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História Our Love - Quatro


Escrita por: AngelLaw

Notas do Autor


Nem demorei, babys. Eu ia postar ontem mesmo, porém eu não tive tempo durante e noite, então deixei pra agora.
Espero que estejam gostando. Os primeiros capítulos estão mais descontraídos, mas depois vai começar a acontecer coisas mais interessantes.
É isso, boa leitura 💙

Capítulo 4 - Quatro


PAULO

Passei a aula inteira com Carmen ao meu lado. Fizemos as pazes como sempre: do nada, fingindo que nada havia acontecido. Parecia que o único momento em que ela não era tão chata, era quando estava estudando, por isso que eu preferia ficar o máximo de tempo possível com ela na aula, para que depois ela me deixasse em paz, sozinho.

Depois do almoço, fui para o jardim e me deitei na grama, afim de apenas ter um pouco de tranquilidade. Se eu já estava assim, cheio de estresse no começo do ano, imagina no resto. De repente, Alícia apareceu e se sentou ao meu lado.

- Nossa, nem me lembrava que íamos nos encontrar depois da aula. Foi mal!

(Alícia) - Relaxa. Fui até seu quarto te procurar, mas como não te encontrei, decidi vir tomar um ar aqui sozinha mesmo, porém, que bom que você está aqui. Gosto da sua companhia.

- Também gosto da sua. Mas, como sabe onde é o meu quarto?

(Alícia) - É que eu fui com a Margarida até o quarto do Jaime e vi que o seu é lá também. Calma, eu não estou te perseguindo.

Soltei uma risada baixa e o silêncio tomou conta do ambiente. Era de certa forma ruim ficar daquele jeito, batia um constrangimento por não termos o que falar. Mas de repente me lembrei de algo

- Você já está bem popular não é?

Alícia me olhou e franziu as sobrancelhas, demonstrando a confusão que estava em sua cabeça.

- Todo mundo já te ama, inclusive o Jorge que nem sai mais do seu pé.

(Alícia) - Ah Paulo, ele apenas está querendo que eu me enturme logo. Está sendo gentil, isso não significa que ele me ama.

- Alícia, você é sempre tão inocente assim? O Jorge está dando em cima de você. Ele quer te pegar!

Automaticamente suas bochechas ficaram muito vermelhas. Ela ficava muito fofa daquele jeito.

- Não estou querendo te assustar, mas é a verdade.

(Alícia) - Eu sei mas, sei lá, eu sou nova aqui e chega ser bem estranho saber que alguém quer...

-... te beijar? Não me diga que ninguém ainda teve o imenso prazer de beijar sua boca?! - falei e me surpreendi com minhas palavras. Aquilo não era coisa de um cara comprometido dizer.

Alícia ficou mais vermelha ainda e começou a estapear meu braço.

(Alícia) - Claro que eu já beijei! Por favor né, Paulo! Mas eu acho que talvez seja cedo demais fazer isso com alguém que eu nem conheço direito, sem contar que ninguém tem certeza de que isso é verdade.

Apenas concordei e decidi não debater mais com ela. Aos poucos eu via que Alícia era bem inocente, mas do que aparentava ser, e aquilo era um dos seus charmes.

(Alícia) - Eu disse que viriamos aqui para falar sobre você, mas ao invés disso estamos falando sobre mim, e isso não é certo. Então vai, desembucha, me conta sobre você, sobre sua vida.

Franzi as sobrancelhas, pensando no que eu poderia contar a ela. Minha vida era um verdadeiro tédio, sempre aconteciam as mesmas coisas e talvez isso não fosse interessante de se ouvir.

- Tem certeza?

Ela concordou.

- A minha vida é totalmente normal. Eu tenho 18 anos e ainda estou no terceiro ano do colegial porque repeti na quarta série. Marcelina é minha única irmã. Meus pais são donos de uma rede de padarias e às vezes eu acho que temos mais dinheiro do que precisamos. Meus melhores amigos são Mário e Jaime. Como você já sabe, eu namoro com a Carmen a uns 7 meses e não sou tão querido assim pelos pais dela, mas ainda assim eles não querem que nosso relacionamento termine nunca. Minha família ama a Carmen, tirando Marcelina, e vivem jogando na minha cara que eu não à mereço, pois ela é uma garota tão incrível e eu, bem... sou só eu.

(Alícia) - Sua família está errada em pensar assim. Com certeza você não merece a Carmen, afinal você merece alguém muito melhor. Você é demais pra ela, que é uma pessoa tão vazia. Porém, vida legal a sua. Nada fora do normal, mas é um comum interessante.

- Agora você pode me contar um pouco sobre você, sua vida... também estou interessado em saber!

(Alícia) - Você já sabe quem eu sou. Alícia Gusman, 17 anos, personalidade indefinida, e uma vida estranha. É isso o que me resume. Prefiro não entrar em detalhes.

