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História Our Best Chance - 15


Escrita por: JesseJay

Notas do Autor


Gente, me perdoem pela demora a postar....
Tive alguns contratempos ontem, mas hj estou aqui com mais um capítulo pra vocês.
Obrigada por continuarem acompanhando e favoritando..

Capítulo 16 - 15


Fanfic / Fanfiction Our Best Chance - 15

Quando acordou, Killian não fazia ideia do horário. Se não fosse pelo quarto de hotel em que estava, acharia que ainda estava em Boston, por cauda da forte dor de cabeça que sentia depois das noitadas de bebedeira. Sentiu uma forte pontada na testa, onde por extinto levou a mão, e pôde sentir que havia algo colado ali. Levantou-se rapidamente seguindo até um espelho, e viu um curativo no lugar pulsante.

Muitas perguntas começaram a rondar sua mente como foi que conseguiu aquele machucado, onde estava sua moto, e a principal: como estava naquele quarto, sendo que sua última lembrança era a de estar sentado a uma mesa de bar. Provavelmente por causa do rum não me lembro de nada, ele pensou. Após tomar um banho, vestir roupas limpas e tirar aquele curativo malfeito da testa, saiu do quarto.

 

‒ Está melhor senhor Jones? ‒ a ruivinha que fica na recepção pergunta, quando o vê passar

‒ Sim ‒ ele responde, tentando se lembrar do que ela estava falando ‒ Me tira uma dúvida?

‒ Claro. ‒ ela diz gentilmente

‒ Não me lembro de ter chegado aqui. Você viu se alguém me trouxe?

‒ Lamento senhor, mas eu não estava aqui... soube por alto que tinha passado mal, por isso perguntei como está. ‒ Killian finge acreditar, mas sabendo que tem algo errado.

 

Já na rua, a claridade quase o cegou tamanha dor de cabeça que ele ainda sente. Antes de seguir seu caminho, ele para em uma farmácia para comprar analgésicos. Após isso, resolve andar mais um pouco, na tentativa de encontrar sua moto pelo caminho. Mas não obteve sucesso, por isso, decidiu seguir a pé até a imobiliária de seu amigo, David Nolan.

 

‒ Ual ‒ David exclamou ao vê-lo ‒ Você está com uma aparência horrível

‒ Obrigado pelo elogio ‒ Killian dá um sorriso seco

‒ Não... sério mesmo. O que aconteceu com você? ‒ ele pergunta, mas logo que Jones abre a boca pra responder, ele o interrompe ‒ Já sei... foi a noite das garrafadas. ‒ David pega o telefone na sua mesa ‒ Por favor, traga duas xícaras de café na minha sala. ‒ Killian puxa a cadeira em sua frente, se sentando, todo largado.

‒ Sabe como é, né? Tenho que aproveitar as coisas boas da vida.

‒ Você tem que é tomar um rumo nessa vida ‒ David o corrigiu ‒ Isso sim.

‒ É por isso que estou aqui ‒ ele muda de posição na cadeira ‒ Decidi fixar minhas raízes nesse lugar.

‒ Isso é maravilhoso ‒ o loiro sorri feito criança. Ele realmente estava feliz por seu amigo decidi ‒ Mas aposto que sua decisão tem a ver com uma certa pessoa. ‒ Killian se finge desentendido, mas sabe muito bem de quem seu amigo está falando.

‒ Então, vai deixar eu ver as casas, ou não? ‒ ele arqueia uma sobrancelha, e fica encarando até que David pegue um catálogo e o entregue

‒ Temos ótimas casas a venda... desde o estilo rústico ao mais moderno ‒ David falava quase sem pausa pra respirar

‒ Na verdade eu já tenho uma em mente, parceiro. ‒ Killian o mostra uma casa em péssimo estado, que se não fosse pelo lindo lago ao seu lado, poderia ser considerado um local mal-assombrado.

