Narrador P.o.V.'s
O filme já tinha acabado fazia um tempo, Perrie e Ally estavam dormindo no sofá, se alguma pessoa visse com certeza diria que elas tem alguma coisa. O silêncio da sala foi quebrado pelo o celular de Ally tocando, era Dinah, ela e as garotas estavam preocupadas. Perrie acordou com o toque, ficou se perguntando que baralho era aquele, e finalmente percebeu que era o celular, ela pegou o celular no bolso da Ally e atendeu.
– Hm... Alô?- ela disse com a voz rouca e a linha ficou em silêncio por um tempo.
– Alô?- ela resmungou de novo.
– Perrie?!- Dinah perguntou
– Eu.- ela respondeu.
– Cadê a Allycat? E porque você está com o celular dela? Vocês tão se pegando? Eu atrapalhei algo? Vocês são rápidas hein...- Dinah fez várias perguntas e Perrie revirou os olhos.
– Longa história, vou resumir em poucas palavras. Ally esqueceu o nome do hotel, nós viemos para minha casa, ela dormiu e eu sou hétera (N/A: Uhum, me responde se você é hétero daqui um mês).
– Hétero.- Dinah corrigiu ela.
– Hãn?
– Não existe hétera, é hétero.- ela explicou.
– Que seja, tchau Dinah.- Perrie disse e desligou a chamada.
Ela viu que já estava tarde e decidiu não ir passear com os cachorros, ela levantou cuidadosamente para não acordar Ally, ela parecia dormir tão gostoso que a loira não conseguiu acordar ela e resolveu a levar nos braços. Perrie subiu a escada com Ally em seus braços, deixei a menor no quarto de hóspedes, a cobriu, saiu do quarto e fechou porta.
***
Ally acordou com seu celular tocando pela centésima vez, a mesma resmungou um "Tá morrendo, só pode.", pegou o celular, viu o nome da Dinah e revirou os olhos. Tinha que ser, ela pensou.
– Late DJ.-ela disse atendendo.
– Amém Allyson, achei que a loira mal-humorada tinha te matado.
– Não fala assim dela.
– Ah claro, não posso falar as verdades da sua crush. Ela tem cara de mocinha, mas os coices são de cavalo.- a mais nova disse e Ally soltou uma risadinha.
– Cala boca e fala logo o que tinha que contar.- ela disse e Dinah bufou.
– Não é nada, só queria saber se estava viva.
A mais velha não acreditava que eu tinha acordado por isso.
– Você me acordou por nada?! Afs, tchau Dinah.- ela disse desligando em seguida.
Ela lembrou que estava na casa da Perrie, "ela já deve ter acordado e eu aqui..." ela pensou, e realmente Perrie já estava acordada a um bom tempo. Ally levantou da cama, foi até o banheiro que tinha ali no quarto, passou uma água no rosto, escovou os dentes com uma escova que na embalagem que estava encima da pia e saiu do quarto em procura da dona da casa. Quando ela estava no meio do corredor, escutou alguém cantando e o som de piano. Perrie.
Ela seguiu a voz até uma sala, a porta estava entreaberta e ela ficou observando. A sala era espaçosa, suas paredes estavam pintadas em um tom azul pastel claro e o teto era cheio de estrelas que brilham no escuro e tinha uma parte de vidro, os únicas móveis que estavam lá eram um piano e o banco do mesmo. Perrie cantava uma música desconhecida pela parte da Ally, ela cantava Good Enough, sua mais nova composição. A loira cantava o refrão pela milésima vez daquela manhã, ela nunca conseguia terminar sem derramar lágrimas. Ela estava segurando as lágrimas, ela estava decidida a terminar a refrão, bem, ela conseguiu. Ela cantava sua parte agora, sua voz já estava meio trêmula, ela já deixava as lágrimas poucas lágrimas caírem.
– You want the best, so sorry that’s clearly not me
This is all I can be (Tradução: Você quer o melhor, sinto muito, claramente não sou eu
Isso é tudo o que posso ser)- ela cantou e parou de tocar.
Ela deitou a cabeça nas teclas e se pos chorar, essa música havia mexido com ela. Ally com o coração quebrado por ver ela chorar decide que iria colocar ela para cima e que elas iriam fazer várias coisas legais essa tarde. Ela entra na sala, se sentou ao lado da loira, que levantou a cabeça para ver quem era e enxugou as lágrimas.
– Hey, vejo que você acordou.- ela disse tentando ser forte e colocando um sorriso falso no rosto.
Ally não disse nada, apenas abraçou Perrie, a mesma entendeu que Ally havia a visto chorar. Ela retribuiu o abraço, a mais baixa fez carinho na cabeça dela, elas ficaram assim por um tempo em silêncio.
– Já tomou café da manhã?- Ally perguntou e Perrie negou.
– Que tal eu fazer panquecas?! O que acha?- Ally disse e Perrie assentiu.
