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História Our "Last" Night - Farewell


Escrita por: TheJollyRoger

Notas do Autor


Oioiii!! Eu postei os dois primeiros bem rapidinho pq ja escrevi um bocado pra antecipar... E porque o prologo tá bem minusculinho... Espero que gostem!

Capítulo 2 - Farewell


Fanfic / Fanfiction Our "Last" Night - Farewell

Voltei pra sala, dando um gole na garrafa térmica estampada de elefantes, cheia de chá de hortelã (com frescor de verão e praia talvez), mas assim que cheguei à porta da sala, a professora Aurora, de Musica, me encaminhou a secretaria. Parece que não seria um dia tão comum assim.

Juntei todo meu material, que na realidade era apenas um caderno e a mochila, e mandei um beijo no ar para todos os meus amigos, saindo da sala.

-Tchau Lyra!- Aurora falou, antes de fechar a porta da sala acusticamente isolada.

 

Ouçam “Photograph- boyce avenue cover”

 

Suspirei e continuei andando, não gostava de me movimentar muito de manhã.

- Lyra? Sua mãe ligou, pedindo pra ir para casa urgentemente.- a secretária me falou.

Arregalei os olhos. Minha mãe só me tirava da aula em casos de extrema urgência, e eu não tinha ideia do que poderia ser...

-Tá bem, obrigada. – disse, enquanto saia correndo até o bicicletário e destrancava a bike.

Comecei a pedalar loucamente, sem prestar atenção nos passantes, ou nos carros, ou coisa alguma. Não conseguia parar de pensar no que poderia ter motivado aquela ligação. Talvez a cirurgia do vovô tivesse dado errado, ou Paolla tivesse sido internada por anemia novamente.

Larguei tudo do lado do portão e entrei correndo em casa.

-MÃE? Mãe??? Cadê você????- não conseguia achá-la, e não podia ligar porque meu celular estava consertando.

Quando ela finalmente me ouviu e respondeu, abracei-a tão forte, que ela ficou surpresa.

-O que aconteceu??

-Calma, filha – ela passou a mão na lateral do meu rosto, tirando os fios, suados e gelados por causa do vento ,do meu rosto. – Ta tudo bem. É só que...

-O que???

-Calma –ela riu – é que avisaram agora que você tem embarcar amanhã, você vai pra San Diego, Califórnia. Embarcará no vôo das 23:32, hoje mesmo.

Fiquei em estado de choque. Estava me preparando psicológicamente para deixar tudo que eu estava acostumada, mas só daqui a 2 semanas!

-Não. Não, não! Eu não vou conseguir mãe!!! Ta muito em cima! Como adiantam assim??? Não pode, não posso largar vocês assim!!!- comecei a chorar, de ansiedade, de nervoso, angustia e excitação.

-Filha, calma, vai ser bom! Você sempre pode pedir pra voltar!

Percebi que ela começava a chorar, com o rosto entre meus cabelos. Comecei a soluçar, e suspirar, irregularmente.

-Lyra. Lyra, olha pra mim, querida. Você tem que ser forte! Seja forte por mim, vai ser ótimo, você vai adorar!!

Ela me abraçou mais uma vez, e ficamos assim por uns minutos. -Vamos. Temos que arrumar suas coisas, falar com a família e buscar a “Palolla”na escola...

 

Podem parar a musica se quiserem.

 

Já tinha parte da lista da mala pronta, com roupas íntimas, perfumes, mas o essencial ainda estava de fora, afinal, não sabia para que cidade exatamente eu iria.

Minha mãe ligou o som, para nos animarmos um pouco, e enquanto eu organizava as roupas dentro de uma mala enorme, ela juntava os documentos que iria precisar, meu passaporte, documentos da agência de intercâmbio, meu cartão, alguns euros em papel pra trocar no Câmbio, e uma foto de nós 4: eu, Paolla, ela e meu pai.

Depois que fechei a mala, arrumei uma bolsa de mão, com um livro, meu headphone, escova e pasta de dente, carteira e carregador.

-Acho que é tudo.- falei, suspirando.

A ficha ainda não tinha caído, eu iria passar um ano longe daqui, dos meus pais, e seus carinhos, da Paolla e suas palhaçadas, dos meus amigos, dos meus avós. De tudo que me era mais caro. Respirei fundo e coloquei a mala na frente da porta.

Tomei um banho demorado, a água quente caia no meu cabelo e escorria pelas minhas costas. Era revigorante, mas também me libertava junto com todos os pensamentos excessivos da minha mente.

Eu tinha meus períodos de súbita melancolia, mas isso era perfeitamente entendível. Em menos de 10 horas eu estaria em um avião, atravessando um oceano. Sozinha. Por um ano.

Desliguei o chuveiro, deixando a água pingar dos fios do cabelo. Estava frio, tínhamos acabado de entrar no outono, e mesmo com os aquecedores de casa estava esfriando um pouquinho. Sequei-me com a toalha vermelha felpuda, e vesti uma calça legging de lã fina, uma blusa branca e uma echarpe, alem da clássica botinha.

Deixei meu cabelo solto para secar ao vento, a medida que andássemos até a escola da Paolla, afinal, não sentiria aquele vento de novo tão cedo.

Descemos até o térreo de mãos dadas e fomos andando dois quarteirões pra buscar nossa pequena Lolla. Andei um pouco abraçada com minha mãe, sem falar nada. Não havia nada pra falar.

Chegamos na escola e a Lolla veio correndo me abraçar. Girei-a nos braços, e depois ela abraçou a mamãe.

-Lyra... Eu sei que eu não devia saber ainda, mas um anjinho me avisou... Eu sei que você vai viajar hoje... Mas não fica triste não! Você sempre vai poder ligar!- ela disse, antes sairmos da escola e irmos ao metro.

De lá, fomos à casa dos meus avós. Agarrei-os, tentando absorver um pouquinho daquele cheirinho gostoso, afinal, já eram idosos, qualquer coisa podia acontecer em um ano...

Pegamos minhas malas em casa e fomos ao aeroporto.

Jantamos em uma cafeteria que tinha lá, mas eu só tomei um pouco de sopa. Não estava com fome, e de tanta ansiedade, acho que vomitaria se comesse algo alem disso.

Quando fomos a fila do embarque, 2 horas antes, como recomendado, meus amigos estavam lá, e chorei, vendo tudo isso logo antes de embarcar. Todos me abraçaram, e depois me deram uma bandeira da Alemanha, com a assinatura de todos.

Me despedi de todos, dando um último beijo na minha mãe e na minha irmã, e fui encontrar os outros intercambistas. Os das cidades de interior já tinham vindo pra cá, e de lá iríamos para os países que selecionamos, o que quer dizer que eu viajaria com mais 4 para NY, e de lá cada um iria para sua nova cidade.

Depois que me entregaram uma pasta com as informações de vôo, da minha cidade e da minha família, descobri que ficaria em uma família com 3 filhos, um de sete, uma de 17 e um de 19, e meus pais se chamavam Emma e Andrew.

Coloquei meu fone e entrei na aeronave, sentando na poltrona da janela.


Notas Finais


Espero que tenham gostado... Logo logo posto mais s2
Beijoks


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