Passos lentos e delicados podiam ser ouvidos por todos os cantos da casa. Madeixas negras com laços de fita esvoaçavam entre a sala e o quarto de visitas. A pequena Taeya procurava algum telefone que estivesse ao seu alcance, ela precisava fazer uma ligação urgente.
— Tio Jimin, cadê o papai? — perguntou fitando o mais velho que estava vendo alguns passos de dança em seu notebook.
— Ele saiu meu anjinho, mas já deve estar voltando, — ajeitou o laço de fita cor de rosa no topo da cabeça da pequena — a bebê precisa de alguma coisa?
— Na verdade sim, preciso falar com o tio Gukkie, — ela sorriu travessa e fez um biquinho manhoso — tem como o senhor ligar pra mim?
— Claro! — tirou o celular do bolso, discou o número e entregou a pequena.
— Obrigada tio.
Taeya saiu em disparada até o seu quarto e ficou ouvindo os "tu-tu-tu" com o aparelho bem próximo a orelha.
A menina sorriu largo quando ouviu a voz do seu tio favorito do outro lado da linha.
— Tio Gukkie? É a Taeya, preciso ver o senhor o mais rápido possível!
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