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História Os Super-heróis Que O Mundo Esqueceu - A Batalha das Memórias Perdidas


Escrita por: JJWriter

Notas do Autor


Olá pessoal, tudo bem?
Acho que não tenho muito a comentar sobre isso, exceto que estou ficando preocupada com a quantidade de visualizações que estão diminuindo. Acho que foi porque demorei demais a postar. Desculpa, gente! Estou tentando postar de dois em dois dias ou de três em três, no máximo quatro. Eu só peço por favor que tenham paciência, eu demoro um pouquinho a escrever mesmo.
Estou correndo pra festa acontecer logo, porque não quero parecer que estou enrolando vocês. Mas eu não estou enrolando! Cada capítulo que está vindo antes é necessário.
Então é isso, espero que gostem!

Capítulo 9 - A Batalha das Memórias Perdidas


Fanfic / Fanfiction Os Super-heróis Que O Mundo Esqueceu - A Batalha das Memórias Perdidas

 

2025, Casa do Mestre, sábado, Paris, França.

Mestre Fu

- Esses são os únicos miraculous que tenho. – disse o Mestre Fu, mostrando à Agente 3 o miraculous de seu pulso e o miraculous do pavão. – consegui o do pavão na China, na região do Tibete, depois de muitas meditações para descobrir que estava lá.

- Você tem visões nessas meditações? – perguntou a Agente 3.

- Sim, e é graças a elas que posso descobrir coisas muito úteis para nossa missão. Minha memória também foi alterada, mas Wayzz, o kwami da tartaruga, estava comigo para me explicar o que aconteceu. Os kwamis não foram afetados.

- Então você sabe de tudo que aconteceu? – perguntou Agente 3, espantada. – o que aconteceu?

- Não posso te dizer em detalhes, você deve ver por si própria. Mas posso revelar que foi uma grande batalha, que eu a intitulei de Batalha das Memórias Perdidas.

- Nossa. Teve muitas mortes? – perguntou ela.

- Depende do que se entende por muitas. – disse ele, querendo dar o assunto por encerrado.

 

Alya

Alya estava estudando na biblioteca da faculdade quando lhe ocorreu de chamar Nino para sair com ela e Marinette. Ela pegou o celular para ligar para ele, mas deu ocupado. Alya guardou o celular e tentou voltar a atenção para seus estudos, mas já estava cansada de estudar. Estava a fim de sair para fazer qualquer outra coisa. Foi então que seu celular começou a tocar. Era Marinette.

- Oi, Mari. – disse Alya ao atender.

- Oi Alya, onde você está? – disse Marinette.

- Na faculdade, como sempre, já são quase sete horas, daqui a pouco minha aula começa.

- Ah, é que eu não estou conseguindo ligar para a senhora Dubois para avisá-la que não vou voltar pra casa até as nove horas.

- Até as nove? Onde você está? – perguntou Alya, quando reparou que Marinette não estava em casa quando Alya passou lá antes de ir para a faculdade. – e onde você estava mais cedo? Eu cheguei lá em casa e só vi o Tetris.

- Passei a manhã e a tarde toda no trabalho. Deixei Thommy com a senhora Dubois, e queria ligar pra ela pra avisar que só volto à noite. Eu não sabia que teria que passar o dia todo aqui.

- Nossa, mas o que você está fazendo aí o dia todo?

- Organizando uma festa. E vou ter que estar presente na primeira meia hora da festa, e depois vou embora para casa.

- Credo, não pensei que isso tomaria tanto do seu tempo. A senhora Dubois fica de boa em cuidar do Thommy o dia todo?

- Ah, não sei, mas estou procurando uma creche para deixá-lo de manhã. – disse Marinette.

- E o resto do dia?

- Eu estava pensando em deixá-lo com você... Se não tiver problema...

Alya não gostou muito da ideia, mas foi para ajudar a amiga que decidiu morar com ela, então tinha que ajudar.

- Tudo bem, eu cuido dele à tarde. Mas então vou ter que ficar na faculdade até tarde da noite, pra repor as horas de estudo.

- Tudo bem, sem problemas, valeu Alya!

- De nada, amiga. Agora vai trabalhar, que eu preciso ir pra aula.

- Ok, ok, a gente se vê. – disse Marinette, desligando.

Alya olhou em seu relógio, que marcavam cinco para as sete. Ela guardou suas coisas e foi para a aula.

