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História Our Strange Duet - Erik


Escrita por: ElvishSong

Notas do Autor


Primeiro POV Erik; aqui, o salvamento de Celine pelo ponto de vista do Fantasma da Ópera. Espero que gostem!

Capítulo 3 - Erik


Fanfic / Fanfiction Our Strange Duet - Erik

P.O.V. Erik

Erik gostava de caminhar pela neve, à noite. Amava o inverno, uma vez que seu rosto escondido nas profundezas do capuz não chamava qualquer atenção: todos se cobriam o máximo possível para fugir do frio.

Naquela noite, a ópera apresentava La Traviata; costumava ser sua favorita, mas, desde que seu Anjo se fora, música era algo que lhe partia o coração. Como ele lhe dissera, em sua despedida, não havia mais a Música da Noite. Assim, nas noites de apresentação, ele preferia caminhar no frio, ou dormir nas profundezas do teatro, mais abaixo da Casa do Lago, onde a música não conseguia chegar.

Estava assim, caminhando à esmo em frente ao teatro, quando viu uma cena totalmente destoante com a beleza da fachada da nova Opera Populaire: encolhida contra os portões dourados, encolhida para se proteger do frio, havia uma garota. Mas era mais do que isso: vestida com trapos, suja e tremendo, parecendo ter sido açoitada, ela deveria estar em desespero, chorando! Em vez disso, seu olhar refletia calma, paz e... Alegria!

Para Erik, ver aquela garota terrivelmente ferida, o rosto deformado e sangrando, morrendo aos poucos no frio do inverno parisiense, fê-lo lembrar-se de outra criança torturada: ele próprio, quando Antoinette o salvara dos ciganos. Ele sabia que a jovem fugira dos saltimbancos, pois já tomara conhecimento da exibição da Noiva do Diabo. Ele apenas não esperava que a horrível deformidade fosse fruto de maquiagem! Que tipo de monstro obrigaria uma jovem perfeita a se passar por alguém de quem os outros teriam medo, ódio e asco? E quem a torturaria daquele modo?

Esses e outros pensamentos rodopiavam na mente de Erik enquanto ele carregava a jovem imunda e inconsciente através de uma das inúmeras passagens que conduziam até seu lar, nos subterrâneos do Opera Populaire. E enquanto ele pensava na triste figura que era a adolescente moribunda às portas do teatro, ele se recordou do que vira em seu olhar, antes que ela desfalecesse: não medo, não raiva, não ódio... Apenas paz, e alegria. Ele reconheceria aquele olhar em qualquer lugar: a expressão de alguém totalmente embriagado; embriagada pela música. Involuntariamente, aquilo o carregou até os pensamentos torturantes que, aos poucos, ele se obrigava a tirar de sua mente... Christine.

Um gemido da mulher em seus braços o trouxe de volta à realidade: estavam chegando à Casa do Lago, como ele gostava de chamar seu refúgio. Sem perder tempo, ele a levou até a frente da lareira, onde a deitou no grosso tapete de lã, enrolando-a em sua capa. Correndo até seu quarto, pegou o cobertor mais quente que possuía e o levou até a jovem, cobrindo-a com a peça. Segurando-lhe a mão, viu que já estava mais aquecida, o bastante para que ele se ausentasse por alguns minutos, para chamar a única pessoa que poderia ajudá-lo: Antoinette.

Encontrar a velha amiga foi fácil: ela estava no alojamento do balé, e ele a interceptou no corredor:

– Antoinette!

– Por Deus, Erik! – Exclamou ela, baixinho – Quer me matar de susto?!

– Não há tempo. Preciso que venha comigo até a Casa do Lago, e traga tudo o que puder da enfermaria.

– Até a Casa do Lago?! – Ela se surpreendeu: Erik ficara furioso na única vez em que ela ousara ir até seu refúgio, quando Christine o abandonara e ele se encontrava só e infeliz. Agora, ele exigia que ela o seguisse até seu santuário!

– Não há tempo. Explico tudo no caminho.

A coordenadora do teatro se apressou em correr à enfermaria, onde Erik – por muitos chamado apenas de O Fantasma da Ópera – começou a empurrar para uma cesta coisas como ópio, bandagens, linhas e agulhas para fechar feridas. Estavam já saindo da enfermaria quando uma jovem de cabelos loiro como trigo e rosto gentil quase trombou com ambos: Meg, a filha de dezesseis anos de Antoinette. Sem nada entender, ela obedeceu ao gesto da mãe para que os seguisse.

A preocupação do Fantasma era tamanha, que ele mal reparou no percurso feito até a Casa do Lago. No caminho, explicou a Antoinette e Meg como encontrara a jovem, omitindo as percepções estranhas que a moça lhe causara.

