— Amor? Por que você está chorando? — Papai Kim se aproximou de nós rapidamente, parecia preocupado com o Gukkie.
— PAPAI! — pulei em seus braços e enlacei os meus bracinhos ao redor do seu pescoço. Eu estava morrendo de saudades. — Senti a sua falta.
— Eu também senti a sua falta, bebê. — sorriu, me abraçando apertado — Agora me diz, o quê você fez para que o Jeon chorasse?
— Ah, eu mostrei esse desenho da nossa família. — estendi o papel colorido para o Papai Kim e no mesmo instante ele começou a chorar também.
Pronto, agora estou entre dois homens chorando igual bebês!
- ♡ -
Após toda aquela choradeira, fomos pra casa e confesso que não fiquei nem um pouco surpresa quando vi o apartamento inteirinho do Gukkie espalhado em malas e caixas na sala.
— Você foi rápido. — sorri, indo em direção à uma caixa e tirando algumas coisas dentro dela, inclusive um álbum — Posso dar uma olhadinha nesse álbum, tio Gukkie?
— Tio Gukkie? — perguntou com as sobrancelhas arqueadas e de modo repreensivo.
— Papai. — me corrigi.
— Tenho certeza em breve você vai se acostumar, princesa. — Papai Tae, estendeu a mão pra mim, para que pudéssemos olhar o álbum juntos e sentados no sofá. — Senta aqui, filha.
Sentei entre os dois e comecei a olhar as fotos com curiosidades. De alguma forma as fotografias seguiam uma ordem cronológica e mostravam a evolução do Papai Gukkie. Fiquei muito entusiasmada com a sua infância e até mesmo a sua época de trainee.
— Ei, só tem foto sua e do Papai Kim nas últimas dez páginas!
— Nós gostávamos de tirar fotos juntos, filha.
— Verdade, — Papai Gukkie concordou — algumas Armys ficavam bravas por termos tantas fotos juntos e por não as postarmos no twitter.
— Eram fotos especiais, queríamos compartilhá-las apenas entre nós.
Folheei mais algumas páginas até que algo curioso chamou a minha atenção: Os meus papais estavam em uma foto com a tia Dawoon, irmãzinha do tio Hobi, e ela segurava um bebê!
— Quem é esse bebê?
Os meus dois papais se entreolharam receosos, e essa atitude formou um grande ponto de interrogação na minha cabecinha.
— Esse bebê é você.
— Eu?! — encarei o Papai Kim, confusa — Eu não me lembro de já ter sido um bebê e muito menos da tia Dawoon ter me pego no colo.
— Mas essa neném é você, filha.
— Mas por quê ela está me segurando e não vocês?
Papai Gukkie engoliu em seco antes de falar. — Porque você era uma bebezinha adorável, Kim Taeya, e todos queriam te pegar no colo.
Desconfiei de tal resposta, mas eu não posso discordar. Quem não gostaria de ter uma neném fofa como eu?
- ♡ -
Foram muitos minutos olhando aquele álbum e assim que terminei, tive uma grande ideia!
— Papai Kim, cadê a sua câmera polaroid?
— Está na primeira gaveta da estante, bebê. — corri até mesma, voltando com o objeto em mãos. — Pronto, agora vocês dois chegam bem pertinho um do outro.
— Nós dois?
— Sim, fiquem abraçadinhos!
Antes que eles pudessem dizer alguma coisa, tirei uma foto dos meus papais e confesso que ela ficou bastante engraçada já que eles não sabiam quando exatamente eu iria disparar o flash.
— Agora, vamos tirar nós três juntos! — sentei entre eles e virei a câmera em direção à nossos rostos, onde nós três fizemos caretas. — Essa foto ficou ótima!
— Mas me diz, pra quê você quer essas fotos, mocinha?
— Porque agora vamos começar o nosso próprio álbum de família.
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