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História Our Strange Duet - Velhos conhecidos


Escrita por: ElvishSong

Capítulo 18 - Velhos conhecidos


POV Celine

De braço dado com seu amor, Celine caminhava pelas ruas de Paris: era final de outono, e o frio chegara com força, pelo que ela ficava realmente grata – respirar o ar gelado era a única coisa que aliviava os violentos enjôos da gravidez. Mal podia acreditar que, há pouco menos de um ano, ela era prisioneira do circo, vivendo um verdadeiro inferno... Parecia que fora há muito tempo!

No último mês, haviam desenvolvido o costume de passear pelas ruas próximas à Ópera todo começo de noite. Vestindo capa, o capuz sobre o rosto e acompanhado de sua jovem esposa, Erik não chamava a atenção mais do que qualquer senhor bem-vestido o faria: para qualquer transeunte, era apenas um casal normal.

Passavam em frente a uma casa de chá, quando algo chamou a atenção de Celine, que parou e se virou: a dama à porta da loja parecia-lhe estranhamente familiar.

– Algo errado, meu amor? – o Fantasma sussurrou, segurando-a pela cintura.

– Não sei – A mulher ricamente vestida vinha em sua direção, olhando fixo para ela, curiosa.

– Celine? – A mulher perguntou – Você é Celine Daae?

– Sou. – Por um instante, ela ainda não reconheceu a outra, mas então compreendeu: a jovem à sua frente era Christine, sua prima! Um sorriso passou pelos lábios da outra dama, antes que lançasse os braços ao redor da artista, parecendo genuinamente feliz.

Quando se separaram, Christine tinha um sorriso radiante, e perguntou:

– Mas onde foi que você esteve, tanto tempo?! Você foi embora quando tinha oito anos, e desapareceu! Por onde andou? – e tocando as duas cicatrizes que marcavam o rosto de sua única parente viva – Ah, como foi que conseguiu isso?!

– calma, Christine! – Exclamou a figurinista – Uma pergunta de cada vez! Ah, é muito bom ver você! – Embora nunca houvesse sido próxima da prima, a mais moça se sentia realmente alegre ao encontrar a única pessoa viva de sua família.

– Eu digo o mesmo! – A mulher mais velha segurou as mãos de Celine, sorridente – Puxa, tenho tanto para lhe contar! – E contendo o próprio entusiasmo – Ah, perdoe-me a falta de cortesia... Acho que me empolguei. Quem é seu acompanhante?

Celine mordeu os lábios – preferia que Christine nunca houvesse feito aquela pergunta! – e olhou para seu marido. Após um segundo de hesitação, respondeu:

– Este é Erik – suas mãos seguraram a do Fantasma – Meu marido.

O Anjo da Música, ainda que relutante, empurrou o capuz para trás, revelando o rosto e a meia máscara. Ante o olhar aterrorizado da soprano, cumprimentou:

– Boa noite, Condessa de Chagny. Ou deveria chamá-la de... Christine?

POV Erik

Quando ele disse aquelas palavras, pensou que a mulher desmaiaria, tamanha a palidez de seu rosto – Christine tinha de ser tão dramática?! Celine amparou a outra mulher, que murmurou:

– Celine... Celine, esse homem não pode ser seu marido! Você não sabe quem ele é! Não tem idéia do que ele é! – Havia verdadeiro pavor em sua voz, e o Fantasma se indignou: ele cometera muitos crimes, mas jamais machucara aquela garota! Como ela se atrevia a dizer aquelas palavras para sua Celine?!

– Calma, Christine, está tudo bem! – exclamou a mais nova. Ao ver o pânico no olhar da prima, virou-se para Erik, que observava com indiferença – Melhor levá-la para Raoul. Eu volto em um segundo.

Ele apenas aguardou ali, encostado à parede, enquanto sua mulher conduzia a condessa de volta à Casa de Chá. Não sabia definir o que sentira ao rever a garota por quem um dia tivera verdadeira obsessão: fora bom revê-la, e saber que estava feliz... Mas fora estranho perceber que seus sentimentos por ela, agora, eram nada, se comparados ao que sentia por sua estrela.

