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História Our Best Gift - Broken Scene


Escrita por: maddarknness e art97jun

Notas do Autor


Oooooooolaaaaaaaa meus planetas do coração. Não tenho muito o que falar. Vocês que leem a FIC e não comentam, cheguei aqui pelo menos uma vez, um simplesinha faz toda a diferença.

Beijos e até as finais.

Capítulo 57 - Broken Scene


Fanfic / Fanfiction Our Best Gift - Broken Scene

POV's Mary Castangnoli

Sexta, 18/12/15

Eu: Eu não posso fazer isso. - olhei em seus olhos passando os dedos por seus lábios.

Dylan: Como não? Eu estou aqui agora, me declarando pra você! O que eu não tenho?

Eu: Você tem tudo! Você é perfeito. Mas eu não posso.

Dylan: Então - me puxou pelo pulso colando nossos corpos e me olhando nos olhos de forma intensa. - me diz, me diz agora que não me ama. Que não tem esse sentimento sendo nutrido ai dentro de você. Diz que não se importa se eu morrer agora. Me diga isso, ou me diga que me ama. Diz que não vive mais sem mim, que eu faço parte da tua rotina e dos teus costumes Que eu circulo seus pensamentos e invado seus sonhos durante a noite. 

Eu: Eu não posso... - sussurrei

Dylan: Isso só prova o quanto isso não é errado, ele te abandonou! Não abandone a sua vida por ele, não mais.

Eu: Ele te mataria se sonhasse, você não compreende isso? Essa relação, não vai dar certo. - me afastei dele, novamente inutilmente já que o mesmo se aproximou novamente.

Dylan: Você sabe que nesse momento, ele nem lembra que você existe não é.

Eu: Isso vai passar. - tentei argumentar.

Dylan: Com certeza, e quando ele tentar te ter de volta, vai ser tarde, por que eu vejo nos seus olhos que você está apaixonada por mim. - disse segurando meu rosto de nos selando, nos separamos com os aplausos e assobios.

John: Mary menina! Que talento, primeiro dia de gravação  já  conseguiu uma cena perfeita, a química entre vocês dois foi incrível! - parabenizou fazendo uma leve reverencia para mim e Dylan.

Eu: O Dylan realmente é maravilhoso! Já é um companheiro de cena perfeito. 

Julio: Eu não disse, ela sempre conseguiu tudo o que queria com o teatro dela. - sorriu me abraçando. - A próxima estrela master de Hollywood.

Eu: Tio, a gente está na Virgínia! - gargalhei. - Muito obrigada viu, nem acredito que estou mesmo aqui. E a historia é ótima, os scripts das primeiras cenas já me tornaram fã.

Julio: Eu sou um ótimo roteirista, e meu caro amigo um ótimo diretor.

John: Dylan, vá trocar a maquiagem, vamos fazer  cena em que você o lobo se encontram, Mary vá pro camarim que já apareço por lá para falarmos sobre as próximas cenas.

Julio: Dê tudo de si meu amor . -disse me beijando na testa.

Chegando no camarim, que era um mini trailer, tirei o longo vesti e coloquei um roupão por cima dos shorts de moletom. Puxei meu celular e respondi algumas mensagens da minha mãe, ela estava mais empolgada com essa história de atriz que eu mesma. Mentira, ninguém está mais animada pra isso do que eu. Liguei pra ela ao ver que as mensagens não estavam sendo visualizadas, mas a mesma não atendeu. Deixei pra lá e fui responder outras pessoas, como os meninos. eles estavam numa depressão só, dizendo que não tinham nada pra fazer, nem pra onde ir, sem  mim ou a Kath por lá, o que é mentira, pois vi Aaron saindo com a Hanna, Carter e Tay numa festa! Quem está mesmo meio pra baixo é o Cam, só espero que ele não fique deprimido novamente. Mas o que mais me chamou atenção no meu celular foi a ligação perdida de Lucas. Liguei pra ele na mesma hora, mas quem atendeu foi o Fernando.

Eu: Por que o Lucas me ligou?

Nando: Na verdade foi a Katherine.

Eu: Ela me disse mesmo que não ia ligar o celular, mas não entendi nada.

Nando: Espera ai que vou colocar no viva-voz. - falou e ouvi um chiado.

Lucas: Oi gostosa.

Eu: Vai caçar uma namorada e para de encher o saco de ex. - ri 

Lucas: Nossa! Então, precisamos de conselhos amorosos. Na verdade a Kath precisa. - gargalhei.