Cuidar da moça revelou-se mais difícil do que parecia: ela estava tão imunda que era impossível tentar tratar-lhe as feridas. Foi necessário dar-lhe um banho, o que as duas mulheres fizeram sozinhas, na refinada sala de banhos da casa de Erik. A maquiagem que deformava o rosto da moça, ao ser removida, revelou dois grandes cortes e um horrível inchaço deles decorrente. O lado são, entretanto, parecia a face esculpida de um anjo! Ao entrar no banheiro, e ver aquele rosto, o Fantasma sentiu como se houvesse levado um soco, pois todo o ar lhe faltou. Em poucos segundos, porém, recuperou-se e, com a jovem envolta em uma toalha grande, carregou-a até seu quarto e deitou-a em sua cama; Meg protestou quando ele descobriu a desconhecida, mas o Fantasma apenas respondeu:

– O recato dela é a menor de nossas preocupações, agora – E para a mulher mais velha – precisaremosfecharoscortescomlinhaeagulha. Pararam de sangrar, mas por pouco tempo.

Anuindo, a mulher aqueceu uma agulha na chama de uma vela, escolheu a linha apropriada e, com as mãos experientes de quem já cuidara de muitos ferimentos dos atores e malabaristas, começou a fechar as maiores feridas de sua paciente, o que durou cerca de uma hora. Com o sangue estancado e a pele limpa, puderam se dedicar a um exame mais minucioso, que revelou três costelas quebradas, centenas de hematomas e dedos da mão deslocados.

Antoinette recolocou os dedos do jovem no lugar, enfaixando-lhe as mãos e os braços cheios de suturas. Enfaixou-lhe também o tronco, para aliviar a dor das costelas quebradas. Quando nada mais havia a fazer, Erik pegou uma de suas próprias camisas, longa o bastante para cobrir a moça miúda quase até os joelhos. Ele a vestiu com cuidado, e acomodou-a sobre uma pilha de travesseiros que a sustentariam e aliviariam as dores nas costas. Em seguida, cobriu-a com os lençóis vermelhos.

Com a garota cuidada e aquecida, o trio respirou aliviado. Madame Antoinette Giry mediu uma dose de ópio e, com cuidado, fez a jovem inconsciente beber o sedativo; agora, só lhes restava esperar.

Erik seguiu para a sala principal de sua casa, onde se sentou no banco do órgão de foles. Madame Giry e Meg o seguiram, sentando-se no confortável divã forrado de veludo vermelho, mas Antoinette não tirou os olhos de seu amigo: conhecia-o bem demais, o suficiente para ver que ele estava perturbado. Ordenando a Meg que fosse fazer companhia à mulher inconsciente, sentou-se ao lado de seu amigo e perguntou:

– O que perturba a mente do Fantasma da Ópera?

– Nada – respondeu ele, ríspido. Antoinette apenas riu:

– Oh, Erik! Não pense que sua grosseria me intimida! Eu o conheço muito bem, e sei que há algo errado. – Ela aproximou seu rosto do dele e sussurrou – Mas o quê?

O Fantasma se levantou, nervoso, e apoiou-se na lateral do órgão antes de responder:

– É a garota. Ela me trouxe lembranças que eu preferia não ter. Ela é... Diferente.

– Por que diz isso?

– Você não viu a expressão dela, lá fora. Ela devia estar com medo, com raiva, infeliz... Mas estava alegre! Ela parecia enfeitiçada pela música! E, vendo aquilo... Acho que... Acho que eu também consegui ouvir a música, outra vez.

Meg não se atreveu a dizer nada; qualquer coisa que dissesse, numa situação delicada daquelas, poderia ser o bastante para arruinar a vida de Erik, da garota, ou de ambos. Finalmente, ocorreu-lhe a idéia de um comentário menos perigoso:

– Erik... Não é hora de esquecer Christine? Já faz três anos. Ela já tem até um filho!

– Meu Anjo me abandonou, Antoinette... Só ela podia dar vida à minha música. Sem ela, não consigo produzir nada além de sons desencontrados e notas horríveis. Como posso esquecer-me de Christine se, com ela, foi-se tudo o que eu era?

Madame Giry se levantou a caminhou até seu amigo; apesar de saber o quanto ele odiava ser tocado, teve a ousadia de espalmar a mão sobre o lado esquerdo do peito firme:

– Eu conheci este coração muito antes de Christine nascer. Este coração tinha a música dentro de si! Ele não dependia de uma mulher, ou de um Anjo, para vibrar e soar. Você era a música, Erik. Você! Sua música deixou de existir porque você deixou de crer em si mesmo. Tome de volta seu coração, em vez de deixá-lo eternamente sofrendo fora de seu peito, homem!

– Ele está partido, Ann – Ele a chamou pelo apelido que lhe dera, quando criança – É por isso que não produz mais música.

