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História Os sobreviventes (Simbar) - Mais um dia como outro qualquer, só que não


Escrita por: NatyMlx95

Notas do Autor


Oi gente! Finalmente cheguei nessa fiz pra mais um capítulo! Demorei dois dias escrevendo, mas finalmente terminei. Espero que gostem! Boa leitura!

PS: Desculpem desde já erros de formatação ou de ortografia.

Capítulo 42 - Mais um dia como outro qualquer, só que não


Fanfic / Fanfiction Os sobreviventes (Simbar) - Mais um dia como outro qualquer, só que não

POV SIMÓN

Hoje foi mais um dia como outro qualquer. Já estávamos no começo de maio, e era mais uma segunda feira. Acordo com uma terrível dor de cabeça, já que ontem os meninos praticamente me arrastaram pra uma festa que teve dos veteranos formandos. O semestre nem acabou e já estavam fazendo festa de despedida. Apesar de ser uma festa dos formandos, qualquer um poderia entrar. Mas foi uma péssima ideia.

Acabou que todos bebemos demais e mal conseguimos voltar pros quartos depois. Gastón vomitou em um dos arbustos, quando fomos pro lado de fora tomar um ar. Eu era o mais “sóbrio” dos quatro. Matteo resolveu cair e apagar logo depois. Sebas estava chorando não sei pelo que! E eu só sabia rir e tentar levar todos de volta pros quartos.

Vocês devem estar se perguntando onde estão as meninas. Bem elas não foram com a gente. Foi tudo entre rapazes. Pelo visto é uma tradição aqui na universidade ter uma festa só de garotas no bloco delas e um só de rapazes no nosso, assim como tem a festa do calouros, com a diferença de que é tudo junto mesmo. Mas era a primeira vez que eu ia nessa festa. Semestre que vem tem de novo, já que será quando eu me tornarei um formando. E assim como na calourada, é proibido um veterano formando faltar a essas festas. Me pergunto se as meninas foram, já que entre elas nenhuma vai se formar esse semestre. Todas, com exceção da Delfi, vão se formar junto comigo semestre que vem. E também não quero nem ver a reação delas quando descobrirem. Ainda bem que era só entre garotos...

Pego minha mochila e pego uma cartela de aspirina. Dessa vez eu já vim preparado. Vou até a mini geladeira e pego uma garrafa e tomo. Os meninos ainda estão dormindo que nem pedra aqui. Eu então começo a tentar acordá-los, sem sucesso. Eu então tenho uma ideia.

Me concentro e começo a fazer a levitá-los. era meio complicado nunca fiz isso com duas pessoas ao mesmo tempo. mas estava dando certo. Mas eles pareciam nem perceber o que estava acontecendo. Então depois de levantar eles alto o suficiente, eu simplesmente os soltei. Eles caíram com tudo em cima da cama novamente. Então ambos acordaram assustados como se tivessem acabado de ter um pesadelo.

              M: Ah o que? Eu morri?

              — Não cara! Eu só te acordei!

              M: Nossa cara, é que eu sonhei que estava caindo...

              — Relaxa cara, fui só eu!

              M: Você? Como assim?

              — Eu levantei vocês dois e depois joguei na cama?

              M: O que? Como você...? Ah nossa esqueci desses seus poderes aí!

Ele então desce na beliche, tentando não cair, e coloca a mão na cabeça. Gastón parece que não acorda com a minha tentativa.

              — Gastón! Rápido ou vai se atrasar! Hoje é dia de aula!

              G: Ah me deixa! Não quero ir! — fala colocando o travesseiro em cima da sua cabeça.

              — Bora Gastón, não me faça ter que levantar você!

              G: Não ousaria!

              — ah é?

Então eu novamente me concentrei e comecei a levitar o Gastón para fora da cama. Quando ele percebeu se assustou.

              G: Ei me coloca no chão!

              — Você quem manda!

Então eu o soltei e ele caiu quase de cara no chão. Ele levantou furioso.

              G: Poderia ter quebrado meu nariz sabia?

              — Eu avisei! Agora vão logo porque senão vai se atrasar, e sendo o seu último semestre é importante não perderem nenhuma aula!

