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História OUAT em Storybrooke - Fusca Amarelo


Escrita por: onlyouparrilla

Notas do Autor


Oi meus leitores preferidos! Tô aqui de novo e bem rapidinho, viram? Trouxe um cap. leve para vocês, afinal, acho que estamos precisando respirar um pouquinho antes dos próximos acontecimentos... Sei lá, mas quem avisa amigo é! haha.
Boa leitura!

Capítulo 28 - Fusca Amarelo


Fanfic / Fanfiction OUAT em Storybrooke - Fusca Amarelo

Um fusca amarelo adentrava as fronteiras de Storybrooke naquela manhã. A mulher ao volante ouvia algum rock dos anos 90 com um dos seus braços para fora da janela. Ela sentia a brisa gostosa das árvores em seus longos cabelos loiros e também rebater em sua jaqueta de couro vermelha. Quem seria ela? O que traria consigo? Talvez ela fosse a chave de todos os mistérios daquela pacata, ou não tão pacata, cidade.

-❖-

– Regina... Onde foi parar o seu juízo?

– Mary, eu estava bêbada! Você mesma viu o estado que eu saí daqui. – nega com a cabeça demonstrando irritação com si mesma – Eu mal consigo lembrar-me do que aconteceu naquela hora. Só tenho alguns flashbacks, mas preferia não ter nenhum... – ela parece recordar algo.

– Regina, o pior de tudo é que você ainda ama Robin e não quer nada com Graham. Olha, me desculpe, mas eu não vou passar a mão na sua cabeça dessa vez! Sei que está em um momento muito frágil, mas se você não quer nada com Graham precisa se posicionar e dizer! Assim você só estará magoando ele, você e o coitado do Robin, que inclusive, está péssimo! – Mary estava claramente irritada com a amiga devido ao ocorrido.

Regina abaixa a cabeça.

– Eu sei... Ele não precisava ver aquilo e por mais distante que estamos, e mesmo oficialmente separados, eu não queria que ele tivesse me visto com outro homem.

– Ainda bem que você sabe. O orgulho masculino dele está ferido Regina, e sabe-se lá quando ele ficará bem novamente. – Mary continuava seu sermão.

Regina apenas a escuta com um olhar distante, estava pensativa.

– Agora vou te contar hein... – continuou Mary – Esse Graham foi um perfeito idiota te levando pra cama bêbada. Onde já se viu isso, Regina? Pelo que você disse, praticamente estava inconsciente... Ele se aproveitou de você!

– Será que eu o provoquei Mary? – mordeu a bochecha e sua face revelava culpa.

– Regina! Você poderia ter ficado nua na frente dele e mesmo assim ele estaria sendo um idiota ao não respeitar o seu momento de fraqueza.

Regina suspira.

– Decidi que vou passar um tempo fora da prefeitura. Vou deixar ele cuidando de tudo lá e tirar uns dias em casa. Não vou à prefeitura desde a última sexta-feira e sinceramente? Não tenho a mínima vontade de ir. Não quero ter que passar o dia inteiro com Graham mais. Preciso de um tempo para pensar, tentar colocar as coisas no lugar e ficar mais com o Roland. Eu prometi que estaria mais presente e vou cumprir.

– Acho que faz bem. – Mary desmancha a sua cara feia e segura nas mãos de Regina – Escute, minha amiga... Sua felicidade está em jogo. Você precisa pensar em toda e qualquer decisão que precisar tomar de agora em diante. Quero você bem, quero o Robin bem e principalmente aquela criança linda que ele tem. Então, qual for a decisão de vocês de voltarem ou não, o que eu torço pra voltarem claro, sejam sábios.

Regina segura a mão dela em resposta.

– Obrigada Mary, você sempre tão...

Antes que Regina pudesse continuar, Mary solta um gritinho fino. Regina se assusta e rapidamente pergunta:

– Mary? O que foi isso?

– Senti uma pressão aqui em baixo... – leva uma das mãos até a região abaixo de sua barriga – Estou um pouco desconfortável desde que acor... Aiiiii! – grita mais uma vez.

– Mary! – Regina esbugalha os olhos cor de mel – Será que o bebê vai nascer?

Mary a olha assustada também.

