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História Os sobreviventes (Simbar) - Depois de todo esse tempo?


Escrita por: NatyMlx95

Notas do Autor


Oi gente! Estou aqui! Depois de uma semana postando mais um capítulo! E perdão pela má formatação ou de ortografia, como sempre! Então boa leitura!

Capítulo 36 - Depois de todo esse tempo?


POV SIMÓN

Eu estava muito cansado. Fui dormir já era quase quatro da manhã! Mal caí na cama e apaguei. Mas tive outro sonho estranho.

Dessa vez era com o colar. Ou melhor, os colares. Eu estava com a Âmbar e ambos estávamos usando nossos colares. Mas por algum motivo que agora eu não lembro nós o tiramos e colocamos na nossa mão, segurando no ar. De repente ela começaram a brilhar e flutuar sozinhas, até que ela abriu uma espécie de portal. Mas quando eu ia atravessar o portal, fui acordado por alguém que se colocou em cima de mim.

           A: Bom dia amor! Te acordei?

 Abri os olhos e vejo uma  Âmbar de shortinho e uma blusa bem colada no corpo em cima de mim. Por que ela faz isso?

          — Desse jeito não tem nem como não acordar né? Que horas são?

           A: São quase 11 horas. Todo mundo está dormindo ainda. O que me deu a chance de vir aqui porque eu preciso falar com você...

          — Pelo visto não sou só eu então...

          A: Ué você também? Você também teve outro sonho estranho...

          — Nós tivemos né? Foi com os nossos colares não foi?

          A: Sim... Mas também não foi só isso... Tem a ver com a sua mãe também...

          — Como assim, o que tem ela?

          A: Eu acho que ela realmente parece saber de alguma coisa... Porque ontem, enquanto vocês estavam jogando, eu e a Delfi fomos pra sala ficar entre mulheres. Quando a Mônica me viu, ela não parou de me olhar. E olhava de uma maneira muito estranha. Depois que eu chamei sua atenção ela elogiou meu colar. Então eu percebi que ela estava olhando pra ele o tempo todo, e como se já o tivesse visto antes. Mas até onde eu sei, ela nunca me viu usando ele desde que nos conhecemos.

           — Isso é muito estranho mesmo. Ontem quando chegamos, enquanto eu e meu pai descarregávamos as coisas, ela parou e ficou olhando na direção da piscina, como se tivesse visto alguém. E esse alguém a paralisou de tal modo que tive que gritar pra ela sair do transe e acabou derrubando a travessa. Se eu não tivesse agarrado com o poder da mente o pavê já era! Mas não consegui ver quem ela viu...

            A: Peraí, você disse que ela estava olhando na direção da piscina né?

            — Sim, por que?

            A: O quarto do Ricardo fica perto da piscina! — Nesse momento até dei um pulo

            — Mas isso não pode ser coincidência Âmbar! — Ela concordou comigo com o olhar. — Ela só pode ter visto ele! Eles se conhecem!

            A: Nossas suspeitas estão se confirmando... Mas como vamos conseguir as provas que precisamos? Tenho certeza de que vão fazer de tudo pra que ninguém suspeite que eles se conhecem! Ainda mais que isso seria extremamente perigoso pra eles!

            — Tem razão, mas creio que em algum momento a curiosidade vai falar mais alto. E também temos que prestar atenção nas atitudes deles! Ainda mais porque vamos ficar um tempinho aqui, então uma hora eles vão conseguir se ver de mais de perto. Então teremos que ficar de olho.

             A: É, tem razão. Bem o Ricardo só deve voltar depois do almoço, então até lá vamos ter que esperar. Mas bem e o sonho?

            — Ah é. No meu sonho nossos colares estavam fora do pescoço, e quando tiramos e ficamos com ele na mão e os suspendemos no ar, eles se fundiram e abriram um...

             A: Portal! — Ela completa.

            — Exatamente. Isso está cada vez mais misterioso. Sempre temos os mesmos sonhos! O que será que significam?

             A: Não sei, mas talvez Mônica e Ricardo saibam! Por isso temos que os confrontar logo! Eu não aguento mais ficar sonhando essas coisas e não saber o porque! Nem a origem dos nossos poderes! É tudo uma verdadeira icógnita!

             — Calma amor! — Eu a pego pra um abraço e ela rapidamente se aconchega em meus braços. — Nós vamos descobrir! Você vai ver!

             A: Isso é o que eu mais quero! Obrigada por estar comigo nessa Simón!

             — Eu que agradeço loirinha! Só você mesmo pra me entender...

