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História Our Second Chance - Capítulo Único


Escrita por: whois_enola

Notas do Autor


Salve, galera!
Então, depois de assistir Stranger Things, ficar louca pela série e principalmente por Jopper, resolvi escrever uma oneshot inspirada por poucas fanfics que encontrei do casal por aí.
Sintam - se encorajados (as) pela autora aqui a escreverem oneshots ou fanfics desse shipper maravilhoso.
Agradeço minha amiga Bruna por ter sido minha beta e minha amiga Suelen por ter pegado uma fanart da internet e transformado - a em capa.
Sem mais delongas... Boa leitura e espero que curtam!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Se qualquer vidente se aproximasse de Joyce Byers e adiantasse os acontecimentos de sua vida nos últimos meses, ela certamente não acreditaria e se afastaria rapidamente de quem estava relatando essa visão bizarra que parecia sair de um filme de terror. Bom, os acontecimentos inimagináveis ocorreram e a louca da história era ela, de acordo com os moradores de Hawkins ao julgarem seu estranho comportamento nos últimos meses. O importante disso tudo é que o pesadelo tinha acabado e Will estava a salvo. Se toda essa história deixou algo de positivo com certeza é o fato de que Joyce e seus filhos estavam mais unidos do que já eram, se isso é possível...

Estava tendo tempo de divagar todas essas coisas ao mesmo tempo em que se encontrava em frente ao espelho mexendo em sua franja, que não se encontrava mais desajeitada como antes e agora cobria toda a sua testa. Após checar sua maquiagem leve e roupas pela segunda vez, perguntou-se o porquê de estar tão nervosa com um simples evento anual de Hawkins o qual outrora nunca costumou dar muita importância.

Maldita hora em que aceitara o convite de Hopper ao invés de dar atenção às horas extras do trabalho.

Sim, Hopper... O xerife que agora estava presente em sua vida e na dos seus filhos há quatro meses. 

Depois do natal do ano passado, Hopper fizera questão de visitar a família Byers quase todos os dias no intuito de se certificar que todos estavam realmente bem. Não era obrigado a fazer isso de nenhuma forma, no entanto, toda aquela história de mundo invertido tinha o feito sentir um apreço maior por Joyce Byers e seus filhos. Algo genuíno que transbordava proteção e cuidado. Apesar de no início ter tentado se convencer que seriam apenas visitas curtas, apenas para dar uma checada neles, mas aquilo na maioria das vezes não dava certo, tanto que Joyce agora estava acostumada a colocar um quarto prato na mesa de jantar.

Will e Jonathan também haviam se acostumado com a presença do xerife de Hawkins, tanto que quando iam à casa dos Wheeler’s não se preocupavam tanto com sua mãe, já que sabiam que certamente Jim Hopper estaria lhe fazendo companhia. A mãe dos meninos admitia para si mesma que Hop estava fazendo bem a eles, que no fundo sentiam falta de uma figura masculina, já que Lonnie nem tinha passado perto de ser isso. Via no olhar de seus dois meninos e descobrira que compartilhavam o mesmo sentimento: o quanto eles eram gratos pela ajuda do xerife de olhos cinzentos durante aquele complicado período em que eles viveram.

E por fim, o convite para o tal evento acontecera dias atrás e Joyce não escondeu sua surpresa de primeira, apesar de agora estar arrependida, já que se tivesse parado para pensar antes, logicamente, tudo aquilo eram apenas mais uma forma de agradecimento do xerife pela gentileza e hospitalidade. Decidiu que aceitaria de bom grado e não pensaria além disso.

– Mãe! – ouvira a voz masculina mais grossa da casa ecoando pelo corredor.

Jonathan parou na entrada da porta observando sua mãe virar-se para ele e não deixou de ficar surpreso ao notar sua aparência.

– E então?

Joyce estendeu os braços dando uma pequena rodada em divertimento à procura da opinião do filho mais velho.

– V-ocê está linda. – deu um sorriso terno indo até a mãe para então olhá-la mais de perto.

– Obrigada, querido.

Colocou uma mão em seu ombro e fez uma breve carícia, aliviada pela opinião que recebera. Mais uma vez, por que estava tão nervosa? Ouviu o pigarro de Jonathan e saiu de seus devaneios.