– Ai meu Pai do céu! Será? O doutor disse que ele nasceria mais ou menos daqui a 20 dias ainda! – exclama.

Regina sem nenhuma e qualquer experiência com grávidas começa a abanar a amiga.

– Respira Mary, apenas respira! – diz com nervosismo.

– Regina, você não está ajudando! – a olha feio – Acalme-se! Quem vai parir sou eu!

– Tá, tudo bem, você tá certa, eu... Eu vou ligar para o David!  

Pega o celular no centro a sua frente e quase o deixa cair no chão recebendo mais uma reprovação de Mary com o olhar.

– David, oi! – tenta se acalmar olhando para Mary – É que... Eu acho que seu filho vai nascer! – dispara sem conseguir se controlar.

– Meu Deus Regina, não mate o pai do meu bebê antes dele nascer! – reclama Mary ao fundo.

Nascer? Como assim Regina? Onde vocês estão? - perguntou o homem já exaltado ao telefone.

– Estamos na minha casa, vou levá-la agora para o hospital. Encontre-nos lá!

Antes que Regina fosse desligar Mary a alertou:

– O mande levar as coisas que já estão separadas no quarto, ele sabe quais são.

– Ah, David, Mary está pedindo para você levar as coisas que estão separadas no quarto!

Logo, bateu o telefone na cara dele e já foi pegando as chaves do caro e sua bolsa.

– Vem Mary... – a ajuda a levantar.

Mary fazia algumas caretas de dor, mas nada que ela aparentemente não estivesse surportando. Respirava da forma correta que havia sido alertada e tentava manter a calma. Nesse caso, por ela e por Regina, que estava até trêmula. Elas entram no carro e Regina logo dá partida. Ao chegarem à frente do hospital, Regina se levanta e corre para ajudar Mary a sair do carro, mas ela já havia aberto a porta e seus pés já estavam do lado de fora do carro.

– Regina... – sussurra ela e sua feição não estava das melhores.

– O quê? O que foi, Mary? – perguntou apreensiva.

– Meu filho vai mesmo nascer! – exclamou abaixando o olhar para o vestido molhado.

Sua bolsa havia estourado, e, de calma, Mary passou para a pessoa mais nervosa daquela cidade em segundos. Começou a chorar de emoção por finalmente o momento tão esperado de sua vida ter chegado. Ela iria conhecer seu pequeno ou sua pequena. Afinal, contrariando David, preferiu não saber o sexo até a hora de ter a criança. Tinha lá suas apostas, mas guardou para si. Assim que chegaram, ela foi direcionada a uma sala específica e uma enfermeira foi analisar quanto de dilatação ela estava. Regina não saia de perto dela um só segundo.

– Mary! – David entra como uma bala na sala e uma enfermeira entra logo após ele.

– Senhor, você não pode entrar aqui!

– Minha senhora, eu sou o pai da criança! – se explicou rapidamente e logo levou a sua atenção para a esposa já com trajes do hospital deitada na cama – Meu amor, você está bem? – se aproximou dela.

A enfermeira negou com a cabeça e parecia estar acostumada com essas cenas todos os dias.

– Arrume trajes esterilizados para ele. – disse ordenando para a enfermeira que estava cuidando de Mary e se retirou.

– Sim, amor. Eu estou bem. Nosso bebê está chegando! – disse emocionada e logo seus olhos estavam cheios de lágrimas novamente – Trouxe as minhas coisas?

– Sim, minha princesa. Tá tudo aqui. Eu vou me trocar e já venho, certo? – selou seus lábios no dela.

Ela assentiu com a cabeça e logo desfez o sorriso soltando mais um gemido de dor. Mais uma contração. Rapidamente David voltou com trajes na cor verde piscina por cima das suas roupas normais e uma máscara de médico no rosto. Ele se aproximou de Mary e acarinhou a sua cabeça tentando acalma-la das terríveis contrações que eram mais constantes a cada minuto. Regina estava no quarto também, mas preferiu deixar eles um pouco sozinhos para curtirem aquele momento juntos, na presença da enfermeira lógico, que de instante em instante checava a dilatação dela e aplicava algo em seu soro. Mary não abrira mão de ter um parto humanizado.

