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História Os Super-heróis Que O Mundo Esqueceu - O Ataque Contra O Mestre - Especial 500 Visualizações


Escrita por: JJWriter

Notas do Autor


Oi pessoal, tudo bem?
Esse é um ESPECIAL 500 VISUALIZAÇÕES DA FIC! Ebaa
Fico muito feliz de ver que estão gostando! Quer dizer, eu sei que os últimos capítulos não foram lá grande coisa, mas agora as coisas vão começar a apimentar...
Estou planejando fazer a festa do Gabriel Agreste no capítulo 13 ou 14, não vai demorar muito, não se preocupem.
Espero que gostem desse capítulo, no próximo teremos a primeira cena de luta! Que emoção mds
PS.: os grandes vilões não são quem parecem ser...

Capítulo 10 - O Ataque Contra O Mestre - Especial 500 Visualizações


O Mestre voltava para sua casa à noite, em um dia comum de terça-feira, quando de repente uma garota vestida de preto surgiu de algum telhado, aterrissando no chão à sua frente. Suas roupas eram coladas ao corpo e cobriam-no quase todo, até mesmo em seu rosto, que tampava sua boca e seu nariz, deixando apenas seus olhos descobertos. O pano que cobria seu rosto era vermelho escuro, assim como a bandana em sua cabeça. Seus longos cabelos castanhos estavam presos em uma longa trança que começava no alto de sua cabeça, em um rabo-de-cavalo.

Ela estava agachada no chão em frente ao Guardião dos Miraculous, e não parecia nada amigável. Ela se ergueu subitamente e tentou dar um chute em sua cabeça, mas ele segurou sua perna magra e a girou no ar. A garota mal caíra no chão e já havia se levantado e chegado por trás do velho, tentando derrubá-lo no chão. Mas Mestre Fu se desviou, e quando viu, a garota havia sumido. Ele olhou em volta, cauteloso, e não ouviu nada.

E então ela surgiu de algum lugar acima dele e pulou em cima dele, derrubando-o no chão. Sentada em cima das costas do Mestre, ela segurava um de seus braços com força por cima de suas costas. Ela chegou bem perto do ouvido dele e sussurou:

- Onde estão os Miraculous?                                    

- Eu não sei. Não sei nem o que é isso. – disse ele, tentando se soltar. Mas a posição que ela o fizera ficar o mobilizava totalmente. Pelo visto ela tinha conhecimento em artes marciais.

- Mentiroso. – disse ela, puxando seu braço em direção à sua nuca, fazendo-o doer mais do que já estava doendo.

- O que te faz pensar que eu tenho isso? – disse ele, com o rosto colado no chão. Ela riu.

- Não se faça de desentendido, você sabe que eu sei quem você é.

Ela olhou em volta e viu a bolsa que ele carregava, estava jogada no chão perto deles. Ela se esticou para pegar, e nisso o Mestre conseguiu escapar. A garota se jogou em cima da bolsa, antes que ele pudesse impedi-la.

Mas ao invés de tentar impedi-la, ele apenas disse:

- Wayzz, tranformar!

 

2025, Paris, França.

- Er... Ok, agora eu tenho que fazer um experimento na cabine de segurança... – disse Rose, sem graça com Lila a observando sentada em uma cadeira, com seu caderninho de anotações. – É que tem um tempo que eu não continuo os testes, e eu preciso continuar...

Rose vinha evitando mexer com a substância 729 na frente dela, ou mesmo falar sobre ela. Era para serem informações secretas até o relatório de Rose, que ela vai fazer depois que terminar todos os testes. Revelar informações para Lila Rossi era quase o mesmo de revelar para o mundo inteiro. Com certeza Lila iria comentar com alguém da imprensa e tudo ia cair na internet ou nos noticiários.

Isso acabou sendo um problema, pois Lila parecia bastante entediada depois do terceiro dia que ela acompanhava Rose. E Lila percebeu que Rose não estava agindo naturalmente com ela por perto, o que dificultava sua pesquisa sobre comportamento de profissionais em laboratório.

- Eu posso assistir? – perguntou Lila, interessada. A coisa parecia perigosa, e, na opinião de Lila, muito interessante.

- Ahn... Na verdade, é melhor não. – disse Rose, custando a reunir coragem para dizer não a ela. De alguma forma, às vezes Rose se sentia meio intimidada pela postura superior de Lila, às vezes a deixava meio desconfortável. – É que não é nem um pouco seguro, e eu sou a única pessoa que pode mexer com isso, e como é muito perigoso, tenho que seguir as regras senão alguém pode sair gravemente ferido. – Lila murchou na cadeira. – Mas eu posso fazer isso depois! Tenho muito tempo pra fazer esses testes ainda. Posso te mostrar como é uma infusão de carbono, quer ver? – disse Rose, tentando manter Lila interessada.

