a subir a minha mão. Continuamos nos beijando, eu a subo em cima da bancada, agora estamos mais nivelados, e continuamos a nos beijar ferozmente. Ela passa a mão pelo meu pescoço, enquanto desço os beijos no seu. Estava tudo indo muito bem quando eu ouço um limpar de garganta. Nos viramos assustados.

              Sh: Desculpe interromper, eu só vim pegar um copo de água pra sua mãe Simón.

              — Está tudo bem?

              Sh: Sim... Só não estaria caso tivesse sido o meu marido a aparecer aqui. Acho melhor vocês namorarem em outro lugar...

              — Sim senhora, perdão!

              Sh: Por favor, não me chame de senhora, e sim de Sheron. Sou sua sogra, não sua chefe!

              — Sim senh... Quer dizer Sheron.

Então eu peguei a Âmbar pela mão e saímos pelos fundos mesmo, e demos a volta até a piscina. Então sentamos, tiramos nossos sapatos e o mergulhamos na piscina. Ela então deita no meu ombro e ficamos em silêncio. O sol estava começando a se por, então só ficamos assistindo a essa linda cena.

***

Depois nós nos separamos para começarmos a nos arrumar. Eu então separo a minha roupa, meu colar, e o meu presente. Peguei a toalha, sabonete e shampoo, e fui tomar banho.

POV ÂMBAR

Já no meu quarto eu vou até o closet pegar o vestido que vou usar. É bege, mas realça meus olhos. Discreto, mas elegante. Coloco na cama e vou ao banheiro tomar banho.

POV SIMÓN

Saio com a toalha enrolada no corpo, e vou até a minha cama vestir minha roupa. Uma bermuda e uma camisa simples. Vou até o espelho pentear meu cabelo, passo o creme, e arrumo do meu jeito. Coloco meu colar, pego o presente e desço.

Já na parte de baixo, eu vejo a árvore de natal, já enfeitada. Está muito bonita. Então eu pego meu presente e coloco em baixo dela.

De repente a campanhia toca. Estranho, pois eu achava que não viria mais ninguém.

Então eu vou atender. Assim que abro a porta eu tenho uma grande surpresa.

              — Sebas?

              Se: Eu mesmo! E aí cara?

Nós apertamos as mãos e nos abraçamos.

              — Não acredito! O que você está fazendo aqui?

Só então reparei que ele estava acompanhado por duas senhoras.

               Se: Ah, deixa eu te apresentar: essas são minha mãe e minha tia. Dora e Nice.

              — Prazer em conhecê-las!

Elas me deram dois beijos no rosto, e eu retribuí. Bem simpáticas.

              — Mas e então, ainda não me disse o que faz aqui!

              Se: Ah, eu...

Mas ele foi interrompido por um grito vindo do alto da escada.

              D: Sebas! Você veio mesmo!

Ela desceu tão rápido que eu achei que ela iria sair rolando escada abaixo. Mas quando eu vi ela já estava pulando no pescoço dele. Eu só sabia rir e levantar as mãos em rendição. Agora eu já sabia o que o havia trazido aqui.

              D: Ah, oi Simón, nem falei com você também! — E me deu um abraço

              — Oi Delfi! E você chamou o Sebas pra vir aqui?

               D: Sim! — Disse olhando pra ele — Foi difícil, mas pelo visto consegui convencê-lo!

              Se: Pois é! E aqui estou! Pra passar o natal com vocês! E a propósito, você está linda!

Eu vi ela corar na hora. Eu segurei o riso.

              — Fico muito feliz cara! Mas então vocês dois...

Eles se entreolharam e tentaram desconversar

              D e Se: Não não! Somos só amigos mesmo!

              Se: Bem, melhores amigos agora né?

              — Tudo bem! Calma! — Eu rio! — Delfi, sabe se a Âmbar já desceu?

              D: Ainda não... Sabe como ela demora né?

               — Oh se sei! Então vou deixar vocês dois sozinhos e vou lá ver se ela já tá pronta. Fui!

Então eu subi e logo estava em frente a seu quarto. Então bati.