 

Adrian

Adrian estava deitado na cama, exatamente do jeito que estava no dia anterior, batendo seu relógio de pulso na parede, ouvindo o barulho que fazia. Ele não estava a fim de fazer nada. Acabou passeando um pouco depois do almoço, seguindo o começo da programação de Natalie, mas logo ficou cansado psicologicamente e quis voltar para o hotel. Ele estava bastante desanimado e desmotivado, e Natalie estava começando a se preocupar, porque sempre que isso acontecia Adrian fazia alguma coisa inesperada. Uma vez ele havia fugido e se escondido com algumas pessoas que ele havia acabado de conhecer, Natalie e seu pai ficaram procurando ele por três dias antes de encontrá-lo em um albergue.

- Quer mudar a programação? – perguntou Natalie, observando-o ao pé da cama.

- Agora não. – murmurou ele, olhando para o teto, ao som do relógio batendo na parede.

- Se for sair mais tarde é melhor programar agora. – disse Natalie. Adrian suspirou.

- Eu cansei disso. – ele ficou olhando para o teto em silêncio por uns instantes, o relógio agora batia mais devagar. – cansei dessa rotina tediosa. – disse Adrian, sem conseguir se expressar direito nas palavras. Quem o visse pensaria que estava com preguiça. Mas era mais do que tédio, era quase uma depressão. Ele não estava encontrando um sentido em sua vida.

- Muitas pessoas dariam tudo para ter essa vida que você chama de tediosa.

- Essas pessoas falam da boca pra fora, e com certeza têm coisas valiosíssimas e nem percebem. Como família, por exemplo. Sei que soa brega, mas é verdade.

Natalie nem tentou argumentar, pois sabia que não adiantaria. Mas pareceu ter uma ideia.

- O que você vai fazer? – perguntou Adrian ao ver Natalie saindo do quarto, estranhando o fato de ela não ter comentado nada.

- Falar com o seu pai. – disse ela, parando à porta e olhando para ele.

- Não, não faz isso! – disse Adrian se sentando. As palavras de seu pai ecoavam em sua mente: O emprego dela depende de você. Se ela fosse contar a seu pai que ele não queria seguir o cronograma, ele poderia não querer ouvir suas explicações e demiti-la.

- Por que não? – perguntou ela.

- Porque... – ele suspirou, hesitante. Era melhor que ele contasse. – porque meu pai ameaçou te demitir. – disse ele, falando rapidamente antes que se arrependesse. Adrian olhou para ela, esperando sua reação. Ela continuou parada na porta, sem esboçar reação.

- Eu sei. – disse Natalie.

- Você sabia? – disse Adrian, surpreso. Ficou tenso à toa. – eu achei que você não sabia!

- Só porque não toquei no assunto?

- Ahn... Mais ou menos. Não era bem... É, tá, na verdade era. – disse Adrian, começando a rir, se sentindo um bobo. Natalie riu também.

Adrian sentiu parte de si se alegrar. Natalie era sempre séria, quase tanto quanto seu pai. Mas ela tinha mais sensibilidade do que ele, seja por características maternas de mulher ou pela convivência muito maior com Adrian. Se ela fosse menos séria, poderia ter sido como uma mãe para ele. Mas apesar do profissionalismo que mantinha a relação mais fria, havia momentos em que se via o quanto ela se importa com ele, e o quanto ele se importa com ela. Todas as regalias que ele teve desde que sua mãe morrera foram graças a Natalie, que tantas vezes conseguia convencer seu pai. Agora eles estavam rindo da seriedade desnecessária de Adrian.

- Eu não acho que ele vá me demitir se eu for falar com ele. – disse Natalie.

- O que você vai dizer? – perguntou Adrian.

- Deixe comigo, eu estou acostumada com o seu pai. – disse ela, sorrindo. Adrian gostava de vê-la sorrindo, devido à raridade com que isso acontecia. E ele confiava em Natalie. Parte dele se encheu de esperança de que ela pudesse convencer seu pai a dá-lo mais liberdade.

- Obrigado, Natalie. – disse Adrian. Natalie acenou com a cabeça e saiu.

 

2025, segunda-feira, Paris, França.

Marinette

- Não, a senhora Courier não está. – disse a secretária do térreo da empresa, suspirando de impaciência ao ver Marinette se aproximando na manhã de segunda-feira.

Marinette entrou no elevador, apertou o botão de número 2 e esperou. Mas o elevador parou no primeiro andar.

As portas se abriram, e a ruiva azeda do décimo segundo andar entrou. Era Christine, a assistente de Vivienne Courier. Seus cabelos ruivos pareciam mais lisos do que o normal. Ela segurava vários papéis em uma mão e mexia em um telefone na outra.

Ela entrou sem parecer notar que Marinette estava no elevador.

- Oi, Christine. – disse Marinette.

- Ah, você é aquela menina de cidade pequena que veio aqui toda sem noção indo direto para o andar mais importante da empresa? – disse ela, apertando o botão de número 12 duas vezes, para o elevador parar lá primeiro.

- Sim. – disse Marinette, ignorando as grosserias.