Puxando o capuz de volta sobre o rosto, o Anjo da Música esperou por longos minutos, até divisar a figura de sua amada vindo para perto de si. A jovem parecia aborrecida, mas seu semblante se desanuviou ao fitá-lo; com um sorrisinho constrangido, sussurrou-lhe:

– Foi difícil me esquivar dela. Está em pânico, insistindo que eu preciso deixá-lo! – ela riu baixinho – Acho que tem medo de você, talvez, cortar minha garganta durante o sono, ou coisa assim, se eu sequer olhar para outro homem.

Brincando com sua esposa, ele franziu o cenho e perguntou, ferino:

– Você pretende olhar? – A gargalhada dela foi música para seus ouvidos, alegrando-o após o desagradável encontro. Erik não pôde deixar de sorrir ao ver a expressão marota de sua amada: ela era tão diferente de Christine... Tão perfeita, corajosa, firme! Como podiam ser parentes?

Celine parou de rir, e sua expressão tornou-se ainda mais travessa – se isso era possível – quando mordeu o lábio inferior e corou:

– Eu fiz uma coisa pela qual você, provavelmente, irá querer usar o cordão sikh em meu pescoço...

Já imaginando o que ela fizera, ele recomeçou a conduzi-la pela rua, de volta ao teatro, e respondeu, a voz séria:

– Eu não vou matar minha esposa apenas porque ela aceitou ir à casa da própria prima, se é o que quer saber. – Ela ia dizer algo, mas Erik continuou – E nem por ela ter convidado o casal De Chagny a vir assistir A Sílfide no camarote cinco.

– Você ouviu? – Celine tinha um olhar surpreso.

– Cada palavra. – Ele lutava para esconder o divertimento em sua voz.

– Ah! Músicos e sua audição! Achei que você fosse me repreender.

– Eu disse que não a mataria por isso – ele a segurou pelo braço, parou de andar e a beijou – Não que aprovava. – baixou ainda mais o tom de voz, sussurrando ao seu ouvido - Ou que você não terá de responder por seus atos, mais tarde.

– Eu tenho meios para convencê-lo – declarou a artista, correndo os dedos pela nuca do Fantasma, arrepiando sua pele; ele ia abrindo a boca para responder quando a expressão dela se alterou – Psiu! Escute!

Ele apurou os ouvidos e prestou atenção ao entorno: de um ponto pouco à frente, vinha um som fraco. Celine correu na direção do barulho, agachando-se para olhar por entre uma pilha de tábuas enquanto Erik a alcançava. De entre as peças de madeira, viu sua esposa retirar um adorável embrulho de pêlos negros: um filhote de gato que teria, no máximo, dois meses de vida. Ela se levantou com a bolinha de pêlos nas mãos, e disse:

– Está sozinho. E congelando, coitadinho! – sua estrela colocou o filhote, que ronronava, em seu colo, e fechou a capa sobre ele, deixando apenas a cabecinha para fora.

Com um sorriso, o Anjo acariciou a cabeça do animalzinho, e perguntou:

– Já comentei que adoro gatos?

Celine riu, e o Fantasma com ela, enquanto caminhavam de volta para casa. Nem tudo fora desagradável naquela noite, afinal.

POV Erik

Ele sorriu ao ver sua esposa se observando diante do espelho. Despida, acariciava a pequena protuberância que começava a surgir em seu ventre, parecendo satisfeita. Com o coração pleno de orgulho e felicidade, ele a abraçou pelas costas, pousando as mãos sobre as dela: esperava ansiosamente pelo momento em que o bebê começaria a chutar e se mover.

– Também estou ansiosa para sentir os primeiros chutes – falou a garota em seus braços, como se lendo seus pensamentos. Ele lhe beijou a curva do pescoço, fazendo-a se arrepiar ao sussurrar:

– Ah, minha bela feiticeira... Que outros encantos você conhece, além do poder de ler as mentes? – Ele começou a beijar-lhe a nuca e os ombros. Num gemido, ela pediu:

– Ah, Erik... Pare com isso... – Mas não parecia muito convencida do que dizia.