Ele então foi bufando para o banheiro. Eu então ofereci uma aspirina pros dois que aceitaram na hora. Então quando todos terminamos de tomar banho e nos arrumarmos, pegamos nossas coisas e saímos. Batemos no quarto do Ramiro e do Sebas pra ver se eles tinham conseguido acordar. O Sebas abriu com o cabelo ainda todo bagunçado e a camisa virada do avesso. Eu comecei a rir.

               S: E aí caras, beleza?

              — E aí Sebas, nova moda? Beleza sim!

               S: Como assim nova mo...da! — Ele enfim olha pra camisa e encontra o problema — Ah cara!

Ele então entra e tira a camisa e concerta. Nisso o Ramiro já sai do banheiro vestido. Vejo o outro colega de quarto, que apenas acena pra gente, pega a mochila e sai nos deixando a sós.

               R: Ah e aí rapazes, ainda destruídos depois de ontem?

               — Nem me fala! Mas esses dois aí superaram!

               G: Ah cala a boca Simón! Não sei como você consegue continuar tão sóbrio depois de beber!

               — Na verdade eu não fico sóbrio, mas comparado a vocês eu realmente pareço que estou! Mas e aí todos prontos? Se a gente correr dá tempo de tomar o café da manhã!

               R: Tá aí uma coisa que eu preciso, café! Bora!

Então saímos e vamos direto para o refeitório. Chegando lá percebemos que as meninas já estão saindo. Nós então tentamos disfarçar nossa ressaca ao máximo. Elas estão bem animadinhas, então não vamos estragar isso.

               A: Oi amor tudo bem? — E me dá um selinho — Como foi a noite de vocês?

               — Ah foi muito boa, bem tranquila... nada de interessante...  E a sua?

               A: Também, nada de interessante... Por que não foi me ver então?

               — Ah... — Pensa rápido Simón, rápido! — Bom nós ficamos tendo uma noite só de garotos não é rapazes?

Todos eles concordam comigo. Mas eu acho que ela e nem as meninas se convenceram muito. Mas não falaram mais nada.

               A: Tudo bem então meu lindo, mais tarde nos falamos ok? Uma boa aula! — E sai me dando outro selinho. Vejo que as meninas fazem o mesmo com os rapazes, e vão embora quase que desfilando.

               S: Ufa, essa foi por pouco né?

               R: Amigo, eu sei que você ainda tá novo nessa, mas aprende uma coisa: Mulheres nunca se deixam enganar tão facilmente! Mas não iriam arrumar confusão logo cedo e na frente das pessoas. Mas espere pra mais tarde...

Sebas então se assusta e começamos a rir. Mas pior que o Ramiro tinha razão. A Âmbar não se convenceu nem um pouco da história. Tenho quase certeza que mais tarde eu vou ouvir...

***

Uma vez terminado o café, fomos pra primeira aula do dia. O professor mais uma vez nos lembra do nosso trabalho de conclusão de curso. Só de pensar nisso minha dor de cabeça volta. Pra minha alegria o TCC tinha a opção de se fazer em mais de uma pessoa, no máximo até quatro. Então é óbvio que eu, Ramiro e Yam formaríamos um trio. Yam nos tratou normalmente, não falou nada sobre mais cedo. Fico feliz com isso, mas quero ver mais tarde... Se o Ramiro estiver certo espero que ele esteja preparado para ouvir também...

***

Finalmente acabaram as aulas do dia. Mas infelizmente ainda tem o estágio. Como eu queria voltar pra minha cama e dormir! Eu nunca mais vou deixar os meninos me arrastarem pra uma festa em pleno Domingo a noite! Eu então volto pro meu dormitório pra tomar outro banho e trocar de roupa. Depois volto pro refeitório para o almoço. O Ramiro está comigo, e logo depois os outros se juntam a nós. Dessa vez conseguimos almoçar todos juntos.

                — E então amor como foram as aulas?

                  A: Foram boas. Eu e a Luna vamos fazer dupla pro projeto final. E você?

                 — Eu já irei fazer com o Ramiro e a Yam. Mas ainda não temos um tema.

                 A: Então somos dois porque eu também não! — E começamos a rir.

Terminamos o almoço e saímos de volta pro dormitório, dessa vez pra escovar os dentes. Então nos preparamos pra ir pro estágio.

Eu desci e fiquei esperando pela Yam. O Ramiro estava comigo também esperando por ela.

