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História Os sobreviventes (Simbar) - Revelações


Escrita por: NatyMlx95

Notas do Autor


Oi meus amores! Olha quem finalmente vai ser atualizado??? Hahahaha desculpem a demora gente, mas tava faltando inspiração. Eu não tava conseguindo! Sábado escrevi uma parte, menos de mil palavras, e logo larguei porque não conseguia continuar. Mas hoje eu consegui parar e pensar no resto. Espero que gostem e boa leitura!

PS: Perdão desde já por algum erro, seja de formatação ou ortografia. Beijos!

Capítulo 40 - Revelações


Fanfic / Fanfiction Os sobreviventes (Simbar) - Revelações

POV SIMÓN

Hoje é meu último dia aqui na casa da Âmbar. Eu to muito triste, pois não queria ir embora nunca mais! Esses foram os melhores dias da minha vida! O natal, o ano novo, o nosso aniversário, e o de namoro também... Mas infelizmente tudo que é bom acaba.

Isso acaba me fazendo refletir novamente ao que conversamos no dia do nosso aniversário. Seria realmente incrível se a gente não precisasse nos separar nunca mais. De não termos que ficar sofrendo com a distância, em casas separadas. Se ainda eu morasse aqui não seria tão ruim, mas tão longe como moro complica ainda mais. Como seria se pudéssemos morar juntos? Pro resto da vida? Nossos problemas acabariam, e seria maravilhoso! O problema é que pra isso teríamos que nos casar... E isso não está nos meus planos, pelo menos não agora! Não dá pra dar um passo tão importante como esse apenas com o nosso salário do estágio. E também não sem antes terminarmos a faculdade. Felizmente acabamos esse ano, mas aí depois vêm o procurar empregos de verdade. Tanta coisa meu Deus!

Ok, acho melhor eu relaxar e deixar que tudo aconteça no seu devido tempo...

***

Já almoçamos, e a Âmbar me chama pra sala de jogos assistir um filme com ela. É claro que eu vou né?

Chegando lá eu simplesmente me jogo nos puffs que tinham. Eram bem confortáveis. Puxei um outro pra perto de mim. Depois que ela pegou o controle sentou do meu lado e colocou na netflix.

            A: E aí amor, o que vamos assistir?

            — Não sei, mas tudo menos comédia romântica por favor!

             A: Algum preconceito com comédia romântica? — Me encarou seriamente.

            — Não, nenhum! Só acho chato!

             A: Ah não, é tão lindo! O jeito como os protagonistas se apaixonam, e enfrentam algumas coisas para conseguirem ficar juntos no final... Eu sempre sonhei em um romance assim!

            — Ah é? — Agora me interessei — E conseguiu?

            A: Ah... Não é como no filme...

            — Hum...

            A: Mas é bem melhor!

            — Atah, acho bom mesmo!

Então começamos a rir e fazer cosquinhas um no outro até nos beijarmos. Um beijo doce e calmo.

            A: Terror então?

            — Tá falando sério? Você gosta?

             A: Gosto ué... — Mas ela não me convenceu muito — Vou colocar então!

Então foi até a sessão terror e colocou o primeiro filme que apareceu. Eu já tinha visto então já tinha perdido a graça. Se bem que nem da primeira vez me assustou. Não se fazem mais filmes de terror como antigamente.

Então ela deu o play e fizemos silêncio pra assistir. Ela se aproximou mais de mim e demos as mãos.

***

Com mais ou menos quarenta minutos de filme, a Âmbar já estava quase quebrando a minha mão de tanto apertar! Eu já sabia que ela não iria aguentar. Mas estava doendo. Nunca duvide da força de uma mulher!

Mas o pior foi na parte em que o vilão aparece do nada. Nessa hora ela deu um grito tão alto que ouvi algo de vidro quebrando.

            — Me dá o controle Âmbar!

Ela me deu e eu tirei do filme na hora. Então eu fui procurar pra ver de onde veio o barulho. Como eu suspeitava, veio do mini bar, onde vi cacos de vidro pelo chão. O grito da Âmbar quebrou pelo menos uns dois copos de vidro.

            — Amor, e se eu te disser que seu grito quebrou os copos do seu pai?

             A: O que? Tá brincando né?