– Por quê? – Ele continuou com suas carícias, provocante.

– ainda tenho que me arrumar... – Ela protestou, mas não fez menção de se afastar das carícias - Não quero chegar atrasada para minha visita!

Enterrando o rosto nos cabelos de sua mulher, ele lhe beijou a cabeça e se afastou:

– Não pense que fugiu de mim, bela bruxa. Terminaremos isso, quando voltar.

– Uma Feiticeira e um Fantasma – ela brincou – Somos um belo par!

Aos pés de Erik, um miado alto se fez ouvir; a gatinha que haviam salvado já se tornara senhora da casa e, sentada aos pés do músico, pedia para ser pega no colo. Rindo, ele satisfez sua vontade, ouvindo o bichano ronronar em suas mãos.

– Paixão vai ficar mimada, desse jeito. Se você mima um gato desse modo, fico até com medo de como irá estragar nosso bebê, fazendo-lhe todas as vontades! – Comentou Celine, enquanto fechava o vestido.

– E não é essa a função dos pais? – provocou Erik – Compensar toda a severidade das mães?

– geralmente, é o contrário. – Ela se aproximou e o beijou, trançando os próprios cabelos – Vamos ter tempo para descobrir, quando ela, ou ele, nascer.

Ela terminou de se maquiar em um segundo: o Anjo da Música sempre se surpreendia com a velocidade das mãos de sua mulher ao mexer com pincéis e cores. Pouco depois, estava pronta, e ele a acompanhou até o teatro, onde Madame Giry aguardava para acompanhar sua protegida até a casa dos De Chagny.

Voltando para a Casa do Lago, sentou-se ao piano, tendo a gatinha Paixão sentada ao seu lado, no banco. Afagando-lhe o pescoço, comentou:

– Pois é, bola de pêlos... Parece que estamos sozinhos. Quer ouvir a música em que estou trabalhando? – a gata o fitou com seus grandes olhos azuis – Imaginei que sim. Celine não pode ouvir, antes de estar pronta.

Em outros tempos ele se sentiria estúpido, falando com um gato. Agora, era só mais uma das pequenas brincadeiras que passava o dia a fazer. Desde que Celine entrara em sua vida, nunca mais houvera tristeza ou desespero, até então seus companheiros constantes.

POV Celine

Sentando-se na elegante sala da mansão de Raoul e Christine, Celine sorria: embora não se dessem bem quando crianças, ela podia sentir sinceridade no abraço que recebeu da prima. Madame Giry cumprimentou sua antiga tutelada com um abraço apertado, antes de voltar para o teatro – por mais que quisesse, não podia ficar ali. Tinha muito que fazer na Ópera.

As duas jovens mulheres se sentaram lado a lado, enquanto a anfitriã dizia:

– Raoul pede suas desculpas por não estar aqui, mas ele teve de ir ontem para a casa de campo, resolver um problema na propriedade.

– Raoul é um homem gentil e educado, mas não vim aqui por causa dele – sinceridade era algo muito forte da artista, que segurou as mãos da cantora – Depois de um reencontro tão embaraçoso, precisávamos conversar direito. Foram onze anos sem nos vermos!

– Foi muito bom reencontrar você! Especialmente agora, quando somos tudo o que restou da família Daae. – Com um gesto delicado, Christine pediu algo à copeira, que as deixou a sós – Perdoe-me por meu comportamento histérico, naquela noite. Eu fiquei em pânico.

– Eu entendo. Meg me contou a história de vocês... Foi por isso que não o apresentei de imediato, mas, depois que você perguntou...

– Eu sei que ele é seu marido, mas ainda tenho pesadelos com aquele homem. – Christine serviu a ambas uma xícara de chá de jasmim – Como foi que você acabou casada com ele? Se não me engano, mo apresentou como Erik, estou certa?

– Sim. Embora Fantasma da Ópera seja o nome que usa, fora de nossa casa. – A moça bebericou o chá de flores – Ele não é mais a mesma pessoa, Christine. Não é o mesmo homem.