Antoinette suspirou, triste: amava Erik como a um irmão, mas não havia o que pudesse fazer. O coração partido do Fantasma só poderia ser curado quando ele redescobrisse o amor, fosse pela música, fosse por uma pessoa. Até lá, o peito de seu amigo estaria vazio, e sua alma, morta.

Um longo tempo se transcorreu em silêncio. Meg veio para perto da mãe, até que, afinal, a coordenadora do Opera Populaire declarou:

– Erik, eu preciso voltar ao Teatro. Acha que consegue cuidar dela?

– Não a teria trazido para cá, se não pudesse. – Respondeu o homem mascarado.

– Isso realmente me surpreendeu – tornou Madame Giry – Você nunca havia permitido que mesmo eu viesse até a Casa do Lago. De repente, traz uma estranha para cá!

– Ela estava morrendo, Antoinette – respondeu Erik – com frio, ferida, exausta. Eu precisava trazê-la para um lugar onde pudesse dispor de todos os recursos para tratá-la. A Casa do Lago era a escolha mais óbvia.

– É claro... Não minta para mim, Erik: você a trouxe para cá porque viu a si mesmo na garota.

– Não seja tola: sua deformação era apenas maquiagem. Perfeita, é claro, mas não o bastante para me enganar. – O Fantasma começava a se irritar, não com Giry, mas com a verdade que percebia nas palavras dela.

– Não me referia ao rosto dela. Você sabia que ela tinha fugido dos saltimbancos. Você viu nela...

– Poupe-me de sua análise, Antoinette. – Cortou o homem, ríspido – Meus motivos não te interessam. Agradeço-lhe por ter vindo ajudar-me a tratar da garota, mas isso não lhe dá o direito de tentar perscrutar minha mente.

– Muito bem. – Antoinette foi até o quarto, onde viu que a jovem se movia discretamente, agitada – Ela está despertando aos poucos. Se precisar, dê-lhe mais leite de papoula, daqui a uma hora. Voltarei à noite, para trocarmos novamente as ataduras. Se precisar de algo, mande Meg me chamar.

– Ela vai ficar aqui?! – Protestou Erik, olhando para a adolescente de cabelos dourados – Nem pensar!

– Eu sei o quanto você preza sua privacidade, mas ela vai ficar, sim. –Sentenciou a senhora, impassível - A menina não pode ficar sozinha e, se houver algum problema, você deve poder me chamar sem sair daqui.

– Às vezes eu odeio você, Antoinette. – Falou o mascarado.

– Você odeia a si mesmo, Erik – respondeu a mulher, dando de ombros – Bem, eu volto em quinze horas.

Erik deixou-se cair no banco do órgão, incomodado: não gostava de ter estranhos ali, especialmente Meg. Gostava da menina e, por isso mesmo, queria-a longe de si. Ele corrompia tudo aquilo que tocava, e mais seguro seria para ela manter-se longe de sua presença perniciosa. Ia mandá-la embora quando, do quarto, veio o grito abafado de uma mulher. Ele se levantou e, como um tufão, entrou no aposento.

A moça a quem salvara tinha os olhos abertos e vivos, ainda que toldados de dor. Suas mãos enfaixadas estavam cruzadas sobre o ventre, e ela sorriu quando seu olhar encontrou o do Fantasma. Satisfeito ao vê-la desperta, ele perguntou:

– Como está se sentindo? – O rosto dela se torceu numa careta de dor, antes que respondesse:

– Agora estou bem. – Obrigada por me salvar. – Ela hesitou antes de perguntar – Mas por que o senhor me ajudou?

Erik deu um meio-sorriso, e se aproximou, observando fixamente o lado esquerdo do rosto da menina, horrivelmente inchado devido aos dois golpes de açoite que levara. Com a voz mais suave que pôde, respondeu:

– Você morreria, se eu não o fizesse. Ninguém merece ser abandonado à própria sorte; eu a ajudei porque, um dia, também precisei da ajuda de alguém. – E vendo a careta de dor de sua hóspede – Lamento, mas precisará esperar um pouco antes da próxima dose de ópio. Você quebrou três costelas: levará algum tempo até a dor passar de todo.

– Está tudo bem. – respondeu ela, o peito subindo e descendo em respirações curtas – Eu já estou acostumada à dor.

Por algum motivo, aquelas palavras fizeram doer o coração do Fantasma. Geralmente ele desprezava as criaturas, considerando-as fracas; mas aquela garota, tendo sobrevivido ao que sobrevivera, e resistindo à dor como o fazia, causava em Erik profunda reverência e admiração. Ele queria poder confortá-la, mas tocá-la apenas causaria mais dor.

– Como é seu nome? – Perguntou Meg, que até então ficara muda.

– Celine.

