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História Os Super-heróis Que O Mundo Esqueceu - Encontros e desentendimentos


Escrita por: JJWriter

Notas do Autor


Oi pessoal! Tudo bem?
Lembra que eu disse que teria narração em primeira pessoa nesse capítulo? Então, teve uma mudança de planos, vai ter que ficar pra uma próxima, foi mal.
Fui mudando de ideia muitas vezes ao longo do capítulo, tive muitos rascunhos. Nisso acabou surgindo uma cena entre o Nino e a Rose que vou guardar para um dos próximos capítulos. Mas esqueçam disso por enquanto, lembrem-se de onde a história parou no capítulo interior: a festa na praça.

Capítulo 4 - Encontros e desentendimentos


Fanfic / Fanfiction Os Super-heróis Que O Mundo Esqueceu - Encontros e desentendimentos

2025, Paris, França.

Adrian estava curtindo a festa até que um cachorro o derrubou no chão e começou a cheirá-lo, agitado.

- Ei, ei! Calma! - Adrian afastou o cachorro erguendo-o no ar, quando uma garota toda esbaforida chegou correndo.

- Ahn, deixa que eu te ajudo... – disse Marinette, pegando o cachorro no colo, morrendo de vergonha. – desculpa, é que ele é muito agitado, e... AI!

Alya vinha passando entre as pessoas com pressa, quando um menino de blusa verde-limão trombou com ela, e Alya caiu em cima de uma garota por perto, que por acaso era Marinette.

- Precisa correr? – disse Marinette para a garota que a atropelou, mas quando olhou para trás viu que era Alya caída junto com ela. – Alya? O que você tá fazendo aqui?

- O que você está fazendo aqui? – disse Alya. Adrian ainda estava no chão.

- O Tetris saiu co... – disse Marinette, quando viu uma bolsa amarela com detalhes prateados e pretos junto com as malas que Alya carregava, tudo caído no chão. Marinette sabia que aquilo não combinava com a amiga e estranhou. – Alya, qual é a dessa bolsa? – perguntou ela, pegando a bolsa pela alça para vê-la melhor.

- AHÁ! – disse uma mulher loira se aproximando, vestida com um casaco amarelo extravagante por cima de um top decotado que deixava aparecer a barriga, e uma calça preta bem grudada no corpo, que chegava até o começo da canela, e um salto de 30 centímetros. – Então é VOCÊ que está com a minha bolsa? – disse Chloe para Marinette, que ficou sem reação. – Sua ladra! Acha isso engraçado? – disse Chloe, tomando a bolsa da mão de Marinette, que olhou para Alya.

- Eu não faço a menor ideia de como essa bolsa foi parar aí! – disse Alya. As duas ainda estavam no chão, e Adrian também, bastante confuso.

- Aham, claro! Aposto que vocês duas participaram disso! – disse Chloe, a única de pé, sem reparar em Adrian.

- Mas... Não, eu... quer dizer, nós não... – Marinette tentou argumentar.

- Que cara de pau a de vocês! Não dá pra cuidar das próprias vidas não? – gritou Chloe, enfurecida. As pessoas em volta começaram a olhar. – não pensei que eu teria que lidar com duas ladras ridículas hoje, tentando roubar minha bolsa e meu dinheiro!

Ladras ridículas? Pensou Marinette. Quem ela pensa que é pra ficar julgando as pessoas assim?

- Olha aqui, nós não somos ladras! – disse Marinette se levantando, esquecendo Tetris no chão. – nós não roubamos nada!

- Mentirosa! – disse Chloe. As duas estavam bem perto uma da outra. – eu não sou idiota, eu sei que vocês roubaram!

- Nós não roubamos a sua bolsa! – disse Marinette, elevando mais ainda a voz.

- Vamos embora, Marinette – disse Alya já de pé, colocando a mochila nas costas. – não vale a pena brigar com quem não escuta.

- AH É? – disse Chloe, se virando para Alya.

- Ei, ei, ei! Calma gente! – disse Adrian se levantando, com medo do que essa briga poderia virar. – olha moça, acho que pode ter sido um engano...

- Ah, então você está do lado delas? Quem mais está? QUEM MAIS APOIA ESSE TIPO DE COISA? HEIN? – gritou Chloe, olhando para todos ao redor na praça, que prestavam atenção na briga. A música até tinha parado de tocar. Adrian estava morrendo de vergonha, nunca se envolveu em uma briga antes, muito menos tentado impedir uma. Chloe continuou falando, tentando humilhar Marinette e Alya, que revidavam. Chloe parecia estar quase gostando da atenção, até que as pessoas começaram a cochichar.

- Quem é essa maluca?

- Acho que eu conheço essa loira!

- Olha, é a filha do Bourgeois!

- O ex-prefeito?

- Não acredito! Sério? É aquela patricinha mimada?

- Só podia ser! E olha só, ela virou puta! Olha só as roupas dela!

Chloe ouviu o que eles cochichavam, e se arrependeu amargamente de estar ali.

- O QUE É QUE VOCÊS ESTÃO OLHANDO? – as pessoas se calaram, e um silêncio extremamente desconfortável encheu a praça. – É, EU SOU UMA BOURGEOIS! E DAÍ?

Chloe colocou a alça da bolsa no ombro com certa violência e saiu da praça de cabeça erguida, empurrando as pessoas que não saíam do caminho. Ela tinha esquecido da péssima reputação que seu nome tinha na cidade.

A praça ficou em silêncio total. Marinette, Alya e Adrian estavam sozinhos no centro da praça. As pessoas haviam se distanciado deles durante a briga, havia se formado uma roda ao redor dos três.