            — Não to não... Olha!

Ela então olhou, com uma mão na boca.

             A: Droga, meu pai vai me matar! E agora o que vamos fazer?

             — Vamos tentar varrer e jogar tudo fora, e reorganizar pra que ele não perceba!

              A: Ele não perceber vai ser impossível! Mas tudo bem vamos pelo menos catar esses cacos!

             — Temos que pegar uma vassoura e uma pá, sabe onde a Amanda guarda?

              A: Não sei, acho que na cozinha! Temos que perguntar a ela! Mas e se enquanto sairmos meu pai venha aqui?

            — Você pode ficar aqui se quiser enquanto eu vou... Tudo bem?

             A: Sim pode ser, vai lá amor!

Dei um selinho nela e fui até a cozinha. Mas eu não encontrei a Amanda. Então saí pela porta que dava aos fundos da casa. Nenhum sinal dela, mas eu de repente comecei a ouvir vozes. Vozes nem um pouco estranhas pra mim!

Eram as vozes do Ricardo e da minha mãe! Tenho certeza!

Eu então me escondo pra tentar ouvir.

             R: Eu achei que tínhamos combinado de não nos falarmos mais.

              M: Eu sei, mas na verdade a gente combinou manter muito contato, para não nos descobrirem!

             R: E o que faz você querer se arriscar tanto dessa vez?

             M: Me despedir... Amanhã eu vou embora!

             R: Ah... Uma pena!

              M: Pois é! Até que aqui é muito agradável. Os donos da casa são muito gentis. Eles são como se fossem a realeza, só que bem próximos da gente. — Ela dá uma pausa antes de continuar — Eu vou sentir saudades Ricardo!

              R: Eu também vou, mesmo que não tenhamos podido manter contato como eu gostaria...

              M: Como nós, gostaríamos! Cuide bem da Aliana, quer dizer, da Âmbar, como eu sei que já vem cuidando por todos esses anos, desde que chegamos nesse mundo.

Aliana? Nesse mundo?

               R: Digo mesmo com relação ao Orian, ou melhor dizendo, Simón. É tão estranho usarmos outros nomes sem ser os do nosso nascimento!

               M: Concordo, no começo eu demorei pra me acostumar. Mas até hoje o Miguel acha que eu perdi a memória permanentemente e não lembro quem eu sou.

               R: O que você acha que ele vai fazer ou como vai reagir quando descobrir a verdade?

               M: Eu não sei, sinceramente eu nunca parei pra pensar nisso. E eu tenho medo da reação dele e do Simón também. Não quero perdê-los!

               R: Você não vai Mônica! Mas tudo tem um preço! Mas eles vão entender em algum momento que o que fizemos foi por amor, e pra os proteger. Eu não me arrependo de nada!

              M: Nem de abandonar a Âmbar aqui?

              R: Não... Você sabe que nunca conseguiria cuidar dela sozinho!

Essas palavras caíram como uma bomba pra mim. Então o Ricardo abandonou ela? Então isso significa que... O Ricardo é o pai biológico dela! Isso explica tanta coisa! Mas onde a minha mãe entra nessa história? De onde ela o conhece e sabe de toda sua história? E que verdade é essa? O que pode ser tão grave a ponto de não a perdoar? E que história é essa de Aliana e Orian? Foi assim que eles chamaram a mim e a Âmbar! Seriam nossos nomes verdadeiros? Isso deve ter alguma coisa a ver com a nossa origem!

Mas eu acabo dando passos pra trás pra sair, e acabo fazendo barulho. Eu então entro correndo antes que me percebam. Eu preciso contar tudo pra Âmbar agora mesmo!

POV ÂMBAR

Eu estava esperando o Simón voltar. Mas ele estava demorando demais! Eu simplesmente tranquei a porta pra caso alguém entre eu ganhe tempo pra tentar alguma coisa. Eu então olho pros cacos de vidro dos copos quebrados. Onde será que ele se meteu?

Enquanto eu olho eu tento eu mesma pegar alguns cacos com a mão. Mas quando eu faço isso, os cacos simplesmente começam a se mexerem sozinhas. Eu então curiosa decido continuar pra ver no que vai dar.

