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História Otherworldly - O que houve? Quem? Por quê?


Escrita por: princessleticia

Notas do Autor


primeiramente: me desculpem pela demora
segundo: estou super sem tempo, minhas provas começam semana que vem, está acontecendo milhões de coisas ruins na minha familia -como vocês já devem saber, minha vó (por parte de pai) está com câncer e minha está está perturbada, ela está surtando- e com isso eu acabo por não conseguir escrever.
terceiro: sempre que der eu estarei aqui, não desistam da história e boa leitura.

Capítulo 18 - O que houve? Quem? Por quê?


Shawn point of view

Fui dormir já era madrugada. Eu e os meninos, junto a Nick, procuramos por Blair em todos os lugares.

Fui até o jardim e ela não estava lá, fui até seu quarto e a mesma não estava lá...

Desço já na hora do almoço, esperando ver Blair.

Me sento no canto, com todos. O tempo foi passando e nada dela.

—Ela deve está brincando comigo. –murmuro levando o suco até a boca.

—Ela tem o poder de se camuflar, certo? Então, ela deve está brincando com todos. –Jake falou.

—Ela não sumiria mais de dez horas. –Hayes falou preocupado.

—Alguém aqui pode nos ajudar a acha-la? –pergunto.

—Hollie. –Nash diz.

—Ela tem o poder de rastreamento. –Jake diz.

—Ótimo, vou até o quarto da Blair, procurar por algo que tenha o cheiro dela. –falo e saio correndo até seu quarto.

Entro e fecho a porta.

Ah, esse quarto me traz tantas lembranças.

Balanço a cabeça e abro o armário de Blair, pego uma blusa e a cheiro, ah, seu cheiro...

Fecho seu armário e saio do quarto, fechando a porta em seguida. Desço e vou ao encontro dos meninos, que estavam com Hollie.

—Me entregue antes que eu desista. –Hollie diz com cara de tédio. Suspiro e a entrego.

Ela pega a blusa com força, enrola em sua mão e a cheira, fecha seus olhos e relaxa os ombros.

—Nada. –falou a garota, suspirando.

—Como nada? Tem que dar certo! –falo.

—Eu posso tentar de novo. –ela falou e fez o mesmo processo. –Nada. –me encarou. –Ou sua garota não está na central, ou...

—Impossível. –falo respirando fundo.

—Tudo é possível. –ela diz.

—Toque de recolher, quero todos em seus quartos, os guardas irão fazer a limpa na central. –Ouvimos a voz de Nick.

—Irão procurar por Blair. –Hayes diz.

—Hollie, fique com isso e não pare de tentar. –falo para a loira, que assente.

Vão todos para seus quartos, eu me deito na cama com meu violão pousado em minha barriga.

Dedilho o mesmo e lembranças de Blair vieram em minha mente.

Nos conhecemos não tem muito tempo, mas acho que Blair tem poder sobre as pessoas, ela consegue deixa-las fascinadas por ela em pouco tempo, até quem quer resistir, não resiste. Ela tem algo que nenhuma outra tem, e eu nem mesmo sei o que é, acho que nem ela sabe.

A ideia de que ela possa não estar viva me atormenta, céus, como isso poderia acontecer? Como ela pode ter sumido? Quem está por trás disso?

Perguntas e mais perguntas rodeiam a minha mente. Aquilo já estava me matando, eu precisava de respostas, preciso dela.

Salto da minha cama e em questão de segundos eu já estou correndo pelos corredores, chamo o elevador, mas o mesmo até desligado. E então eu corro escada abaixo, sigo o caminho até a sala de Nick, adentro nela sem ao menos bater.

Ele estava com as mãos no rosto, respirando fundo e sua mesa estava desarrumada.

—O que faz aqui? Não ouviu o toque de recolher? –perguntou agora me encarando.

—O que você acha que aconteceu com ela? –pergunto me referindo a Blair, me sento e ele não tira seus olhos de mim.

—Eu não sei Shawn. –falou e eu suspirei.

—Nós temos que acha-la.

—E nós vamos! –falou firme.

—Cadê ela? –ouvi a voz indesejada no momento.

—O que faz aqui? –Leon perguntou se levantando.

—Assim que eu soube que ela sumiu, eu tive que voltar. Cadê ela? –perguntou alterado.

—É o que nós estamos tentando fazer, acha-la. –respondo sem olhar para trás.

—COMO VOCÊS CONSEGUIRAM DEIXA-LA SUMIR? –gritou.

—Abaixe o tom! –Nick falou autoritário.

—Nós também estamos preocupados e revoltados pelo fato dela ter sumido Leon. –me levanto e o encaro. –Mas nós não temos que ficar de olho nela vinte e quatro horas, tem milhares de pessoas aqui, toda hora acontece algo. Não estou dizendo que ela ter sumido é comum, mas isso podia ter acontecido com qualquer um. O que nós temos que fazer agora é fazer de tudo para acha-la.

—Vá para seu quarto, tome um banho e descanse, depois conversamos. –Nick disse para Leon, que saiu irritado da sala.

—Hollie tentou rastreá-la. –comento.

—E? –perguntou enquanto nós nos sentávamos.

—Não conseguiu. –suspirei.

—O que ela disse?

—Ou nossa menina não está aqui, ou está morta. –relaxo os ombros.

—Dou impossível para os dois. –falou se encostando-se a sua poltrona.

—Eu também, por isso tem que haver outra explicação. –falo gesticulando.

—Vá para seu quarto, não há nada que você possa fazer. Amanhã será um longo dia.

