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História OUAT em Storybrooke - Buscando a Verdade


Escrita por: onlyouparrilla

Notas do Autor


Oi, meus amores! Olha eu aqui novamente e antes de tudo quero pedir desculpas pelo mal entendido no capítulo anterior onde troquei o nome de Graham por August na última cena. Eu sou realmente lerda, então não desistam de mim.
Peço também que tenham paciência com Regina, não é fácil estar na pele dela e as coisas não podem se resolver tão facilmente como queremos, eu preciso respeitar o curso dos personagens. Então, não me matem.
Enfim e como de praxe, boa leitura!

Capítulo 25 - Buscando a Verdade


Fanfic / Fanfiction OUAT em Storybrooke - Buscando a Verdade

"A suspeita sempre persegue a consciência culpada." (William Shakespeare)

[POV REGINA]

Eu e Graham entramos para minha casa e como no passado ele já havia vindo diversas vezes aqui para os nossos encontros extra profissionais, se é que me entende, ele logo foi se dirigindo para a sala sem muita formalidade.

– Ainda tem aquele uísque incrível? – perguntou ele olhando para minha cristaleira que continha algumas bebidas.

– Sim... Logo ali. – apontei colocando minha bolsa e minhas chaves em uma poltrona.

–Posso? – perguntou já abrindo-a.

– Claro. – assenti.

Graham colocou dois copos pela metade da cara bebida.

– Gelos?

–Ah, sim. Pode ir pegar na cozinha, com licença, vou lá em cima um segundo. – disse e logo ele se dirigiu para lá.

Eu estava um pouco aérea a conversa, acho que na verdade, eu estava sem jeito. Sacudi a cabeça para mim mesma e subi até o meu quarto. Chegando lá, me dirigi ao meu banheiro, lavei meu rosto e ergui-o ainda com ele molhado mirando a minha fronte refletida no claro espelho. Tudo parece tão confuso. Não entendia exatamente porque, mas me sentia extremamente desconfortável e uma sensação de não estar fazendo algo certo me consumia. Eu queria negar para mim mesma que me sentia assim pela presença de Graham. Somos adultos, não estamos fazendo nada demais e ainda mais, eu agora era alguém livre e desimpedida. Lembrei-me. Mais uma vez uma luzinha vermelha de alerta pareceu acender em minha mente.

– Droga... Não seja tão infantil, Regina. – repeti para mim mesma.

A verdade é que eu não me sentia tão desimpedida assim, Robin ainda povoava meus pensamentos, meu coração, meu corpo, minha vida... Sacudi novamente a cabeça tentando espantar as malditas lembranças.

– Regina? – ouvi a voz de Graham soar abafada lá da sala.

Sequei rapidamente o rosto, suspirei e desci.

– Pensei que tinha dormido. – brincou me entregando meu copo.

– Não seria nada impossível pelo meu estado de cansaço atual. – ergui meu corpo e minha sobrancelha ao mesmo tempo e logo dei um pequeno gole – Arg... – resmunguei.

Ele me olhou confuso como quem perguntava o porquê do resmungo.

– Ah... A bebida. Não bebo essas bebidas fortes há muito tempo. Perdi o costume.

– Logo você, que sempre se orgulhou de não ser fraca para nenhuma delas. – lembrou-me.

– Pois é, acho que perdi esse posto.

– Bom, então deve ser pior ainda beber de estomago vazio, afinal, Senhorita Mills, você não comeu nada o dia inteiro. Nem almoçou porque eu mesmo vi. – ele parecia me dar uma bronca e tirou o meu copo de mim.

– Ei! – o repreendi arregalando levemente os olhos.

– Nem adianta olhar-me assim, chefinha. O que acha de colocarmos coisa sólida nesse estômago?

Ao ouvi-lo, lembrei-me que realmente não havia comido nada o dia inteiro a não serem algumas torradas com café pela manhã e ao lembrar a minha barriga pareceu resmungar de fome. Mordi a bochecha convencida e assenti com a cabeça enquanto levantava meus braços em sinal de rendição.

Graham colocou um sorriso vencedor nos lábios e fomos para a cozinha.

– Olha, pronto não tem nada para comer... – falei enquanto percorria meus olhos pelas prateleiras da minha geladeira.

– Farei algo para comermos. – disse Graham.

Ao fechar a porta da geladeira me deparei com ele colocando o meu avental e não pude conter o riso.

– Que foi? – me perguntou sem jeito.

– Você aí com esse avental feminino. Acredite, não faz muito seu tipo. – zombei.