                — Mas por que ela tem que demorar tanto?

                  R: Se você não sabe, muito menos eu! Era só pra escovar os dentes!

                 Y: Calma que já to aqui ok? — Fala ela chegando por trás

                — Mas que demora hein? 

                   Y: Ah para Simón, não exagera! Tá pior que no primeiro dia! Já estou aqui não estou? Então vamos logo! Tchau meu amor até mais tarde! — Ela então dá um beijo no Ramiro e finalmente vamos embora.

***

POV ÂMBAR

Eu sei que o Simón não me contou a verdade. Tenho quase certeza de que ele foi na tal festa que rolou ontem. Teve um parecido no nosso dormitório também. E pelo que sei é obrigatório os veteranos formandos comparecerem. Então é óbvio que o Gastón e o Matteo foram. Mas também tenho quase certeza que esses dois arrastaram o Simón, o Ramiro e o Sebastian junto. Tava tão na cara a cara de ressaca desses cinco! Mesmo sabendo que o Simón é o menos pior quando está bêbado.

Mas ainda sim uma coisa estranha aconteceu. Eu acordei com uma baita dor de cabeça, como se eu tivesse acordado de ressaca. O problema é que nem cheguei perto da tal festa ontem. Nem falei nada pro Simón. Tem pouco tempo que comecei a sentir esse tipo de coisa. Mas no começo achei coincidência, mas agora acho que não é não. Se eu realmente estiver certa, eu estou começando a sentir tudo que o Simón sente. Ninguém merece! Primeiro os pesadelos, e agora isso? Mas será que o Simón já sentiu alguma coisa minha também? Ou fui só eu? Porque ele não falou nada até agora!

Mas enfim, eu e Luna estamos indo pro estágio.

                 L: E aí Âmbar, acho que mandamos muito bem ao fingir que não sabíamos de nada não é? — Ela fala se referindo aos rapazes e suas aventuras de ontem...

                — Sim, e é até melhor! Eu detesto brigas! Ainda mais brigar com o meu namorado!

                L: Então vocês nunca brigaram?

                — Praticamente não... No máximo algumas discussões bobinhas, mas nada muito sério! E você e o Gastón?

                 L: Você sabe que teve o daquele dia né? — Assinto com a cabeça, claro que lembro, estava lá! — Que eu me lembre só aquele! Nunca fomos de brigar também, mesmo quando disse que não estava preparada pra transar sabe...

                — Ah amiga, o Gastón te respeita e sabe como é importante pra você que seja especial a primeira vez...

                 L: É sim... Mas e você e o Simón... Vão mesmo fazer só depois do casamento?

               — Bom, a ideia é essa... Espero que realmente valha a pena.

                 L: Se os dois estão de acordo, vai valer sim, vocês se amam, e é isso que importa! Vocês não devem nada a ninguém! Muito menos satisfações sobre o namoro de vocês!

                — Muito obrigada Luninha!

                 L: Não tem o que agradecer Âmbarzinha! — Nós duas começamos a rir.

***

Então nós chegamos até o prédio e entramos. Pegamos o elevador até o nosso andar. Continuamos conversando e rindo, já que só tinha nós duas nele.

Então as portas se abriram e já demos de cara com a Nina.

                 N: Ah boa tarde meninas! Prontas para mais uma dia?

                 L: Claro! — Ela olha pra mim com cara de riso e eu tento me segurar também.

                 N: Então let’s GO! Vão vão vão!

Então nós nos sentamos e começamos a trabalhar.

POV SIMÓN

Eu e Yam chegamos e já estamos trabalhando. O Pedro já jogou dois projetos em cima da gente. Ele não estava de muito bom humor hoje, o que eu achei muito estranho já que ele não costuma ser assim. Ele está sempre de bom humor e fazendo piadinhas pra nos descontrair e aliviar a tensão no trabalho. Mas acho melhor não perguntar, até porque isso não é da minha conta.

***

Já se passaram duas horas e eu estou quebrando a cabeça com esse projeto. Nunca tinha trabalhado em algo tão difícil. Eu então chamo o Pedro pra me ajudar.

                  P: Fala!

                   — Eu não estou conseguindo entender isso. Pode me ajudar? — Então eu mostro pra ele a parte que não entendo.

