História Os sobreviventes (Simbar) - Pra sempre sua, pra sempre meu.

POV SIMÓN

Antes de nos despedirmos de todos, eu e Âmbar fomos trocar de roupa, afinal não seria nada confortável sairmos daqui com as roupas de casamento.

Coloquei uma calça jeans, uma camisa cinza e por cima outra camisa de manga comprida quadriculada, e tênis all star preto. É, acho que é a roupa habitual de sempre...

Eu desço, e encontro apenas nossos pais e amigos, nos esperando para a despedida.

               Mo: Vou sentir sua falta meu filho — Diz minha mãe emocionada

                 — Ai mãe! Eu só vou pro outro lado do mundo! Em uma semana já estarei de volta!

               Mo: Mas continuaremos morando distantes...

                 — Mas faz parte não é? — Sorrio pra ela

                Mo: Sim faz!

 Ela me dá um beijo nas duas bochechas e me abraça, e eu abraço também muito apertado. Quando nos soltamos, vejo meu pai esperando para falar comigo.

                 Mi: E aí filhão? Preparado?

                 — Sim pai! Estou!

                 Mi: Aproveite bastante! Conselho de pai — Ele me cutuca com o cotovelo

                 Mo: Miguel!

                 Mi: Que foi amor?

                 — Relaxa mãe! — Rio — E pode deixar pai!

Então também trocamos um grande abraço. Me sinto muito sortudo e amado pelos pais que eu tenho. E consigo sentir todo o amor deles por mim quando nos abraçamos.

Quando os solto, olho para o lado e vejo que a Âmbar já havia descido, e abraçava seus pais também. Obviamente que a senhora Sheron não parava de chorar. E seu pai também a abraçava com um amor que só o amor de um pai por sua filha poderia lhe dar. Depois nós trocamos, e eu vou abraçar os pais dela, e ela os meus. Começando pela minha sogra.

                  S: Cuide bem dela tá meu filho? — Diz a senhora Sheron em lágrimas

                  — Pode deixar senhora! — E nos abraçamos

                  R: Eu sei que você já ouviu isso várias vezes, mas realmente cuide dela, ou vai se ver comigo! — Diz o senhor Rey sério, o que me deu um pouco de frio na espinha.

                  — Sim senhor! — Respondo tentando disfarçar minha voz falha

                  R: Vem logo dar um abraço no seu sogro vem!

Ele então me puxa para um abraço, que confesso, me surpreendeu. Mas não poderia deixar essa oportunidade passar não é mesmo?

                   A: Amor?

Ouço Âmbar me chamando por trás, e eu solto do abraço com meu sogro.

                   A: Vamos?

                   — Claro!

Então eu vou com ela, e vamos falar com os nossos amigos uma última vez. Ela vai falar com as meninas, e eu com os rapazes.

POV ÂMBAR  

                    L: Nem acredito que vocês dois se casaram!

                    A: Nem eu amiga! Mas somos só os primeiros, decidam aí quem serão os próximos hein?

                    Y: Não olha pra mim, sabe que eu já estou casada!

                    A: Seu caso eu já sei né amiga? Mas ainda tenho esperanças que mude de ideia! É um momento único eu garanto!

                    Y: Tá, tá! Mas agora vê se aproveita tá? Se você ainda tem algum medo, é melhor perder aqui e agora!

                    A: Pode deixar amiga! Já estou começando a perder aos poucos!

                    D: Bom saber! É só relaxar amiga! Tenho certeza que o Simón vai ser bem paciente com você!

                    A: Ai eu sei amiga! Bem então obrigada por tudo! Vocês são as melhores amigas que eu poderia ter! E agora são minhas madrinhas também!

                    De: Pode contar sempre com a gente prima!

                    A: Abraço em grupo?

Então todas nós nos juntamos para um abraço em grupo.

POV SIMÓN

                    M: É hoje hein? — Matteo me olha com um olhar malicioso

                    — É, acho que sim né? — Respondo nervoso

                     R: Fica frio cara, vai com calma pra não assustar ela e vai ficar tudo bem!

                     G: É a sua primeira vez também não é cara?

                     — É tão óbvio?

                      G: Com certeza! Eu achei que você só estava esperando por ela, e não por que também era virgem!