– Ora... Pois saiba, Senhora Prefeita, que eu aprendi muitas coisas no meu tempo em Nova York e agora sou um belo de um cozinheiro. – falou cheio de si.

– Ah é? Tá bom então... – eu ri de novo cruzando os braços.

– Ao invés de ficar rindo de mim por que não me ajuda? – reclamou.

– Você está chato Graham, pareceu meu pai.

Cozinhamos naquela noite e confesso que Graham me divertiu e operou o milagre de colocar risadas nos meus lábios. Era até estranho ouvir o som delas, afinal, minha carranca permanecera por muitos dias desde “aquilo”. Comemos e agora bebíamos um vinho leve no balcão da minha cozinha.

– Olha, vou ter que admitir... Você arrasou nesse macarrão. – disse enquanto batia falsas palmas no ar.

– Eu te disse, meu bem. Sou um novo homem. – orgulhou-se.

Sorri sem mostrar os dentes e um silêncio se instalou entre nós.

– Regina, eu sinto muito pelo que houve com o Robin.

Ah não Graham, estava tudo tão bom, tão leve. Por que tocar nesses assuntos difíceis?

– Tudo bem. – limitei-me.

– Sério, eu vejo o quanto você está diferente... Seus olhos estão mudados, parece mais desarmada agora.

– Talvez esse seja o meu maior problema. – pontuei secamente.

– Não... Não diga isso... – ele levou uma de suas mãos até a minha bochecha e a acariciou –Você está mais linda assim.

– Graham... – coloquei a mão em cima da sua e a tirei do meu rosto – Por favor, não confunda as coisas.

– Ei... Calma. Somos amigos e eu só quero o seu bem.

– Eu sei Graham e eu agradeço muito por isso, mas não vamos complicar as coisas. – disse tentando não parecer grossa.

Ele se levantou do seu banco e veio em minha direção ficando de pé ao meu lado.

– Mas o que tivemos nunca foi complicado... Era simples e sem cobranças. Lembra-se? – voltou a sua mão para o meu rosto – Não se cobre tanto, Regina, você merece relaxar sem se preocupar tanto com tudo.

“Não se cobre tanto.” A frase de Graham ressoou em minha mente. Estava ele certo?

Ele desceu sua mão até meu ombro e pressionou devagar.

– Está tensa demais... Apenas relaxe. – sussurrou.

Eu fechei os olhos involuntariamente com o seu carinho em meu ombro, que sim, estava muito tenso. Respirei fundo e relaxei as minhas costas abandonando minha postura.

– Isso... – sussurrou mais uma vez.

– Graham, por favor... – pedi abrindo os meus olhos.

– Apenas relaxe. – repetiu suas palavras ditas anteriormente.

Graham se aproximou mais de mim e seu rosto estava mais perto do que nunca. Senti sua respiração quente e logo sua boca tocou a minha pedindo passagem. Aqueles lábios já conhecidos por mim me pareceram tão estranhos naquele momento. Lembrei-me dele. Robin. Novamente tentei desviar meus pensamentos sentindo raiva de mim mesma por não tira-lo da minha mente. Nesse momento me permiti beijar outro alguém, sim, eu merecia. Por que não? Abri passagem para a sua língua e logo nos beijávamos.

Eu estava sentada em meu banco e ele de pé a minha frente. Rapidamente suas mãos foram descendo para a minha cintura e logo fazendo o caminho inverso diversas vezes por minhas costas. Graham pareceu ofegante e faminto de mim, pude sentir seu desespero quando sem demoras intensificou nosso beijo e me pressionou com mais força contra o balcão. Eu cedi mais uma vez e finalmente envolvi meus braços em seu pescoço. Graham me ergueu segurando-me pelo quadril e me levou até a sala. Deitou-me no sofá e olhou-me ferozmente enquanto tirava sua camisa de pé a minha frente. Minha respiração estava um pouco desregular enquanto o olhava, eu estava nervosa. Ele se deitou por cima de mim e depositou beijos pesados em meu pescoço, logo descendo para o meu decote. Sem pensar duas vezes abaixou um pouco minha blusa deixando meu sutiã a mostra.

– Senti tanta saudade de beija-los... – sua voz era sedutora.

Quando ia abaixar o meu sutiã eu segurei suas mãos.

– Espera, Graham... – nem eu entendi porque o parava.

– O que foi, meu bem? – me perguntou ofegante. O homem estava louco para me ter. Seus olhos pareciam arder em brasas.

Senti-me estranhamente assustada ao tê-lo assim em cima de mim. O que vale ressaltar que não era a primeira vez.

