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História Our Monsters (Interativa) - Spin-off: O Passado de um Demônio. (Parte 1.)


Escrita por: Nielzn

Notas do Autor


Hello Bros. Antes de tudo, isso aqui não tem nada a ver com a história original. Quer dizer, tem a ver um pouquinho, mas não muda tantoooo assim a história. Talvez não agora, mas no futuro vai fazer um pouco de sentido (se bem q do jeito q sou, vcs podem ficar mais loucos ainda). E antes de tudo, esse "Daniel" é outro. Esse spin off tá mais pra uma apresentação de personagens que hão de vir. E como eu pedi para a criadora deles (dos personagens) um pouco do passado deles e aqui estão. E talvez eu demore um pouco para postar outro cap, já q é quase natal (faz dois dias, ieeee!). Eu resolvi fazer isso hj e pelo cel (todos os outros foram pelo PC) então é provável q tenha alguns erros aí no meio, mas perdoai OK?
Por hj é só pe-pe-pessoal. Bom cap pra vcs.

Capítulo 5 - Spin-off: O Passado de um Demônio. (Parte 1.)


Fanfic / Fanfiction Our Monsters (Interativa) - Spin-off: O Passado de um Demônio. (Parte 1.)

Spin-off: O Passado de um Demônio. (Parte 1.)

 

 - Pai, vamos comprar um sorvete? Por favor, estamos de férias!

 

Eu olho para o garoto de 10 anos que acabou de dizer disso. Ele está segurando a minha mão com um sorriso angelical. Isso é quase xingamento para a minha espécie.

 

-Claro filho, vai querer de qual sabor? 

 

-Limão!

 

-E vocês meninas, vão querer de qual?

 

Eu olho para as duas lindas meninas atrás de mim. Uma está de mãos dadas com uma mulher tão linda quanto as garotas, a outra está no colo.

 

-Daniel, você sabe que a Ju não pode comer essas coisas ainda, ela só tem 1 ano de idade!

 

Essa que a acabou de falar é a minha mulher, Violett Panizza. Como seu nome diz, ela tem lindos olhos quase violetas, e é uma das humanas mais bonitas que já encontrei. Tem um cabelo longo e negro que chega até a sua cintura. Lábios carnudos avermelhados, olhos negros como a noite e ainda tem aquelas sobrancelhas arqueadas que ela sempre o faz com o intuito de parecer com raiva. Coitada, não consegue, é tão calma. Tão diferente de mim.

 

-Tudo bem, é verdade -eu dou uma risadinha e viro para a menina ao lado dela- Mas essa aqui já tem 6 anos e tem idade pra comer. Já tem até pra dirigir!

 

Eu solto a mão do José, meu filho, me agacho e olho para os olhos de Melissa.

 

-Fala Aí Mel, de qual sabor você quer? - eu ponho minhas mãos quase anormais nos ombros dela- Porque está assim?

 

Ela está triste com alguma coisa. Hoje foi o último dia de aula do ano, e ela saiu assim. Pensei que um sorvete poderia anima-la, mas acho que terei de usar outros meios. Talvez o meu poder de "Ilusão" possa resolver isso.

 

-Bem, é que algumas garotas lá da escola disseram que você não é meu pai. Disseram que você é muito bravo longe da gente e que é muito feio.

 

Eu fiquei surpreso. Realmente não achei que ela falaria assim tão de cara. Mas o pior foi a causa da tristeza dela. Não achei que algo tão banal assim pudesse deixa-la triste. Mas são humanos afinal, e ela é uma criança, tem apenas 6 anos. Mesmo tudo sendo verdade ela se fica triste.

 

-Tudo bem Mel, eu não me importo com isso.

 

-Mas eu sim. Elas estão falando do meu pai!- e começou a chorar. Ela começou a tirar as lagrimas com suas mãozinhas pequenas.

 

Eu olho para Violett e ela apenas mexe a cabeça em concordância como se dissesse "vai em frente, você é o pai".