– Eu vou lá fora um pouco. Mary, vai da tudo certo! – se aproximou da amiga e beijou a sua mão.

Mary sorriu torto para ela e agradeceu.

Assim que Regina saiu da sala, tirou a máscara e a bata verde que David também vestia guardando-as na mão. Dirigiu-se a uma sala de espera com alguns sofás e uma televisão ligada na parede. Rapidamente seus olhos o avistaram e seus pés travaram na mesma hora. Robin estava sentado em um dos sofás e parecia ler algo em seu celular. Regina sente sua barriga formigar levemente e suspira tentando ligar o seu habitual modo: "Está tudo bem."

Aproximou-se dele vestindo uma calça jeans justa, uma camiseta simples baby look totalmente branca e alpargatas nos pés. Seus curtos e negros cabelos estavam soltos. Regina estava simples e... Linda. Sua beleza natural a fazia estar bem em todas as suas facetas, e desgraçadamente, aquela sua "versão" simples era a preferida de Robin. Ao se aproximar, Robin percebe a presença dela e levanta o olhar desviando a sua atenção do celular.

– Não sabia que estava aqui. – Regina diz o olhando de cima.

– Vim com David. – limita-se.

– Entendi... – morde a bochecha.

Regina senta no mesmo sofá mantendo uma distância segura entre eles dois, distancia essa, que seria capaz de abrigar duas pessoas entre eles.  Robin volta à atenção para seu celular a parece ignorar a presença da mulher.

– Robin... – fala sem olhá-lo – Sobre aquele dia eu...

– Regina, por favor. Eu não quero saber da sua vida com ninguém.

– Só não quero que pense que eu...

Mais uma vez ele a interrompeu impaciente:

– Regina, você não tem que me dar nenhuma explicação e até parece que você liga para o que eu penso. – falou Robin amargamente.

Regina se cala.

Meu Deus, como ela estava sensível naquele momento. Seu coração estava pequeno desde que passou a conviver com os olhares frios e a indiferença de Robin. Ele por sua vez, não conseguia falar mais sobre o assunto, pois não havia uma só vez que não lembrasse em sua mente da imagem dela com Graham naquela terrível manhã. Um silêncio doído se instala entre eles. Na sala só havia mais um senhor que lia o jornal concentrado e hora ou outra alguma enfermeira que passava às pressas.

– Estive pensando sobre o Roland e queria saber o que você acha sobre ele passar alguns finais de semana em minha casa. – ela quebra o silêncio novamente depois de alguns longos minutos.

Regina enroscava os seus dedos da mão um no outro e os mirava. Robin a olha.

– Como assim? – pergunta o inglês.

– Eu conversei um pouco com ele naquele dia que o encontrei e ele se queixou muito que eu não dava mais atenção para ele e acho que seria bom passarmos um tempo juntos. Não sei... Pegá-lo de quinze em quinze dias nos finais de semana... – continuou Regina.

– Não acho uma boa ideia. – respondeu enfezado.

– Por que não acha Robin? – agora ela o olhou e pareceu irritar-se com a resposta dele.                       

– Eu não quero meu filho convivendo no mesmo lugar que aquele homem. – por algum instante o seu olhar perde a indiferença e revela uma raiva eminente.

– Robin, eu jamais expusera Roland a nada e nem ninguém, você sabe muito bem disso. Se há algo que eu nunca abri mão e não abrirei é do relacionamento com ele. – ela gesticula com os braços.

Robin permanece em silêncio. Se tinha algo que realmente não poderia ser colocado a prova era o amor de Regina por seu filho. Ele suspira e antes que pudesse dizer algo Regina continua:

– Ele não terá que conviver com mais ninguém naquela casa a não ser eu. – sua voz saiu mais baixa e mansa agora.

Ambos sabiam que aquela frase queria dizer muita coisa. A verdade é que através dessa oração a afirmativa: "EU NÃO ESTOU COM GRAHAM" piscou como em um letreiro de hotel no meio de uma rodovia escura. 

– Tá, tudo bem. – afirmou derrotado e após alguns segundos de silêncio prosseguiu – Ele sente sua falta. – “E eu também”, pensou.

– Eu sei... Eu também sinto falta dele. – sua voz estava suave, os dois pareciam desarmados.

