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História Our Best Chance - 16


Escrita por: JesseJay

Notas do Autor


Oi pessoas!
Vou postar esse capítulo mais cedo, porque amanhã talvez eu não consiga entrar...
Espero que vocês não fiquem bravos comigo por algo que vai acontecer nesse capítulo.

Boa leitura!

Capítulo 17 - 16


Fanfic / Fanfiction Our Best Chance - 16

Sábado finalmente chegou. E Emma nem se preocupa com o horário. Passou a manhã inteira deitada em sua cama, na companhia de seu filho, assistindo desenho pela TV a cabo. Seu celular toca, mas ela nem se dá o trabalho de atender. Ela continua no mesmo lugar, e na mesma posição. Mas seu celular vibra, e dessa vez ela se levanta pra ver o que é. Olhando na tela, percebe que já se passa do meio dia. Depois, abra a mensagem

 

“Jantar ás 20:00 na casa da Blanchard. Favor, levar sua famosa torta de camarão.”

 

Ela riu da formalidade que Regina usou na mensagem, como se fosse um convite pra um baile real. Emma calçou os chinelos, e prendeu seu cabelo em um coque meio desarrumado. Pongo já estava em pé com o rabinho abanando, esperando que Emma o notasse.

 

‒ Hei garoto ‒ ela diz, chamando a atenção de Henry ‒ Vou fazer uma torta de camarão pra gente jantar na casa da Mary Margaret. Está afim de me ajudar?

‒ Claro ‒ em movimentos rápidos, o garoto já está de pé, com o controle na mão pra desligar a televisão.

 

Emma desce, sendo seguida por Henry. Ela abre o armário em busca de uma tigela e de todo o material que era preciso pra receita, e em poucos minutos, já começa a fazer a mistura. O clima entre eles estava agradável, um típico momento de mãe e filho. De repente, uma pequena guerrinha começa entre eles, espalhando farinha pra todos os lados. A bagunça só acaba, quando ouvem o barulho da campainha.

 

‒ Eu atendo ‒ o menino corre até a porta todo feliz, na esperança de que fosse Killian, mas fica desapontado ao ver a figura de outra pessoa.

‒ Oi Henry ‒ Liam diz, tentando ser simpático ‒ Sua mãe está aí?

‒ Tá lá na cozinha. ‒ Henry abre espaço pra que ele entre. Liam segue até a cozinha, onde Emma estava distraída terminando de colocar a torta no forno.

‒ Henry, querido, quem é? ‒ ela grita, pensando que seu filho ainda está na sala

‒ Sou eu Emma. ‒ ela leva um susto, e fica sem graça ao ouvir a voz de Liam. Não sabia o que fazer, já que seu rosto estava cheio de farinha.

‒ Ah.. Liam... eu não sabia que era você ‒ as bochechas da loira cada vez ficavam mais vermelhas de tanta vergonha ‒ Henry, porque você não vai lá pra cima tomar um banho, hein? ‒ o garoto consente e começa a subir as escadas ‒ Liam, me desculpe, se eu soubesse que você ira aparecer, nem teria começado a guerra de farinha...

‒ Pode parar com isso, Emma ‒ ele a interrompe ‒ é ótimo ver você nesses momentos... você continua linda como sempre. ‒ ela sorrio sem graça

‒ Obrigada. ‒ ela passa uma mão pelo cabelo, desmanchando seu coque, e com a outra bate a farinha de sua roupa. ‒ Mas me diga, há que devo a honra de sua visita? ‒ Emma parecia uma criança empolgada

‒ Então... é que alguém disse que me ligaria ontem, mas acho que se esqueceu de mim.

‒ Me desculpe... se lembra da amiga que eu visitaria? ‒ ele concordou com a cabeça ‒ Ela foi parar no hospital, e eu fui com ela... enfim ‒ Emma não queria contar tudo o que aconteceu ‒ Por isso não te liguei.

‒ Eu entendo. ‒ ele faz uma pausa, pensando no que poderia falar ‒ Mas sua amiga está bem?

‒ Sim, sim...vamos até fazer um jantar pra comemorar. ‒ ela retira um jarro de água da geladeira ‒ Você quer ir comigo?

‒ Eu adoraria, Emma, mas não posso. Tenho um compromisso cedo amanhã.

‒ Nossa, mas você não descansa nem no domingo? ‒ ela serve-o com um copo do líquido

‒ Infelizmente nesse não. ‒ Emma ouve tudo atentamente ‒ Preciso acertar os últimos detalhes que faltam pra fechar negócio com um amigo meu. Mas da próxima vez, eu com certeza irei com você. ‒ um sorriso surge no canto da boca dela ‒ Mudando de assunto ‒ Liam começa ‒ Já estou sabendo da novidade. Conseguiu seu emprego, hein!

‒ Pelo jeito as notícias correm nessa cidade. ‒ ela diz, parando entre as palavras pra tomar a água

‒ Eu te disse que sou amigo da proprietária da revista... então, tratei de me atualizar com ela sobre você. Ela disse que amou o seu trabalho.