 

-Primeiro de tudo Mel, e usou feio sim, olhe pra mim, eu pareço o Shrek! -ela dá uma risadinha, o choro já parando- Eu sou bravo em quase tudo, você já me viu jogando com o José, e sempre que eu perco, eu fico com vontade de tirar sua mesada e mandar ele ficar só de cueca.

 

-Verdade -ele concorda segurando sua calça com força, como se eu fosse tirar ela dali - na verdade, você já fez isso.

 

-Eu me lembro. Foi muito engraçado. -ela começa a rir e vai abraçar o seu irmão enquanto diz "que dó. Coitado dele".

 

-Então, agora que estamos melhor. Quem quer ir até a sorveteria?

 

-Eu!! - os dois levantam as mãos ao máximo e começam a gritar todos os sabores de sorvete que conseguem lembrar.

 

-OK. Então vamos. Eu conheço um ótimo atalho para uma ótima sorveteria. Crianças, vão na frente, mas cuidado com os carros e as pessoas!

 

Estamos em uma calçada. Os dois começam a andar de mãos dadas na nossa frente. Eu e a Violett continuamos atrás olhando para eles com cuidado. Atrás de nós, a uns 300 metros, está a escola onde eles frequentam, e como a aula acabou faz 10 minutos, ainda tem um monte de pais buscando seus filhos e saindo de carro, e outros que como nós, está andando pela calçada sem preocupação. Talvez por ser fim do ano ou talvez por causa do sol que está brilhando tão intensamente sem nuvens.

 

-Ela é diferente.

 

-Hã? - eu olho para Violett que está ao meu lado esquerdo. Coloco o meu braço ao redor dos ombros dela. - Como disse?

 

-A Juliana. - ela olha para a nossa filha em seus braços- Ela é diferente do José e da Melissa.

 

-Diferente como? - eu pergunto enquanto olho para para a Ju. Parece estar tendo um sono calmo.

 

-Não sei dizer ao certo. Se você acredita em aura, eu posso dizer que é isso. Parece que ela tem uma aura diferente deles. -ela apontou com a cabeça para as crianças em nossa frente - Uma aura forte.

 

-Verdade. - eu olho nos olhos dela. Parece estar sendo sincera.

 

-Esquece.

 

-Hã? Porque?

 

-Você está me olhando como se eu fosse louca!

 

-Não, não é isso. -eu a beijo.- Na verdade, isso faz mais sentido do que imagina.

 

Ficamos o restante do caminho em silêncio, que era sempre quebrado por uma observação das crianças sobre algo bonito, ou pela Melissa gritando para o José tomar cuidado. As vezes, parece que ela é a mais velha.

 

Mas a verdade, é que eu estava pensando o quanto os humanos são incríveis. Podem ser inferiores e fracos mas sempre estão me surpreendendo. A Violett por exemplo, é uma humana sem poderes (uma linda humana, diga-se de passagem), mas mesmo assim sente a "aura" de Juliana. No meu mundo, chamamos de Mana, mas ambas referem-se a mesma coisa: Um poder interior. Algo que torna possível até o mais medíocre dos Humanos fazer algo incrível. E essa garota, a minha única filha de verdade, tem uma Mana enorme logo no seu primeiro ano. Se ela tiver o devido treino, ela pode ter o poder para vencer até o Rei Demônio.

 

-Ops, quase que passamos do atalho. Crianças, virem a direita, por favor.

 

-Ue, por que aqui?

 

-É simples Jô. Olhe adiante, além do beco, consegue ver o prédio azul?

 

-Sim!

 

-E você sabe quem é o dono daquela sorveteria embaixo do prédio, certo?

 

-Sim! É o tio João! - João é um demônio desertor assim como eu.

 

-Isso mesmo, e isso quer dizer...

 

-Doces de montão! - os dois disseram em uníssono.

 

-É isso aí, então peguem o beco. Literalmente.

 

É um beco sujo e que fede a mijo, porém, é o melhor caminho. Eu prefiro andar aqui do que dar uma volta ao quarteirão. Daria mais ou menos uma meia hora de viagem, porém, por aqui, não da nem cinco minutos.

 

-Olá Daniel, a quanto tempo. Por isso eu acho que devo te chamar pelo seu nome mundano.