               A: Quem é?

              — Posso entrar?

               A: Não precisa! Já estou saindo!

Ela então abre a porta.

              — Você não cansa de ser linda não amor?

               A: E você cansa?

              — Não mesmo!

Eu ia beijá-la, mas ela me parou no mesmo instante.

               A: Não vou borrar o batom tão cedo querido!

               — Mas então por que passou se já sabe? E também vamos comer daqui a pouco!

               A: Daqui a pouco não! Ainda faltam 3 horas!

              — Sério? Ahhhhhh!

               A: Sim seu guloso! Agora vamos descer!

Então eu estendi meu braço, e ela pegou e descemos juntos.

***

Âmbar quando viu o Sebas ficou muito animada e feliz e foi logo abraçá-lo. Ela também teve a mesma reação que eu tive mais cedo. Então fomos juntos pra sala de jogos, onde nossos pais continuavam jogando. Então eu e o Sebas nos juntamos a eles. Fizemos partida em duplas. As meninas que não curtiram muito isso.

POV ÂMBAR

Eu e Delfi ficamos de lado depois que Simón e Sebas foram jogar sinuca com meu pai e o pai do Simón. Então eu e Delfi fomos pra sala, onde nossas mães estavam conversando.

              Sh: O que foi filha? Cadê os homens dessa casa?

                D: Jogando tia!

              Sh: Ah, claro! Junte-se a nós então minhas queridas!

                — E cadê a Mônica?

              Sh: Foi no banheiro. Já já ela volta.

Então eu e Delfi nos sentamos com elas e começamos a conversar.

POV MÔNICA

Como essa casa é realmente grande! Quase me perdi aqui. o banheiro é grande também e lindo!

Depois de fazer o que tinha que fazer, lavei minhas mãos e fiz o caminho de volta a sala. Fiquei admirando os corredores e as fotos. Realmente é uma bela família. E a Âmbar é uma ótima menina! Mesmo tendo tudo, ela é uma menina humilde, assim como seus pais. Ainda bem que meu filho soube escolher bem dessa vez! Eu nunca gostei da Jazmin, mesmo não sendo rica era esnobe e metida. Mas enfim isso agora é passado.

Já estou de volta a sala e vejo que Âmbar e uma outra menina que não conheço está lá. Ambas estão lindas. Mas quando me aproximo, percebo que... Isso não é possível! Esse colar... Eu reconheceria em um milhão de anos! Mas por que ela está usando ele?

POV ÂMBAR

A Mônica parou de repente ao me ver. Estranhei.

             — Mônica, tudo bem?

             Mo: Tá, tá tudo sim!

             — Então sente-se!

Ela então se sentou. Mas continuava olhando pra mim. Mais diretamente pro meu pescoço.

             — O que foi?

             Mo: Nada! É só que... Lindo colar!

              — Ah! — Era isso? — Obrigada! É um presente muito especial pra mim.

             Mo: Ah sim, gostei muito!

             — Valeu! — Sorrio pra ela meio desconfiada.

             Sh: Mas então, do que a gente estava falando mesmo?

             Mora: Dos homens claro!

Então voltamos nossa atenção ao resto do grupo novamente e continuamos a conversa.

***

Depois de umas 3 horas, estava na hora de prepararmos tudo para a ceia. Então minha mãe mandou eu e Delfi chamarmos os meninos e homens para começarmos.

Chegando lá, os meninos ainda estavam se divertindo como se nada tivesse acontecendo.

            — Desculpe atrapalhar a diversão, mas já está na hora?

            S: Já?

            Re: Já estamos indo filha! — Rapazes, depois continuamos.

***

Depois de uns 20 minutos, todos estavam reunidos na mesa. E a mesa posta. Confesso que já estava morrendo de fome!

Mas claro tínhamos que esperar minha mãe fazer seu discurso de agradecimento pelo ano, pelos amigos, pelos que estavam ali conosco... O coitado do Simón já não se agüentava de fome, e eu me segurando pra não rir dele.