Apenas concordei. Estava bem claro que Alícia era uma pessoa bem fechada, que não gostava de contar nada sobre sua própria vida para as pessoas.

(Alícia) - O que vocês costumam fazer nesse colégio nos horários livres?

- Ah, tem várias coisas. Jogar bola ou qualquer outro esporte, ir até a biblioteca, assistir TV na sala de estar, nadar...

(Alícia) - Nadar?? Aqui tem uma piscina? - perguntou e eu assenti - Por que não me disse antes? Vamos, me leve até lá!

Me levantei da grama e comecei a andar em direção a área da piscina. Eu nem sequer ligava mais pra essas coisas, mas a animação de Alícia estava começando a me contagiar. Assim que chegamos no lugar, ela sorria maravilhada com aquilo. Era como se jamais esperasse que um colégio pudesse ter algo que de certa forma fosse divertido.

(Alícia) - Vou dar um mergulho. Você vem comigo? - perguntou tirando os sapatos e dando pulinhos.

- Gusman, estou apenas de uniforme. Não dá!

(Alícia) - Eu também estou apenas de uniforme. Deixa de ser bobo. Pula assim mesmo.

Sem que eu pudesse ao menos pensar ela agarrou em minha mão e em seguida quando se viu, já estávamos caindo dentro da piscina de uniforme e tudo. Mesmo em baixo d'água nossas mãos ainda continuavam dadas e eu me permitir abrir os olhos para tentar ver alguma coisa. Alícia, mesmo com a boca cheia de ar, tentava sorrir e demonstrar a felicidade que sentia.

- Garota você é maluca! - exclamei já na superfície.

(Alícia) - Mas isso foi divertido, vai. Não adianta negar.

- Mas toda diversão trás uma consequência e algo me diz que a nossa não será boa.

(Alícia) - Ah Paulo! As vezes você parece a Carmen. Nem te conheço completamente, mas já percebi que você é bem careta.

Não respondi. Mas ela devia ter razão, até eu me achava careta as vezes. Só não admitia.

(Alícia) - Tá, você é meio careta mas podemos mudar isso. Não acha? - ela falou, tentando amenizar suas palavras anteriores.

Continuei em silêncio e logo Alícia mergulhou de novo. Parecia uma sereia. Nadava completamente feliz e aquilo me impressionava. Em minha cabeça só tinha o pensamento do quanto ela era linda.

Mergulhei também, afinal já que estava todo molhado mesmo, por que não aproveitar?

Segundos depois, uma voz surgiu chamando pelo nome de Alícia. Nós dois voltamos para a superfície em busca da voz e encontramos Jorge na beirada da piscina sorrindo para nós. E porra, mais uma vez ele havia surgido do nada?

(Jorge) - Caramba, já estão querendo arranjar encrenca com a diretora? Logo no primeiro dia de aula?

(Alícia) - Por que encrenca? Só estamos nadando. É proibido usar a piscina?

(Jorge) - Não. O proibido mesmo é tomar banho na piscina, sem as roupas de banho, o que é o caso de vocês, Lilicia.

- Que merda de apelido é esse, Jorge?

(Jorge) - Fica na tua, Guerra.

Alícia riu e logo já estava saindo da piscina. Quando se manteve de pé, não pude conter meu olhar sobre seu corpo. Estaria mentindo se dissesse que na minha mente não havia passado pensamentos impróprios para aquela situação. Suas roupas encharcadas grudavam em seu corpo, o que deixava suas curvas bem mais a mostra. E seus cabelos morenos e molhados caindo sobre seu rosto davam um ar bem sexy. Resumindo: uma verdadeira tentação.

Parei de olhar para ela e sai da piscina também. Tirei minha jaqueta azul e torci, tentando tirar um pouco da água que já pesava em meu corpo.

(Alícia) - O que te trouxe aqui, Jorge?

(Jorge) - Estava te procurando. Sabe como é né, queria conversar melhor com você. Posso te acompanhar no lanche da tarde agora, se quiser.

Alícia me olhou seria, olhou para Jorge e depois me olhou de novo, como se sua vontade fosse se ficar mais tempo comigo e não com ele. Pelo menos era isso que seus olhos diziam. Mas pelo pouco que eu conhecia dela, sabia que não iria conseguir negar o convite.

(Alícia) - Tudo bem. Eu só vou ter que passar no quarto antes pra me trocar, você me espera?

Jorge concordou e sorriu. Eu revirei os olhos e imaginei quantas vezes mais eu teria que presenciar aqueles dois juntos. Alícia pegou seus sapatos e veio até mim. Me deu um beijo na bochecha e depois saiu andando até Jorge. Nisso ele abraçou ela e os dois mais uma vez saíram caminhando como se fossem um casal.


Notas Finais


Byee 💕


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