– Eu gostaria de crer nisso, mas temo por você, prima. Quando o conheci, era ciumento, violento, possessivo e obcecado... Matava sem pensar duas vezes! O amor que eu sentia por ele foi, aos poucos, sufocado pelo medo.

– comigo, ele é sempre compreensivo, doce e gentil... Consegue imaginar que ele chega, mesmo, a se mostrar na Ópera, apenas me ver? Desde o dia em que nos conhecemos, ele foi sempre tão atencioso e cuidadoso! – Celine sacudiu a cabeça, tentando não parecer uma tola apaixonada (embora fosse como se sentia) – Mas você não me chamou para falar de Erik, imagino.

– Não, mas agora estou curiosa! – Exclamou a condessa – Como foi que se conheceram?

Revirando os olhos, divertida, a mais moça das mulheres Daae começou a contar o que lhe acontecera desde que deixara a Ópera Populaire, aos oito anos. Procurou amenizar os pontos mais fortes da história, para não chocar a outra, mas contou-lhe o suficiente para que compreendesse como ela terminara casada com o Fantasma da Ópera. Mesmo com a atenuação da narrativa, a figurinista viu o rosto da condessa se encher de horror, ao ouvir sobre o que seu padrasto, e depois os ciganos, lhe haviam feito. Terminou a história contando de seu casamento em Notre Dame.

– e agora – encerrou Celine – Nós vamos ter um bebê.

– Um bebê! – Christine exultou – Você também está grávida!

– Como assim, também? – a mais moça perguntou – Você está esperando uma criança?

Ante a feliz anuência da outra, as jovens se levantaram de um salto, abraçando-se e rindo como se ainda fossem crianças. Estavam felizes uma pela outra, e mais ainda ao descobrir que, tendo retomado o contato, poderiam desfrutar juntas da maternidade.

– Quantos meses? – Perguntou Christine, se sentando outra vez, sorridente.

– Três e alguma coisa. Não tenho muita certeza... E você?

– Dois. O seu bebê nascerá primeiro!

As moças se perderam em conversas ora sérias, ora fúteis, compartilhando piadas e rindo-se do que lhes acontecera. A mais velha contou de sua felicidade ao lado de Raoul, um homem apaixonado e atencioso, que a tratava com todos os carinhos e mimos que podia; depois, contou sobre seu primeiro filho, Gustave, de um ano e meio, e pediu à ama que o trouxesse à sala.

Nos braços da senhora de meia idade, veio para a sala um encantador bebê de dezoito meses, com os cabelos louros do pai e olhos escuros da mãe. O rostinho era rechonchudo e corado, e a criança era realmente alta para a idade.

– Ele será alto como Raoul – comentou a condessa, pegando o filho nos braços com um olhar de profundo amor. O bebê brincou com seus cabelos, antes de se voltar curioso para a visita. Com um sorriso, Celine acariciou a bochecha de Gustave e falou:

– Você é uma gracinha, pequenino! – O bebê riu, pedindo para ir para o chão. Quando Christine o soltou, saiu correndo, seguido de perto pela ama.

As mulheres voltaram à conversa – onze anos de separação faziam com que houvesse muito que dizer. De repente, uma segunda criança, de sete ou oito anos, entrou correndo na sala: tinha cabelos cacheados, louro-acinzentados, olhos grandes e curiosos de um cinza profundo, rosto bonito e ar travesso. A dama estendeu os braços para ele, chamando:

– Venha cá, Phillip! Temos visitas. – o menino a obedeceu, sentando-se ao lado da mulher – Celine, este é meu afilhado, Phillip.

Quando o menino lhe beijou a mão, a mulher mais moça percebeu algo em seu jovem rosto: apesar da aparência travessa, havia ali grande tristeza.

O garoto deixou a sala pouco depois, e Celine pôde perceber um olhar triste na prima.

– O que foi, Christine?

