História Our Secret Love Story - Cheguei,Olhei,Apaixonei...

Me chamo Manuela, Manuela Bitencourt, tenho 16 anos e estou numa escola nova em minha cidade, minha família está com problemas financeiros e não posso mais estudar na escola mais cara da cidade, tenho q ir para uma mais simples.

Apesar de que eu estudava numa escola de riquinhos, eu não sou uma mimadinha; pelo contrário, eu tive um trauma de infância, eu fui estuprada com 5 anos +- e isso fez com que eu amadurecesse mais rápido do que as outras garotas, nunca vi graça em brincar de bonecas, eu me divertia com números. Sim, com números. Eu adoro matemática, odeio química, amo física, e odeio química; duas vezes porque odeio MESMO! As outras matérias eu gosto também, depende do professor.

Agora falando mais intimamente, eu estou meio confusa sobre minha sexualidade, eu tenho certeza que gosto de meninas, mas são raros os rapazes que me atraem... Eu diria q sou uma LésBi, termo q eu mesma criei. Mistura de lésbica com bissexual.

Bom, vou começar a narrar a historia agora que sabem um pouco sobre mim:

São 6:20 da manhã quando levanto e vou ao banheiro fazer minha higiene matinal, e percebo que a empregada esqueceu de comprar pasta de dentes. Ótimo, vou assustar todos com meu halito justo no primeiro dia...

Desço as escadas para tomar café da manhã:

-Bom dia, mãe, bom dia, pai.

-Bom dia filha- Responde minha mãe trazendo a cafeteira para a mesa

-Bom dia, filha!- Diz meu pai, como um americano, lendo jornal na mesa de café, o que é incomum.- Nossa, seu hálito esta vindo aqui...

-Ah... Desculpe, a dona Rosa esqueceu de comprar pasta de dentes, pelo visto...

-Ela comprou, mas deixou na gaveta.

Levantei da mesa, fui escovar os dentes. Como eu não tinha pensado em olhar as gavetas? Escovei os dentes com a maior falta de pressa do mundo, pior erro do dia, esqueci q a escola é diferente, o ônibus também, o horário também. Meu ônibus agora passa as 6:50; olho no relógio e são 6:40

-Vou me atrasar!

Corri para baixo quando lembro que ainda estou de chinelo

-Foda-se!

-Olha o palavrão- Diz minha mãe

-Desculpe, vou saindo se não perco o ônibus!

-Leva uma bolacha pra comer no caminho!-Levei.

Bom, os gastos que foram cortados em casa foram com o transporte, número de empregados, minha escola, e eletroeletrônicos. Eu ia para a escola com um motorista particular, agora vou de ônibus, sempre lotado. Estávamos com 4 empregados e tivemos que dispensar 2, eu saí de uma escola cujo a mensalidade era 1500 reais mensal e agora a mensalidade da nova escola é 550 reais se eu não me engano... E agora só tenho uma hora de computador por dia, e a tv é só na hora do jornal.

Meu pai é o dono de uma empreiteira, e com a crise que afeta o país, afeta o setor imobiliário também, pessoas com pouca grana não compram casas... e Minha mãe era cantora de um antigo grupo de cantoras sensuais, faziam sucesso...

Sabe uma grande tristeza da vida? você esta indo pegar ônibus, e quando vira a rua, vê seu ônibus desfilando lentamente na sua frente... É, aconteceu hoje, agora! Eu corri até o próximo ponto, meus óculos quase caíram, mas peguei... Quando entro e olho mais para dentro, tem uma garota muito linda em pé ao lado da janela, na área reservada para cadeirantes, estava conversando com uma amiga, eu fiquei por perto, mas como sou tímida, quando ela olhava para mim eu desviava o olhar... Desculpe se não se flertar!

Cheguei, enfim, à escola... Ela não me parece ruim, é bem cuidada, organizada, e tem uma grande mescla de estilos de pessoas. Bate o sinal justo quando dou os primeiros passos para dentro do portão, eu encontro a minha sala facilmente, entro, e me sento na primeira fila, no meio, como sempre faço, e logo entram mais alunos e se organizam entre seus grupos, cinco minutos depois entra o professor, magrelo, alto, barba cumprida, cabelo ... Eh, bem... Careca... Com certeza de filosofia

-Bom dia, vejo rostos novos... Bom, sou o professor de química- Sério que temos a primeira aula de segunda feira de química?- Eu me chamo Alexandre, vamos fazer uma breve apresentação, ok?

