História Our Photo Album - First Kiss!

POV Kookie

 

- Aiko. – Falou Jimin.

Olhei para ele confuso.

Nunca tinha ouvido falar em um nome parecido como esse.

- Aiko? Por que Aiko? – Perguntei ainda confuso.

- É um nome japonês. Tem um significado bonito. – Falou o mesmo.

E lá estava, mais uma vez, seu sorriso lindo, aquele sorriso que fazia seus olhinhos sumirem.

Jimin começou a acariciar o cachorro, fazendo-lhe um carinho perto da orelha e recebendo uma lambida na sua mão estendida.

- E qual é o significado? – Perguntei.

Logo o mesmo levantou sua cabeça, que estava baixa por causa de sua atenção no cachorro, e olhou-me nos olhos.

Logo o mesmo começou a se aproximar de mim.

Aquele seu ato me pegou desprevenido.

Senti meu coração batendo mais rapidamente.

- Aquele que é amado. – Respondeu o mesmo.

O rosto de Jimin estava bem próximo ao meu.

Consegui sentir sua respiração quente bater no meu rosto.

- Jimin. – Chamei baixinho.

Meus olhos não encaravam mais os de Jimin.

Estava observando aquela boca, que era bem cheinha e que me chamada a atenção a um tempo.

- Hm? – Perguntou Jimin lambendo seus lábios.

Ah, aquilo estava sendo uma tortura.

- Se eu fizer uma coisa que quero a muito tempo, e se não gostar, você me perdoa? – Perguntei de forma sussurrada.

Sim, eu estava pensando em fazer algo que Jimin poderia não gostar.

Mas o que custa correr o risco.

- Claro. – Respondeu Jimin.

Pronto, aquela resposta foi o que eu precisava para não pesar a minha consciência.

Eu tinha ciência de que Jimin poderia me odiar depois daquilo. Sabia que ele poderia nunca mais querer falar comigo, poderia até mesmo me bater, mas eu iria fazer aquilo que estava sentindo.

Acabei com a distância que ainda tinha entre a minha boca e a da Jimin.

Puxei Jimin pela nunca, o aproximando mais ainda de mim.

Permaneci somente com os nossos lábios encostados, sem os mover em nenhum momento.

Não queria assustar Jimin.

Além disso, queria ver qual seria a sua reação.

Queria ver se o mesmo iria negar o meu beijo ou o que faria.

Somente não esperava o que aconteceu.

Jimin sentou em meu colo e passou seus braços pelo meu pescoço, acariciando a minha nuca.

Sim, aquela sua reação me pegou de surpresa, porém não pude deixar de ficar feliz.

Tirei a minha mão que estava na nuca de Jimin, e levei as minhas mãos para a cintura do mesmo.

Apertei aquele local, fazendo com que Jimin gemesse levemente.

Foi com esse gemido que Jimin deu que tive a brecha de que estava aguardando.

Inseri minha língua naquela cavidade molhada e quente, mais conhecida como a boca de Jimin, tocando a língua alheia de forma tímida.

Com aquele pequeno toque senti todos os meus pelos de eriçarem.

Senti as tão conhecidas borboletas no estômago e o friozinho na barriga.

A língua de Jimin veio ao encontro da minha, fazendo-me recuar um pouco a minha língua para a minha boca e deixando que a língua de Jimin explorasse a minha cavidade bucal de forma lenta e carinhosa, fazendo-me delirar.

Como, com um simples beijo poderia estar sentindo tudo aquilo?

Deixei-me ser guiado por Jimin, sendo que a sua língua se entrelaçou a minha, fazendo as mesmas se acariciarem de forma gostosa.

Afastei-me um pouco de Jimin, mordendo seu lábio inferior e o puxando junto comigo.

Recebi um gemido arrastado da parte do mesmo, o que me fez sorrir de lado.

Depois de soltar seu lábio, dei-lhe um selinho e comecei a me afastar de volta, porém fui impedido pela mão pequena de Jimin.

O mesmo segurou minha nuca, não me deixando fugir, e avançou para cima de mim, beijando-me novamente.

Nossos lábios se chocaram novamente.

As mãozinhas de Park foram para as minhas costas, arranhando por cima da camiseta aquele local.

Senti um arrepio percorrer meu corpo novamente e não pude evitar de gemer contra a boca cheinha de Park.

Assim que a minha boca se abriu um pouco, a língua, agora atrevida de Jimin adentrou a minha boca, encontrando a minha rapidamente e as entrelaçando novamente.

Jimin chupou a minha língua, fazendo que um som fosse produzido.

O som produzido foi o ápice para que eu sentisse o meu interior pegar fogo.

Sem perceber, levei as minhas mãos àquela bunda bem redondinha de Jimin e o aproximei mais ainda de mim.

Minha cabeça se moveu tentando procurar por mais espaço, demonstrando a minha necessidade de explorar.

Jimin afastou nossos lábios, porém sem antes deixar uma bela de uma mordida em meu lábio inferior.

Assim que afastou nossos lábios, Chim encostou nossas testas tentando recuperar seu folego.

Nem tinha me lembrado e percebido que precisava respirar.

Senti a sua respiração quente batendo contra o meu rosto e tentei lembrar se aquilo era realmente verdade ou uma miragem.