             A: Sabe, às vezes me pego pensando... Será que isso que temos pode ser algum tipo de sei lá... Um encantamento?

             — Como assim? — Eu rio e ela se solta do abraço.

             A: É Simón, um encantamento! Algum feitiço! Esses poderes e esses sonhos que só nós dois temos... essa ligação que só nós dois temos!

             — Bem, isso é verdade... Mas como será que isso é possível? E como funciona? E será que... Foi isso que nos uniu?

              A: Não sei amor... Mas de uma coisa tenho certeza: O amor que eu sinto por você é sincero e verdadeiro, e eu escolheria você independente de tudo! E ainda sim não sabemos se essa teoria faz sentido. E mesmo que faça, mesmo se não houvesse isso, eu te amaria do mesmo jeito, e não precisaria de nenhum encantamento pra isso!

             — Você é tão maravilhosa sabia? — Eu a agarro e a jogo na cama fazendo cosquinhas nela — Eu também te escolheria mil vezes sem pensar!

              A: Ai amor para! — Ela começa a rir bem alto — Vamos acabar acordando todo mundo!

             — Então para de rir alto! — Eu rio de volta

              A: Ou você para de fazer cosquinha!

Ela então me levanta no ar e sai de cima da cama.

             — Ei amor isso não vale! Me coloca no chão agora!

              A: Não sabe brincar amor? — E continua rindo enquanto me suspende no ar.

             — Engraçadinha!

              A: Tudo bem, você quem manda!

Ela então se certifica que eu estou em cima da cama e me solta, fazendo eu cair em cima da mesma. Eu então levanto e ainda rindo resolvo me vingar.

             — Então agora é a minha vez!

              A: Pera aí o que??

Eu então faço a mesma coisa. A levanto no ar e começo a trazer ela de volta pra perto de mim.

              A: Nossa, então é assim que é voar?

Quando ela já está perto de mim novamente eu a solto, fazendo ela cair em cima de mim. Nós então começamos a gargalhar.

              A: Eu adoro esses poderes!

             — Nem me fala! Mas sabe o que mais eu adoro?

              A: O que?

             — Te beijar! E olhar pra você! Ainda mais vestida desse jeito...

              A: Olha quem fala né? O garoto sem camisa! — Ela então olha pro meu peitoral, o que me deixa um pouco sem graça, mas ela também ficou quando a elogiei então estamos quites.

Eu então a puxo pra um beijo. Peço passagem com a língua e ela cede, eu fico por cima e começo a beijar seu pescoço, que a faz soltar um pequeno gemido. Eu então começo a explorar seu corpo com as minhas mãos, começando pelos braços e indo até sua coxa, levantando a mesma. Depois foi ela quem me joga pra baixo e fica por cima e repete os mesmos gestos, com a diferença que ela colocou as mãos pelo meu peitoral e distribuiu beijos em toda essa extensão. Isso me deixou excitado e senti meu volume aumentar. Mas não fui o único. Assim que ela sentiu parou na hora, roborizada.

              A: Ah, acho melhor parar né?

             — Que foi, eu fiz alguma coisa errada?

              A: Não amor, nada! É que não quero te animar a toa sabe?

             — Tá falando isso porque pensa que eu posso te forçar a fazer sexo só porque me excitei?

              A: Não é isso...

             — Âmbar — Falo levantando seu queixo que estava caído — Eu jamais te forçaria a fazer algo que você não queira. Você lembra daquela vez na faculdade?

              A: Lembro...

             — Te respeitei naquele momento e nem estávamos namorando ainda. Quanto mais agora! Quando você tiver pronta faremos...

              A: Muito obrigada Simón... Mas posso te fazer uma pergunta?

             — Claro!

              A: O que você acha da ideia de... De... De...

             — De o que?

              A: O que você acha da ideia de só fazer depois do casamento? — Falou tudo de uma vez só, como se temesse minha reação.

Confesso que me pegou de surpresa essa pergunta. Nunca tinha pensado nisso. Minha mãe até uma vez conversando comigo me disse que o melhor que eu poderia fazer na minha vida, era só me doar por completo pra aquela que fosse ser a minha esposa. Mesmo que me dissessem o contrário. Ela me disse que por ser homem eu iria sofrer muita pressão e até seria ridicularizado, mas pra eu continuar firme, que valeria a pena, pois no final eu seria completamente só dela. E agora encontrar a Âmbar, me perguntando disso, só me faz ter ainda mais certeza do que escolhi.

             — Eu acho ótimo! É o que você quer mesmo?