- O que vocês estão olhando? A briga já acabou. – disse Alya, puxando Marinette pelo braço e saindo de dentro da roda. Adrian foi também, antes que ficasse sozinho lá. Mas mal chegou na roda de pessoas e já deu de cara com Natalie.

- Ah... Oi, Natalie. – disse ele, rindo bastante sem graça. – tudo bem? Er... Cadê o meu... – ele olhou para o lado e viu seu pai ali perto, olhando com uma expressão mais dura do que o normal, que já era dura pra caramba. – ah, tá ali. Achei. Hehe – ele deu um sorriso amarelo. Natalie indicou com um aceno de cabeça o caminho até o carro, sem falar nada. Me ferrei feio, pensou ele, seguindo Natalie até o carro.

 

Nino

O almoço estava na mesa, e a família ao redor, tendo sua refeição enquanto assistia à pequena televisão no canto da cozinha. Estava passando o jornal.

“Hoje Paris acordou mais uma vez com o caos de Tormenta.” Disse a jornalista, em pé, ao lado de uma tela que mostrava imagens do maior banco da cidade.

“Nesta manhã de quarta-feira o banco da cidade foi invadido pela conhecida Tormenta, que entrou no estabelecimento com armas de fogo e fez todos que estavam lá de reféns por horas, atraindo várias emissoras de televisão e carros de polícia para o local”.

Apareceram filmagens de helicóptero que mostrava uma mulher de cabelo roxo e maquiagem pesada, apontando uma arma para uma criança, rindo ao ver uma mulher, que provavelmente era a mãe, entrar em desespero.

- Essa mulher é uma sádica de carteirinha – disse a Sra. Lahiffe, mãe de Nino. Estavam Nino, seu pai e sua mãe almoçando. 

- Ela só quer chamar atenção. É um perigo, tem que prender essa maluca logo. – disse o Sr. Lahiffe, comendo seu bife. Nino apenas continuava comendo sem dizer nada.

A Sra. Lahiffe pegou o controle da televisão e abaixou o volume.

- Ok, acho que temos algo a conversar. – disse ela. Nino não desviou o olhar do prato.

- O quê, querida? – disse o Sr. Lahiffe.

- As notas de Nino.

Nino engoliu em seco.

- Está indo mal de novo? – disse seu pai. – não acredito nisso!

- São só as primeiras provas, pai.

- Não interessa! Você não está estudando! Você me disse que dessa vez daria certo, que esse era o curso certo pra você, mas você me vem com o mesmo fracasso que teve nos outros quatro cursos que já fez! – disse seu pai.

Nino não conseguiu evitar dar uma olhada acusatória para sua mãe por ter tocado no assunto.

- Eu não queria causar uma briga na mesa, mas eu tenho que contar pro seu pai o que está acontecendo, filho. – disse sua mãe.

- Eu não acredito nisso, só pode ser brincadeira! Esse moleque nunca vai se formar? – disse seu pai, batendo a mão na mesa. – Nunca vai decidir o que fazer da vida? Vai ficar vagabundeando pelo resto da vida, dependendo de pai e mãe? E quando não estivermos mais aqui? Como é que ele vai viver?

- Calma querido, não precisa falar assim. – disse a Sr. Lahiffe.

- Eu estou bem aqui, pai. Não fale como se eu não estivesse ouvindo. – disse Nino.

- Mas é pra você ouvir mesmo! É pra você ouvir, pra tomar vergonha na cara e estudar de uma vez por todas! É um absurdo isso! – disse seu pai, elevando a voz.

- Querido, não seja tão duro com ele. Ele ainda não sabe o que quer, temos que ajudá-lo, não envergonhá-lo. – disse sua mãe.

- Envergonhá-lo? Ele já se envergonha sozinho!

- CALA A BOCA! – gritou Nino, se levantando.

- Me respeita, eu sou seu pai! – gritou o Sr. Lahiffe, também se levantando.

- Como se você fosse um exemplo de pai! – gritou Nino.

- Não interessa, você me deve respeito! E na minha época meu pai fazia muito pior com quem não estudasse todos os dias!

- Chega, vocês dois! Parem de brigar agora! – disse a Sra. Lahiffe, ainda sentada. Os dois a ignoraram.

- Eu fico dando mole demais pra você, agora está aí, sem futuro, sem emprego, sem nada! - continuou o Sr. Lahiffe.

- CALA A BOCA! Você não sabe NADA sobre mim!

- EU SEI SIM, PORQUE VOCÊ É MEU FILHO, MEU ÚNICO FILHO, E VOCÊ É UMA VERGONHA PARA ESSA FAMÍLIA!

A Sra. Lahiffe ofegou espantada e indignada. Nino se calou, surpreso demais para falar.

Nino empurrou sua cadeira para trás com tanta força que ela caiu no chão, fazendo um estrondo. Ele saiu, pegando sua jaqueta e sua mochila a caminho da porta.

- Filho! Espere! – disse sua mãe, mas Nino não deu ouvidos. Ele bateu a porta com força ao sair.

 

 


Notas Finais


É isso, e aí gostaram? Muitas tretas hoje né?
Vou tentar lançar o próximo capítulo essa semana ainda. Será complicado, pois tenho o Enem e muitas provas de escola para fazer, mas quarta é feriado, então posso abrir um espaço no meu horário de estudos para escrever. Qualquer coisa, vocês já sabem o porquê. Mas juro que vou tentar.
Quero saber o que acharam! Deixem tudo nos comentários! Espero que tenham gostado
Bjos e até mais!


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