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História Os sobreviventes (Simbar) - Esclarecendo tudo de vez...


Escrita por: NatyMlx95

Notas do Autor


Oi gente! To aqui mais uma vez para mais um capítulo... Boa leitura!

Capítulo 44 - Esclarecendo tudo de vez...


Uma semana depois...

POV ÂMBAR

Finalmente eu vou ter alta do hospital amanhã! Eu não aguentava mais ter que ficar aqui, comendo essa comida sem graça e sem ver o Simón! Isso mesmo, esse tempo todo não pude vê-lo, só por mensagem. Eu pude pelo menos usar o celular pra falar com ele. Está sendo complicado ficar longe dele, é como se algo nos atraísse e nos dissesse para ficarmos juntos.

O pessoal também apareceu pra nos visitar todos os dias, e se revezavam para ver a nós dois. Nós ficamos conversando, rindo e nos divertindo, mas não muito senão eles acabariam sendo expulsos!

Outro que também veio me visitar foi o Ricardo. Ele veio, quando todos já tinham ido embora. Ele me trouxe flores. Me perguntou como eu estava.

              R: Como você está?

              — Bem — Respondo secamente

               R: Eu fiquei muito preocupado com você Âmbar, que susto você nos deu hein? — Ele disse dando um sorriso

               — Mas agora eu estou muito bem! Não foi nada demais não tem com o que se preocupar.... — Respondo olhando pro outro lado

              R: Âmbar...

              — Senhorita Âmbar!

              R: O que está acontecendo?

              — Nada ué, por que a pergunta?

               R: Você está estranha comigo, está me tratando mal... Você nunca fez isso, por que a mudança repentina?

              — Você tem certeza de que não sabe o porquê?

               R: Se eu soubesse eu não estaria perguntando né? Eu fiz alguma coisa errada?

              — Quer mesmo que eu lhe diga?

              R: Por favor!

Mas quando eu ia começar a falar a Mônica chega e nos interrompe.

              M: Ah oi, interrompo algo?

              — Não, imagina! O que foi? Aconteceu algo com o Simón?

               M: Não, ele tá muito bem! Eu só vim saber como você tava... Soube que você também vai ter alta do hospital amanhã...

               — Sim, graças a Deus! Eu não aguentava mais ficar aqui! Ainda mais longe do Simón! Estou com saudade dele!

               M: Ele também está com saudades de você! Mas amanhã vocês vão se ver! Vão poder matar a saudade a vontade!

Eu então sorrio pra ela mas logo lembro que o Ricardo ainda estava lá. Acho que ela percebe meu olhar pra ele pois logo fala.

               M: eu acho que interrompi não foi? Quer que eu os deixe a sós de novo?

               — Não precisa! — Falo sem pensar duas vezes! — Ele já estava de saída não é?

               R: Sim, estava... — Ele me olha com uma cara triste — Bom, se cuida Âmbar! — E então sai cabisbaixo do quarto. Eu não consigo conter uma lágrima que cai de forma teimosa.

              M: Tá tudo bem Âmbar?

             — Tá sim...

              M: Tem certeza? E o por quê dessa lágrima?

              — Sim sogrinha! — Forço um sorriso — Lágrima? Que lágrima? — Enxugo rapidamente — Isso não é nada... Pode falar pro Simón que o amo muito e que não vejo a hora de vê-lo?

               M: Claro que sim minha querida nora — Ela sorri pra mim — Passo o recado com certeza!

Dito isso ela me dá um beijo na testa e também sai da sala.

POV RICARDO

Eu saí da sala muito abalado. Eu não consigo entender porque a Âmbar está me tratando desse jeito. Eu não me lembro de ter feito nada que pudesse fazê-la ficar brava comigo. Mas na hora que ela iria me contar a Mônica chegou e a impediu de falar. Agora elas continuam lá dentro conversando.

Eu vou até a lanchonete pegar um café pra mim. Eu então me sento em um dos bancos e começo a tomar, e a pensar. Nem percebo quando sentam do meu lado.

                M: Eu sei porque ela está te tratando desse jeito. — Olho pro lado e vejo a Mônica do meu lado que estava com a mão no meu ombro e um olhar complacente

                — Como assim você sabe? Ela te contou? — Pergunto ansiando uma resposta urgente

              M: Ela não, mas o Simón sim...

              — Então ele contou pra ela?

              M: Na verdade ele que contou pra ela...

               — Ah? Como assim? Não estou entendendo mais nada! — Falo olhando nos olhos dela

              M: É que lembra da última conversa que nós tivemos?