– Acho melhor você ir para a casa. – disse pedindo passagem para me levantar.

– Mas Regina... – ele pareceu querer me beijar novamente, mas eu virei o rosto.

– Vá, Graham.

– Tudo bem. – suspirou derrotado.

Ele se levantou e colocou sua camisa. Eu apenas me sentei no sofá evitando contato visual.

– Se cuide. – depositou um beijo em minha cabeça e eu assenti sem olha-lo.

Ele apenas pegou as suas coisas e desapareceu pela porta, que, quando a ouvir fechar, afundei meu rosto em minhas mãos apoiadas em meu colo.

– O que foi isso, Regina? – pensei alto.

-❖-

Acordei cedo, pois havia combinado com os Nolan de almoçar com eles no sábado.

– Mary? David? – bati na porta que estava entreaberta.

– Entra, Regina! – falou David carregando panelas em suas mãos.

– Oi! – disse batendo em seu ombro. Não dava pra cumprimentar com as mãos.

Mary saiu graciosa com um lindo vestido e um barrigão do quarto.

–Ei, Regina! – disse sorridente.

Passei a mão por sua barriga.

– Está a cada dia maior!

– E pesada! –se queixou com as mãos nas costas – Venha, vamos lá para o quarto.

– Não vai fazer o almoço? – perguntei a seguindo – Posso te ajudar.

– Ah, minha filha, hoje quem vai cozinhar é David. Ele tá todo-todo pro meu lado, disse que a partir de agora vai me ajudar mais com as coisas e me quer menos de pé.

Sentamos na cama.

– Olha, milagres acontecem sim hein... – solto uma risada de leve.

– Nem me fale. – sorriu também – Ontem tentei falar com você para confirmar sobre hoje e você não me atendeu a noite toda. Fiquei preocupada. – disse Mary.

Mordi o lábio.

– Ah... Eu estava com visita ontem. – digo.

– Visita? – me olhou de esguio – Quem? – me perguntou na lata.

– Sinceramente viu, a intimidade é realmente algo complicado, até minhas visitas você quer saber. – mudei o foco.

– Deixe de enrolar e me diga logo! – perguntou curiosa.

Acho que ela imaginou que uma certa pessoa estava lá. Pobre Mary.

– Graham. – respondi finalmente.

– Graham? – perguntou retoricamente e pareceu desapontada.

– Sim? – ergui minhas sobrancelhas com pouca paciência.

– Regina... – semicerrou os olhos – O que ele fazia lá? – ela estava desconfiada.

– Eu esqueci que havia ido trabalhar sem carro e ele caminhou comigo até a minha casa e eu o convidei para entrar, jantamos e...

– E? – ela já estava com o corpo inclinado para mim de olhos atentos.

– Ai meu Deus, Mary, acho que fiz besteira. – fiz uma careta me sentindo culpada.

– O que fez, Regina Mills?

– Nos beijamos...

– O quê? Voc... Espera... Você e Graham se beijaram? – elevou alguns oitavos da voz. Meu rosto pareceu estar pintado de amarelo tamanha era sua surpresa.

– Fale baixo! – a repreendi com o olhar – Sim, nós ficamos. – neguei com a cabeça.

– Como assim ficamos? Ficaram... Ficaram? – deu enfoque na última palavra.

– Não... Porque eu não o deixei continuar.

– Ual, por essa eu não esperava. – Mary estava de boca aberta.

– Sabe o que é mais estranho, Mary? Eu estou me sentindo culpada, eu não consegui passar dos beijos com ele e isso nunca foi problema comigo e com ele. – desabafei e sem perceber soltei mais informações do que deveria.

– Como assim nunca foi problema? – gritou Mary atônita.

Eu haverá me esquecido que antigamente o nosso “caso” era secreto e que não partilhava nada da minha vida pessoal a ninguém, muito menos a Mary Margaret.

– Já tivemos um envolvimento antes de eu conhecer Robin. – esclareci.

– Meu Deus, que danadinhos... Jamais imaginamos.

– Sim, era tudo muito por baixo dos panos. Literalmente. – neguei com a cabeça sem rir.

– E por que está se sentindo culpada, Regina?

– Eu não sei... – sim, eu sabia.

– Robin?

– Não sei...

– Acho que sabe sim.

Suspiro longo.

– Mary, eu não preciso me sentir culpada, não fiz nada de errado! – solto meus braços bufando.

– Regina... É normal se sentir assim, você ainda ama Robin. Não dá para fingir que não o ama de uma hora para outra.