Eu mexo as mãos e os cacos continuam se mexendo até que começam a se juntar. Eu então fascinada continuo mexendo e os cacos todos vão indo pros seus devidos lugares, de forma bem inteligente, até que se tornaram inteiras de novo. Como se nada tivesse acontecido. Eu estava simplesmente boquiaberta! Cada vez mais impressionada com as coisas que sou capaz de fazer!

Eu então pego os copos e vou colocar no lugar, quando eu ouço um barulho que me faz derrubar os copos no chão, e quebram de novo!

Eu então irritada e ao mesmo tempo preocupada com quem pudesse ser, grito

              — Quem é?

               S: Sou eu Âmbar, abre essa porta pelo amor de Deus!

Eu então vou correndo abrir a porta, ele entra esbaforido, e se joga em um dos pufs.

               — Mas o que é isso amor? Foi fabricar a vassoura foi? E ainda esqueceu de trazer!

               S: Desculpe Âmbar, mas o que tenho pra te dizer é muito importante!

               — Bom, eu também tenho, mas você primeiro, parece que é muito mais urgente!

                S: O que você tem pra falar? Pode ir primeiro, por que acho que depois do que eu te disser, não vai ter cabeça pra mais nada!

              — Tá bom, eu mostro, mas está me assustando com esse papo!

Eu levo ele até onde estavam os copos quebrados.

              — Eu descobri um novo poder...

               S: Sério? Qual?

Eu então faço a mesma coisa que fiz anteriormente, mas agora por estar mais segura consigo fazer com mais facilidade. Ele me olha impressionado.

               S: Mas isso é incrível! Como não descobrimos isso antes?

               — Não sei! Mas foi por acaso, simplesmente quis pegar os cacos com a mão e eles começaram a se mexer até que se repararam!

                S: A cada dia nos surpreendemos mais! Peraí... será que eu também...?

               — Não sei... Mas até agora temos desenvolvido os mesmos poderes, ou seja, tudo que um faz o outro também consegue fazer, então... Por que não tenta?

E aponto pros cacos do segundo copo. Propositalmente deixei pra que ele tentasse. Eu então expliquei como ele deveria fazer, e que deveria se concentrar. Então ele tenta, enquanto eu observo. E logo os cacos começam a se mexer, e aos poucos o copo começa a tomar forma, até ficar inteiro novamente. Então ele pega o copo e o olha admirado.

                S: Definitivamente nossos problemas com objetos de vidro acabaram! Isso é maravilhoso!

             — Sim! Mas agora vamos guardar logo antes que quebrem de novo!

Ele riu e nós finalmente colocamos os copos no lugar. Por sorte meu pai jamais iria que quebramos os copos dele duas vezes! Mas aí lembrei que ele queria me dizer algo bem sério.

             — Simón, o que foi que aconteceu que fez você ficar daquele jeito?

              S: Acho melhor você sentar...

Isso só me deixou ainda mais tensa. Mas obedeci. Meu coração já estava acelerado e o estômago pesado. Quando já estávamos sentados, ele respirou fundo e começou.

               S: O motivo de eu ter demorado, foi que... Eu vi o Ricardo e a minha mãe juntos.

             — O que? Então eles realmente se conhecem!

              S: Sim, e muito bem... Bem até demais!

             — Por que está dizendo isso? Não vai me dizer que eles...

               S: Não, não é isso! Mas eles se conhecem do passado. E conhecem o nosso, da nossa origem!

              — Como assim Simón? Estou ficando ainda mais nervosa então fala logo!

               S: Eles ficaram falando de alguma verdade, que infelizmente não consegui saber o que era porque não disseram. Mas o Ricardo perguntou a ela o que aconteceria se eu e meu pai ficássemos sabendo... E também minha mãe pediu pra ele continuar cuidando de você como fez durante todos esses anos...

              — Então, seja lá o que for essa verdade, o Ricardo supostamente está tentando me proteger dela? E o fato de cuidar bem de mim se deve a isso também? — Eu já estava muito confusa, e sem acreditar no que o Simón estava me contando.

               S: E não é só isso Âmbar... Eu descobri uma coisa... Que não sei se vai gostar de ouvir...

Isso só me deixou ainda mais nervosa.

             — O que Simón? Fala pelo amor de Deus! — Nessa hora eu já estava um pouco exaltada e acabei gritando.