– Ham, vim te avisar que o Xerife Hopper está na sala te esperando.

Por quanto tempo ela ficara divagando que nem se quer ouvira o barulho do carro de Hopper? Não o deixaria esperar por tanto tempo.

– Tudo bem, eu já vou. Cuide bem do Will, entendeu?

Observou seu filho concordar com aceno firme e positivo, dando-lhe um beijo estalado em sua bochecha, enquanto tentava não se atrasar ainda mais. Acabou sendo detida pela mão de Jonathan em seu braço.

– Mãe, eu só quero que a senhora seja feliz. – ele disse sincero para a mulher em sua frente, não se preocupando com o olhar confuso dela.

A dona dos olhos castanhos não deixou de ficar intrigada com a afirmação, porém decidiu deixar um possível questionamento para depois. Tratou de responder brevemente.

- Eu já sou por ter você e o Will. – disse passando a mão livre no rosto de seu filho em uma retribuição silenciosa, finalmente deixando o quarto.

Enquanto isso, Hopper estava esperando na sala com certa ansiedade para o evento, não hesitando em se levantar quando ouviu os passos de Joyce e Jonathan soarem mais altos.

E assim que Joyce apareceu em seu campo de visão uma sensação de déjà vu tomou conta de si, não dando atenção para Jonathan na mesma proporção que estava dando para Joyce no momento. Ele tinha vivido isso antes, quando chegava à casa dos pais de Joyce e a esperava para um de seus programas noturnos, durante o namoro dos dois na época do colegial. Só não contava sentir... Nostalgia?

Joyce compartilhava o mesmo sentimento ao fitar Jim Hopper em seu suéter preto e com cabelos penteados para trás. Parecia que estava revivendo o momento em que saía do seu quarto, arrumada para se encontrar com o garoto de olhos azuis cinzentos com quem costumava namorar quando era uma adolescente.

- Hop? – chamou o homem ao perceber que ele estava demorando demais para falar algo, vendo – o mudar sua postura e soltar um pigarro.

- Sim... – teve que pensar no que falaria a seguir ao sair do transe. – Temos que ir. – desviou seu olhar da mulher para o até então esquecido Jonathan e deu um pequeno aceno de despedida, vendo o garoto retribuir.

Esperou Joyce se despedir do filho mais uma vez antes de finalmente guia-la até seu carro.  

...

O caminho até o evento ocorreu sob o mesmo clima agradável que sempre parecia pairar entre eles nos momentos descontração. E mesmo que Joyce estivesse um pouco tímida por conta das lembranças que resolveram vir com tudo após Jim dar a partida e perderem de vista sua casa, não pode deixar de arriscar umas olhadas discretas para o xerife quando ocorriam pequenas pausas durante suas conversas no carro.

Os dois estavam cientes de que chamariam atenção quando chegassem á festa, ainda mais pela diferença de altura considerável. Cumprimentaram todas as pessoas que viam pela frente ao caminharem juntos e Joyce não deixara passar despercebido o olhar de curiosidade estampado em cada rosto quando os avistavam juntos.

Estava imaginando que para os convidados eles estavam oficialmente se assumindo como casal, até porque desde que Jim começara a visitar os Byers surgiu a fofoca de que ela e o xerife estavam dormindo juntos. O quão estúpido isso era? Joyce saberia dizer, contudo não estava nem um pouco interessada em fofocas. Se ela não dava a mínima por ter recebido o título de louca da cidade, imagina para esse tipo de coisa...

Não demorou muito para ela encontrar os colegas de trabalho de Hopper, cumprimentando os que eram apresentados por ele e os que conhecia de vista. Viu Hopper ir em direção a um grupo de policiais e não o seguiu. Não tinha certeza se poderia participar da interação que viria á seguir normalmente, já que não fazia parte do cotidiano deles e poderia se sentir como uma intrusa.

Contudo, seus pensamentos foram quebrados pela voz masculina conhecida a chamando para se juntar a eles e então resolvera arriscar, se arrependendo do que pensou à medida que a conversa fluía. Deparou-se com muitas histórias curiosas e engraçadas, não evitando se divertir com cada uma delas. Quando algum policial relatava algo envolvendo o xerife, não deixava de reparar no rosto sério e envergonhado de Jim, provavelmente por ela estar junto ouvindo, mas ele não conseguia manter essa expressão por muito tempo e sua risada misturava - se com a dos colegas minutos depois.