– É Phillip... Sua mãe era nossa governanta, até morrer de tuberculose. Ele não tinha mais ninguém, então, eu Raoul o tomamos sob nossa guarda. Mas não é fácil: ele se tornou arredio e indisciplinado, e meu marido tem perdido a paciência com o menino. Ainda outro dia, queria mandá-lo para um internato: eu consegui fazê-lo esperar até o pequeno ter onze anos.

– Já pensou que isso pode ser devido à perda da mãe?

– Já! Mas Phillip não aceita falar sobre isso. Pensei em adotá-lo, mas Raoul se opõe... Questão de herança e título, essas coisas tolas com que os homens se preocupam tanto. Damos a ele a melhor educação possível, incluindo professores de música, esgrima e equitação, mas nada parece interessá-lo. Adora piano, e ainda assim não parava de discutir com o professor. Ele simplesmente não aceita qualquer tipo de disciplina!

Celine olhou para a passagem pela qual o garoto sumira: podia ouvir a respiração dele, acelerada, enquanto o menino as observava por trás da porta – Erik treinara bem os ouvidos de sua esposa. Virando-se para Christine, murmurou:

– Eu tenho uma idéia. Importa-se se eu tocar algo ao piano?

– Nem um pouco. Seria maravilhoso – Christine podia bem imaginar quão bem treinadas deviam estar as mãos da prima, após um ano de convivência com o Fantasma da Ópera.

Sentando-se no banco do piano de cauda, a artista ergueu a tampa e posicionou os dedos nas teclas. Fechando os olhos, deixou transparecer todo o seu amor pela música enquanto tocava a primeira música que seu Anjo lhe ensinara. Christine devia conhecer aquela música, pois começou a cantar, acompanhando-a. Após longos minutos, percebeu a presença de Phillip ao seu lado, e parou de tocar.

– Gosta de piano? – perguntou para a criança.

– Gosto. Mas o professor batia em meus dedos com uma vara, quando eu errava, então, parei de estudar depois de um ano. – ele deslizou a mãozinha nas teclas – seu professor batia em você, para fazê-la tocar tão bem?

– Ninguém precisa apanhar para aprender; meu professor foi paciente e gentil, ao me ensinar – ela chegou para o lado, deixando o garoto se sentar ao seu lado – Vamos ver: tente repetir isso – a jovem começou a ensinar o menino, do mesmo modo como seu Erik um dia a ensinara, e como ela própria um dia fizera, ele foi perfeito.

Mas o garoto não parou no que lhe havia sido ensinado: com as duas mãos dançando sobre as teclas brancas e pretas, começou a desenvolver a melodia ao seu próprio modo, alterando-a sem tirar-lhe a identidade. Quando parou, Christine perguntou, assombrada:

– Onde você ouviu isso, Phillip?

– Aqui – ele pousou a mão sobre o coração – e aqui – disse o menino, tocando a própria testa.

– Acho que encontramos um verdadeiro talento – comentou a mais moça – Por que não nos mostra o que sabe, meu querido? – levantando-se do piano para deixar o garoto tocar livremente, ela se juntou à prima ao lado do instrumento. Com um olhar espantado, esta lhe murmurou:

– Isso é incrível! Ele nunca nos mostrou isso!

– Você sabe no que estou pensando, não é?

– Tem certeza de que seria seguro deixar Erik ensiná-lo? Ou melhor... Existe alguma chance de ele querer fazê-lo?

– Podemos falar sobre isso com Erik. Venham assistir a La Silphyde conosco, no camarote cinco. – E ante a apreensão de Christine – Eu juro que ele não é o homem a quem você conheceu. Você, Phillip, Gustave e Raoul estarão perfeitamente seguros. Eu prometo.

– Está bem. Nós iremos à estréia do balé. Eu vou gostar de voltar ao teatro, de qualquer modo.

– Venham mais cedo, para que você possa ir às coxias comigo, enquanto preparo a maquiagem as bailarinas.

– Não perderei isso por nada! - Christine parecia apreensiva, mas feliz. Confiava em Celine, o que muito alegrou a garota.

Com um sorriso, Celine abraçou a prima e nova amiga, deixando-se apenas ouvir os sons produzidos pelas mãozinhas hábeis daquele precoce músico.



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