Eu: A Kath? A pessoa mais independente que eu ja vi na vida?

Nando: Independente e orgulhosa, teimosa, cabeça dura.

Kath: Chega! - gritou no fundo - estão falando mal de mim com minha mãe de novo? Se estiverem não falo mais com vocês três.

Nando: Ela comeu uma panela de brigadeiro quente sozinha, então já sabe..

Lucas: É a Mary meu amor. - falou calmo. - ela vai te ajudar a decidir o que fazer.

Kath: Eu já sei o que vou fazer, eu já disse o que vou fazer!  Parem de me encher o saco.

Eu: Então porque não me conta enquanto eu espero o diretor vir me chamar pra gravar outra cena? Que tal? E eu aproveito pra te contar do beijo técnico que acabei de dar em um cara alto chamado Dylan...

Nando: Enquanto isso eu vou ir fazer um suco de morango com maracujá pra você, bem azedo como você gosta amor.

Lucas: E eu vou comprar pão com mortadela que eu sei que lá no câncer do mundo eles não tem, e um pão de queijo!

Eu: Agora que eles saíram me conta tudo amor.

 

POV's Cameron Dallas

Sábado, 19/12/15

Já eram mais de onze da manhã e eu ainda estava na cama, acarinhando Jaxx ao procurar qualquer coisa interessante no catálogo da Netflix. Quatro dias sem a Kath e minha vida estava um tédio,  Aaron e Hanna viviam tentando me animar e dá certo, até o momento que eu vou dormir a imagem do sorriso dela vem na minha cabeça. Como Markus fala: Isso é bad p´´os término, daqui a pouco passa. Assim seja. Meu celular começou a fazer barulho, o ecrã acendeu, peguei olhando as mensagens, Aaron e Hanna me chamando pra uma festa que ia ter de noite e Markus falando que precisava conversar comigo urgente, liguei praele na mesma hora.

Eu: Que foi cara?

Mark: Dude, vem pra pedra do namoro tipo agora. - saltei da cama coçando o olho.

Eu: Por que? Pra que?

Mark: Eu vim aqui pra matar a saudade da Princesa - se referiu à Kath - e tinha uma carta junto com uma caixa, acabei de ler a carta, e é mais que uma carta de despedida, parece uma carta de suicídio cara! - disse desesperado.

Eu: Não fala isso Markus! Tem certeza que foi a Katherine?

Mark: Porra Cameron, eu conheço minha princesa, a letra dela é um garrancho, e com certeza é o garrancho dela.

Eu: Eu estou indo ai agora! - desliguei, vesti uma roupa desesperado, deixei Jaxx solto na casa e sem comida de tanta pressa. 

Peguei o carro e esculachei o trânsito horrível, junto num sábado ensolarado desse?  A praia já é meio longe e esse povo decide ir pra lá logo agora? É muita sacanagem. Meu desespero aumentava a cada buzinada que eu dava esperando que isso acelerasse o fluxo de carros. Cada vez que eu ficava mais perto do lugar mais devagar os carros andavam, justo hoje Los Angeles resolveu ter um engarrafamento e justo nessa direção. Quando o barulho do mar estava audível por baixo das buzinas altas do meu carro o trânsito começou a fluir. Liguei pro Markus diversas vezes e só caia na caixa postal. Era só o que faltava, esse desgraçado decidiu desaparecer logo agora. 
Estacionei o carro bem mal estacionado, mas não ia atrapalhar ninguém, e se atrapalhar também quem se importa, é algo sério que eu preciso resolver urgente. Corri apela areia ainda com as chaves nas mãos, olhei por toda a praia durante todo o caminho e só o que vi foram alguns grupos de amigos e pessoas solitárias, na pedra do namora não tinha ninguém uma alma viva sequer. Gritei quando algo machucou meu pé, levantei o mesmo e vi uma caixa vermelha. Abri e peguei uma pulseira prata com os escritos "God has a plan" logo no fundo tinha um bilhete com uma letra torta quase itálica, eu reconheci a letra "Não me mate, só o faça se for de amor. Não se canse, apenas após o sexo. E não fale nada, a não ser que queria dizer que me ama. Mas por favor, pare de ler essa porcaria e se vire!". Então eu me virei, os olhos azuis brilhantes sob o sol, as cores múltiplas dançando com o vento, as mão delicadas nos bolsos traseiros com um meral brilhando no pulso. O sorriso avermelhado num tom parecido ao da pele branca sendo queimada pelo sol, o chupão que desaparecia na clavícula de dias atrás. Fiquei analisando, em silêncio, até não conseguir mais me conter, a abracei, a apertei contra o meu corpo como se nada no mundo pudesse acabar com aquele abraço, estávamos juntos, colados por algo mais forte que cola super bond, e a sensação era de êxtase.