               — Claro que lembro! Foi quando nos despedimos porque você ia embora não é?

                M: Sim... Acontece que o Simón escutou tudo, inclusive a parte em que dizemos que você abandonou a Âmbar na porta da mansão dos Benson...

Eu então olhei incrédulo pra ela. Eu então olho para baixo e tento absorver o que ela havia acabado de me dizer.

               — Então quer dizer que ela sabe que eu a abandonei? Agora faz todo o sentido!

              M: Mas não é só isso Ricardo...

              — O que mais então?

               M: Com isso ela pensa também que você é o pai biológico dela! Quem mais poderia abandoná-la né?

Isso foi ainda pior de ouvir. Eu então levo minhas mãos a cabeça e começo a sacudir em negação.

               — Não pode ser! Não não e não! Ai meu Deus! — Eu começo a me alterar um pouco

               M: Calma Ricardo! Não fique assim! Não esqueça de que estamos em um hospital!

               — Mas como você não quer que eu fique assim? Ela está naquele momento me odiando por um mal entendido! Eu tenho que esclarecer isso agora!

Eu me levanto mas Mônica segura meu braço.

               M: Não pode ir Ricardo! Você não entende?

              — Mas é claro que eu posso! E o que eu não entendo? — Ela então me solta e se levanta também

              M: Porque de nada vai adiantar! Porque você realmente a abandonou!

             — Mas eu não sou o pai dela!

              M: Exatamente, percebe como só pioraria? — Ela me olha séria

             — Onde você está querendo chegar?

               M: Como é que você pode chegar pra ela e dizer que a abandonou mas não é o pai biológico dela? No mínimo ela iria pensar até que você a sequestrou, ou algo assim, e depois a abandonou! É melhor deixar do jeito que está do que fazer isso!

              — É, você tem razão... Mas o que eu faço então? De qualquer forma ela vai continuar me odiando!

               M: Bem, só há uma maneira de resolver isso... — Diz ela olhando no fundo dos meus olhos — Contando a verdade!

Eu então a olho surpresa.

              — O que? Contar a verdade? Não podemos! Você sabe disso! E prometemos!

               M: Tarde demais... — Ela me encara séria — Eu já contei tudo pro Simón — Olha pra ela de olhos arregalados — Sinto muito, mas tive que fazer isso! As coisas já estavam ficando fora de controle, e eles não são burros! Já tinham notado coisas estranhas há muito tempo! E como eu te falei, ele ouviu nossa conversa daquele dia!

             — É, tem razão... — Falo finalmente depois de respirar fundo — Acho que mais cedo ou mais tarde eles iriam saber né? Afinal não se pode fugir do seu Passado!

               M: Pois é! Ricardo eles não são mais crianças! Demorei pra me tocar disso, mas finalmente me toquei! E agora está na hora de você fazer o mesmo!

Ela então segura minhas mãos e me olha com um sorriso de lado. Eu então não tenho outra alternativa senão ceder.

Realmente estava na hora de me tocar de que a Âmbar não era mais criança.

            — Tem razão! Mas como iremos contar pra ela? e quando?

              M: Amanhã mesmo, quando ela tiver alta. Deixa com o Simón. Pode confiar nele!

             — Claro que confio! — Então nos abraçamos e nos despedimos mais uma vez.

***

POV ÂMBAR

Enfim liberdade! O médico acabou de me dar alta, mas me receitou alguns remédios e recomendou tomar mais água. Que saco! Mas enfim fazer o que? O importante é que finalmente vou sair desse lugar!

Eu já estava com as minhas coisas arrumadas pronta pra partir.

               Sh: Tem certeza de que quer voltar pra faculdade filha? E se você tiver uma recaída?

              — Tenho mãe! E aliás o médico já disse que estou pronta pra outra! É só tomar os remédios e beber água direitinho e pronto! E, aliás, já perdi aulas demais! E preciso voltar pro estágio urgente!

               R: Deixa ela Sheron! Ela realmente precisa voltar as ocupações! O médico já disse que ela está ótima, e ela também se sente muito bem não é filha?

             — Sim pai!

              R: Então! Não tem com o que se preocupar! Mas filha se cuida mesmo tá?

             — Sim senhor! — E prestei uma continência pra ele.

              Sh: Bom, já que é assim... Vamos logo então! O Ricardo já deve estar nos esperando.

Então meu pai pegou minhas coisas e fomos até o carro. Mas quando cheguei na rua tive uma bela surpresa.

O Simón estava na frente do nosso carro, com um buquê de orquídeas, minhas flores favoritas!