- Isso é um sonho? – Perguntei de forma sussurrada.

- Não, por que? – Escutei Jimin perguntar.

Ainda de olhos fechados, não pude evitar de sorrir.

- Pois se for não quero nunca mais acordar. – Respondi, ainda sussurrando baixinho.

Escutei a risada gostosa de Jimin e não pude evitar de sorrir mais abertamente.

- Pare de ser bobo Kookie. – Falou o mesmo.

Foi, nesse momento, que comecei a abrir, de forma lenta, meus olhos.

Não pude evitar de sorrir mais ainda quando vi Park Jimin me olhando, com aquele sorriso que aprendi a amar e a sempre querer ver, e corado.

Seus cabelos estavam um pouco bagunçados e seus lábios um pouco mais vermelhinhos que o normal.

Ele estava, simplesmente, maravilhoso.

- Você não pode ser real. – Falei baixinho.

O mesmo ficou mais vermelho, se isso fosse possível, e sorriu mais ainda.

Não pude evitar de admirar aquele ser.

- Aé? Se isso é um sonho, então me diga como é sentir a minha bunda nas suas mãos? – Perguntou o mesmo.

Não pude evitar de dar uma risada.

Nem lembrava onde a minha mão estava.

Para provoca-lo mais ainda, apertei aquela carne gostosa, com vontade, e sorri travesso.

- Olha, é gostoso sentir sua bunda, ela é bem macia e durinha. Gostosa de apertar. – Respondi.

Sem delongas, recebi um tapa como resposta, o que me fez rir mais ainda.

Percebi que Jimin tinha ficado mais corado ainda e sorri com aquilo.

- Você é um safado. – Falou o mesmo me dando um tapa.

Sorri com aquilo.

Fazia anos que não me sentia tão bem assim, ainda mais perto de uma pessoa como Jimin.

Como já havia dito, evitava me aproximar das pessoas por medo de as machucá-las, e de me machucar também.

Tae ter ido embora foi o que me fez mudar, o que me fez tornar frio.

Pensava de que não adiantava amar alguém, pois as pessoas sempre nos abandonariam.

Por esse motivo me dediquei a algo que amava e evitei qualquer sentimento a mais que amizade.

Porém Jimin apareceu e bagunçou tudo isso.

Em simples três semanas ele me fez mudar completamente.

Comecei a amar vê-lo sorrindo.

Me sentia triste quando não o via.

Não gostava de o ver chorando.

Sentia vontade de o abraçar.

Sentia a necessidade de o proteger.

E, por fim, e não menos importante, sentia a necessidade de o beijar.

O fato de ele se aproximar de mim enquanto falava o nome do meu cachorro, e o significado do mesmo só foi o estopim para arriscar tudo e fazer aquilo que tanto ansiava.

Boca de Park Jimin.

Se eu me arrependo?

Nem fodendo.

Se não fosse a merda da falta de ar, estaria até agora aproveitando a boca de Jimin, sua cavidade quente e úmida, sua língua tímida e, ao mesmo tempo, atrevida acariciando a minha.

- No que está pensando? – Perguntou Park.

Olhei para o mesmo que, ainda estava corado, porém já conseguia me encarar.

Seu rosto estava com um ar de interrogação.

- Estava pensando em como que mudou a minha vida, desde que você entrou na minha vida. – Respondi simples.

Era estranho demonstrar o que eu sentia, mas estava sentindo que deveria realmente demonstrar o que estava pensando e descobrindo sentir pelo Park Jimin.

- E isso é bom ou ruim? – O mesmo perguntou.

Pensei um pouco e falei:

- Hum, pensei comigo, será que é bom eu estar me abrindo mais por causa de você? Será que é bom eu sentir uma necessidade de te proteger? Será que é bom eu, depois de anos, estar me envolvendo com as pessoas, sem um medo aparente? Será que é bom eu estar sentindo uma puta vontade de te abraçar e de te beijar?

Falei tudo aquilo sem qualquer receio e sem qualquer medo de ser negado.

Jimin me olhou surpreso e a cor rosa (ou vermelha, como preferirem) voltou a tomar conta do seu rosto.

O mesmo baixou a cabeça tentando esconder a vergonha que estava sentindo, porém não teve êxito.

Fiz com que ele me encarasse e perguntei:

- Então? Isso é bom ou ruim?

Jimin apertou seus braços em volta do meu pescoço, fazendo-me aproximar um pouco e disse:

- Isso é bom. Muito bom.

E lá estava seus lábios junto aos meus novamente.

O puxei para perto de mim novamente, deixando um apertão em suas nádegas, o fazendo arfar no meu colo e durante o beijo.

Dessa vez, o nosso beijo foi rápido, somente um encostar de lábios, nada mais profundo, mas não deixou de ser gostoso.

Assim que nos afastamos, escutamos o cachorro latir.

Jimin se virou para o cachorro e disse:

- Aiko.

- Jimin, parece que você está reclamando. – Falei começando a dar risada.

O mesmo se virou para mim e me olhou confuso.

- Reclamando? – Perguntou.

- Sim, sabe quando faz “aish”? Então, o seu “Aiko” soou no mesmo tom. – Explique já dando risada.

Jimin começou a rir comido e bateu em meu ombro.

- Seu idiota. – Falou

- Não, seu, somente seu idiota.