Eu: Onde você estava? Por que não me disse que vinha visitar? - a afastei para olhá-la anos olhos.

Kath: Cheguei em Los Angeles não te nem uma hora! - falou me abraçando de novo, dessa vez com o rosto no meu peito. - E eu não estou aqui para te visitar.. Quer dizer. Se você aceitasse se casar comigo, ou se me pedisse em casamento. Quem sabe.

Eu: Você está fazendo uma pergunta retórica, mas é claro que sim. Vamos agora em uma igreja. - a rodei no ar beijando-lhe o pescoço.

Kath: Vamos com calma, ainda tempos alguns dias pra resolver isso.

Eu: Mas o que aconteceu? - a coloquei no chão puxando seu cabelo pra trás na tentativa quase bem sucedida de fazer um coque.

Kath: Eu sei que só faz uns dias, e a gente tem que conversar sério, mas eu quero muito matar as saudades antes Alex...

Eu: Não precisa falar duas vezes Rainbow.

 

POV's Katherine McCall

Ficamos um longo tempo nos pegando e matando as saudades ali na pedra do namoro, nome idiota pra uma pedra, mas até que eu gosto!  Resolvemos andar pela areia enquanto eu contava toda a história pro Alex. Paramos um momento, peguei sua mão e coloquei a pulseira nele. 

Cam: Como assim você tentou pular do avião? - riu depois que contei o que aconteceu no momento do embarque.

 

[Flashback - Embarque- On]
Eu olhei pra trás, e o vi longe na multidão caminhando de cabeça baixa. Com os amigos em volta o consolando, Markus que me viu olhar pra trás sorri triste e correu para Cameron. Meu passaporte já estava na mão da mulher e um homem uniformizado ao seu lado me empurrava pela long passarela de vidro até o avião. Antes de embarcar no mesmo olhei pra trás novamente, não era mais visível as pessoas que se despediam do outro lado. Alguém disse que era pra eu andar logo, mas minhas pernas não queriam funcionar. Eu estava parada, atônita na escada. Um dos moços do avião me levou até meu assento, perguntou se eu estava bem antes que ele pudesse me ajudar a me sentar eu gritei comecei a correr até a porta novamente, porta que já estava fechada.
 - Desculpe-me senhorita, mas não pode mais desembarcar.
Eu: Como não? O amo da minha vida está lá chorando por minha ida. Eu preciso descer daqui, agora.
 - Eu sinto muito, mas terá que esperar pelo menos pelo próximo voo de São Paulo até Los Angeles. 
Eu: Eu não posso ficar em São Paulo esperando um voo, eu não conheço ninguém lá. Você não esta entendendo.
 - Se quiser, posso lhe ajudar a olhar uma viagem de volta diretamente de Belo Horizonte então, mas a senhoria não pode descer do avião, já iremos decolar.
Eu: Meu querido, não me importa se tu vai ou não me ajudar, mas nem que eu desça daqui em queda livre eu não volto pro Brasil! - gritei, mas o piloto apareceu.
 - Se a senhorita não se acalmar eu vou mandar lhe prender. - obedeci, afinal aqui nos Estados Unidos piloto te voz de prisão, fui relutante pro meu assento e o avião finalmente decolou. 
[Flashback -Embarque- Off]

 

Eu: Para de rir, eu estava desesperada. - falei o empurrando de lado.

Cam: Você fez essa cena toda por minha causa, você gritou com o cara e disse que ia pular em queda livre, isso é muito engraçado Rainbow. - disse me puxando pelo ombro novamente. - Isso é muito fofo da sua parte. - beijou minha testa.

Eu: Isso porque você não viu o escândalo que o Lucas teve que apaziguar no aeroporto lá em BH. - ri começando a contar.