Eu então vou correndo na direção dele e ele na minha. Então nos envolvemos em um abraço que me levantou do chão.

             — Que saudades meu amor!

              S: Senti muito mais!

             — Ah não eu que senti!

              S: Pode apostar que fui eu quem sentiu mais!

Então nós rimos. Nos afastamos e ele me entrega o buquê. Eu as cheiro.

              — Ai amor só você mesmo! Você também acabou de ter alta e está aqui fazendo uma surpresa pra mim, e me dando essas flores! Que aliás são lindas, muito obrigada!

               S: O médico me liberou antes de você, o que me deu tempo de sair e comprar essas flores e te fazer uma surpresa! Gostou?

              — Claro que não! — Ele me olha estranho — Eu amei! — Ele então abre um sorriso de orelha a orelha! — Você sabe que orquídeas são minhas flores favoritas!

              S: Claro que sei minha linda! — E me dá um beijo na testa — Vamos?

             — Ué, cadê seus pais?

               S: Eles já foram, me deixaram pra voltar com você, nos deixar a sós matando a saudade...

             — Bom, mas meus pais vão com a gente!

               Sh: Vamos não filha, seu pai veio em outro carro e vamos voltar juntos...

             — Ah, isso foi combinado então né?

              S: Achou que as flores seriam a única surpresa é?

             — Hum... Ok então! — Falo impressionada

              S: Me acompanha senhorita? — Fala me dando a mão

             — Claro, senhor! — E dou a mão pra ele

Então ele me leva até o carro, e abre a porta pra mim. Eu então simulo uma reverência e entro no carro. Ele então fecha e entra pelo outro lado.

              S: Pronto, pode ir Ricardo!

              R: Próxima parada, faculdade!

Então ele dá a partida e começa a andar. Eu então aperto um botão que fecha a janela, entre nós e o Ricardo, nos deixando mais a vontade.

              — E então amor... Enfim sós... — Falo me aproximando dele

              S: Sim... Só nós... — Ele então me pega e me beija

Um beijo cheio de paixão, de quem realmente não se via há uma semana. Mesmo com o movimento do carro a gente não parava. Eu passava a mão pelas costas dele, e ele descia os beijos pelo meu pescoço, que me fez arrepiar e morder o lábio. Voltei a beijar sua boca e arranhar de leve suas costas, que o fez gemer de leve. Continuamos nos beijando até que o ar se fez necessário.

              S: Como eu senti sua falta!

              — E eu a sua! — E rimos — Eu te amo!

              S: Eu também te amo muito! — E ele então me abraça.

               — Estou muito feliz em te ver de novo! Sabia que eu sonhei com você?

               S: Sério? Eu também! Mas acho que isso não é nenhuma novidade não é?

              — Pois é! — Rimos — Você sonhou que a gente estava num reino de idade média?

              S: Sim! E o sonho acaba numa porta?

              — É! Nossa é como se eu já tivesse estado lá antes! Você não sente isso?

              S: Sim, eu sinto, mas é porque já estivemos lá antes...

              — Pera aí o que? — Olhei pra ele incrédula — Do que você está falando? Como assim já estivemos lá antes?

              S: Âmbar... Eu descobri a nossa história! O nosso passado!

Meu estômago começou a pesar.

             — Como assim você descobriu? Como? Quando?

              S: Calma amor! Relaxa!

              — Como você quer que eu me acalme? — Me afasto um pouco dele — Você descobriu e não me falou nada?

               S: Eu descobri no hospital! É óbvio que eu queria ir correndo contar pra você, mas como você já sabe não deixaram a gente se ver! Por isso quero te contar logo agora! É a primeira oportunidade que estamos tendo! E não quero desperdiçar! Então se prepara amor...

              — Tudo bem então amor, me desculpa! Eu sei que não tivemos a oportunidade... Mas ficou sabendo no hospital mesmo?

               S: Sim! Obriguei minha mãe a contar... Ela não queria, mas não me importei com nada, nem com meu estado de saúde!

              — Nossa Simón mas que imprudência! Mas enfim me conta logo! O que ela te contou?

Então ele respirou fundo e começou a me contar tudo. Por incrível que pareça eu ouvi tudo atentamente. Eu até tentava interromper com alguma pergunta mas o Simón não deixava, então eu resolvi ficar quieta. Mas não pude conter a minha boca, que estava aberta, sem acreditar no que ele estava me dizendo. A cada palavra, uma nova descoberta.