                   P: Mas isso é muito fácil, como não entendeu? — E começa a fazer o negócio por mim. Definitivamente ele não estava bem hoje.

                   — Está tudo bem Pedro? — Me arrisco a perguntar com medo da resposta.

                   P: Está tudo bem sim! Mas e aí pegou? Porque não vou explicar de novo! — Diz ele visívelemente irritado.

                   — Entendi sim, obrigada! — Na verdade não entendi nada porque ele não explicou direito, mas não vou colocar minha vida em risco, então minto.

                  P: Ótimo! — Então sai de volta a sua sala.

                    Y: Nossa, alguém acordou de pé esquerdo hoje hein! — Falou Yam se virando pra mim.

                   — Nem me fale! O que será que aconteceu com ele? Ele nunca foi assim!

                  Y: Sei lá! Vai que ele tomou um pé na bunda né?

                   — Sério Yam? Um pé na bunda? Só porque ele está agindo assim não significa que terminaram com ele! Aliás a gente nem sabe se ele namora né?

                  Y: Namorava né?

                   — Acho melhor voltarmos a trabalhar né? — E volto pro que eu estava fazendo ignorando ela.

                  Y: Nossa! Como gosta de trabalhar hein? Típico capricorniano!

Eu ignoro esse lance de signo e volto a trabalhar. Mas ainda sim fico intrigado com o que pode ter feito Pedro ficar desse jeito. Será que foi realmente algum problema amoroso?

POV ÂMBAR

O trabalho estava muito chato. Mas também estava muito puxado. Estava tendo que fazer o lançamento das novas tendências para a próxima edição da revista no mês que vem. Tem que estar tudo perfeito antes de passar pra próxima etapa, que é da revisão. Mas eu estava começando a sentir cólica. Mas era só o que me faltava. Logo agora?

Então eu tenho que parar o que estou fazendo, pego minha bolsinha e vou ao banheiro. Mas antes eu paro no bebedouro para pegar um copo d’água. Depois me dirijo ao banheiro. Entro em uma das cabines e tomo o remédio pra cólica. Eu abaixo a calcinha e vejo que menstruei. Mas que droga! Ainda bem que estou de calça escura hoje. Pego o absorvente e coloco por cima mesmo. Mas a cólica não passava. Nossa dessa vez está pior do que o normal.

                 — Vamos Âmbar! — Falo pra mim mesma — Você tem que voltar a trabalhar, tem que voltar antes que deem por sua falta!

Então tento me levantar mas não consigo. Estou com muita dor! O remédio não está adiantando! Então eu tomo outro. E espero mais um pouco.

                 L: Âmbar? Cadê você?

Graças a Deus era a Luna!

                — To aqui Luninha! — Falo com muita dificuldade.

                 L: Que voz é essa? Você tá bem?

                 — Não, eu to morrendo de cólica! Já tomei dois remédios e nada! E minha menstruação desceu!

                 L: Nossa! Mas já tinha ficado assim antes?

                 — Não! Nunca tive uma cólica tão forte! Ai! — Continuo morrendo de dor!

                 L: Em qual cabine você tá?

               — Ai! Na terceira!

Ela então vai até onde estou. Consigo ver seus pés. Junto um pouco das minhas forças pra abrir a cabine.

                   L: Meu Deus Âmbar! Você tá pálida! — Mais do que já sou? — Você tem que ir pra um hospital!

                — Mas não posso ir embora! E a Nina?

                   L: Eu vou falar com ela! Não saia daí! — Então ela sai em disparada do banheiro.

                  — Mas é lógico que eu não vou sair! Nem se eu quisesse conseguiria! — Falo bufando.

POV SIMÓN

Eu estava pensando no problema do Pedro quando de repente comecei a me sentir mal. Comecei a sentir uma dor infernal na barriga. Tentei me concentrar no trabalho, mas tava impossível. Eu então coloquei a cabeça na mesa gemendo de dor. A Yam logo percebeu algo de errado e se virou rapidamente.

                 Y: Tá tudo bem Simón? Simón?

                  — Mas eu não conseguia responder, pois a dor não me deixava falar. Mas que diabos está acontecendo?

Ela então levanta e vê a minha situação. Eu olho pra ela e ela leva a mão na boca.