A turma foi se apresentando, tinham todos que ir na frente do quadro, dizer seu nome e onde estudava no ano anterior, idade e o que gosta e não gosta. E quando chegou a minha vez:

-Bom, meu nome é Manuela Bitencourt, tenho 16 anos, estudava no Jucelino Andrade, gosto de- me deu um branco, tudo o q penso é garotas...- Matemática...- as pessoas fizeram caretas- e não gosto de- meninos?- química...

-Química? nossa... eu acredito q isso seja trauma de outros professores, espero te ajudar a superá-lo

-Obrigada, professor Alexandre, conto com você!

Comecei a ouvir murmúrios *matemática? que nerd!*-* que menina certinha... Clichê!* e etc... Ignorei os comentários.

Depois de mim, uma voz baixa e suave disse

-P-professor, eu não quero ir ali na frente...

-Deixe de ser tímida, Viollete!

-Prof... Por favor...

-É só um momento, vamos lá...

Ela se levantou e deu alguns passos até na frente do quadro negro. Ela é magra, mas não tanto quanto o Alexandre, pequena, miúda, olhava para o chão e acredito que o aluno da quarta coluna não à ouviria.

-Me chamo Viollete Cappuchio(Caputio), tenho 15 anos,estudo aqui há 3 anos, gosto de desenhar e não gosto de passar vergonha...

-Ótimo, Vio, pode se sentar, obrigada! Muito boa a sua apresentação!

Não sei bem o porquê, mas aquela garota, delicada e tímida, me prendeu a atenção, eu me senti quase na obrigação de tentar fazer amizade com ela; quando bateu o sinal para a segunda aula, eu me virei para trás e puxei assunto:

-Então, Viollete, Você conhece a escola melhor que eu, pode me mostrar a escola no recreio?

-Claro... Eh...?

-Manuele, mas pode me chamar de Manu

-OK, eu te mostro a escola no recreio, Manu

eu sorri aberto e gentilmente como um obrigada para ela, e ela corou. Como ela é fofa, amo gente tímida...

A professora entra na sala, e eu a reconheço! É a Ângela, de história, me deu aula no ano passado na minha escola antiga!

-Bom dia alunos... Manu! O que faz aqui?- "Não sei bem... Acho que tô atrás do meu dinossauro de estimação, fugiu da coleira essa manhã..." Deu vontade de responder, eu não gosto muito dela... Ela é uma professora meio arrogante, tem por volta dos seus 60 anos... ¬¬'

E conversou comigo tranquilamente, como quem não deve aulas...

-Vou pedir ao representante que lhe mostre a escola, Nathaniel, por favor!

-Chamou, professora?

-Sim, pode mostrar a escola para a jovem?

-Ah- eu interrompi- eu...-se eu disser que já teno quem v´me mostrar, posso constranger ela...- já conheço, obrigada

-Mas não nos conhecemos- o loiro alto de rosto gentil diz- Prazer, Nathaniel, representante de turmas, fale comigo se precisar de algo!

-Obrigada!

E é este tipo de rapaz que ma chama a atenção... inteligente, bonito, gentil, educado...

As aulas que antecediam o recreio passaram rápido, e no recreio, como prometido, Vio me mostrou a escola. Quando fomos ao porão, onde eu mal precisaria saber daquele lugar, ela mudou um pouco sua personalidade... De tímida, foi a ousada...

-Então, novata, quais os seus gostos?

-Como?

-Seus gostos... o que te trai em alguém, e tal...

-Bom, pode guardar segredo?

ela acena com a cabeça dizendo que sim

-Bom, eu sou praticamente Lésbica, mas tem garotos que me atraem...

-Ah, entendi... Eu não tenho preconceitos, o rapaz que eu gosto é gay, então tudo certo...

Ela deve ser um anjo... É linda, educada, gentil, tímida, inteligente, e sem preconceitos... Acho que é amor... Mas é cedo demais para dizer... conheci ela hoje, não, não pode ser...

-Então, você beija garotas, em?- ela virou e sorriu meio maliciosa...-E se...?

Num movimento rápido e inesperado, ela me rouba um beijo, não tardou para eu corresponder, comecei a passar a mão em seus quadris os puxando para perto do meu corpo, minhas mãos estavam descontroladas fazendo um tour pelo corpo dela, pelo menos até onde eu alcançava... Foi ficando mais intenso quando ela também me puxou para perto pela blusa. De repente ouvimos um ruído e a luz ascendeu.

-Que bonito, em? Que cena mais linda, será que eu estou atrapalhando o casalzinho aí?

Eu nem tinha percebido que tinha um ruivo de quase dois metros de altura dormindo num colchonete ao nosso lado.

-CASTIEL!-Gritou Viollete desesperada- CASTIEL, NÃO CONTE A NINGUÉM!

-Vamos ver... Talvez eu conte, talvez não... Comportem-se e veremos...

CONTINUA!