 

Uma voz fria e grossa ecoa por todo o beco. Estamos mais ou menos no meio dele.

 

-Quem é? Quem está aí? -eu grito para o alto mesmo sabendo a resposta.

 

-Como é? Não me diga que você não se lembra do seu amigo que sempre te ajudava na matança.

 

-Ele não faz isso! Meu pai não mata ninguém! - a Mel grita para o alto.

 

-Não? - a voz ri. É como se estivem perto, mas ao mesmo tempo longe. Talvez estejam usando um portal interdimensional.

 

-Mel, Jô, venham cá. -eu aceno para as crianças e elas vem correndo em minha direção.- Eu não faço mais isso. E além do mais, eu já cumpri a minha missão.

 

-Já? - a voz ri novamente. - Já que você se importa tanto com missões, então eu acho que você não se importar da gente terminar a nossa.

 

Então do nada uma névoa aparece por cima dos prédios e das laterais e começa a fechar as saídas. O sol começa a desaparecer rapidamente. Três figuras começam a aparecer ao redor do nosso grupo, começando do pé e terminando nos chifres acima das cabeças. E poucos seres humanóides tem chifres. Normalmente só os demônios tem.

 

-E qual a missão de vocês?

 

-Matar. Matar todos vocês.

 

Eu começo a me transformar. Começo a largar a minha falsa aparência humana e começo a revelar a minha verdadeira forma. A minha forma humana é um cara de 35 anos, moreno com cabelos na altura dos ombros e brincos. Eu normalmente uso um colar com uma cruz, nada mais irônico.  Normalmente uso uma camisa comprida com uma jaqueta preta. Uso um jeans azul com um tênis branco. Minha forma demoníaca é um pouco parecida. Continuo com os cabelos negros, porém, eles se tornam um topete com as laterais da cabeça raspada. A camisa comprida desaparece e a minha jaqueta que antes iam até os pulsos, agora ficam apenas com uma abertura nos ombros. Músculos começam a aparecer e meimha pele se torna avermelhada. Contínuo com  meu colar, a minha calça, porém sem sapatos, apenas meus pés com unhas negras afiadas. O mesmo com as de minhas mãos.

 

-Daniel, Daniel, o que é isso? O que está acontecendo? - Violett estava um pouco afastada de nós e de costas pra sorveteria. Os meninos ao seu redor. - Quem são eles? E o que você se tornou?

 

-É verdade "Daniel" - o demônio líder azul fala com desprezo - Cadê os seus chifres? Você sabe muito bem que são os chifres que definem a força do demônio e o seu papel. Olhe para os nossos -ele apontou para o seu chifre que tinha 3 dedos de distância do alto da cabeça. Depois apontou para os outros dois demônios amarelados ao seu lado. Os chifres dos dois tinham 2 dedos de distância. - olhe para nós, somos os 3 últimos generais. E você sabe que temos 10 exércitos. Isso é grande coisa. Mas agora, me mostre o porque de você ser o 3° na linha de sucessão do Rei demônio.

 

-É verdade. Tenho de mostrar que sou forte. - eu chamo Violett. - Amor, por favor, leve as crianças até o José, ele saberá o que fazer.

 

-Não - o azul socou a parede do prédio ao seu lado. O prédio desmoronou na hora. Então essa é a força de um gerenal do último exército - Vocês não vão à lugar algum. Quer dizer, antes de morrer.

 

-Sabe general, realmente tem que mostrar a força. Mas -eu comecei a revelar os meus chifres. Eram como chifres de carneiros, porem grandes, eles chegavam a mais ou menos um palmo do alto da minha cabeça. - Mas esconder o que tem, também é força.

 

Eles cambalearam pra trás, certamente aturdidos. O líder começou a gaguejar:

 

-Cha- chame todos.

 

-Todos o que senhor? - o amarelado ao lado esquerdo dele falou.

 

-Todo o exército.

 

Nesse momento, diversos portais  começaram a aparecer, e demônios começaram a sair. Cada exército tem mais ou menos 100 soldados, e eles são 3 generais.

