Urahara estava deitado no telhado de sua loja, em madrugadas quentes como aquela tudo que fazia era deitar olhar a lua e beber. Tudo ia bem até que ouviu a campainha de sua loja tocando, ele olhou para baixo e viu Ichigo na frente porta segurando uma pequena shinigami, então ele falou para o rapaz com um sorrizinho no rosto:
- Já fechamos a loja Ichigo volte amanha com a sua namorada.
- Não se faça de besta Urahara, abre logo a porta é importante.
-Tá bom, não precisa ficar estressado.
O vendedor então desapareceu do telhado num piscar de olhos e quando o rapaz o viu já estava abrindo a porta. Eles levaram Rukia para dentro e a deitaram numa cama para, Ichigo contou então o que aconteceu com a moça, Uraraha então começou a analisar a situação:
- Bem o mal estar é normal, afinal ela foi encurralada por quatro hollows fortes e eles usaram seus preções espirituais para derrubar ela, amanha ela vai estar melhor.
- isso eu sei, eu quero saber por que cinco hollows se juntaram para emboscar uma shinigami, eles não costumam caçar juntos e duvido que aqueles inúteis fossem espertos o suficiente para enganar uma shinigami.
- Bem estranho mesmo e ainda mais sendo uma shinigami tão forte.
- a conhece?
- o nome é Rukia Kuchiki, conheço mais o irmão dela um cara que sinceramente precisa aprender a relaxar, mas acho melhor você ir para casa já é tarde.
Escola de Karakura
Ichigo chegou cedo à sala de aula e estava sentado olhando pela janela vendo as arvores balançando ao vento, quando ouviu uma voz o chamando e quando se virou se espantou a perceber que era Rukia a shinigami da noite passada vestida como se fosse mais uma estudante, ela e então falou com ele num tom frio, quase dando uma ordem:
- Siga-me precisamos conversar.
O ruivo decidiu obedecer já que não queria problemas, então eles foram até o terraço onde ventava muito e ninguém ia ouvir a conversa. Então a garota olhou no fundo dos olhos dela e perguntou:
- Quem ou o que é você?
- Como é? Do que você tá falando garota?
- Não se finja que não sabe do que eu estou falando, você me viu ontem no parque e, além disso, matou os hollows como se não fossem nada.
- Bem eles não eram de nada mesmo - falou cheio de si – e por que você quer saber o que eu sou shinigami? Afinal eu salvei a sua pele, podia pelo menos agradecer.
- Sou muito grata, mas isso não muda o fato que você tem uma zampakuto e não é um shinigami e aquilo que usou ontem também não foi um kido.
- Bem digamos que eu estou além dos padrões da sociedade das almas, e vamos entrar a aula vai começar.
- Espere eu ainda não termi...
Mas antes que ela pudesse falar o sinal tocou
Um beco qualquer da cidade
Já passava das onze horas quando uma garotinha passou correndo e chorando pela rua, ela estava sozinha e confusa ela gritava e chorava fugindo do monstro que a perseguia. Ela não sabia, mas ela era já era um fantasma e o monstro era um hollow, o monstro parecido com um lobo gigante a perseguiu até um beco escuro de onde não havia escapatória.
A garotinha desesperada tentava escalar a parede para fugir, quando o lobo avançou. Mas ele não chegou a acertar a menina, pois a pisada poderosa que recebeu acabou afundando sua mascara no chão, era Ichigo que segurava a cabeça do hollow com seu pé e já se preparava para finaliza-lo com sua espada.
Mas rapidamente a criatura conseguiu se soltar e então saltou para trás para se defender, Ichigo foi mais rápido sacou a espada que levava no cinto e cortou o monstro em dois o destruindo na hora. Então ele se ajoelhou na frente da garotinha e disse numa voz suave:
-Tudo vai ficar bem
Ele encostou o cabo da espada dela então a pequena garotinha desapareceu. Ichigo levantou e então ouviu o urro dos hollows, um rugido frio de dor e ódio e então ele pensou consigo "hoje a noite vai ser divertida”.
Já era quase de manha quando o espadachim voltou para casa depois da longa caçada, e ao olhar para a porta da clinica da família viu a shinigami em pé com seu kimono negro e um olhar decidido. O rapaz então já incomodado com a situação perguntou com descaso:
- O que quer aqui baixinha?
- Ichigo Kurosaki eu te desafio para um duelo.
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