                      M: Você é virgem ainda Simon?

                      — Shiiii gente! O mundo não precisa saber disso valeu?

                      M: Tá desculpa aí! Bom acho melhor ir logo então! Quanto mais cedo, melhor!

                      — Tá bem! — Rio com o fato de eles estarem mais desesperados do que eu — Então tchau gente! Nos vemos semana que vem!

                       R: Valeu cara! Então vocês vão ficar desconectados nesse tempo?

                      — Sim, foi o que eu e a Âmbar combinamos, sem celular, sem internet. Só nós dois!

                       Se: Acho que é melhor assim, pois aproveitam mais não é? — Sebas por fim de manifesta

                      — Com certeza! — Falo com malícia no olhar

Então todos me desejam sorte e nos abraçamos como uma verdadeira despedida. É como se a gente nunca mais fosse se ver...

***

Depois de tanta despedida, finalmente eu e Âmbar conseguimos entrar no carro e sair para o hotel.

                        A: Ufa! Agora somos só nós dois!

                       — Sim!

Ficamos um tempinho em silêncio, apenas respirando fundo, enquanto eu ligava o carro e saíamos da mansão, ao som de gritos de tchau, como se a gente estivesse indo embora para sempre. Quando os sons cessaram, nós voltamos a conversar.

                       — E então amor, como se sente?

                        A: Me sinto ótima! Muito feliz. E você?

                       — Eu também! Foi do jeito que você sonhava?

                          A: Eu confesso que fiquei com um pé atrás quando resolvemos juntar nossos estilos... Mas no final, saiu um milhão de vezes melhor do que eu sonhava!

Percebo ela me olhando, e eu a olho por um segundo apenas, já que não podia tirar os olhos do trânsito. Já estava de noite, por volta das dez. o casamento havia acontecido as três da tarde, e durou até quase nove. Só tivemos uma hora para trocarmos de roupa, nos despedirmos e cairmos na estrada. Por sorte nossas malas já estavam aqui dentro, que havíamos colocado antes. Mais ou menos meia hora depois, nós estávamos em frente ao hotel. Era o mesmo hotel onde a Âmbar fez seu dia da noiva, e com isso nós ganhamos a noite de núpcias gratuitamente na suíte presidencial. Nós entramos, estaciono e tiramos apenas uma mochila cada um da mala, pois era apenas isso que iríamos precisar.

                  — Amor vou lá fazer o check-in tá bem?

                   A: Tá, eu então pego nossas coisas e te encontro lá.

Então eu a deixo e me encaminho até a recepção.

                  — Boa noite!

                  Recepcionista: Boa noite!

                  — Eu vim dar entrada no quarto que eu e minha esposa temos direito por favor.

                  R: Sim. Está em nome de quem?

                    — Âmbar Benson. — O registro ainda estava com o nome de solteira dela, pois havia sido feito antes do casamento.

                  R: Vou ver aqui. Âmbar Benson... Ah sim achei! Vou pegar a chave.

No momento em que ela saiu, Âmbar chega me abraçando por trás.

                  A: E aí amor, conseguiu?

                  — Sim, ela foi pegar as chaves.

                  A: Ah sim...

                  R: Aqui está senhor...

                  — Simón.

                  R: Senhor Simón. Ah boa noite senhorita Benson!

                  A: Boa noite! E agora é senhora Valente! — Diz ela orgulhosa — Vamos amor?

                  — Vamos! — Pego as chaves e vamos em direção ao elevador. — Quase lá!

                  A: É... Estou nervosa!

                  — Eu também!

O elevador para e se abre para a gente. Então procuramos o nosso quarto. Quando o encontro  eu uso a chave para abrir. Então eu empurro a porta, revelando um lindo quarto. Uma cama enorme de casal com várias pétalas de rosa por cima. Ao lado, uma garrafa de champagne dentro de um balde de metal com gelo dentro, com duas longas taças de vidro que devem ser mais caras que meu celular. Havia uma outra porta, onde imagino que esteja o banheiro.

                    A: Olha que lindo amor!

Ela vai até a tal porta, e a abre. Como eu imaginava, havia uma linda banheira, já cheia, preparada para nos receber...

                    A: Acho que podemos usar isso agora, o que acha?