– Okay, vai ser legal.- Perrie disse com a voz rouca.
– Vamos, te levo nas costas.- Ally disse saindo do abraço e Perrie arqueou a sobrancelha.
– Que? Eu consigo, você nem deve pesar uns 55 quilos.- Perrie deu de ombros e subiu nas costas dela.
Elas foram até a escada sem nenhum problema, mas a descida foi um desafio, toda vez que Ally quase caía Perrie agarrava mais nela, soltava um grito fino e choramingava para Ally soltar ela.
– Viu?! Estamos bem, não caímos.- Ally disse já fora da escada.
Ela foi para a cozinha, soltou Perrie e a mesma sentou no balcão, ela se virou e pegou os ingredientes necessários. Ally fez as panquecas enquanto Perrie a olhava.
– Você está me desconcentrando.- Ally disse sem desviar seu olhar para Perrie.
– O que eu estou fazendo?- Perrie perguntou confusa.
– Está me olhando com essa imensidão azul.- Ally disse e olhou para ela.
Ela ficaram se encarando por um tempo até Ally quebrar o contato visual e voltar a preparar as panquecas. O silêncio tomou conta do cômodo, o único barulho alí era o das panquecas na frigideira. Ally dividiu as panquecas em dois pratos, Perrie desceu do balcão, pegou os pratos, a calda, os talheres e levou para a mesa. Ally pegou um suco de caixinha, dois copos e levou para mesa e sentou ao lado de Perrie e elas comeram em silêncio. O clima havia mudado depois delas ficarem se encarando, ambas não sabiam o porquê mas praguejavam mentalmente por não saberem se iniciavam um assunto e o que falar.
– Hm, está uma delícia a panqueca.- Perrie disse de boca cheia e Ally achou fofo e riu. (N/A: eu com a crush sou bem nível Ally de trouxisse)
– Obrigada, Perrie.- Ally disse e Perrie fez uma careta.
– Pode me chamar de Stressy Sue ou Perrie Winkle... Ou sei lá, a maioria das pessoas me dão apelido, e quando chamam pelo meu nome é sempre para dar bronca.- ela disse e Ally assentiu.
***
– Vamos fazer algo, não aguento mais ver esse filme, ele é chato.- A loira disse e Ally levantou do peito dela e a encarou.
– O que você quer fazer?- Ally perguntou e Perrie deu de ombros.
– Sei lá.
– Preciso voltar para o hotel, Dinah passou o nome por mensagem, acho que você conhece.- Ally disse e mostrou o nome.
– Ah, conheço sim, te deixo lá, você se arruma e eu te pego depois para irmos para um lugar.- A loira disse fazendo a mais baixa curiosa.
– Que lugar?
– Um lugar aí, você vai ver depois.
***
– DINAH PEGA UMA TOALHA PARA MIM PELO AMOR DE DEUS, EU TO ATRASADA!- Ally gritou na porta do banheiro.
– PEDE PARA A MILA!- Dinah gritou deitada na cama.
– MILA PEGA UMA TO- Ally foi interrompida por uma toalha voadora que caiu no rosto dela.
– OBRIGADA!
***
– Que roupa eu visto?! Eu já usei essa, essa também, essa nem se fala...- Perrie falava com o nada enquanto jogava várias roupas na cama.
– Nossa, que bagunça.- Jesy disse entrando no quarto.
– Jesy me ajuda, eu to atrasada, preciso achar uma roupa.- Perrie disse choramingando e Jesy revirou os olhos.
Ela chegou mais perto e analisou algumas peças.
– Usa isso, isso e isso aqui.- Jesy disse dando uma camiseta da Vans, uma calça e uma jaqueta de couro preta para Perrie.
– O que seria de mim sem você?!- Perrie disse e se trocou.
Quando ela ficou pronta, Jesy tirou foto e postou no Snapchat com a legenda "Olha quem vai ter um encontro e não me conta nada.". Perrie expulsou Jesy da casa dela quando ela foi sair para buscar Ally no hotel. Perrie chegou lá na hora marcada, Ally já a esperava, ela usava uma calça jeans com alguns rasgos, uma camiseta cinza com alguns desenhos e algumas frases. Ela entrou no carro e deu um beijo na bochecha da loira e a mesma corou um pouco. Perrie começou a dirigir, Ally observava tudo que ela fazia.
– Posso ligar o rádio?- Ally perguntou e Perrie assentiu.
A morena ligou o rádio, arrumou a frequência e tocava This One's for You (feat. Zara Larsson). Ally começou a cantar e fazer uma dancinha que fez Perrie rir e ao parar no semáforo aumentar o volume e fazer uma dancinha também. Os carros atrás delas começaram a buzinar, Perrie colocou a mão para fora, deu o dedo e arrancou o carro. Elas só sabiam rir do ato da Loira.
– Chegamos!
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