– Mas eu não queria mais amar, Mary. Sabe, toda essa coisa dele ter um filho com outra mulher é muito mais que um problema que pode ser resolvido e esquecido, como por exemplo, o fato dele ter mentido pra mim. Mas um filho, Mary! É algo novo e eterno na vida dele... Essa mulher estará sempre presente. Não consigo lidar com isso.  

– Eu sei, minha amiga... Mas você precisa dar tempo ao tempo e só com o tempo você saberá se o seu destino é realmente esquecê-lo e partir para outra ou perdoa-lo e aprender a conviver com a sua nova vida.

Abaixei a cabeça.

– Mas olha, hoje não é dia de ficar triste. Tá bem? – alertou-me Mary.

– Tudo bem. – disse sem muito entusiasmo.

– Amor? – gritou David da cozinha e ela revirou os olhos ao ouvi-lo.

– O que é David? – perguntou alto – Sabia que isso não duraria muito tempo... – confessou agora só para mim.

Dei risada. Eles me divertiam muito e se amavam mais ainda. Como era linda essa relação.

– Amor, vem cá, acho que estamos sem queijo.

Mary negou com a cabeça.

– Ai meu Deus, vamos lá antes que ele faça o pior almoço de todos os tempos.

Descemos e logo vimos que o mestre cuca David não havia comprado queijo para fazer uma lasanha de QUEIJO. Homens.

– Vamos de carro lá no mercado, Mary, compramos juntas e trazemos para o cozinheiro aí. – zombei e ele percebeu retribuindo com uma careta.

[POV OFF]

-❖-

– Estou precisando de algumas coisas, Robin. – falou Zelena passando a mão na barriga de pé chegando ao lado de Robin.

– O que quer, Zelena? – respondeu friamente tirando sua atenção de seus pensamentos.

Robin estava sentado sozinho em uma das cadeiras no seu jardim dos fundos e perdido em pensamentos. Passava a maior parte das horas ali quando estava em casa. Não suportava muito a presença de Zelena pela casa, logo, preferia ficar do lado de “fora” na companhia das suas lembranças.

– Coisas de mulher. Por favor, me leve ao mercado dessa cidadezinha. – inquiriu.

Suspirou e se levantou indo trocar de camisa. Quando passou pelo quarto de Roland disse para ele se vestir porque iriam até o mercado. Robin evitava a todo custo ficar a sós com a ruiva. Roland adorou a ideia e logo se vestiu.

Já no carro Zelena continuava com seu falatório:

– Já pensou em como chamaremos a nossa filhinha, Robin?

Robin apenas respirou fundo mirando a estrada.

– Eu penso em Lucy... Sempre quis me chamar Lucy e esse nome me lembra aquelas estrelas do cinema. – sonhava em seus devaneios – Gosta de Lucy, Robin? – agora ela o olhou.

– Pode ser, Zelena. – limitou-se.

Zelena fingia que não percebia a frieza de Robin e logo contornava a situação se fazendo de quem não ouviu. Finalmente chegaram ao mercado da cidade. Não era muito grande, como nada nela. Roland logo puxou Robin pelo braço mostrando alguns doces infantis expostos em um dos balcões e Zelena caminhava com uma pequena cesta pelos corredores. Em um deles ela avista Regina e Mary indo em direção ao caixa e logo se apressou em pegar o que precisava passando por Robin e o chamando para irem pagar. Ela com certeza não deixaria a oportunidade passar.

– Ai Robin... Tô sentindo uma dor muito forte... – choramingou falsamente.

– Que dor Zelena? – a olhou preocupado.

– Não sei, dói aqui na região do meu vente... – colocou uma das mãos ao “pé de sua barriga” – Me ajude, pode ser algo com a nossa filha. – gemeu de dor um pouco mais alto e logo chamou a atenção de quem estava por perto.

Robin passou um dos seus braços por sua cintura dando apoio para a ruiva e Roland apenas observava. Na mesma hora Mary e Regina por instinto olhando ao redor procurando o “barulho” e se depararam com a cena. Zelena por sua vez estava mais ligada do que todos e logo tratou de enroscar um dos seus braços no pescoço de Robin. Regina pareceu gelar ao vê-los, e realmente gelou, pois permaneceu imóvel. Mary segurou na mão dela e apertou levemente tentando “acorda-la”.

– Calma, Regina... – falou Mary para que só ela pudesse ouvir – Vamos sair daqui.

Os olhos de Regina pareciam vidrados com a cena e não ousou dizer uma só palavra. Seus olhos estavam vermelhos, mas não havia a presença de lágrimas e sabe-se lá como estava o seu coração.