              A: Você tá falando sério? Não tem problema pra você?

             — Nenhum! Sabe que eu faria tudo por você, inclusive te esperar!

Ela então pula em cima de mim me abraçando.

              A: Muito obrigada Simón! Eu fiquei com tanto medo de você não entender! Achei que ia me achar uma boba!

             — Claro que não minha linda! Quero que seja algo muito especial pra nós dois...

              A: Pera aí! Então você também é...

             — Virgem? Se eu disser que sim você acredita?

              A: Não!? Quer dizer sim! Quer dizer... É que eu não esperava por isso...

             — Entendo... É realmente estranho um garoto de quase 22 anos ainda virgem né? É como ganhar na loteria!

              A: Então se é assim... Eu acabei de ganhar!

E me deu um selinho.

             — Acho que se for pra esperar, a gente vai precisar parar de fazer isso né?

              A: Isso o que?

             — Ah, você ficar invadindo meu quarto, vestida desse jeito... Você me ver assim...

              A: É... Acho que vamos! — Ela riu e eu também — Então já vou indo amor, beijos!

E se levantou pra sair, mas não resisti.

             — Mas só depois dessa! — E a beijei de novo.

              A: Você não existe viu amor? — E riu antes de sair enfim.

Então eu finalmente me jogo na cama novamente.

             — Ufa! Que coisa! Bom agora que já estou acordado, vou levantar e descer. Eu poderia ter chamado a Âmbar! Mas acho que ela também não deve dormir mais.

POV MÔNICA

Esse natal realmente foi inesquecível! Realmente essa família sabe comemorar. Acabou que todos foram dormir bem tarde, inclusive eu. Mas meu costume não me permite dormir até muito tarde. Então eu deixei o Miguel dormindo, vesti uma roupa e fui caminhar pela casa. Aqui é tão grande, quero explorar um pouco e aproveitar e tomar um ar fresco. Isso aqui pode não ser a fazenda, mas tem um jardim muito belo a ser explorado...

***

Já desci e estou aqui no jardim. Aqui é tão bonito, essa grama verde, a piscina, as flores... Tudo muito bem cuidado! O jardineiro que cuida daqui está de parabéns. Começo a olhar alguns lírios e rosas que cresciam juntas e não me canso de admirá-las.

Mas enquanto as olho eu penso naquele homem que eu vi ontem quando cheguei aqui. Depois de tantos anos, será que poderia ser ele? E também vendo a Âmbar usando aquele colar... O colar que era dele! As duas coisas se ligam perfeitamente, e não pode ser coincidência...

              ??: Como sempre admirando as flores não é? Você sempre foi uma apaixonada por elas...

Me viro de sobressalto com aquela voz, e o vejo. Um pouco mais envelhecido claro depois de tantos anos não é nenhuma surpresa, mas sua voz continua inconfundível.

             — Oráculo!

             — Elaya!

E mesmo correndo riscos de sermos pegos, eu o abracei muito apertado, e ele logo retribuiu. Já faziam mais de 20 anos, e eu não queria me soltar nunca daquele abraço. Mas foi necessário.

              — Depois de todo esse tempo?! Nem acredito que é você! Então era você mesmo que eu vi ontem ao longe, não era minha mente me pregando uma peça.

              — Claro que não Elaya! Mas olha só você! O tempo só te fez bem! Temos tanto o que conversar...

              — Temos mesmo! Mas primeiro como é seu nome aqui? Quem eles pensam que você é?

             — Aqui eu me chamo Ricardo, e você?

             — Mônica!

               R: Então é melhor nos chamarmos pelos nossos nomes falsos também. É mais seguro! — Concordo com ele.

             — Mas então me conte tudo! A filha dos Benson, a Âmbar, é ela?

              R: Por que não vamos conversar na minha casa?

Eu estava meio apreensiva, mas fui. Ele então me guiou. Ele não estava mais acompanhado por aquela outra moça que eu vi ontem, que eu descobri ser a empregada, Amanda. Mas mesmo assim fomos sorrateiramente e olhando pros lados, nos certificando que ninguém estava vendo. Mesmo que estivessem todos dormindo, é melhor prevenir do que remediar.

Então ele abriu a porta e me mandou entrar na frente. Era pequeno, uma cômoda, onde tinha que caber todo o resto também. Mas ainda sim era bem bonita e confortável.

              R: Sente-se! Infelizmente não tenho nada pra oferecer, apenas água.

              — Ah tudo bem! Daqui a pouco é hora do almoço mesmo! Então não temos muito tempo. Vamos ao que interessa: a filha desse casal, é ela?

