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História Our Love - Sete


Escrita por: AngelLaw

Notas do Autor


🙂

Capítulo 7 - Sete


PAULO

Corri até onde Alícia estava com Jorge, mas quando cheguei lá ela estava sozinha jogada no chão.

- O que aquele canalha fez com você?

(Alícia) - Calma. Ele não fez nada. É que nós estávamos aqui e do nada eu senti que ia passar mal, nisso eu cai no chão e o Jorge correu para chamar alguém. Como eu vi você passando por aqui perto, decidi te chamar.

Me ajoelhei no chão para ficar próximo a ela. A raiva tomou conta de mim. Jorge era tão cretino que nem sequer quis ajudar a garota e usou a desculpa de que ia procurar alguém só para fugir.

- O que você tá sentindo?

(Alícia) - Estou tonta, tudo gira. Minha cabeça está doendo e sinto meu estômago revirar. Algo me diz que eu vou a qualquer momento botar tudo pra fora.

Parei para reparar melhor nela e notei que seus olhos se fechavam e abriam lentamente a todo segundo. Sem contar que ela estava falando com a voz embargada e aquilo era sintomas de gente bêbada.

- O que você bebeu, Alícia?

(Alícia) - Bebi aquele copo de vodka que você me deu e depois fui pedir mais pro Jaime. Ele me mostrou aonde estavam e eu fiquei lá bebendo. Não devia ter feito isso né? Acha que estou bêbada?

- Eu não acho, tenho certeza. Venha, vamos levantar e ir lá pra dentro. Você precisa descansar.

Ela concordou com a cabeça e largou o copo que estava em sua mão, em seguida deu a mão para mim e quando já estávamos para levantar da grama, Alícia vomitou tudo que havia comido em cima do meu casaco. Larguei sua mão sem querer e ela se sentou de novo no chão, terminando de botar tudo pra fora. Depois disso, olhou para mim e fez uma cara de arrependimento.

(Alícia) - Me desculpa, Paulo! Eu juro que não era a minha intenção e... acho melhor você tirar o casaco, antes que suje todo o resto da sua roupa.

Assenti e comecei a tirar a peça com cuidado. Joguei a mesma no meio do mato, respirei fundo e logo soltei uma risada . Aquilo era até que engraçado.

(Alícia) - Olhando assim, você com essa blusa branca grudada, dá pra ver bem o quão gostoso você é - disse ela passando a mão pelo meu braço esquerdo, me fazendo ter arrepios - Você é todo bonito, lindo pra ser mais exata.

Não consegui segurar o sorriso diante daqueles elogios. Então ela me achava lindo? Hum, interessante! Muito interessante!

- De fato você está muito bêbada. Vamos pro seu quarto!

Agarrei em seu pulso e comecei a levanta-lá. Quando já estávamos de pé, olhei para Alícia e ela praticamente dormia já. Não poderia esperar outra coisa, e talvez fosse melhor ela dormir mesmo, assim o efeito do álcool passaria mais rápido, quem sabe. Peguei ela no colo e sai andando o mais rápido que eu podia para que as pessoas não nos visse naquela situação.

Quando chegamos em seu dormitório, coloquei Alícia na cama em que eu previa ser sua.

(Alícia) - Paulo? O que está acontecendo?

- Nada. Você só precisar ficar aí deitada quietinha.

(Alícia) - Minha cabeça dói muito. Pega pra mim um remédio ali em cima da pia do banheiro.

Fui até o banheiro e fiz o que ela havia me pedido. Alícia engoliu o remédio mesmo sem ter água e segurou na minha mão, quando eu já estava para ir embora pro meu quarto.

(Alícia) - Por favor, fica aqui. Eu não quero ficar sozinha, e qualquer coisa eu me resolvo com a Carmen se ela implicar com você por isso.

Hesitei um pouco, pensando se ia ou se ficava, mas de verdade, Alícia não estava em uma condição muito boa para ficar sozinha. Então fechei a porta novamente e me sentei no chão, ao lado se sua cama.

(Alícia) - Obrigada. Você é um amigo incrível!