Saio da sala sem ao menos dizer tchau, e então eu sigo para meu quarto.

Novamente eu me deito e imagens de Blair me vem em mente.

Onde será que essa garota está?

[...]

Uma semana se passou desde o desaparecimento de Blair.

A central está um caos. Leon, eu e Nick estamos enlouquecendo. Tecnicamente já estão dando Blair como morta, mas eu não irei admitir isso.

Blair Lewis não está morta.

—Blair está morta. –Hollie diz pela milésima vez.

—Continue tentando. –falo irritado.

—Céus Shawn! Ela e todos estão tentando há uma semana. –Nash diz.

—ELA NÃO ESTÁ MORTA. –grito, assustando todos. –E o próximo que disser isso, morrerá.

—Espere. –Hollie diz apertando a roupa de Blair. –estou sentindo algo.

—O quê? –pergunto rápido.

—Vou tentar me comunicar com ela. –Jake diz e se senta novamente.

Minutos se passaram e o silêncio já estava me atormentando.

—Jardim. –Jake diz e dá um pulo do sofá, paro de andar e o encaro.

—O que tem o jardim? –pergunto ofegante.

—Ela está chorando. –tapou a boca.

Sem pensar duas vezes eu saio correndo em direção ao Jardim, ela pode não estar lá, mas é uma pista. Vejo os garotos atrás de mim, Hollie já corria ao meu lado, por ser mais rápida que todos.

Entro no Jardim e a vejo jogada no chão, sangrando e soluçando de tanto chorar. Corro até ela e me jogo ao seu lado.

—Sh-a-awn. –balbuciou.

—Shhh, não fale nada, vai ficar tudo bem. –sinto meus olhos lacrimejarem.

A pego no colo e a ajeito, saio correndo na frente com um pouco de dificuldade, a cada passo que eu dava dentro da central, mais cochichos eu escutava. Fui direto para a enfermaria e logo a tiraram de mim.

—Fique aqui. –o enfermeiro falou e sumiu com a Blair.

—Lá vou eu. –Crawford passou por mim.

—Acho melhor eu ajudar. –Taylor correu atrás de Crawford.

—Como ela está? –Leon perguntou apressado, ao seu lado estava Nick.

—Péssima. –suspiramos. –Mas o que eu quero saber é quem a deixou tão machucada.

—Deixa-a descansar, depois chamaremos o Caim. –Nick diz e sai.

—Agora precisamos colocar ordem na central. –Leon diz e bufa. –Vai ficar aqui?

—Lógico. –respondo como se fosse obvio, fazendo-o revirar os olhos.

—Qualquer coisa mande me chamar. –assinto e ele sai.

Me sento no sofá que havia ali, suspiro e jogo minha cabeça para trás, fazendo-o se encostar-se à parede.

Mais uma vez estou aqui, pelo mesmo motivo: Blair.

—Shawn? –o doutor me chamou. Me levantei e ele parou em minha frente. –Blair vai ficar bem, Taylor e Crawford estão ajudando bastante, amanhã mesmo ela já deve sair.

—Eu vou ficar aqui. –digo firme.

—Não será preciso. –ele diz.

—Eu não vou sair daqui. –me sento e ele suspira.

—Tudo bem. Você vai poder vê-la pela noite. –assinto e ele sai.

Duas horas se passou e eu já não aguentava mais, já estava andando de um lado para o outro, Crawford e Taylor já haviam saído, disseram que ela ficará bem.

Mais três horas ali e eu já estava enlouquecendo.

—Ei. –Jade diz entrando no corredor. –Coma. –me entregou um sanduiche e um suco.

—Estou sem fome. –falo.

—Eu não perguntei se está com fome, mandei comer. Você precisa se alimentar.  –falou autoritária e eu bufei.

Pego o lanche e me sento na poltrona.

—Como ela está? –perguntou se sentando ao meu lado.

—Não sei. –suspirei e comecei a comer.

—Vai poder vê-la hoje? –assinto e ela se levanta. –Vou nessa então, até.

—Até. –murmuro.

Acabo de comer e jogo o copo plástico fora. Volto a me sentar e o doutor vem em minha direção.

—Ela está acordada, está chamando por você. –sorrio ao ouvir.

Saio em direção aos quartos, encontro o de Blair e entro rapidamente, fecho a porta e me aproximo dela –que estava sentada– e a abraço.

—Eu senti tanto sua falta. –sussurro.

—Eu também. –suspirou e eu a encarei.

—O que houve? Quem? Por quê? –indago.

—Calma. –respirou fundo. –É uma longa história.

—Tenho todo tempo do mundo. –ela ri.

—Depois eu te conto, agora será que ganho um beijo? –perguntou com humor e eu selei nossos lábios.

—Eu fiquei tão preocupado. –sussurrei sem me distanciar dela.

—Eu fiquei com medo. –sussurrou. –Medo de te perder, de nunca mais te ver...

—Não pense nisso, você nunca vai se livrar de mim. –rimos.

Me sento na cama e a encaro, ela já estava melhor, digo, fisicamente.

—Amanhã você deve sair daqui. –falo e ela balança a cabeça.

—Não aguento mais ficar neste lugar. –ela reclamou.

—Céus Blair, você não está muito tempo aqui. –ri.

—Odeio lugares que lembram hospital. –ela suspirou e encarou a parede.

—Algum trauma? –pergunto com cautela.

—Sim. –respondeu baixo. 


Notas Finais


Expliquei meu sumiço nas notas do autor.
COMENTEM POR FAVOR
até mais, beijos.


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