               R: Nossa, mas que direta! Não lembrava disso em você! Mas sim, é ela. Assim como imagino que o menino que pensa que você é mãe dele é ele não é?

             — É sim... — Respondi de cabeça baixa.

               R: Foi o que eu imaginei! Então conte-me o que aconteceu quando nos separamos.

Eu então contei toda a história, a qual ele ouviu atentamente sem falar nada. Apenas quando eu acabei que ele se manifestou.

               R: Então você agora é uma mulher casada... Meus parabéns! Pelo menos aqui você conseguiu isso... — Disse ele cabisbaixo

             — Obrigada! Mas e você? Não se apaixonou por ninguém daqui?

              R: Não, você sabe... Eu preferi continuar mantendo meu voto.

             — Uma pena... Achei que aquela moça que você tava ontem...

               R: A Amanda? Não não! Somos só amigos! Trabalhamos aqui há muitos anos, mas nunca nos interessamos um pelo outro...

              — Ah sim... Mas agora me conte do que aconteceu com você, e como a menina veio parar aqui.

Então foi a vez dele me contar tudo. Ouvi tudo bem atentamente também.

              R: Então você a abandonou aqui?

              — Sim... Eu não tive escolha! Ao contrário de você eu estava sozinho, e não tive ninguém pra me ajudar...

              — Ai Orác... Quer dizer Ricardo... Sinto muito por você, por nós, pelos meninos! Pelo menos a menina foi muito bem cuidada, ainda bem!

               R: Sim, pelo menos isso! Eu deixei o colar com ela como uma lembrança do passado e origem dela, mas é óbvio que ela não saberia isso. Ela só sabe que o colar foi deixado com ela quando foi abandonada, por quem ela pensa ser seus pais biológicos, enquanto o menino pensa ser seu filho com seu marido.

              — Sim... Acabou que nós nos apegamos muito a esse mundo. Fizemos eles se apegarem e pensarem que são daqui! E agora? Será que vamos conseguir voltar algum dia?

               R: Não sei Ela... Mônica. Mas simplesmente não podemos obrigá-los! E eles de certa forma já fazem parte daqui! Assim como nós dois, afinal criamos vida e laços aqui não é mesmo? Não podemos simplesmente largar tudo.

            — Mas nosso povo pode estar precisando de nós!

               R: Mas o que poderíamos fazer? Darken já deve ter tomado conta de tudo e destruído! Não há o que possamos fazer e como poderíamos?

              — E os poderes deles? Será que não tem motivo pra eles serem assim? Talvez eles possam derrotar...

               R: É, mas como contaremos isso a eles? Âmbar e Simón vocês pertencem a outro mundo e precisamos que vocês voltem conosco para derrotar um vilão super perigoso que queria matar vocês quando eram bebês e por isso tivemos que vir pra cá! Seria um choque pra eles!

             — Eu sei! Mas e então o que faremos?

              R: Não vamos falar nada a eles!

             — Mas...

               R: Mas nada! Com certeza já é tarde demais e não adiantaria de nada! E não podemos simplesmente jogar uma verdade dessas em cima deles do nada! Vamos deixar quieto e deixar como está... Afinal você também tem uma vida aqui, não pode simplesmente largar tudo não é?

Eu então abaixo novamente a cabeça concordando. Realmente ele tinha razão. Por mais egoísta que fosse, não poderíamos fazer isso com eles. não mesmo!

Então eu me rendi.

             — Tudo bem...

              R: Sabia que ia aceitar! Vem me dá um abraço!

Então nos abraçamos mais uma vez. Então nos despedimos e eu saí, voltando pra mansão, tomando cuidado para ninguém me ver saindo da casa do Oráculo, que agora se chama Ricardo. Ele agiu tão estranho. Mas acho que ele estava sendo racional. Realmente não posso simplesmente largar tudo aqui. Como eu contaria pro Miguel? Ele não merece isso! E os pais da Âmbar? eles nem poderiam sonhar com isso! Realmente o melhor a fazer é guardar esse segredo comigo, com a gente. Era, de fato, o melhor a se fazer...

            

 

 

 

           

 

 

 


Notas Finais


E aí gente o que acharam? Simón sendo um fofo como sempre! E essa conversa entre Mônica e Ricardo hein? O que acharam do reencontro?
Não se esqueçam de deixar seu favorito caso tenham gostado, e também leiam minha outra fic: https://spiritfanfics.com/historia/se-ela-patina-eu-patino-lutteo-7293942


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