- Cherbourg, né?

- A cidade, sim. Mas meu nome é Marinette. E eu estive esperando sua ligação.

- Ah, ainda não tenho um trabalho específico para você, mas logo deve aparecer alguma coisa. – disse ela, displicente. – Veio reclamar? Não perca seu tempo, ninguém aqui está interessado em ouvir reclamações.

- Na verdade, eu vim trabalhar.

- Já disse que ainda não apareceu nenhuma festa pra você ajudar.

- Eu já organizei uma.

- Sozinha?

- Não, com Carter e Joenne.

- Ah, os dois sem noção do segundo andar? – disse Christine, rindo desdenhosa. – Você até que combina com eles. É bom se enturmar com quem já está conformado com seu trabalho mixuruca, símbolo de fracasso na vida.

Marinette cerrou os punhos, tentando conter a raiva.

- Eles não são fracassados. Eles estão fazendo o que gostam. E além do mais, pra mim é um trabalho temporário. – disse Marinette.

- Por quê? Abri seus olhos para o quanto seu trabalho é patético?

- Não, porque eu sou arquiteta, e meu trabalho não é esse.

- Ah, que pena. Vai ter que se conformar com o que tem.

Marinette resistiu ao forte impulso de bater nela com qualquer coisa que visse pela frente, quando o celular de Christine tocou.

- Alô? Oi – disse a ruiva ao atender. – Ah, droga. Tudo bem, vou continuar procurando uma auxiliar. Obrigada por avisar, tchau. – ela desligou, e Marinette observou-a curiosa.

- Uma auxiliar? Pra você? – perguntou Marinette, já com uma ideia na cabeça.

- Sim, a Vivienne precisa de alguém que me substitua no escritório enquanto eu estiver em grandes festas executivas com ela, e também para me ajudar no dia-a-dia.

- Eu me ofereço. – disse Marinette, assim que ela terminou de falar.

- O quê? – disse Christine, surpresa. – Rá, que piada! Isso não está a sua altura, um cargo assim exige um currículo, querida.

- Acho que posso dar conta do recado. – disse Marinette, ignorando o comentário de Christine.

- Volta pro segundo andar, vai. Isso aqui é pra gente grande. – as portas do elevador se abriram no décimo segundo andar e Christine saiu.

Marinette segurou as portas antes que elas se fechassem e foi atrás de Christine.

- Me dê uma chance. Uma, para eu mostrar o que posso fazer. – disse Marinette, parada no meio do corredor. Christine também parou, e se virou para trás, para olhar para ela.

- Claro, quando você for famosa a ponto das empresas competirem por você. Mas enquanto isso não acontece, volte para o seu lugar, mesmo sabendo que nunca vai conseguir nada melhor. Aceita que dói menos.

Christine deu as costas para Marinette e continuou andando até o fim do corredor. Marinette já estava dentro do elevador, fumegando de raiva, antes que Christine tivesse chegado à sua escrivaninha.

Marinette apertou o botão número 2 e esperou o elevador descer, ouvindo seus gritos internos latejando de raiva em suas têmporas.

Foi até divertido organizar festas com Joenne e Carter, mas não era com isso que ela queria trabalhar. Ela queria fazer parte das decisões artísticas, não ficar encarregada de conseguir bufês e enfeites para festas. E como se não bastasse isso, o salário também era pouco. E essa Christine só fazia aumentar a vontade de Marinette de cair fora do segundo andar e conseguir algo que gostasse de fazer, que fosse sua zona de conforto, algo que ela estudou e se formou só para trabalhar com isso. Designs. Não organizações bobas de festas.

E então, no auge de sua impaciência, ela fez uma promessa a si mesma: Marinette Dupain-Cheng não vai se conformar com cargo nenhum até que seu escritório esteja no décimo segundo andar dessa empresa.

 


Notas Finais


Oi pessoal! O que acharam? Gostaram?
Acho que vai acontecer uma coisa muito importante com o Mestre no próximo capítulo...
E então, o que vocês estão achando da narrativa do Adrian e da Marinette? São as que mais estão aparecendo por enquanto. Mas faz sentido, tendo em vista que os dois são os personagens principais.
Ah, gente, acabei de lembrar de uma coisa! Lembra do trailer que eu falei que eu estava fazendo? EU PERDI ELE! Cara, fiquei muito chateada, sério. Já tava praticamente pronto!
Mmmaaaasss calma aí! Eu não me conformei com isso. Porque eu sou tão teimosa quanto a Marinette. Então eu estou fazendo o trailer de novo! O mais parecido possível com o primeiro. E eu lembro dele quase de cor, está ficando praticamente igual. Acho que vou conseguir fazer um trailer bem foda pra vocês! Me desejem sorte!


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