‒ Você só pode estar de brincadeira comigo! ‒ esbraveja o loiro ‒ Essa coisa é horrível, Kily ‒ David começa a andar até um suposto armário, procurando por outros catálogos ‒ Olha se for por causa do lago, nós temos outras casas perto de um. Mas não fique com essa. Tem várias infiltrações... fora o mofo que já toma conta...

‒ Acho que uma boa reforma resolveria o problema ‒ Killian diz na maior tranquilidade, enquanto David o encarava sem acreditar no que estava ouvindo

‒ Você não vai mesmo desistir dessa casa, né? ‒ o Jones sacode a cabeça dizendo que não, e David bufa já cansado ‒ Tudo bem, então vou imprimir o contrato. ‒ ele volta pra sua mesa, se sentando em frente ao computador ‒ Posso saber por que tanto interesse em uma casa caindo aos pedaços? ‒ Killian sorri antes de responder

‒ Me traz boas lembranças...

‒ Posso supôr que tenha a ver com a loira Swan. ‒ ele apenas consente ‒ Você é um caso raro de pessoa que toma um toco, e mesmo assim continua insistindo. ‒ David toma um gole do seu café, que tinha acabado de ser entregue, quando o seu celular toca. Ele vê o número de Mary Margaret e logo atende, mas percebe que não é ela que fala. ‒ Emma ‒ ele diz, provocando seu amigo, que agora volta sua atenção pra ele. ‒ O QUÊ? ‒ David se espanta com o que houve da mulher do outro lado da linha. ‒ COMO ASSIM? ‒ Killian não conseguia entender o que estava acontecendo ‒ Tudo bem, eu já chego aí. ‒ David se levanta, assim que desliga o telefone

‒ O que aconteceu, David?

‒ Mary Margaret está no hospital.

‒ Como assim? ‒ Killian diz preocupado

‒ Eu não sei o que aconteceu. Parece que Emma e ela estavam juntas no apartamento, quando de repente houve um sangramento.

‒ Ai meu Deus... o bebê ‒ Killian estava tão assutado, que nem se deu conta do que tinha dito

‒ Espera aí... de que bebê você está falando? ‒ David pergunta mais nervoso ainda ‒ Eu vou ser pai? ‒ Jones apenas concorda, morrendo de raiva de si mesmo por ter falado.

‒ Mary queria te fazer uma surpresa no dia do casamento.

‒ Ah, que ótimo... eu vou ser pai e sou o último a saber! ‒ David reclama

‒ Bem-vindo ao clube, parceiro ‒ Killian faz piada.

‒ Killian, sinto muito, mas o assunto da casa vai ter que ficar pra outro dia

‒ Claro que sim... até porque eu vou com você pro hospital

‒ Não precisa ‒ David diz, mas já sabia que seu amigo não o deixaria sozinho

‒ Desculpa, mas eu não pedi sua opinião. Eu vou e pronto. ‒ o loiro riu do seu amigo

 

Quarenta minutos depois, já no hospital

 

De longe, Killian a viu, sentada em um sofá em posição fetal, estalando pra todos os lados possíveis o seu pescoço. Emma estava nitidamente tensa, e o fato de quase ter presenciado um aborto a deixava muito agitada.

 

‒ Emma ‒ ela deu um pulo ao ouvir o seu nome, e uma mão gelada encostando em seu ombro. ‒ Me diz o que aconteceu... ‒ David estava nervoso, e aquilo a deixava mais desorientada.

‒ É que...

‒ Pode falar, Em... eu já sei do meu filho. ‒ a loira fica confusa. Até onde sabe, David só descobriria no dia do casamento.

‒ Eu contei ‒ a voz de Killian a tira de seus pensamentos, mas ela não o responde

‒ Aconteceu uma coisa um pouco desagradável ‒ como se estivesse escolhendo as palavras, ela diz: ‒ Um princípio de aborto.