                   — Acho ótimo! Não perco a oportunidade de usar essa banheira por nada!

                    A: Somos dois! E também estou precisando muito de um banho!

                   — Somos dois! — Ela ri

                    A: Vai ficar me imitando é?

                   — Eu te imitando? Imagina!

                    A: Haha engraçadinho! Mas então... Vamos tomar banho juntos?

                     — Ah... Bem... Eu não pensei nisso... Mas se quiser você pode ir sozinha e eu vou depois...

                      A: Não! — Ela me interrompe — Quer dizer... Eu sou sua esposa agora, e você é meu marido, acho que está na hora de darmos um próximo passo não é? Quer dizer, lembra o que combinamos?

                     — Lembro, mas não quero forçar você a nada só por que agora nós estamos casados...

                      A: Simón... Eu te amo! Não imagina o quanto! Eu confio em você, com a minha vida! Eu estou pronta. Resta saber se você está...

                    — Eu estou há muito tempo... Só esperando por você!

Ela então vem pra cima de mim e eu a pego no colo. Nossos lábios se tocam e uma explosão de sentimentos acontecem. Nós então deixamos a banheira de lado, e a levo para a cama. A jogo lá e continuamos o beijo e as carícias...

                     A: Simón? — Ela diz entre os beijos

                     — Fala!

                     A: Será que a gente vai conseguir? Eu não sei o que fazer!

                       — Eu também não sei direito, mas acho que como seres humanos, já sabemos naturalmente o que fazer! A gente só tem que se permitir! E se não, vamos aprender juntos!

                     A: É... Tem razão! Então vamos nos permitir!

E dito isso voltamos aos beijos.

POV ÂMBAR

Eu tinha que deixar o medo de lado. Eu amo o Simón, e eu estava pronta. Pronta pra me entregar a ele. Ele me coloca na cama e começamos a nos beijar. Eu devoro seus lábios com o maior desespero, e cruzo minhas pernas em suas costas e o puxo para perto de mim. Ele então desce os lábios, começando pelo meu pescoço, o que me faz arrepiar. Sinto suas mãos entrarem dentro da minha blusa, que era de botão, a qual coloquei propositalmente para que facilite na hora de tirar, o que me faz arrepiar ainda mais. Eu faço o mesmo com ele e sinto ele reagindo. Ele então começa a desabotoar minha camisa, enquanto tento tirar sua primeira camisa ao mesmo tempo. Com dificuldade eu consigo, e ele também tira a minha blusa, relevando um sutiã vermelho de renda, presentinho das amigas. Antes que ele tire minha primeira peça íntima, eu tiro sua segunda camisa, revelando seu peitoral musculoso e definido. Passo minha mão pelo seu corpo, e dou leves arranhões em suas costas, o fazendo ofegar. Enquanto continuo arranhando, ele abre o fecho do meu sutiã e o tira. E assim nossos troncos se unem em um só, nos sentindo pele a pele. Quando nos afastamos, ele me olha com um olhar lascivo.

POV SIMÓN

As coisas começavam a esquentar entre nós. Já estávamos com a parte de cima completamente nua. E a visão que tive dos seios da Âmbar me levaram a loucura. Eram de tamanho mediano, e me fizeram cair de boca sem pensar duas vezes. Ela cai pra trás, e pela primeira vez começa a gemer de prazer, e isso só me dava mais combustível para continuar cada vez mais rápido, e ficava revezando entre os dois. E ficamos assim por um tempinho, até que ela se levanta e ofegante fala:

                    A: Minha vez!

POV ÂMBAR

É impressionante como realmente o Simón já sabia o que fazer. Eu estava com as pernas bambas, só de ele tocar em meus seios com os lábios. E agora meu instinto me diz que devo terminar de despi-lo. Então eu encontro o botão da sua calça, e sem muitas dificuldades o tiro, e ele me ajuda a abaixar. Então vejo uma cueca box preta e o volume de seu órgão já acordado. Eu então começo a tocá-lo e ele parece gostar. Então em outro ato instintivo eu abaixo sua cueca revelando seu membro já ereto. Eu levo um susto com o tamanho, já que era a primeira vez que eu via.

                     — É grande...

                      S: Você acha?