Quando enfim minha mãe acabou, nós fizemos uma oração bem mais breve e começamos a comer. Amanda como sempre se superando na cozinha! Estava tudo delicioso. Comíamos freneticamente, mas sempre alternando com elogios.

Depois veio a sobremesa. Eu simplesmente estou apaixonada pelo pavê de abacaxi da minha sogrinha!

            — Que pavê delicioso dona Mônica! Adorei!

            Mo: Sabia que ia gostar filha! Viu Simón?

             S: Claro mãe! Ainda bem que a Âmbar não tem aquelas frescuras de se achar gorda.

            — Com certeza não! Não conseguiria viver sem isso!

Todos rimos e continuamos a comer. Depois de tudo nós rapidamente tiramos a mesa e levamos tudo pra cozinha. Mônica se ofereceu pra ajudar, mas minha mãe recusou na hora. Mas ela insistiu. Então eu decici ajudá-la. E pela primeira vez na vida eu lavei louça! Até que não era difícil. Mas ela ficava rindo de mim.

             Mo: Estou impressionada com você pra primeira vez! E mais ainda por você nunca ter feito isso na vida!

             — É! Eu sempre tive empregados pra fazer pra mim. Então nunca aprendi.

             Mo: Mas está indo muito bem! O Simón desde pequeno me ajuda nas tarefas.

Isso me deixou um pouco sem graça. Me senti mal por nunca ter feito nada na vida, enquanto que o Simón já.

            Mo: Você pretende casar com meu filho?

Eu então quase quebrei um prato com a pergunta.

            — Ah, bom... Sim, mas não agora!

             Mo: Eu sei! Mas sabe, o namoro tem que ser pra casar! Foi assim que eu fui criada. Mas se quiser mesmo, vai ter que aprender, ou pretende ter empregada?

            — Ah, nunca parei pra pensar nisso... E...

Fomos interrompidas pela minha tia Mora, que nos chamou pra troca de presentes. Então nós fomos. Obrigada tia Mora!

Fomos pra sala, e começamos a abrir nossos presentes. O Simón me deu um lindo colar com um “AS” no pingente. Ele mandou personalizar especialmente pra mim. Eu adorei! Ele é tão fofo! Eu então lembrei que não peguei o presente dele, que ficou no meu quarto. Então subi correndo pra pegar. Voltei ofegante. Mas com o pacote na mão. Quando ele abriu ficou muito feliz.

Eu dei um colar com o símbolo da engenharia e uma camisa xadrez, mas bonita. Ele me agradeceu com um beijo, mas senti o olhar do meu pai nos queimando.

Depois de todos trocarmos presentes, terminamos a noite dentro da sala de jogos. Mas dessa vez eu liguei o karaokê e começamos a cantar. Quando dei por mim até meu pai estava cantando! Definitivamente não puxei a minha voz dele. E assim ficamos até de manhã! E acabou que todos tiveram que dormir aqui, inclusive o Sebas com sua mãe e tia. Ainda bem que temos quartos suficientes pra todos.

Mas ainda estou intrigada com a reação da Mônica ao ver meu colar. Ela reagiu como se já o tivesse visto antes, mas não comigo. E sim com outra pessoa. Isso só me faz ter mais certeza de que ela esconde algo. Tenho que falar com o Simón sobre isso.

POV SIMÓN

Esse natal foi o melhor de todos! Ao lado da minha namorada, família e amigos. Foi tudo simplesmente incrível, e o presente que a Âmbar me deu? Eu adorei! Ela realmente tem bom gosto e sabe dar presente.

Mas ainda quero saber o que foi, ou quem minha mãe viu ontem quando chegamos, que deixou ela daquele jeito. Preciso conversar com a Âmbar sobre isso.

          

 

 

 

 

 

 

 

            

 

 

 

 

 

        

 


Notas Finais


Então gente! É isso aí! E lembrem-se do verdadeiro significado do natal, Jesus Cristo! Que sempre nos lembremos dele não só hoje, mas em todos os outros dias do ano! Tenham um Feliz Natal! E beijinhos no ar!!

look de natal das mulheres: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=213688396


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