‒ E você me diz isso com toda tranquilidade, Em? ‒ David se levanta e começa a andar de um lado a outro ‒ Eu mal descubro que vou ser pai, e já perco o meu filho.

‒ Na verdade não. ‒ uma quarta voz é ouvida. ‒ Sou a doutora Beca, a ginecologista de sua esposa ‒ a mulher estende a mão pra o cumprimentar ‒ Mary Margaret e o bebê estão bem... como a moça disse, foi só um princípio de aborto. ‒ David respira aliviado ‒ Ela vai precisar fazer um repouso absoluto, por isso, nós vamos deixar ela passar essa noite aqui.

‒ Muito obrigado ‒ ele diz ‒ Será que eu posso vê-la?

‒ Ora, mas é claro que sim... ‒ a médica disse, se retirando.

‒ Eu também já vou indo ‒ Emma diz, assim que percebe está somente o Killian ali.

‒ Emma... espere ‒ ele a segura pelo braço, e o simples toque, já provoca alguma coisa em ambos. ‒ Eu preciso falar com você.

‒ Se for sobre o Henry, lamento, mas ele ainda está em Nova Iorque com a Regina.

‒ Não é sobre ele...

‒ Então não temos nada a falar ‒ ela o interrompe, e saí andando

‒ Dá pra parar de ser teimosa e me ouvir? ‒ ele diz mais alto chamando não só a atenção dela, e sim a de todos ali. Ela volta, parando em sua frente de braços cruzados, feito criança emburrada. ‒ Eu queria pedir pra você tomar cuidado com o tipo de pessoa que está se envolvendo.

‒ Vai bancar de meu pai agora, é? ‒ Emma diz cheia de ironia

‒ Você sabe muito bem que não é esse o grau de parentesco que quero, amor. ‒ ela revira os olhos e saí andando ‒ Ok, ok... desculpa ‒ ele para em sua frente. ‒ Eu só estou te avisando, porque você não conhece muito bem as pessoas desse lugar.

‒ Do mesmo modo que quando eu me envolvi com você.

‒ Não queira comparar o que você está vivendo agora, com a nossa história, milady. Você sabe que foi muito diferente.

‒ Você tem razão... até porque a que estou vivendo agora é muito melhor. ‒ Killian fecha os olhos, e respira fundo

‒ Você até pode tentar me afetar, amor, mas só vai sair daqui quando tiver ouvido tudo o que eu tenho pra falar... você sabe com quem está saindo agora, Emma Swan?

‒ Sei... com o cara de dignidade, e de respeito... algo que se não me falha a memória... você não tem. ‒ ele revira os olhos

‒ Olha Emma...

‒ Mamãe.... tio Kily ‒ eles são interrompidos, pela voz estridente de Henry, que acaba de chegar acompanhado de Regina. O garoto corre ao encontro de sua mãe, que lhe dá beijos na testa. Em seguida, Killian o pega no colo, feliz por ver de novo, o rosto de seu filho.

‒ Onde você estava com a cabeça pra trazer ele pro hospital? ‒ Emma pergunta pra Regina

‒ Onde você queria que eu o deixasse? Sozinho no carro? Me desculpa, queridinha, mas o filho também é meu.

‒ Ok. Você tem razão. ‒ Emma diz ‒ Agora, vamos indo porque eu tô morrendo de saudades de você, meu filho. ‒ ela faz carinho em sua cabeça, bagunçando seu cabelo.

‒ Mamãe... o tio Kily pode ir com a gente? ‒ Henry pergunta todo empolgado, e Emma fica sem graça

‒ Henry.... ele deve ter outras coisas pra resolver, não é? ‒ ela direciona o olhar pra Killian

‒ Na verdade não. ‒ ele sorri animado, mesmo recebendo um olhar fuzilante da loira. ‒ Mas prefiro deixa pra outro dia, Henry... tenho que ir buscar a minha moto.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Beijos, e até o próximo capítulo


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