Eles são surpreendidos por David que entra gritando pela sala com o sorriso mais bobo do mundo.

– Nasceu! É uma menina! Eu sou pai!!! – gritava sorridente.

Robin e Regina logo se colocam de pé e sorriem junto com o pai bobão.

– Já? Meu Deus! Deu tudo certo? Mary está bem? – perguntou Regina ansiosa.

– Parabéns, cara! – exclamou Robin.

David se aproximou mais dos dois e os abraçou na mesma hora embriagado de felicidade.

– Eu sou pai! Eu sou pai! – gritava no hospital e pareceu nem ouvir o que eles disseram.

Regina e Robin se assustam pelos braços fortes de David, mas logo riem vendo o estado do seu amigo. Com o "abraço" em trio, Regina e Robin ficam colados um no outro e logo o habitual cheiro de maçã de Regina invade as narinas dele. Uma onda de saudade o atinge. Eles dois se miram e o riso cessa devagar. Regina sente suas maças do rosto esquentarem com os oceanos a mirando e coloca uma mexa teimosa de cabelo para trás da orelha enquanto abaixa o olhar.

David os solta e parece nem ter percebido o que acabara de fazer. Regina pigarreia e diz:

– Podemos ver a bebê e Mary?

– Sim, estão arrumando ela e já levarão para o quarto! Vamos para lá.

(...)

Ao entrarem no quarto, avistam Mary claramente debilitada, mas com um brilho nos olhos nunca visto. Ela segurava uma pequenina bebê em seus braços envolta de uma manta amarela.

– Ela parou de chorar, amor... – sussurrou Mary quando viu David entrar.

David se aproximou lentamente e ficou ao lado das duas. Ele beijou Mary nos lábios e depois olhou para a sua filha encantado e passou a pontinha do dedo por sua bochechinha rosada pelo recente choro.

– Oi princesa do papai... – David a encarava graciosamente.

Robin e Regina permaneciam perto da porta admirando a cena.  

– Vamos conhecer os titios, Elisa? – olhou para os dois e os chamou com o rosto.

– Elisa? – disse Regina sorrindo já se aproximando.

– Sim... Escolhemos juntos. – afirmou David.

– Que lindo nome. Parabéns! Agora deixa-me ver essa menininha linda... – Regina se inclinou para ver melhor a criança.

Robin veio logo depois e ficou do lado oposto da cama ao de Regina ficando de frente para ela e do lado de David.

– Oi titio! – Robin cumprimentou a menininha com o deu dedo midinho e ela logo agarrou ele com os dedinhos – Opa, muito prazer também! – brincou Robin.

Mary riu para Robin e perguntou olhando para Regina:

– Quer segurar?

– Oh! Não, Mary... Eu não tenho prática com crianças tão novinhas... Eu posso derrubar e eu... – respondeu Regina negando com as mãos.

– Vai se acostumando filha, essa sua tia Regina é um caso sério. – brincou David.

Mary negou com a cabeça e estalou a língua afirmando:

– Ora, deixe de besteira, Regina! É claro que você sabe segurar... Tome. – ergueu com cuidado Elisa para ela.

Regina quase se nega, mas se rende estendendo os braços para o pacotinho que vinha para si, ela fica um pouco desajeitada no inicio, mas logo aconchega a criança em seus braços.

– Oi meu amor... – sussurrou a morena com os olhos brilhando enquanto a olhava.

Robin admira aquela cena e seus olhos parecem brilhar também. Mesmo nunca sendo mãe e sendo desafortunada desse dom, Regina parecia uma daquelas mães natas e havia uma maternidade latente dentro dela. A forma que ela a segurou e a olhou... Como ela estava linda.

– Agora o padrinho tem que segurar também. – logo David tratou de colocar Robin na jogada.

Não sei por que, mas algo me diz que tudo aquilo era proposital. Ah, esses Nolan.

– Opa, padrinho? – Robin sorri com a ideia e os Nolan afirmam com a cabeça.

Regina vai devolve-la para Mary, mas ela diz:

– Dê para Robin, esse meu marido é besta demais.

Regina suspira e caminha até Robin, que caminha também ao encontro dela tentando não deixa-la caminhar tanto com Elisa em seus braços. Regina a passa devagar para os braços de Robin e mais uma vez há proximidade, muita proximidade.