- Ahn, na verdade, eu já disse que não era isso que eu queria ver. – disse Lila, tentando fazê-la compreender o motivo de estar ali. – eu preciso ver você agir naturalmente no laboratório, sem se preocupar com quem está assistindo. Em outras palavras: finja que eu não estou aqui, e mexa com o que precisar mexer.

Antes que Rose pudesse responder, a porta do laboratório se abriu e Nino entrou, com Alya logo em seguida.

- Oi Ro... Lila?! Lila Rossi?! – disse Nino, embasbacado. – Você é a Lila Rossi?!

- Sim, eu sou. – disse Lila, achando engraçado sua surpresa. Alya bufou impaciente.

- Oi Nino! Tudo bem? – disse Rose, aliviada de ser salva de mais um momento não-sei-o-que-fazer com Lila. – Eu estava aqui mostrando umas coisas interessantíssimas para a Lila aqui no laboratório, ela quer aprender coisas sobre o meu trabalho, não é emocionante? E quem é essa?

- Eu sou a Alya, prazer. – disse Alya, com um sorriso meio forçado. – Com licença, não quero parecer grossa, mas o que você está fazendo aqui? – disse ela, se dirigindo a Lila. Nino deu um olhar atravessado para Alya, que acabou sendo meio grossa pelo tom de voz impaciente.

- Vim fazer umas pesquisas sobre comportamento profissional em laboratório. Para o meu próximo filme. A Rose estava me ensinando algumas coisas, como cuidados básicos ao mexer com substâncias líquidas em béqueres.

- Ah é, foi uma das primeiras coisas que eu te ensinei! – disse Rose, aliviada de saber que fizera algo de útil por Lila. – ela disse que queria aprender essas coisas práticas e básicas que todo cientista sabe, assim como um médico fazendo massagem cardíaca sem dobrar os cotovelos, não é Lila?

- É. – disse Lila.

- Que filme você vai fazer? – perguntou Nino.

- Se chama O Apocalipse Zumbi. – respondeu Lila.

- Caramba, você vai fazer um filme de zumbi?! Lila Rossi em um filme de zumbi! É tudo que eu sempre sonhei! Adoro The Walking Dead, e quase tudo relacionado a zumbis. Já consigo imaginar você lutando com uma caralhada de zumbis no meio da noite! – disse Nino. Alya revirou os olhos quando ele disse “é tudo que eu sempre sonhei”, resistindo à tentação de imitá-lo com uma vozinha irritante.

- Na verdade eu não sei se vou lutar contra os zumbis. – disse Lila, rindo. – Não recebi o roteiro ainda, só sei que vou fazer o papel de uma cientista. O diretor desse filme costuma dar o roteiro na hora da gravação.

- Que diretor? – perguntou Nino.

- Woody Allen.

- Sério?!

- Sim, você conhece ele?

- Sim, eu já assisti alguns filmes dele, ele é um gênio! Esse filme ser o máximo nas mãos desse cara.

Alya pigarreou para lembrá-los que ela e Rose ainda estavam ali.

- Bom, a gente só veio dar uma passadinha aqui pra eu te conhecer, Rose. – disse Alya. – Mas não quero atrapalhar vocês duas, então é melhor a gente ir, Nino.

- Não, quê isso! – disse Rose. – Não precisam sair! Podem ficar mais um pouco, à vontade, eu posso voltar aqui a qualquer hora do dia pra terminar o que eu preciso fazer. Na verdade, que tal irmos todos tomar um café, hein?

- Não, obrigada. – disse Alya, um pouco mais gentil ao falar com Rose. – Não precisam parar de fazer o que estavam fazendo só por nossa causa. Vamos, Nino.

- Vocês não precisam sair, gente. - disse Lila.

- Se quiser tanto ir vai você. – disse Nino para Alya, irritado com a garota. Ela fechou a cara para ele.

- Tudo bem, a gente se vê depois. – disse ela, cada palavra indicando o quanto estava irritada, e saiu mal-humorada do laboratório.

Os três a observaram sair em um silêncio desconfortável. Rose limpou a garganta, procurando algo para dizer.

- Bom... Querem ver uma infusão de carbono?

 

Marinette

Ao chegar no balcão da recepção, Marinette mal abriu a boca e a secretária já ergueu o dedo indicador para responder o que ela sabia que perguntaria. Assim que ela ergueu o dedo Marinette já murchou, adivinhando a resposta.