‒ Ela é uma pessoa bem fácil de lidar, e isso já ajuda bastante. ‒ Emma se aproxima de Liam, até que possa pegar sua mão. ‒ Mas eu não conseguiria nada se não fosse por você.

‒ Até parece, né Emma? Você conseguiu por mérito seu.

‒ Mesmo assim, obrigada Liam ‒ ele é surpreendido por um abraço, que ela o dá. Essa é a minha chance, Liam pensa. Então, assim que Emma se afasta de seu corpo, ele olha profundamente em seus olhos, acaricia seu rosto, e lhe beija com ternura. Se afasta somente, quando percebe que ela não está mais correspondendo ao beijo

‒ Emma.... me desculpe, eu não deveria ter feito isso.

‒ Não... tudo bem, Liam ‒ ela fica meio sem graça, por ter reagido de tal forma ‒ É que eu não estava esperando por isso

‒ Desculpa mesmo, Emma... eu não sei onde estava com a cabeça ‒ Liam começa a fazer charme

‒ Não, Liam... o problema não é você... sou eu, entende?

‒ Entendo ‒ ele começa falando ‒ Sei que essas coisas não devem ser fáceis pra você, mas saiba de uma coisa ‒ Liam faz carinho no dorso da mão dela ‒ você é uma mulher incrível, e eu ficaria muito feliz, se me desse a oportunidade de te ajudar a superar esse problema. ‒ Emma não responde nada, e Liam começa a ficar com medo de realmente ter feito coisa errada ‒ Eu preciso ir agora.

‒ Não, por favor, fique. ‒ Emma pede, meio sem graça

‒ Eu gostaria muito de ficar, mas não posso, Em. ‒ Liam deposita um beijo carinhoso em sua testa, e sai.

 

 

Algumas horas mais tarde, na casa da Mary Margaret

 

Killian foi o primeiro a chegar, aproveitando a oportunidade pra assinar o tal contrato que não tinha conseguido na sexta-feira. Após isso, ele e David foram pra cozinhar começar a preparar a mesa pro jantar, enquanto continuavam conversando.

 

‒ David, eu quero te pedir um favor. ‒ Killian coloca os pratos em cima da mesa, e fica parado esperando uma resposta de seu amigo

‒ Pode pedir o que quiser ‒ o loiro abre um sorriso

‒ Não comente sobre essa casa durante o jantar.

‒ Pode ficar tranquilo. Esse vai ser o nosso segredinho. ‒ ele pisca um olho

 

Não demorou muito pra que Regina e Robin, acompanhados de Emma e Henry, chegassem. Mary Margaret ainda estava de repouso, mas, ainda assim, saiu da cama para os acompanhar no jantar, que corria tranquilamente. Eles conversavam empolgados sobre o bebê que estava por vir.

 

‒ Olha, eu acho justo o nome do bebê ser Killian ‒ Jones opina.

‒ Lógico que não ‒ Robin descorda dele ‒ Tem que ser Robin... até aceito que seja Robin Killian

‒ Corrigindo: Killian Robin, né? ‒ o primeiro diz, caindo na risada

‒ Mas tem ter o meu nome também ‒ Henry, enfim se pronuncia

‒ Tá bem... então será Killian Henry Robin ‒ Jones diz, fazendo todos na mesa rirem, menos Emma, que parecia estar em outro planeta.

‒ Ótimo ‒ Mary Margaret exclama ‒ A criança nem nasceu, e vocês já estão em pé de guerra pra escolher o nome. Quero ver se for menina.

‒ Ai é muito simples, querida ‒ Regina diz enquanto se serve com mais vinho ‒ Regina Emma, não é legal? ‒ ela cutuca a amiga, que leva o maior susto

‒ Do que vocês estão falando? ‒ Emma pergunta na maior cara de pau.

‒ Sobre os possíveis nomes pro bebê, mãe. ‒ Henry diz

‒ Aconteceu alguma coisa, Emma? ‒ Robin pergunta preocupado ‒ Você está tão distraída.

‒ Não.. só estou um pouco ansiosa porque semana que vem começo meu novo emprego. ‒ ela mente, mas se alguém desconfia, pelo menos, não disseram nada. ‒ Eu vou lavar a louça ‒ ela levanta com seu prato e copo na não.

‒ Não precisa disso, Emma... ‒ David diz pra ela ‒ Deixa que eu lavo

‒ Tarde de mais, já estou de pé com as coisas na mão

‒ Eu vou ajudar ‒ Regina diz, enquanto sua amiga se afasta, sem perceber sua chegada na cozinha. ‒ Pronto, agora me fala o que está acontecendo... ‒ ela diz ao se aproximar de Emma

‒ Como assim “o que está acontecendo?” ‒ Emma se faz de desentendida, embora conheça muito bem a morena, e sabe que ela não vai desistir tão fácil

‒ Sério, Emma? ‒ ela puxa uma das cadeiras ‒ Já passamos por isso antes... então, vou me sentar aqui e esperar a sua boa vontade de “compartilhar” ‒ ela faz aspas com os dedos

‒ Certo ‒ Emma respira fundo, enxuga as mãos, e senta na cadeira ao lado de Regina ‒ O Liam me beijou hoje.