– Toma... – fala Regina.

– Opa... – os dois sorriem juntos quando o braço de Regina, que acolhia a cabecinha da criança, fica um pouco “preso” acima do dele.

– Calma, não quer sair. – diz rindo tentando tirar o braço sem machuca-la.

– Peguei, peguei...

Mary e David quase não acreditam no que veem e se miram em cumplicidade. Os dois estavam com um sorriso bobo no rosto, talvez pelo momento, talvez por Elisa e pela felicidade de seus grandes amigos. Naquele momento tudo pareceu tão certo, eles ali, compartindo felicidade como sempre fora. Naquela manhã uma criança proporcionou aqueles dois um momento tão simples, doce e desarmado. Algo que eles não viviam há tanto tempo. O milagre da vida. Uma dádiva de Deus.

-❖-

– Come tudo, Roland. Não quero ver um arroz se quer nesse prato. – alertou Robin para o menino.

– Eu não quero isso, eu quero batata frita! – disse emburrado.

– Batata frita só depois de comer tudo que o papai colocou aí no seu prato, você não come nada desde o almoço, filho! – reclamou mais uma vez.

– Por que a tia Zelena pode tomar sorvete na hora do jantar e eu não? – protestou o menino apontando para uma taça gigante de sorvete que Zelena devorava.

Eles estavam no Granny’s naquela noite. Zelena disse que não aguentava mais um só minuto em casa e praticamente implorou para Robin para saírem. Ele por sua vez, preferiu ceder a uma das poucas exigências para ela, afinal, não fazia metade do que ela o pedia e levou Roland junto como de praxe.

– Porque eu estou grávida, Roland! – respondeu dando mais uma colherada no sorvete.

(...)

– Não, minha senhora, você não entendeu! Eu preciso de um quarto para dois dias e não uma semana! – falou uma loira aparentemente exaltada para a Vovó.

– Mas eu disse que fecharia uma semana com você, mocinha, não venha mudar o nosso pacote agora! – retrucou a senhora do outro lado do balcão.

– Vovó, se acalme! – Ruby logo se aproximou tentando apaziguar as coisas.

Ela bem sabia como a sua vó poderia ser difícil quando queria.

– Eu não preciso de tanto tempo aqui, por favor... – lê o crachá da ruiva – Ruby, ou seja lá o que for, explique para a sua avó isso! – a loira já estava impaciente.

Robin ouvia toda a confusão e decidiu saber do que se tratava. Levanta-se de sua mesa e vai até elas.

– Algum problema aqui? – perguntou se aproximando e logo ganhou a atenção das três mulheres.

– Quem é você? – a loira disse com cara de poucos amigos.

– Tá tudo bem, Robin. – Ruby falou na mesma hora que ela.

Robin cerra os olhos pelo tom da loira e logo dispara:

– Na verdade, quem é você!?

– Eu estou resolvendo uma questão com a dona do estabelecimento, não seja enxerido! – diz e volta a sua atenção para a Vovó.

– Eu acho melhor você começar a ter mais respeito pelas pessoas porque eu posso te prender por desacato. Sou Robin de Locksley, o xerife da cidade. – disse imponente.

Ruby arqueou uma de suas sobrancelhas como quem diz “toma!” e riu dando meia volta para atender os clientes.

– Bom, nesse caso,... Sou Emma, Emma Swan. – estendeu a mão para ele.

Ele a cumprimentou rapidamente.

– Bom, Senhorita Swan, agora pode me dizer o que há aqui?

Logo elas explicam o mal entendido com a reserva do quarto na pensão e em poucos minutos tudo havia se resolvido.

– É nova aqui? – perguntou Robin assim que a Vovó se dispersou para a cozinha.

– Sim, eu cheguei hoje e estou apenas de passagem, sou de Nova York.

– Desculpe, mas posso saber o que a traz de Nova York para Storybrooke? – questiona.

– Estou procurando uma pessoa e você como Xerife talvez deva saber me responder.

– Quem seria?

– Daniel Colter. Tenho praticamente certeza que ele reside aqui atualmente.

-❖-


Notas Finais


Emma Swan trabalha com nomes. RÁ!


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