O mesmo sorriso daquele adolescente que costumava passar o braço envolto dos ombros de Joyce e puxá-la para mais perto enquanto ouviam uma história engraçada de um dos seus amigos de colegial.

Pelos poucos minutos que os dois haviam se afastado, Joyce percebia de longe que Jim sempre a procurava com o olhar mesmo que estivesse no meio de outra conversa com outras pessoas. Estava na mesa de comidas beliscando algo quando sentiu a mão de Hopper puxar a sua, causando-lhe um arrepio repentino.

Estava confusa diante dessa ação, já que ele fizera questão de pegar em sua mão e guia-la até a pessoa que ele queria que ela conhecesse, ao invés de simplesmente a chamar. Será que estava sendo exagerada ao tentar interpretar mais uma simples ação da parte dele? Isso já tinha acontecido na vez em que ela revelara que não conseguira dormir por conta dos pesadelos com Will e o mundo invertido, sentindo-se exposta e vulnerável, mas não podia evitar contar para a pessoa que tinha se tornado uma das mais próximas dela nesses últimos meses e que de certa forma entendia o que ela estava passando.

O abraço que ela estava hesitante em dar acabou vindo da parte dele, não deixando de surpreendê-la, apesar de ser deveras confortante. Descansou seu rosto molhado por lágrimas no ombro dele enquanto recebia palavras reconfortantes. Poderia ser um ato simples, se não fosse pela mente teimosa de Joyce ao questionar as reais intenções naquela noite. Parece que sua mente voltara a atacar naquele momento. 

O fato é que desde aquela noite seus sentimentos por Jim Hopper estavam diferentes, tanto que relembrar momentos de sua adolescência com ele não era algo não usual. Culpava- se por se sentir assim, de certa forma e principalmente por insistir em uma história que aparentemente estava acabada. Ás vezes pegava-se curiosa em ter os lábios de Jim junto dos dela novamente, mas rapidamente se repreendia pela própria tolice. Eles não eram mais adolescentes e ela definitivamente não tinha mais idade para devaneios de adolescentes.

Também não valia a pena continuar com aquilo pelo fato adicional de ser a única a estar sentindo aquelas coisas embaraçadoras. Ou será que poderiam estar acontecendo com ele também? Joyce na maioria das vezes pensava que não, porém ao lembrar-se do abraço, dos olhares e da recente puxada de mão não sabia ao certo se poderia afirmar com convicção. Isso estava a matando.

A festa tinha acabado e os dois encontravam – se no carro em um silêncio absoluto. Joyce ainda estava em suas divagações que nem percebera quando Hopper a chamara pela primeira vez.

– Joyce? – a segunda tentativa tinha funcionado e o xerife encontrava-se curioso sobre o que a mulher poderia estar pensando.

– Oh, sim... Desculpe-me, Hop. – disse encabulada por estar pensando demais e sequer estar dando atenção para ele.

Jim sorriu ao fitar a expressão envergonhada de Joyce e deixou escapar o que tinha pensado.

– Você costumava ficar assim quando Peter contava alguma piada suja durante nossos encontros.

Olhou para a Joyce de forma divertida. Lembrar-se dos momentos em que namorava Joyce lhe trazia uma sensação de paz, acompanhado de um sentimento forte que não estava ao seu controle. Talvez não tenha lutado o suficiente por Joyce quando a perdeu para o babaca do Lonnie.

Fitou-a concordar em um sorriso e voltou a sentir as mesmas sensações fortes que vinha sentindo durante esses meses em que tinham se tornado tão próximos outra vez. Poderia ser loucura querer um recomeço com Joyce Byers, porém tinha que fazer algo a respeito.

Se ela correspondesse, talvez a história deles não tivesse terminado como pensava. Suspirou reunindo toda a coragem que precisaria.

– Eu deveria ter lutado mais por você naquela época em que te perdi para Lonnie. – disse da forma mais sincera que poderia.

Joyce ficara paralisada por uns instantes ao ouvir tais palavras. Será que ele correspondia ao seu sentimento?