 

-Violett, tire-os daqui!

 

-Já foram! -eu olho para trás, as crianças já estavam na calçada da sorveteria, porém, Violett estava pouco atrás de mim - estão a salvo.

 

-Não estão não! Não sem você!

 

-Eu não vou ficar sem você!

 

Idiota, eu nem sou seu marido de verdade.

 

De repente, um portal surge atrás dela, e um demônio de baixo escalão a esfaqueia com uma espada. Um golpe certeiro e mortal. Um golpe direto no coração.

 

-Não! - eu saio correndo em direção a ela e com um golpe acabo com 30 soldados. - eles precisam de você!

 

-Eles precisam ficar salvos. - ela fecha os olhos com uma lágrima - e eu amo vocês.

 

Com essa declaração, a vida se esvai dela. 

 

-João! João! - eu grito em direção à sorveteria. Um velho de cabelos brancos sai pela porta - João! Tire-os daqui!

 

Ele olha em direção ao exército que não para de chegar e se assusta, depois para os garotos e concorda com a cabeça e leva os meninos para dentro do prédio.

 

-Agora, vocês encontram a guerra que tanto querem. - com isso meus olhos se tornam avermelhados por causa de minha fúria. - Isso vai ser um massacre.

 

Eu começo a lutar desesperadamente e raivosamente. Em pouco menos de 3 minutos eu acabo de matar um exército inteiro. Eu olho para o prédio azul e noto um feixe de luz saindo pelas janelas. Um portal. Um portal que levará meus filhos pra longe daqui. Estranho, desde quando eu os considero como filhos meus?

 

Por mais quinze minutos, eu continuo lutando sem parar. Eu não sei porque demorei tanto. Talvez porque meus filhos tinham idk embora. Talvez porque o amor da minha vida tinha morrido na minha frente sem que eu pudesse ter feito algo. Mas uma coisa é certa: vou morrer. Não tenho como sair do feitiço que puseram aqui, neste beco. Além da névoa, que é uma magia da própria mãe Gaia e que permite que lutemos sem que os mortais notem, também é um feitiço que permite que entre criaturas, ou seja, eu estou num lugar onde não posso sair, os inimigos podem entrar sem cessar, e eles ainda podem lutar sem que alguém note. Pela espessura da névoa, talvez até o mais forte dos magos tenha dificuldades para notar essa batalha.

 

-Ho ho ho Daniel. Parece que você se enfraqurceu um pouco desde de que saiu de lá.

 

Eu olho para o dono da voz mais maligna que já ouvi. O dono dela acabara de chegar de um portal. É um dis maiores demônios existentes, ele é gordo e tem 3 metros de altura. É vermelho, tem dentes amarelados para fora da boca e tem chifres dr 

E touro que chegam a mais ou menos 5 palmos além da testa da cabeça.

 

-Rei Demônio, eu não achei que poderia te encontrar novamente antes de morrer. Estou realmente lisogeado. - eu explodo a cabeça de um soldado com lança. Agora faltam apenas 20 de todo o exército. - Mas, o que fazes aqui?

 

-Vim lhe ver. - ele invoca uma espada. - e também te matar com minhas próprias mãos.

 

Eu não tenho saída, apenas piso forte no chão, causando assim uma onda de choque que faz matar 2 e cambalear o resto. Abro os braços e digo:

 

-Então acaba logo com isso por que ainda tenho que te enfrentar lá embaixo.

 

Com isso, ele me perfura com a sua espada de 1 metro e meio flamejante, e eu morro.

 

 

 

Ou não, pois onze anos depois eu acordo encima de uma árvore ao lado de um quarto de um garoto que acorda assustado por causa um gato em seu peito.

 

 


Notas Finais


Cante comigo gente:
Hj a festa é sua, hj a festa é nossa é de quem quiser, quem vier, hj a música é velha, é antiga e q passa todo o dia, todo o dia.
Feliz Natal pra todos, e quem sabe, até um feliz ano novo. Vaiq nós não nos vemos ate o fim do ano ne?
🍷🍾🍸. ヾ(@^∇^@)ノ


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