                     — Acho...

                      S: Está assustada?

                     — Não...

Respiro fundo, e então eu o coloco em minha boca. É como um picolé, mas sem sabor. O Simón começa a dar pequenos gemidos então eu continuo. Como sempre só sigo o meu instinto e dá certo. Ele começa a gemer cada vez mais alto enquanto aumento o ritmo. Ele começa a chamar pelo meu nome e eu paro.

                    — Que foi? Tá ruim?

                     S: Não, pra uma primeira vez está muito bom! Mas agora é minha vez de retribuir

Então ele me joga na cama e tira minha saia e minha calcinha quase que ao mesmo tempo.

POV SIMÓN

Depois dela quase me matar de prazer, agora era que eu continuaria dando a ela. Depois de tirar o resto das roupas que faltavam, ela estava completamente nua, assim como eu. Seu corpo era magnífico, com suas curvas, principalmente a curva do seu sorriso.

                    — Abre as pernas

                     A: O que?

                    — Só abre, assim!

Eu a ajudo nisso, e ao olhar para seu órgão mais íntimo, eu faço o mesmo que ela fez comigo anteiormente. Ela começa a gemer quase que instantaneamente me perguntando o que era aquilo. Eu não a respondi claro, pois já estava com a boca ocupada. Comecei a explorar cada canto, tudo que eu podia. Podia ouvir claramente ela gemendo de prazer, e isso só me fez continuar cada vez mais freneticamente. Depois de um tempinho assim, ouvi ela dando um grito mais alto do que eu já tinha ouvido.

                    — O que foi isso?

                      A: Eu não sei... Só sei que... Chegou uma hora... Que... Foi ficando... Cada vez melhor... Até que... Não aguentei... E soltei... Esse grito... — Diz ela muito pausadamente, quase nem conseguindo falar.

                    — E isso é bom ou ruim?

                     A: Excelente! — Diz ela jogando a cabeça pra trás. — Só preciso me recuperar!

Eu rio com isso e me deito ao seu lado, olhando pra ela.

                     A: Que foi? — Ela me olha com seus lindos olhos azuis

                    — Nada! Só feliz! Eu te amo!

                     A: Eu também te amo! Está tudo perfeito com você aqui!

                    — E eu digo o mesmo!

Ela então me joga pra baixo e fica por cima de mim. Nossos lábios voltam a se tocar e agora com o calor dos nossos corpos nus, sentimos o calor um do outro com muito mais intensidade. Ela para e volta a descer seus lábios até meu membro novamente. E novamente o prazer toma conta de mim. Volto a ficar ereto enquanto ela continua com mais vontade. Estava tão bom que eu dei o mesmo grito que a Âmbar deu anteriormente, mas não tão alto. E eu só consegui ver a Âmbar com uma cara feia me olhando.

POV ÂMBAR

Estava tudo indo muito bem entre a gente, até que enquanto minha boca estava dentro no membro do Simón, eu senti um gosto entranho na minha boca. Na hora eu parei e fiz uma cara feia.

                   S: Que foi amor?

                   — Um gosto estranho na minha boca. Não sei o que é! Acho que engoli!

Quando vejo, a cama estava um pouco suja com algo melado.

                   — O que é isso?

                    S: Deixa eu ver — Ele olha —Amor...

                   — Que foi?

                    S: Isso é ejaculação...

                   — Ah... Isso eu sei o que é... E eu engoli isso?

                    S: Sim...

                   — Eca! — Ele começa a rir de mim — Que foi? Não tem graça!

                    S: É tão ruim assim?

                   — Quer provar?

                    S: Não obrigada!

                   — Bobo! Vou lavar a boca!

Então eu saio de cima da cama e vou até o banheiro lavar a boca. Quando eu volto vejo o olhar do Simón em cima de mim.

                    — Que foi?

                     S: Já falei o quanto seu corpo é lindo?

                    — Ai Simón! — Sinto minhas bochechas queimarem de vergonha.

                     S: Só disse a verdade!

Ele então vem até mim e me beija, me levando novamente até a cama. Continuamos de onde paramos. Ele estava me enlouquecendo. É uma sensação que eu nunca havia sentido na minha vida!

