História Os três lados de um triangulo - Bem Estar... Estar Bem...

Dipper on

“O Paturso” lembrei, me desanimando ao ver o que “sobrou” dele junto com a cara de “cachorrinho sem dono” do Bill, mas logo veio uma idéia... Algo que com CERTEZA o faria sorrir novamente ! Peguei o que restou da pelúcia (Tipo a cabeça, o corpinho e um tanto de enchimento que tinha caído dele) e corri pro quarto. Mandei o Bill não entrar.

Com isso, fecho a porta do cômodo e começo a procurar o kit de costura que a Mabel me deu (Eu não faço a menor idéia de por que ela me deu um kit de costura, mas... É útil) e remendar o Paturso... “As ‘aulas’ de costura da Mabel serviram pra alguma coisa (Que não fosse fazer fantoches pra ela)” pensei enquanto tentava passar a linha pela agulha.

Depois desse “enorme” sacrifício, dou um nozinho na ponta, o completo de enchimento, pego a agulha,  “espeto” no pescoço (Da pelúcia), e começo a costurar... “Fazer fantoches de meia era mais fácil” pensei logo depois de exclamar um “Ai”, não muito alto, por furar o meu dedo... “Acho que preciso de mais aulas com a Mabel”...

[...]

Depois de muito trabalho duro, tentando não me furar mais e deixar bem feita a costura da pelúcia, a mesma parecia nova em folha ! Ou quase... Não manjo muito nisso, então ficou... De 1 a 10... Uns 7...? Havia demorado um bom tempo remendando o Paturso e quando sai do quarto, o Bill não estava mais na cozinha... “Onde ele se meteu...?” pensei, mas fui interrompido pelo barulho do chuveiro, que só agora havia percebido... “Achei ele”...

Esperei ele terminar. Não demorou muito e o barulho tinha cessado.

- Ai ! - O ouvi exclamar. Deixei o Paturso em cima da mesa e corri desesperado ate a porta do banheiro. Bati.

- Bill, ta tudo bem ai?! - Perguntei preocupado

- Esta sim... Mas acho que preciso da sua ajuda... - Falou abrindo a porta. Eu corei ao vê-lo... Estava sem camisa (*Autora: “Aquela carinha”... Sqn*)... - Ajuda? - Perguntou se referindo aos machucados que precisariam ser enfaixados novamente... “Tão lindo” pensei meio alto demais, já que o mesmo corou... - Então?

- Oh ! Claro... - Respondi saindo de transe, meio envergonhado...

Abri o armarinho do banheiro e procurei um pano limpo em meio às toalhas. Peguei o mesmo, o molhei na água da torneira e comecei a passar o pano branco nos ferimentos do Bill com maior delicadeza possível pra não doer... Mesmo assim, ardeu um pouco...

Era uma graça ver o Bill “bancando o forte”...

- Calma... - Disse passando a mão em seu rosto e dando um beijinho na ponta de seu nariz - É só não se mexer que não dói... - Falei dando um sorriso acolhedor e o mesmo ficando corado levemente...

Continuei cuidando dos machucados...