– Vem, Regina... – insistiu Mary a puxando pelo braço e ela foi seguindo a amiga de forma robótica.

Antes que pudessem sair totalmente do mercado, feliz ou felizmente, Roland avista as duas.

– Olha papai, a tia Regina e a tia Mary! – aponta entusiasmado.

Robin automaticamente olha na direção apontada e vê as duas.

– Eu vou falar com elas! – diz o garotinho prontamente.

– Não filho, fiqu... – tentou Robin.

Antes que ele terminasse a frase Roland correu na direção das duas e as surpreendeu abraçando a perna das duas por trás. Elas se assustaram, mas logo perceberam a presença dele.

– Titias! – seus olhinhos brilhavam.

– Oi, garotinho! – Mary tentou amenizar as coisas.

Regina finalmente olha para ele.

– Oi, meu anjinho. – ela pareceu se esforçar ao máximo para pronunciar aquelas palavras.

– Eu to aqui com o meu papai e a tia Zelena.

– Ah, é? – Mary sorriu forçando casualidade – Bom, mas agora eu e a tia Regina já estamos de saída, tá bem?

O menino pareceu se entristecer.

– Tia Regina, vamos lá para a minha casa agora! Hoje é dia de “não escola”.

– Hoje a titia não pode, amor. Mais eu prometo que irei buscá-lo na escola o mais rápido possível, certo? – se abaixou e deu um beijo em sua cabeça.

Robin já havia se soltado da ruiva e observava seu filho com as duas. Ele sabia que Regina não estava à vontade, a conhecia muito bem e logo concluiu que era pela presença dele e claro, de Zelena. Ele pareceu querer ir até elas, mas logo ela gemeu novamente de dor o impedindo de ir.

Sem demoras, Roland voltou correndo para o seu pai e as duas morenas já não estavam mais ali. Repentinamente, Zelena se colocou de pé novamente e sua misteriosa dor pareceu desaparecer. Robin sentiu uma pontada de raiva passar por todo seu corpo ao perceber a armação barata da mulher. Foram ao carro em silêncio e assim que entraram Robin disparou:

– Quero fazer um exame de DNA, Zelena.

– O que disse, Robin? – girou sua cabeça bruscamente para ele.

– O que ouviu. Eu quero saber se essa criança é realmente minha ou não. – deu partida.

Zelena inchou de raiva.

– O que você pensa que eu sou, Robin? Não sou nenhuma dessas piranhas que você leva pra cama igual levou essa Regi...

Robin parou o carro bruscamente e tirou o seu cinto se virando para Zelena. Seus olhos ardiam em raiva.

– Não ouse continuar essa frase. Limpe a sua boca para falar dela e principalmente na presença do meu filho.  – foi o mais duro possível.

Ela arregalou os olhos em surpresa. Nunca havia visto Robin daquela maneira e simplesmente se calou. Ela não poderia contar o ódio que sentia de Regina. Ela agora tinha mais que certeza que não foi apenas um namoro de Robin, mas ele realmente amava aquela mulher.

(...)

– Eu não quero mais sentir isso, Mary. – Regina chorava no banco do carro ainda estacionado no mercado – Eu não aguento mais me sentir tão vulnerável... Eu não quero mais ser essa Regina que sente tudo.

– Não fique assim, minha amiga... – Mary a abraçou da maneira que pôde – Tudo isso vai passar, tenha esperança... Você irá superar, você é forte e eu sei disso. Eu estou contigo nessa. – tentava consola-la.

Regina apenas chorava.  

-❖-

[NOVE DIAS DEPOIS]

Robin estava na delegacia sentado em sua mesa e um alerta de e-mail surgiu no canto direito de sua tela. Seu coração gelou ao olhar o remetente.

A Clínica onde Zelena havia feito o teste de DNA era fora de Storybrooke, por isso, optou por receber o resultado virtualmente para não ter que se deslocar novamente. O teste foi rápido e indolor. O laboratório coletou o material que envolve o feto, chamado de líquido amniótico e prontamente apuraram a paternidade ou não de Robin. Ele respirou fundo e abriu o e-mail. O resultado do teste de DNA foi enviado em duas páginas. A primeira continha a análise genética e o resultado do exame, enquanto a segunda trouxe mais explicações sobre como o exame foi realizado. O resultado estava realçado em vermelho na parte debaixo do exame e logo Robin passou os seus olhos pelas letras destacadas que diziam que...

-❖-


Notas Finais


ÔE-ÔE-ÔE!


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