Mas o que me deixou mais sem chão, foi o fato dele dizer que o Ricardo não era meu pai biológico, e sim um rei. Ele me abandonou sim, mas foi porque não teve escolha, mas que sempre esteve por perto para cuidar de mim, pois foi escolhido para ser meu guardião. Quando dei por mim meus lábios estavam sentido o gosto salgado das minhas lágrimas, e minhas bochechas quentes pelas mesmas.

Quando ele acabou de falar, eu já estava afogada em minhas lágrimas. Era tudo uma loucura só! E mais uma vez eu estava chorando na frente do Simón. ele então vem e me abraça

              S: Perdão minha loirinha, mas você precisava saber né?

              — Eu sei! — Falo soluçando — Mas não imaginava que seria essa loucura toda!

               S: Eu sei, mas é isso! Realmente é muito louco, mas explicou muita coisa!

              — Isso é verdade! E eu julguei o Ricardo a toa! Tudo que ele fez foi pro meu bem, pra me proteger!

Eu então levanto e aperto o botão, revelando que já havíamos chegado, e vi o Ricardo sorrindo pra mim.

             — Você estava ouvindo?

              S: Estava... Não é a prova de som tá?

Eu então rio.

               — Me perdoa Ricardo por tudo! Eu fui muito injusta com você! E ingrata também! Tudo que você fez foi pro meu bem, pensando em mim! E te agradeço do fundo do meu coração!

               R: Eu te perdoo minha menina! Mas agora vamos sair do carro? Por que já chegamos!

Eu e Simón rimos e então descemos do carro. Pegamos nossas coisas e então o Ricardo também saiu, o que me deu a chance de abraçá-lo.

              R: Opa o que é isso senhorita?

             — Isso sou eu te abraçando! E é Âmbar!

               R: Ah então agora voltou ao normal né? — Ele ri me retribuindo o abraço.

             — Ó-B-V-I-O! Que pergunta né? — Rio de volta

Nós então nos afastamos no abraço. Ele então vai falar com o Simón.

               R: Continua cuidando bem dela tá? Fico muito feliz que o destino tenha dado um jeito de nos encontrarmos, e de unir vocês dois!

               S: Eu também fico e muito! Prometo que cuidarei dela como meu bem mais precioso!

Então eles se abraçam. Eu só fico sorrindo pros dois. Então nos despedimos de vez e fomos em direção aos bancos. Fomos mandar mensagem pro pessoal pra avisar que chegamos. Já eram quase três da tarde.

              S: Enfim voltamos!

             — Com certeza! Nunca pensei que sentiria tanta falta daqui!

              S: Nem eu! — Nós rimos.

              — Então quer dizer que fomos prometidos em casamento um ao outro quando bebês?

              S: Parece que sim! Que engraçado não?

              — Com certeza! Isso é realmente muito idade média! — Nós caímos na gargalhada — Nos prometereram em casamento? Logo a gente...

              S: Que já namoramos por nossa própria vontade! — Ele completa.

             — Que ironia! — Nos estávamos rindo muito!

              D: Nossa, nem parece que acabaram de sair do hospital!

Então nós vimos a Daniela junto com os outros. Nós então levantamos e fomos abraçar e falar com todo mundo.

               G: Podemos saber o motivo de tanta risada? — Ele olhava pra gente quase rindo também.

             — Coisa nossa! — Olho pro Simón

              S: É isso aí, piada interna!

               R: Seja o que for, devia estar muito engraçado, porque deu pra ouvir de longe! E ainda contagiou todo mundo! — Disse Ramiro segurando o riso também.

              — E estava mesmo! Mas então o que perdemos nessa semana que tivemos fora?

              De: Nada de mais prima, só a Daniela dando uma surra na Jim...

             — O que? Isso é sério? Ah não como eu perdi isso? Conta tudo!

               D: Ah ela me derrubou de propósito no na sexta feira durante o estágio. A gente estava dando aulas de dança e ela colocou o pé pra eu tropeçar. Mas eu só deixei pra tirar satisfação depois que os alunos fossem embora. Então começamos a trocar ofensas e começamos a nos estapear e rolar no chão. Precisamos de dois colegas pra nos separar. Por sorte não chamaram o reitor.

               — Nossa, essa eu gostaria de ter visto! Bem feito pra ela! Quem manda se meter com a minha amiga né? — E batemos as mãos

Continuamos conversando até tarde da noite. As horas simplesmente passaram voando! Então nós nos despedimos dos meninos e voltamos para o nosso dormitório. Eu então coloquei minhas coisas de volta no lugar, fui tomar um banho e enfim caí na cama.


Notas Finais


E então o que acharam? Comentem aí e beijinhos no ar!


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