                    — Simón — Falo com a voz falha

                     S: Sim

                    — Estou pronta!

                     S: Tem certeza?

                    — Nunca tive tanta certeza na minha vida!

E gente então para, e eu o olho com desejo.

                    — Vai! Eu confio em você!

Ele então fica por cima de mim, e se prepara para entrar em mim. Ele vai com calma, e eu só me permito. Ele começa colocando aos poucos, sempre parando para me perguntar se podia continuar. Incomodava sim, confesso. Mas pedia pra ele continuar mesmo assim. Ele continuava colocando devagar, enquanto eu tentava disfarçar minha cara de dor.

                     S: Amor, tem certeza que quer continuar? Você está sangrando...

Eu então olho para baixo, e vejo que a cama sujou um pouco de sangue. Mas nada de mais.

                     — Tenho. Não é nada! Continua por favor!

Ele então continua colocando até que ele diz que já foi tudo. Estava ardendo um pouco, mas a sensação era única. Ter o Simón dentro de mim era... Não sei explicar.

                     — Vai! Seja meu de uma vez!

Ele então me beija e começa a se movimentar dentro de mim bem devagar. Ainda incomoda, mas começo a sentir algo bom. Aos poucos ele vai acelerando, mas sem exageros. O incômodo começa a passar e começo a relaxar mais.

                       S: Pode ir mais rápido? — Ele me pergunta        

                      — Pode!

Ele começa a ir cada vez mais rápido, e eu começo a sentir um prazer intenso. Não pensei em mais nada, só em me permitir.

POV SIMÓN

Depois de muita preparação, a Âmbar me pediu para entrar dentro dela. Perguntei se tinha certeza, e ela disse que sim. No começo foi incomôdo pra ela, mas depois de um tempo parece que isso passou, comecei a ir cada vez mais rápido enquanto nos beijávamos e ela pedia para ir mais rápido. Eu acelerava e ela estava pirando, mas não mais que eu. Ela era demais, tão linda, tão gostosa...

Depois de um bom tempo nesse vai e vem, eu chego novamente ao meu ápice e eu caio ao seu lado.

                    A: Uau! — Ela olhava fixamente para cima

                   — O que foi?

                      A: Se eu soubesse que era tão bom eu não teria esperado até agora! — Ela vira o rosto pra mim e eu via o brilho em seus olhos

                    — Bem... Pelo menos agora sabemos que valeu a pena esperar né? — Toco com os dedos em seu rosto.

                      A: Sim... Foi demais descobrirmos as coisas juntos! Valeu a pena esperar para ser só sua!

                   — E eu pra sempre seu...

Sorrimos e então ela chega mais perto de mim, e deitou a cabeça em meu peito. Eu pego o lençol pra nos cobrir, até ver algo que me assusta.

                   — Âmbar?

                    A: O que foi?

                   — Olha isso!

Então notamos as linhas. As mesmas linhas daquela vez em que quase fizemos amor no dormitório masculino da faculdade. Mas dessa vez elas se fecharam por completo, e estava mais forte.

                    A: Essas linhas de novo!

                   — Sim! Estranho não termos visto antes!

                      A: É... Acho que estávamos um pouco ocupados para perceber isso... Mas elas continuam aqui... E mais fortes ou é impressão minha?

                     — Não, não é! É como se agora sim o ciclo tivesse se completado, sem interrupções...

                     A: Será que foi por que dessa vez fomos até o fim? E essas linhas agora nos ligaram pra sempre?

                     — É, como isso mesmo! Mas é tão estranho! Afinal que linhas são essas, e o que significam exatamente? E o fato de se ligarem assim, o que quer dizer?

                    A: Eu não sei...

                    — Espero um dia descobrir!

                      A: Eu também! Mas agora estou cansada, quero dormir! Não sabia que sexo podia cansar tanto! — Ela ri

                    — É, nem eu — Rio de volta — Eu te amo Âmbar!

                     A: Eu também te amo Simón! Muito mesmo!

Então dou um longo beijo em sua testa.

                    — Boa noite linda!

                     A: Boa noite lindo!

Então eu pego o lençol de uma vez e nos cubro, enquanto ela volta a se deitar em meu peito, fechando os olhos. Apago o abajur e logo fecho os olhos também.