              S: Calma Âmbar! Senão podem escutar! E se acalme senão não vou falar!

 Eu então tento respirar fundo. Inspiro e respiro umas dez vezes.

            — Ok, pode falar agora!

             S: Eu ouvi eles falando da gente, mas por outros nomes...

            — Outros nomes?

             S: Sim... Você foi chamada de Aliana, e eu de Orian!

            — Diferentes... Seriam esses nossos nomes verdadeiros?

              S: Provavelmente! Mas eu não entendo porque mudar nossos nomes. Bom o seu eu até entendo, mas porque minha mãe mudaria o meu? Se é que ela é minha mãe mesmo... Pelo que pude entender eles dois também escondem seus verdadeiros nomes...

             — Meus pais sempre desconfiaram que eu já tinha um nome, mas como não sabiam qual, já que não tinha nada indicando, colocaram de Âmbar, por causa da única coisa que veio comigo, o meu colar.

             S: Sobre isso Âmbar...

            — Isso o que?

             S: O colar...

            — O que que tem?

             S: Eu sei a quem pertenceu antes de você.

            — O que? Você sabe quem são meus pais biológicos?

             S: Bom, só o pai... Eu acho...

             — Como assim acha? Se você sabe a quem pertenceu o colar, provavelmente é a mesma pessoa que me abandonou, e portanto meu pai biológico! Quem é?

             S: O... o...

             — MEU DEUS SIMÓN DESEMBUCHA LOGO! — Acabei me irritando de vez

             S: O RICARDO! — Ele acabou falando um pouco alto demais também.

Eu não sei o que me aconteceu, mas simplesmente paralisei. O Ricardo? Meu pai? Não pode ser!

             S: Âmbar? Âmbar! Fala comigo por favor!

             — O Ricardo meu pai? — Senti as lágrimas escorrendo. Pela primeira vez eu estava chorando na frente de alguém. Mas fico feliz que tenha sido na frente do Simón. — Não pode ser!

              S: Bom, ouvi quando minha mãe perguntou se ele não se arrependia de ter te abandonado aqui. Ele disse que não e que não tinha condições de ficar com você...

             — Isso explica tanta coisa! Ele ser cuidadoso comigo, cuidar de mim como se fosse sua filha, o fato de eu confiar tanto nele... Mas ainda sim é muita coisa pra eu assimilar!

             S: Eu sei amor, eu também estou tão surpreso quanto você! Eu sinto muito Âmbar!

Eu então me jogo nos braços dele. Eu só choro. Ele fica acariciando meus cabelos, e me deixa chorar o que tenho pra chorar. Acabo encharcando a camisa dele.

Quando finalmente as lágrimas acabam, eu saio do peito dele. Percebo o estrago que fiz.

           — Desculpa amor!

             S: Ah sem problemas! Não ligo! Só me importo com você! Se quiser continuar eu não vou sair daqui!

           — Não amor, já passou. Mas eu preciso ficar sozinha...

            S: Tudo bem... Vamos lá pra cima.

Eu então enxuguei as lágrimas e me olhei no espelho pra ver como eu tava. No caminho a Amanda me perguntou se eu iria querer jantar e eu neguei, disse que já tinha comido demais. Perguntei pelos meus pais e ela disse que foram jantar fora com os pais do Simón. Com certeza saíram depois que a Mônica foi falar com o Ricardo. E Delfi e Mora estavam nos seus quartos. Ótimo! Pudemos subir em paz. Então o Simón me deixou na porta do meu quarto.

            S: Qualquer coisa é só me chamar, que eu venho na hora tá?

           — Tudo bem amor obrigada! Eu te amo sabia?

             S: Com certeza sei! Também te amo! Tchau! — E depositou um beijo em minha testa.

           — Tchau!

Então eu entrei no quarto e deitei na minha cama. Fico pensando em tudo o que aconteceu. A partir de hoje as coisas não serão mais as mesmas...


Notas Finais


Eita gente que a bomba explodiu! Hahaha o que acharam? Amanhã pretendo atualizar a outra, então fiquem ligadinhos! Comentem, se não favoritou ainda Favorite que isso me ajuda muito! Beijinhos no ar!


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