– Eu sou Meg – respondeu a jovem, e indicando o homem – e ele é Erik – Erik revirou os olhos ante as palavras de Meg, mas nada disse. Que sua nova protegida soubesse seu nome, então. Erik soava melhor, e menos ameaçador do que O Fantasma da Ópera.

– Obrigada, a ambos – falou Celine. O sono começava a pesar-lhe novamente nas pálpebras e, percebendo isso, o mascarado declarou:

– Você precisa descansar, criança. Perdeu muito sangue, e quase congelou na neve. Durma.

Ele se virou, e ia saindo do lado da cama quando, veloz, a mão da moça ferida agarrou a sua. Mesmo através da luva que vestia, Erik estremeceu ao toque dela: geralmente as pessoas temiam tocá-lo! Até mesmo Antoinette e Meg, as únicas pessoas a quem se mostrava, receavam-no e evitavam o contato físico. Agora, aquela menina o tocava com naturalidade, pedindo que ficasse. Confuso e surpreso, ele fitou os brilhantes olhos castanhos, ouvindo-a perguntar:

– Vai estar aqui, quando eu acordar?

Enternecido como não se sentia desde Chris... Quer dizer, desde antes do incêndio do Opera Populaire, ele lhe beijou a mão com delicadeza e, deitando-lhe a mão sobre os lençóis, respondeu:

– Eu estarei. Não sairei daqui antes de vê-la completamente recuperada. Descanse: você está entre amigos, agora. – Ele lhe acariciou o rosto ferido com as costas da mão enluvada, antes de se afastar.

Celine não tardou a cair no sono outra vez, e o Fantasma apenas permaneceu ali, à porta do quarto, observando-a: não obstante o lado esquerdo do rosto feminino estivesse horrivelmente inchado, o lado direito era de grande beleza. Os olhos eram grandes e amendoados, as sobrancelhas castanhas pareciam ter sido traçadas com um compasso, as maçãs do rosto – pálidas, após tanta perda de sangue – eram altas e suaves. Os lábios cheios eram delicados, curvados num sorriso de paz e aconchego. As duas tranças longas, feitas com cuidado por Meg após banhar Celine, estendiam-se até a cintura da jovem, cheias, grossas, de um castanho avermelhado belíssimo, ainda que os fios estivessem deveras maltratados. Para o Fantasma, que sabia muito bem reconhecer a beleza, só havia uma palavra para descrevê-la: perfeita. Mas uma coisa o incomodava demais: de algum modo, a jovem era muito parecida com Christine, o bastante para poder ser sua irmã.

Ele não percebeu quanto tempo passou ali, observando o sono da moça; de repente, Meg surgiu ao seu lado, e disse:

– fui até as cozinhas do teatro, e trouxe um caldeirão de caldo quente: acho melhor ela não comer nada sólido, devido aos golpes no estômago. – E pondo as mãos na cintura – Você não come nunca? Não há aqui qualquer coisa que sequer pareça uma cozinha.

– Você não acha, mesmo, que eu perderia meu tempo cozinhando, não é? – Perguntou o Fantasma – As cozinhas são grandes, e produzem o bastante para que meus furtos não fossem notados.

– Até entendo que, como Anjo da Música, a arte tomasse todo o seu ser. Mas e agora? Você não toca mais, não compõe, não desenha... O que você faz, o dia inteiro?

– E por que isso lhe interessa, Meg?

– Porque eu me importo com você – respondeu a menina, franca – Não importa o que digam: minha mãe confia e gosta de você. E eu também.

Sem vontade de agredir a jovem, que fora uma espécie de alívio para sua dor nos último três anos, ele apenas respondeu:

– Eu leio. Eu penso. Saio pelas ruas durante o inverno.

– Você se tornou uma crisálida humana, Erik! Precisa deixar esta letargia, e voltar a ser o Fantasma da Opera! Onde está o gênio que nos assombrava com seu brilhantismo?!

O olhar que Erik lhe lançou, um misto de irritação e tristeza, fez com que a jovem apenas dissesse:

– Bem, se precisar de ajuda, eu estarei dormindo no divã em frente à lareira.

Com Meg longe de seus olhos, o mascarado voltou a observar Celine. De certo modo, ela era parecida com Christine, mas havia nela algo que ele nunca vira em seu Anjo: coragem. Uma intensa e inquebrável vontade, e um olhar tão penetrante que, pela primeira vez na vida, Erik sentira que sua alma e seu coração estavam totalmente expostos ao escrutínio de alguém.

Após se certificar de que sua hóspede estava adormecida, ele se sentou ao seu lado, no leito. Delicadamente, acariciou-lhe a face ferida, intrigado: o que estava acontecendo consigo? Por que aquela garota, com quem trocara apenas umas poucas palavras, o fascinava e perturbava tanto?


Notas Finais


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