                 Y: Mas você está muito pálido! O que houve?

                 — Não sei! Eu tava muito bem e do nada comecei a sentir uma dor horrível no abdômen. E ainda tá doendo muito!

Ela então vai correndo chamar o Pedro. Ele volta e me olha preocupado.

                  P: Mas realmente você não está nada bem! Mas estava tão bem até pouco tempo!

                — Eu sei, também não sei o que houve, mas por favor me ajude!

                  P: Vamos te levar ao departamento médico agora! Vou ligar pra eles — ele então corre pra chamar o médico da empresa.

Não demora muito pra que ele chegue. Ele então me examina e fala que é melhor ele ir a um hospital fazer exames. Então o Pedro notifica ao senhor Rey sobre meu estado. Depois me leva no seu carro até ao hospital. Yam fica e eu peço pra ela avisar ao pessoal urgentemente e depois pra ela ir ao hospital. Ela assente com a cabeça antes de eu sair.

POV LUNA

A Âmbar não estava bem. Eu preciso achar a Nina urgentemente! Eu saio perguntando pra todo mundo onde que ela está. Até que um rapaz me diz que está no andar debaixo. Eu então pego o elevador urgente e fico batendo os pés no chão. Quando foi que o elevador ficou tão lento?

A porta então se abre e eu logo avisto a Nina. Eu então corro até ela desesperada.

                  — Nina por favor me ajude!

                  N: Calma menina que isso? O que está fazendo aqui?

                   — Desculpa mas é a Âmbar, está morrendo de cólica lá no banheiro, não consegue nem levantar!

                  N: O que? Vamos lá agora!

Então nós subimos e vamos o mais rápido possível onde a Âmbar está. Ela continua gemendo de dor. Nina olha assustada.

                  N: Mas que cólica é essa menina?

                    A: Eu não sei — diz ela com dificuldade — Nunca senti tão forte! Me ajudem por favor!

                 — Calma Âmbar! o que vamos fazer Nina?

                  N: Vou chamar alguém pra te levar ao hospital agora mesmo!

Então ela vai e chama dois rapazes que com muita dificuldade a pegam no colo. Nina pede que a levem até seu próprio carro, que ela mesma irá levar Âmbar ao hospital. Eu insisti em ir com elas, mas Nina não permitiu. Disse pra eu avisar a família dela e se quisesse ir depois do expediente. Eu então vou bufando e volto. Quando eu vou ligar pra mãe dela, eu recebo uma mensagem da Yam. Ela disse que o Simón foi ao hospital porque estava sentindo uma dor muito grande no abdômen. Quando eu li isso eu não acreditei. Eu então mando mensagem de volta avisando que a Âmbar também tinha ido ao hospital pelo mesmo motivo...

***

Depois do expediente, que parecia não acabar nunca, eu fui correndo ao hospital. Chegando lá eu encontrei Gastón, Matteo e Ramiro.

                — Onde estão os outros? — Falei dando um selinho em Gastón.

                 G: Estão vindo. Nós já chegamos tem um tempo já que estagiamos aqui perto. Mas o que aconteceu?

                 — Eu não sei! A Âmbar começou a sentir uma cólica terrível. Levantou pra ir ao banheiro e não conseguiu sair mais. Com o Simón não sei direito, apenas o que a Yam falou.

Nisso a Yam chega já falando.

                 Y: O Simón também do nada começou a sentir uma dor no mesmo lugar que a Âmbar! O que é muito estranho já que ele não pode ter tido cólica!

                 R: E se ele só começou a sentir dor depois da Âmbar?

                 M: Mas isso é ridículo! Como pode ser?

                 G: Ramiro pode ter razão! Não esqueçam que eles não são normais!

                 — Que isso amor! Isso são palavras? Eles só tem aqueles poderes, mas são super normais!

                 G: Exato amor! Tudo que um faz o outro também faz. E se também...

                 Y: O que um sente, o outro não sente também?

                 G: Isso! Faz sentido não é?

                 Y: Com certeza! Mas que coisa!

Então eu vejo a Nina se aproximando da gente.

                 — E aí Nina?

                  N: Os médicos levaram ela pra examinar, agora nos resta esperar.

                 — Ah pessoal, essa é a Nina, chefe minha e da Âmbar. — Eles então a cumprimentam.