– Hop, eu não sei se as coisas poderiam ter sido diferentes. – constatou ao mesmo tempo em que analisava o rumo que suas vidas tinham tomado.

Apaixonou-se por Lonnie e seu jeito de cara mau, logo mais tarde se decepcionando totalmente, só que não poderia reclamar, já que do pequeno momento em que eles se amaram nasceram dois meninos que eram seu orgulho.

– Talvez sim, talvez não... – retrucou pensativo, logo virando-se com o corpo para o lado imitando a posição em que Joyce estava. – Só sei que poderia ter tentando mais, mas você tem razão... O que tinha que acontecer conosco, aconteceu.

Com toda essa conversa, Joyce tinha entendido que Jim estava sentindo o mesmo que ela. Em um dos atos mais corajosos que já tivera, resolveu arriscar em uma próxima pergunta.

– Será que ainda temos chance? – perguntou para ele ao mesmo tempo em que perguntava-se para si.

Refletiram ao mesmo tempo em que olhavam atentamente para o rosto um do outro, não notando que aos poucos estavam se aproximando mais. Vontade de dizer alguma coisa eles tinham, contudo, as vozes eram teimosas de saírem do fundo da garganta. A solução que acharam de resolver essa questão foi de acabarem com aquela pequena distância e colarem seus lábios.

Ambos estavam desejando mais, tanto que Joyce abrira mais a boca para o xerife aprofundar o beijo com sua língua. Levou sua mão até um lado do rosto de Jim acariciando a barba por fazer, ao mesmo tempo em que a mão masculina subia por sua nuca. A cautela de início se transformou em algo mais frenético, por Joyce resolver explorar a boca de Jim do mesmo jeito que ele explorara a sua. Ficaram um bom tempo se redescobrindo, até que o ar os faltou.

– Deveria ter feito isso há mais tempo. – disse em meio a sua voz ofegante fitando uma Joyce que se encontrava na mesma situação. Ambos sorriram em descrença do que acabara de acontecer.

No instante seguinte estavam se beijando outra vez como loucos, após recuperarem algum ar.

Hopper desceu para o pescoço da mulher a fim de explorar o local, recebendo o maravilhoso som dos suspiros de Joyce enquanto esta estava com os dedos de uma de suas mãos por entre seus cabelos. Apesar de ser bastante excitante, Joyce sabia que eles deveriam parar assim que sentiu a mão de Hopper entrar por de baixo de sua blusa com a intenção de fazer o caminho de seu abdômen até os seios.

– H-op... – chamou entre suspiros sentindo seu pescoço ser abandonado por um instante. Fitou os olhos azuis cinzentos curiosos que estavam um pouco abaixo. – É melhor irmos com calma, tudo bem?

Hopper sentiu sua bochecha ser afagada pelos dedos finos de Joyce e pôde entende-la. Afastou-se, se ajeitando corretamente no banco do motorista, porém com a cabeça virada de lado.

Sorriu ao ter por visão uma Joyce corada e com os lábios um pouco inchados.

– Sorte a nossa que eu estacionei em um lugar mais afastado. – O xerife olhou para os lados após proferir as palavras, numa clara intenção de começar uma conversa descontraída. 

– Se alguém visse, só iria confirmar os rumores. – Joyce resolveu entrar na conversa, dando de ombros e sorridente, ao mesmo tempo em que se mostrava despreocupada com os “olhos de Hawkins”, o que deixara Hopper impressionado e com um pequeno sorriso.

Hopper dera a partida no carro e pelo contrário do que se pensava o clima entre eles não estava tão desconfortável após a sessão de “amassos”, apesar de o silêncio querer provar o contrário. A troca de olhares e sorrisos cúmplices se repetia e só foi cessada até chegarem á casa dos Byers.

A despedida parecia o passo mais difícil, já que nenhum dos dois sabia como agir depois do que aconteceu. Hopper não se lembrava de quando fora a última vez que ficara tão nervoso perto de uma mulher. Com nervosismo ou não, teria que dizer o que Joyce merecia ouvir. Começou chamando – a calmamente pelo nome e despertando sua atenção.