‒ UAL! ‒ Regina diz, surpresa ‒ Quando, como, onde, e o mais importante: por quê?

‒ Devagar com o interrogatório, Gina. ‒ Regina sorri ‒ Foi hoje mais cedo, quando ele foi na casa dos meus pais ‒ a loira ainda tem um pouco de dificuldade de falar “minha casa” ‒ Porquê...eu não sei... acho que ele pensou que seria algo que eu queria.

‒ E você? Deu indícios de que queria? ‒Regina agora tinha seu corpo voltado pra loira, a sua frente

‒Não ‒ Swan começa a se incomodar com o assunto ‒ na verdade, quando eu percebi que ele estava me beijando, eu parei de corresponder ‒ Regina levanta uma das sobrancelhas, e com um sorrisinho no rosto, se levanta, caminhando em direção ao armário, enquanto a outra a acompanhava com os olhos

‒ Você parou de corresponder, Emma? Então no início, você estava... correspondendo? ‒ com uma garrafa na mão, Regina olhava pra sua amiga com um sorriso debochado

‒ Sim, por quê? ‒ Emma pega um copo, já ciente do que a morena faria.

Um pouco surpresa, Regina derrama o líquido em seu copo, passando a garrafa pras mãos de Emma. ‒ Alguma coisa aconteceu ‒ ela começa dizendo ‒ nem precisei te torturar pra ter uma confissão. ‒ ela termina a frase, em um tom sarcástico ‒ E você, por algum motivo, me parece estranha em relação a isso. Posso saber o motivo, senhorita Swan? ‒ agora de frente pra loira, Regina a encarava, esperando uma resposta

‒ Eu não estou estranha ‒ Swan diz, embora saiba que está ‒ Eu só preciso entender o que aconteceu... sei lá... acho que gostei do beijo. ‒ Emma dá um meio sorriso ao dizer isso. Ambas levantam os copos, fazendo um “brinde” por aquele momento, embora Regina continue a encarando de forma estranha.

‒ E qual é o problema de ter gostado? ‒ ela se inclina, apoiando os cotovelos na mesa, e com a mão no rosto, continua a encarar as íris verdes em sua frente ‒Até onde eu sei, você é livre e desimpedida... pode beijar meio Maine e ninguém pode te questionar isso. ‒ Emma começa a rir do pensamento insano de sua amiga. ‒ A menos que você esteja me escondendo algo...

‒ Ok! Você venceu ‒ Emma levanta as duas mãos, como se estivesse se rendendo ‒ Ontem no hospital, Killian me disse pra tomar cuidado com as pessoas com quem estou me envolvendo ‒ antes que a morena começasse a dizer algo, foi cortada pela loira ‒ Eu sei que você vai falar que não devo dar atenção ao que ele fala, e de fato não dou. Mas quando Liam me beijou hoje, tive uma sensação estranha...ah... não sei explicar o que era.

‒ Sabia!! ‒ Regina se levanta rapidamente ‒ Sentiu uma boa ou ruim?

‒ Já disse que não sei explicar o que era, Gina ‒ Emma segue os passos de sua amiga

‒ Ei, sentadinha ai, não terminamos ainda. ‒ Regina passa a mão pelos cabelos, e com o copo na outra, deu a volta pelo balcão, e com no início da conversa, se sentou do lado da amiga ‒ Tubo bem, sem pressão; Jones bancou de seu amigo... teve algum motivo especial?

‒ Eu também gostaria de saber o motivo... foi como se ele soubesse de algo, entende?

‒ Está fraquejando, Swan?

‒ Eu... eu ‒ ela começa a gaguejar diante da pergunta de sua amiga ‒ Claro que não, Gina. ‒ ela diz por fim.

‒ Sei ‒ Regina diz, levando o copo aos lábios

‒ Você mesmo sabe o quanto tive que lutar pra ficar bem depois que ele me deixou ‒ Emma diz rápido de mais, como se quisesse provar algo pra si mesmo ‒ não vou vacilar logo agora que... ‒ ela não consegue terminar a frase, e obedecendo sua amiga, se senta na cadeira, deixando uma lufada de ar escapar

‒ Então sabemos porque você está assim. ‒ Regina respira fundo antes de continuar ‒ Jones é a “raiz dos seus problemas” ‒ a morena a encava como se esperasse por uma confirmação. ‒ Em...‒ ela redireciona o seu olhar para o copo ‒ pense no Henry, tudo bem? O Jones mesmo com ciúmes, não o colocaria em risco... então: cuidado.

‒ Eu terei cuidado ‒ Emma sorri meio sem graça, mas, no fundo, amando o jeito protetor de Regina. ‒ Que tal se voltarmos pra mesa?

‒ Calma, deixa eu guardar essa garrafa; não sei como a Mary Margaret tem tanta bebida nessa casa ‒ ela fecha o armário e acompanha Emma. 


Notas Finais


Até o próximo capítulo!


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