- A Madame Courier veio hoje, está em reunião nesse momento. – disse a secretária. Marinette ergueu os olhos para ela, surpresa.

- Sério?

- Sim. Feliz?

- Sim! Obrigada! – Marinette saiu correndo para o elevador.

- Não entre na reunião em hipótese alguma! – gritou a secretária, para que Marinette ouvisse do outro lado da recepção. Marinette parou no meio do caminho e virou para trás para ouvi-la.

- Eu sei! – gritou ela de volta, voltando-se para o elevador.

As portas se abriram, e ela topou com Joenne.

- Oi Joenne! – disse Marinette, feliz.

- Oi Marinette. Por que tanta felicidade? – disse Joenne, enquanto Marinette entrava e as portas se fechavam.

- A Vivienne Courier está aqui!

- Ah, legal. E daí? – disse Joenne, sem entender.

- E daí que eu estou esperando pra falar com ela desde o meu primeiro dia, e essa é a minha primeira oportunidade! – disse Marinette.

- Ah... Ahn, olha, eu não quero parecer estraga prazeres, mas você acha que ela te daria algo melhor do que Christine? – disse Joenne, tentando com cuidado avisar a amiga a abaixar as expectativas, porque ela sabia como Vivienne era. E nem precisava conviver tanto com ela quanto Christine para saber que talvez não aconteça o que Marinette espera.

- Ah, talvez, foi ela que me contratou, ué.

- Mas isso não significa que ela... Pretende te dar um cargo muito... Ahn... Do jeito que você espera. – disse Joenne, tentando não chatear Marinette. – eu não quero de desanimar, mas é melhor você ir falar com Vivienne sabendo das verdadeiras possibilidades do que aparecer lá toda alegre e as coisas não acontecerem como você espera. Não quero que você faça papel de boba com a chefe da empresa.

Marinette olhou para algum ponto da porta perto do chão, pensativa.

- É, quem garante que ela não seja tão horrível quanto Christine, não é? – disse Marinette, se sentindo boba por ter se enchido de esperanças. As chances de Vivienne a rejeitar assim como Christine eram muito maiores.

- Ah, bem, não acho que ela seja como Christine. A Vivienne é... – ela suspirou, evitando terminar a frase.

- Pior? – perguntou Marinette.

- Diferente. Diferente de Christine.

- Hum.

Marinette não sabia o que fazer agora. Ela achava que talvez poderia falar com Vivienne como se fosse seu primeiro dia, mas Joenne tinha razão. Nada garantia que Vivienne seria generosa com Marinette, que, como Christine dissera tantas vezes, realmente tinha um currículo fraco.

- Não fica assim. – disse Joenne, tocando o ombro de Marinette. – Vai lá, você ainda pode tentar. Só pensa bem no que vai fazer, pra ela ter uma boa impressão de você. Seja determinada, não se deixe intimidar por ela ou por Christine.

- Não sei se eu consigo. Christine tem razão, meu currículo é ridículo. Não sei porque ela me contratou. Não, sei sim, ela deve estar precisando de funcionários da sua área. Mas eu não sou da sua área, não era pra eu estar nesse emprego.

- Você consegue, eu sei que consegue. Vai lá, coragem.

As portas do elevador se abriram, e Joenne olhou para Marinette antes de sair. Joenne acabou se arrependendo de ter falado sobre Vivienne para ela.

Joenne sorriu para Marinette, desejando-lhe boa sorte. Marinette sorriu de volta, meio tensa, agradecendo.

- Vai dar tudo certo. Estou torcendo por você, espero que consiga o emprego que quer. Boa sorte. – disse Joenne, saindo do elevador.

- Obrigada, Joenne.

As portas se fecharam, e Marinette apoiou as costas na parede do elevador, tentando pensar no que fazer. O elevador estava parado.

Ok, não seja ingênua, pensou Marinette. Ela sabia que Vivienne será pior do que Christine com certeza, ela viu isso nos olhos de Joenne. Marinette respirou fundo para se acalmar e tentou pensar no que dizer. Mas então o elevador começou a andar.

Marinette levou um susto, e seu coração começou a disparar. Ela estava subindo. Subindo para o décimo segundo andar, o andar de Vivienne, e ela não fazia a menor ideia do que dizer.

 

Adrian

Adrian havia decidido ir atrás de seu pai pessoalmente, sem esperar que Natalie falasse com ele primeiro. Havia coisas que ele queria dizer a seu pai que Natalie não sabia e nem poderia dizer por ele. Seu pai quase não aparecia para conversa de nenhum tipo, eles não tinham tempo para conversar sobre quase nada que não seja tão superficial quanto um “como foi o seu dia?” “bem, e o seu?”.

