TaeHyung sentiu o corpo pesar e caiu de joelhos no chão.
Ele não conseguia acreditar nas palavras que haviam saído da boca de um de seus melhores amigos.
Namjoon não podia ter feito aquilo consigo.
— E-eu... — e soltou um grito. Um grito doloroso que o fez unir o seu corpo ao chão, chorando como uma criança.
Jeongguk intercalava o seu olhar entre o amor de sua vida e o - talvez ex - amigo, sem saber o que fazer. TaeHyung parecia estar tão indefeso quanto o próprio moreno, ambos se recusavam em acreditar que tiveram seus futuros limitados por um desafio bobo.
Jeon bufou e encarou o loiro com raiva. — Namjoon, como você... Pôde?
— Tente não agir por impulso, Jeonggukie. — Hoseok e Seokjin se mantinham à uma certa distância, só iriam se envolver para evitar algo pior. — Não faça nada pra você se arrepender.
— Jeon, me escuta. Eu juro que não sabia pra quê servia aquele pó. — tentava explicar — Me deixei levar pelo papo do Kidoh e-
— POR QUÊ VOCÊ SÓ DECIDIU CONTAR A VERDADE AGORA? — Àquela altura, já puxava os próprios fios negros, tentando diminuir a raiva. — VOCÊ ESTRAGOU A MINHA VIDA!
— A nossa vida. — TaeHyung disse. O castanho se escorou na parede enquanto limpava as lágrimas com a manga do moletom. Se sentia péssimo. — Mesmo que não tenha sido a sua intenção, você afetou todos nós, até mesmo a TaeYa.
Jeongguk encarava Namjoon com o maxilar trincado. Seu nervosismo era evidente, mas ele não conseguiria se conter. — Me desculpe por isso, hyung. — dito isso, deu um soco na boca do loiro, fazendo o mesmo cambalear para trás e cuspir sangue.
Hoseok e Seokjin foram tentar segurar o mais novo, mas ele se esquivou com rapidez e proferiu outros golpes leves em direção à Namjoon, que saiu correndo da sala na primeira oportunidade.
— VOLTE AQUI E BRIGUE COMO UM HOMEM NAMJOON-SSI!
— Violência não vai resolver as coisas. — Seokjin o advertiu — Por favor Jeon, nós vamos te soltar, mas prometa que não vai atrás do Namjoon para brigar.
Fitou as orbes escuras de TaeHyung que ansiavam por si, pelo seu afeto. — Prometo.
Os amigos o soltaram e o moreno correu em direção ao Kim, sentando-se ao seu lado e o puxando para um abraço apertado.
— Vamos deixá-los à sós e não se preocupem porque vamos cuidar da TaeYa. — os mais velhos saíram da sala, deixando ali um silêncio desconfortável.
TaeHyung tinha o rosto na curva do pescoço do moreno. Sentia-se protegido ali, sem contar que poderia apreciar o delicioso cheiro amadeirado que só Jeongguk possuía. Entretanto, a culpa consumia o acastanhado, Jeongguk estava certo; havia sido covardemente drogado, mas TaeHyung fora burro o suficiente por não acreditar nele.
— Me perdoa.
— Pelo quê? — sussurravam, já que tinham seus corpos tão próximos.
— Por não ter confiado em você.
— Ah, eu teria ficado louco se estivesse no seu lugar. — sorriu simplório — Fiquei muito magoado por você não acreditar em mim, mas confesso que não teria feito diferente.
Por fim, deitaram-se no carpete feldupo da sala, abraçados.
— Tae?
— Diga.
— Eu ainda amo você.
— Hum?
Sentou-se nas pernas do mais velho, o obrigando a encará-lo. — Eu ainda amo você.
— Eu também amo você. — TaeHyung sorriu — Hoje, amanhã e pra sempre.
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