                  N: Ligou pros pais dela Luna?

                 — Ah... Esqueci!

                  N: Ai Luna!

                 — É que eles moram longe! Até chegarem aqui ela já poderia até ser liberada!

                  N: Mas mesmo assim! Mas tudo bem dessa vez passa!

Nesse momento Daniela chega.

                  D: Desculpem o atraso, trânsito... Como eles estão?

                 — Ainda não sabemos! Estamos esperando os médicos...

                  Y: Mas onde será que está o Pedro?

                  R: Pedro? Quem é esse?

                  Y: Nosso chefe, meu e do Simón! Ele que o trouxe aqui. Ah olha ele ali!

Eu então vejo um homem um pouco baixo, com cabelo arrumado e barba feita. E olhos verdes.

                   P: Oi Yam! Já está aqui?

                   Y: Sim, vim correndo pra cá assim que deu a hora. Alguma notícia do Simón?

                   P: Não, os médicos estão examinando ele ainda.

                   N: Peraí... Vocês tem outro amigo hospitalizado também?

                   L: Sim, o namorado da Âmbar também passou mal...

                   N: Que estranho!

                   P: Pois é concordo... Olá Nina...

                   N: Oh, Pedro, é você?

                   P: Sim, sou eu! Que coincidência não é?

                   N: É, mundo pequeno!

                   L: Pera aí, vocês se conhecem?

                   P: Infelizmente sim...

                   N: Pois é...

                   Y: Que tenso! — Fala Yam no meu ouvido.

Enquanto os dois se estranham, dois médicos chegam e chamam pelo Pedro e pela Nina. Nós então vamos todos pra cima deles ansiando por respostas. Eles então nos pedem para nos acalmarmos para poderem falar. Nós então nos acalmamos e eles começaram a falar. Tanto Âmbar e Simón estavam com duas pedrinhas nos rins. Mas que poderiam remover facilmente por serem pequenas e apenas duas. Mas eles precisariam passar o resto da semana no hospital. Então eles se retiram e nos olhamos.

                    M: Que coisa né? Os dois com pedras nos rins.

                    — Sim! Realmente um sentiu que o outro sentiu e até desenvolveu a mesma coisa!

                    Y: Mas e então? Vamos ter que falar com os pais deles!

                    — Sim, temos! Mas como os pais do Simón vão fazer para vir pra cá? De tão longe!

                    D: Pelo filho eles vão dar um jeito! Agora quem vai ligar pra quem?

                    P: Bem, posso ligar pra pro pai dela. Eu já liguei avisando do Simón, posso avisar sobre a filha também.

                    — Ótimo, muito obrigada Pedro! Aproveita e fala pra ele avisar aos pais do Simón também.

Então ele saiu pra telefonar pro senhor Rey. Cinco minutos depois ele volta.

                    — E então?

                    P: Naturalmente ficou muito preocupado, mas disse que ia ligar e vir com a senhora Benson o mais rápido possível pra cá. Já os pais do Simón talvez só amanhã.

                    — Bom, o que fazemos agora?

                    N: Vocês podem ir pra casa já que amanhã vocês tem aula! Nós ficamos aqui esperando os pais deles.

                    — Não! Nós não vamos a lugar nenhum e deixar eles aqui! Vamos ficar!

                    G: A Nina tem razão amor, não temos mais nada pra fazer aqui, e também nós não temos desculpa pra faltar amanhã! E também precisamos descansar. Já está tarde.

Então olho o relógio do celular e vejo que já são quase onze da noite. Como o tempo passou rápido! Então concordo com ele. Ele me pega e vamos todos juntos pra casa. Mas antes eu peço pro Pedro e pra Nina que qualquer notícia me avisassem não importava a hora. Eles me disseram pra relaxar e ir pra casa descansar.

Então eu me junto aos outros e vamos pra casa. Mas não sei se vou conseguir dormir direito essa noite pensando nos meus amigos. Mas eu acho que não sou a única. Percebo que os outros também estão tristes, mas todos estão em silêncio. E assim ficamos até chegarmos de volta a faculdade.

                

 

 

 


Notas Finais


E aí gente, gostaram? Comentem aí! E pros que também acompanham a outra fic, capítulo novo amanhã! Então é isso e beijinhos no ar!!


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