Ele sentia seu coração batendo rápido enquanto andava sozinho pelas ruas. Foi uma decisão precipitada, isso ele não podia negar. Mas ele precisava falar com seu pai, de qualquer forma. Então Adrian vasculhou nas coisas de Natalie (ela havia deixado um de seus dois celulares no hotel) e descobriu onde seu pai estava naquele exato momento. Em uma reunião com Vivienne Courier em sua empresa, combinando os detalhes da festa de sábado. Ele sabia que não podia interromper a reunião, mas decidiu pensar no que fazer quando chegasse lá.

Adrian entrou na V.C. Company, a empresa da estilista, arquiteta e organizadora de festas, Vivienne Courier.

Adrian foi até o balcão da recepcionista.

- Onde Gabriel Agreste está tendo reunião? – perguntou ele. A secretária magra e velha abaixou seus óculos calmamente, o que irritou Adrian. Ele não queria admitir, mas ele estava quase descontrolado, sentia uma agonia que apenas o pressionava a desabafar tudo para seu pai, Adrian sentia que tudo convergia para essa solução: uma mudança drástica em seu estilo de vida, e para isso mudar definitivamente, ele precisava falar com seu pai.

- Quem é você? – perguntou a secretária calmamente.

- O filho dele. Adrian Agreste.

- Espere aqui na sala de recepção, ele descerá quando a reunião terminar. Já deve estar terminando.

Adrian deu as costas para a recepcionista e foi até os elevadores. A mulher nem viu, pois já havia voltado sua atenção para o computador.

Adrian apertou os botões para chamar os três elevadores que havia lá e esperou. Entrou no primeiro que abriu e leu o que estava escrito em cada botão, de cada andar. Não havia muita informação além de siglas nos botões. Escolheu o último, o décimo segundo andar.

 

Marinette

As portas se abriram no décimo segundo andar, onde um homem baixinho aguardava o elevador. Marinette saiu e ele entrou.

O corredor estava vazio, e silencioso à primeira vista. Mas depois que as portas do elevador se fecharam atrás de si, ela começou a ouvir pessoas conversando dentro de alguma sala. Nas duas pontas do corredor havia portas mais bem arquitetadas do que nas outras ao longo do corredor. As duas não eram iguais, mas passavam a ideia de serem salas importantes. Na frente de uma delas estava a escrivaninha vazia de Christine. Era o escritório de Vivienne. As vozes vinham da outra porta, provavelmente a sala de reuniões. Parecia que havia umas vinte pessoas lá dentro.

Marinette olhou para as duas portas, pensando no que fazer, sentindo seu coração bater cada vez mais rápido. Vivienne não estava em sua sala, pois a reunião ainda não havia acabado.

Antes que seu cérebro concordasse, seus pés começaram a se mover em direção à sala de reuniões. A curiosidade era maior do que tudo. Embora houvesse várias portas ao longo do corredor, elas pareciam totalmente desertas, parecia que ninguém trabalhava lá. As únicas pessoas que estavam naquele andar estavam naquela sala de reuniões.

Marinette chegou bem perto da porta e tentou ouvir o que eles diziam.

- Então parece que todos estarão confortavelmente acomodados na festa, não é? – ela ouviu uma voz masculina dizer.

- Sim, já cuidamos de todos os detalhes. – disse uma mulher de voz aguda do outro lado da porta. – O senhor já tem um assistente para te acompanhar, senhor Agreste?

- Sim, meu assistente de sempre estará comigo no dia. – disse a mesma voz masculina que havia acabado de falar, o senhor Agreste.

Outra voz masculina disse alguma coisa que Marinette não conseguiu entender, mas sua voz parecia familiar. Marinette chegou mais perto da porta, quase colando a orelha nela, para poder ouvir melhor e tentar identificar a voz.

- O que você PENSA que está fazendo?! – disse alguém atrás de Marinette, puxando seu braço para trás bruscamente.

Marinette se virou assustada para ver quem era, e quis abrir um buraco no chão para sumir dali quando viu quem era.

Era Christine.

 

 


Notas Finais


Oiee, gostaram? Esperem pra ver o próximo!
Teremos a continuação da cena do Mestre e uma cena de Adrienette!
Eu gostaria que vocês comentassem qual foi a cena, ou trecho ou fala favorita de vocês nessa fic! Se quiser mais de uma pode! Quero saber o que eu fiz de melhor pra vocês verem mais disso.
Então acho que é isso, até mais, gente!


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