 

[Flashback - Desembarque- On]
Eu: Sério que só tem passagem pra sexta?
 - De primeira classe. - disse a moça do caixa.
Eu: Que primeira classe minha filha, eu posso ter cara de rica, mas eu sou pobre tá legal. Eu quero econômica, deve ter alguma pra hoje ainda, no máximo amanhã.
 - Me desculpa, econômica, só sexta, pra chegar no sábado.
Eu: sair daqui de madrugada? Você está achando o que minha querida, olha aqui eu quero uma passagem pra Los Angeles, Urgente, Urgente! Eu já falei isso mil vezes, quer que eu fale mais quantas?
Lucas: Ainda bem que eu te achei, o que esta fazendo? - disse pegando minhas malas. - Me desculpe iremos fazer a compra on-line, tenha um bom resto de dia. - sorriu gentil pra mulher com cara de cu e saiu me puxando até o ponto de taxi. - O que você está arrumando, estou te procurando que nem louco faz um tempão nesse aeroporto.
Eu: Eu preciso voltar pra lá, o Cameron me pediu em casamento e eu não aceitei. - ele me olhou incrédulo com a boca aberta.
Lucas: Sua orgulhosa otária, o cara mais gato da terra , que você ama te pediu em casamento e tu tá em BH BR? Querida nem que você fosse pra Amsterdã!
Eu: Compreende o meu desespero agora? Eu disse não Lucas! Qual a minha doença?
Lucas Vou falar pra sua mãe que vai ficar comigo lá em casa,e vou ligar pro Nando pra ele vir pra cá.
Eu: A faculdade dele é em ouro preto né?
Lucas: Sim, mas ele mora em republica, então nem rola de ir p a lá, tem que ser no meu cafofo mesmo.
Eu: Okay, mas eu vou precisar de um copo cheio de late com menta e chocolate belga.
Lucas A gente enfrenta a fila da cafeteira do, mas vamos logo,tu precisa resolver sua vida.
[Flashback -Desembarque- Off]

Cam: Então você ficou dormindo em um apartamento com seu melhor amigo tarado e seu ex.

Eu: Você fala como se eu não fosse a vadia que pegou quase todos os seus amigos. - falei meio irritada.

Cam: Não fala assim, você não é uma vadia, e nem estou com ciúmes, eles te ajudaram a vir pra cá não foi?

Eu: Eu não quero mais falar disso tá legal.

Cam: Okay, então vamos ao que interessa.

Eu:A gente não vai transar na praia Alex, eu odeio areia.

Cam: calma ai, ninguém falou em sexo.  Isso é só mais tarde. Estou falando do natal.

Eu: O que tem o natal?

Cam: Você vai passar comigo, lá em casa. Não aqui na minha casa, mas na casa com minha mãe, Sierra, a família toda.

Eu: Alex...

Cam: Se quer casar comigo, tem que finalmente conhecer as outras mulheres da minha vida.

Eu: Outras.

Cam: Não sei se deu pra perceber, mas você é uma das mulheres da minha vida Katherine. E eu te amo sem limites, te amo infinito. 

Eu: Por você eu faço tudo. Acho que o máximo que vai acontecer é sua mãe não gostar de mim.

Cam: Do jeito que eu falo de você pra ela? Com certeza não. Antes de irmos pra casa, vamos passar no seu apartamento, o Shawn também está vindo, vai rever seu amado.

Eu: Sério? Que saudades. Ainda bem, já minha vida meu idiota, meu mundo agora é a vez do meu amado.

Cam: Que fofa. Meu Deus. Quem é você e o que fez com minha Katherine Rainbow McCall?

Eu: Meu Deus, Meu Cameron Alex idiota Dallas continua o Alex idiota de sempre. - gargalhei e ganhei um beijo longo. – Gostou da cena de comédia romântica que eu fiz? 

Cam: Adorei. – falei e ela bateu palmilhas. - Boba, não acha que pegou muito pesado com o lance do suicídio não?

Eu: Que lance de suicídio tá louco? 

Cam: Foi o que o Markus disse pra eu vir correndo.

Eu: Que horrível! Eu só disse pra ele te trazer aqui, mais nada!

Cam: Fui enganado! Eu me desesperei tanto.

Eu: Nunca faria uma cena Romeu e Julieta! Prefiro um lance mais...estilo McCall.

Cam: Claro, mas eu prefiro mesmo, é DacCall! – sussurrou no meu ouvido.

Eu: Aliás, as fãs já sabem que não fui pro Brasil.

Cam: Como?

Eu: Enquanto você corria pra cá, eu conversei com elas. Pelo menos com as que gostam de mim. – dei de ombros o parando para beija-lo. 

Cam: Vamos logo, quero muito chegar em casa. – sussurrou enquanto beijava meu pescoço me fazendo arrepiar.


Notas Finais


[animação super hiper ultra mega empolgada's VOICE]: é aí meu amoreeeees! O que acharam? Ficou bom? Estou um pouco insegura com esse capítulo e queria muito saber o que acharam, a opinião de vocês ajuda muuuuuito'!


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