- Depois desse beijo eu tive certeza de que vale a pena insistirmos em nós e eu realmente quero isso. Eu sei que eu não tenho uma boa fama com relacionamentos depois que voltei para Hawkins, ma-

A mulher de grandes olhos castanhos o impedira de terminar o monólogo com o dedo indicador sobre seus lábios. Sorriu de um jeito compreensivo depois de ter notado o tom verdadeiro do xerife.

– Eu sei que você quer isso e vai fazer o possível para dar certo. Na verdade, nós vamos fazer! – disse com certa convicção, causando um concordar da parte do Jim. Estava vendo mais uma vez a Joyce Byers decidida que fez de tudo para ter seu Will de volta e isso aquecia seu coração, causando uma grande admiração.

– Você é linda, Joyce Byers.

Sua declaração recebeu um colar de lábios de uma Joyce sorridente.

O beijo dessa vez fora calmo, com a clara intenção de transmitir os sentimentos de ambos no momento. Terminaram em selinhos.

– Fica aqui em casa essa noite. – deu uma leve mordida nos lábios inferiores e não deixou de perceber que estava parecendo à menina adolescente de anos atrás.

Ao ouvir a revelação, o homem imaginou que poderia ser apressado demais, não para eles, e sim para os filhos de Joyce. Estava imaginando como ficaria a cabeça dos meninos quando acordassem e deparassem com ele tomando café na mesa.

– E os meninos? Não sei como seria a reação deles. – proferiu com uma leve preocupação.

A mulher ficara pensativa sobre essa questão. Talvez fosse mesmo uma ideia precipitada de Jim passar a noite por lá, apesar de querer muito isso.

No momento em que iria dizer que a ideia não fora uma das melhores, lembrou-se da frase enigmática que Jonathan lhe dissera antes da festa e que agora tinha deixado de ser. Tinha certeza de que se ele os visse juntos, não ficaria tão surpreso, já seu menino mais novo ela não sabia ao certo, mas julgando pelo bom relacionamento que ele tinha com Hop, não seria um problema no final das contas. Eles poderiam resolver isso.

– Eles podem estranhar no início, porém não vão fazer um alarde com isso. Eu conheço meus garotos e eles gostam de você. – afirmou, olhando para Hopper que deixara escapar um sorriso diante do que ouvira.

Assim que saíram do carro, foram de mãos dadas em direção a casa. Joyce fizera questão de dizer no caminho que eles iriam só dormir juntos em uma voz divertida, não deixando de ser verdade. Parecia justo e o bastante para ambos. Eles só queriam dormir abraçados na finalidade de sentirem o calor um do corpo do outro novamente, como nos velhos tempos.

Os dois já se encontravam dentro do quarto de Joyce, deitados um de frente para o outro sobre a cama de casal e trocando carinhos. Assim que seus lábios se separaram, Hopper fitou a mulher que se encontrava de olhos fechados e acariciando seu peito com a mão livre.

– Não iríamos dormir? – disse em meio a um sorriso.

– Por que a pressa, baby? – Hopper fez questão de ser suave.

Joyce abriu os olhos procurando contemplar o rosto da pessoa que acabara de lhe chamar de um apelido carinhoso, com certo brilho em seus olhos castanhos.

– Porque amanhã você tem que acordar cedo pra ir pra delegacia e eu para o supermercado. – constatou com uma falsa seriedade, logo depois sendo contrariada por si mesma ao encher o rosto do xerife de beijos.

- Amanhã tenho que sair daqui e passar em meu trailer para me vestir. – ele disse com um pouco de dificuldade ao sentir os beijos serem direcionados para seu pescoço.

Então, resolveram dar um fim definitivo na sessão de carinhos quando Joyce virou-se de costas para Jim e ele a abraçou por trás no intuito de juntar seus corpos.

– Espero que não tenha pesadelos essa noite. – Hop sussurrou em seu ouvido antes de cair no sono.

Não sabia se teria pesadelos ou não, mas pelo menos estaria na companhia de Jim que faria de tudo para protegê-la.

 


Notas Finais


Me digam o que acharam, tudo bem?
Quem quiser me seguir no twitter, o user é @whois_enola. Pode dizer o que achou da oneshot por lá também... Se quiser apenas conversar sobre ST e outras coisas, estou disponível também. Valeu!


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