Sorri com o comentário e apertei sua mão. Minutos depois Alícia já dormia e não demorou muito para que eu fizesse o mesmo.

 

####

Acordei com o barulho ensurdecedor vindo da porta. Abri os olhos e dei de cara com uma Carmen furiosa me encarando e batendo o pé. Claro que isso ia acontecer, não podia esperar menos.

Soltei a mão da Alícia e me levantei ficando cara a cara com a minha namorada.

- Oi minha linda!

(Carmen) - Minha linda? Até quando você vai só me trazer desgosto? - ela berrava - Eu estava sozinha lá na festa enquanto você estava aqui, com a idiota da Alícia.

(Alícia) - Quem é que... - pronunciou se sentando na cama coçando os olhos - Carmen, querida! Como está?

(Carmen) - Você quer saber mesmo como estou? Estou com vontade de puxar os seus cabelos e furar os seus olhos. Que coisa mais ridícula foi essa? Você, o Paulo... Ahhhhh! Os meus pais tinham razão quando falaram que eu nunca devia ter aceitado namorar com você!

- Acho melhor eu ir indo. Amanhã a gente conversa, Carmen! Tchau Alícia.

Sai do quarto mas logo Alícia veio atrás de mim.

(Alícia) - Me desculpa! Eu sabia que ela iria surtar se visse aquilo e mesmo assim insisti para que você ficasse. A culpa é minha. Mas vou tentar conversar com ela, juro!

- Alícia, você não precisa se preocupar com isso. Ninguém tem culpa se a Carmen é louca e toda estressada. Relaxa, quando amanhecer ela já vai estar me procurando de novo.

Sorri tentando demonstrar para ela que estava tudo bem. Ela deu um sorriso amarelo e logo voltou para o quarto, feito isso, comecei a caminhar até o meu.

 

####

Pensei que acordaria tarde devido a hora que fui dormir, mas na verdade acordei cedo como sempre. Mário acabou acordando no mesmo horário que eu, e quando vimos que Jaime não havia dormido no quarto, pensamentos maliciosos começaram a se passar pela nossa cabeça.

Não tomei café porque a comida simplesmente a comida não descia. Eu não estava de ressaca, mas podia sentir alguns sintomas da bebida em mim.

Fiquei a manhã quase toda na sala vendo tv com uns meninos da outra classe, enquanto falávamos sobre tudo que tinha ocorrido no dia anterior. Tudo estava correndo bem, diferente do que eu imaginei que seria o meu dia, porém minutos depois Marcelina apareceu e começou a me puxar para o jardim.

- Você ficou maluca? Pra onde está me levando?

(Marcelina) - Deixe as perguntas para outra hora, você precisa vir logo e dar um jeito no que está acontecendo.

Fiquei sem entender. O que poderia estar acontecendo? Mas logo me veio a cabeça que independente do que fosse, Carmen estaria no meio.

Quando chegamos no jardim, Marcelina soltou minha mão e começou a apontar para um pequeno tumulto que tinha em um espaço mais afastado.

(Marcelina) - Por favor, vá até lá e acabe com aquilo.

Corri até onde ela apontava, cheio de preocupação, comecei a empurrar as pessoas para finalmente encontrar Carmen e Alícia no tapa. As duas estavam caídas no chão e alternavam suas posições. O que mais me irritou ali, foi ver aquelas pessoas assistindo aquele espetáculo, sem fazer nada para parar.

- Chega! - gritei e isso o suficiente para que as duas parassem e desse atenção a mim - E todos vocês podem ir embora. Cuidem de suas vidas - então aos poucos o pessoal começou a se afastar.

(Carmen) - Paulo, essa garota, ela é uma selvagem! Ela veio pra cima de mim, veio me bater e...

(XxXx) - Posso saber o que está acontecendo aqui? Quero vocês na minha sala, agora!

 Tudo estava ruim, mas não esperava que pudesse ficar pior. E com diretora Olívia sabendo da briga, com certeza as coisas acabariam péssimas.


Notas Finais


Obrigada por ler! 💜


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