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História Out of Control - The Stranger


Escrita por: Samantha34

Notas do Autor


Oi gente, minha nova fic.
Espero que gostem!
Novos leitores serão bem-vindos.
Boa leitura! <3

Capítulo 1 - The Stranger


Capítulo 1 – The Stranger

 

 

Ariana Dawson

 

Los Angeles, USA – 8.pm. – My house

 

“Tédio”. A palavra favorita da minha mente. E eu gostava dela para falar a verdade. Passar os dias trancada em casa era um dos meus passatempos preferidos. Olhei meu celular e vi as 1300 mensagens da Amber deixadas no meu whatsapp. Nada de novo, o conteúdo delas era sempre o mesmo: “Vem na minha festa, caso contrário vou te matar. PS: Não é uma ameaça, é uma ordem!” Ela era muito chata, mas o que eu podia fazer? Eu tinha que ceder à chantagem da minha melhor amiga né? Afinal não é todos os dias que sua querida amiga, sua alma gêmea faz 25 anos, uma data super importante… 2/4 de século…

Levantei da grande cama, preparando já um discurso para falar para minha mãe. Convencê-la a me deixar sair pra balada nunca foi tarefa fácil, mas eu esperava que ela cedesse.

- Mãe, será que eu posso sair hoje? É sexta-feira e é o aniversário da Amber. – Sempre a mesma desculpa de sempre: “hoje é sexta”, porém só muda o fato de ser o aniversário de uma amiga.

- Ariana, você sabe que eu não gosto que você ande sozinha pelas ruas de LA de madrugada! Você ainda mora na minha casa, por isso eu tenho que cuidar de você e você tem que respeitar as minhas regras! – Aff sempre a mesma desculpa de todas as sextas. Tô louca para morar sozinha e que meus pais parem de encher meu saco. – Além do mais você é muito irresponsável, nem parece que tem a idade que tem.

Claro, mas se fosse minha querida irmãzinha ela deixava! Mas como eu sou a mais nova tenho que sofrer as consequências. Eu acho que meus pais pensam que eu sou um caso perdido, porque não cresço como pessoa e porque não tenho maturidade suficiente, mas quem quer saber disso? Sinceramente eu não.

- Credo mãe, você me trata como se eu fosse uma criança…

Minha mãe tinha mudanças de humor muito variáveis. Uma hora ela estava animada, outra hora ela parecia um monstro. Ficou assim desde que começou trabalhando na nova empresa. Ela é promotora de marketing, fazia publicidade para alguns artistas famosos.

- Você devia seguir o exemplo da sua irmã. – Ah não, me comparando de novo com a Josefine não…

Era sempre o mesmo assunto de sempre: Sua irmã é responsável. Sua irmã é educada (como se eu fosse uma encrenqueira). Sua irmã me respeita (odiava quando ela falava aquilo, só porque eu contrariava ela). Sua irmã isso, sua irmã aquilo…

- Para de me comparar com a Josefine! Eu sou como sou e pronto! Que droga mãe, é apenas o aniversário da minha melhor amiga! O que tem de errado isso? – Queria derramar algumas lágrimas, só para ajudar na representação do meu personagem dramático. – Pai, por favor, me ajude! Eu prometo ser responsável.

- Deixe a garota se divertir Rose. – Meu pai, meu anjo do céu, obrigada. Posso beijar seus pés? – Ela precisa se distrair.

- Ok! – Ela levantou as mãos em sentido de paz. – Mas quero você em casa antes das 3h da madrugada!

- Aff, que sufoco. – Rolei os olhos, mas logo abri um largo sorriso. – Obrigada. – Agradeci, repleta de felicidade e logo corri para meu quarto, para me arrumar.

Coloquei uma saia curta preta e apertada, que dava uma forma elegante ao meu quadril. Em cima coloquei um top brilhante, um pouco solto. Escolhi um par de saltos negros e passei uma maquiagem. Era um look simples e discreto, bem a minha cara. Meus longos cabelos escuros com mechas californianas estavam soltos e caiam de leve sobre minhas costas.

Fui até a sala, meu pai perguntou se queria que ele me deixasse na porta do restaurante, mas eu falei que não, que eu mesma pagaria um táxi. Óbvio cheguei tarde, não por causa do engarrafamento que havia na cidade e sim por eu ser simplesmente a Ariana Dawson. De todas as minhas amigas eu era a que mais chegava atrasada nos eventos de grupo. Quando adentrei o restaurante tailandês, eu encontrei uma grande mesa, cheia de comida, onde os amigos mais próximos de Amber se encontravam. Alguns comiam, outros simplesmente trocavam palavras paralelas. Não era assim tanta gente como eu esperava e eu dei graças a deus por conhecer quase todos os amigos dela, caso contrário sairia correndo. Nunca fui muito social para falar a verdade.

- Ari! Nossa que bom que você decidiu vir! – Ela gritou, se levantou de onde estava sentada e veio até mim pronta para me abraçar.

Amber estava linda como sempre. Os longos cabelos loiros e cacheados estavam envolvidos em um penteado simples. Ela trajava um curto vestido vermelho e a maquiagem ligeiramente carregada fazia a pele dela bronzeada se sobressair.

Eu considerava minha melhor amiga deslumbrante, ela era como uma dessas modelos exóticas que a gente via na TV. Amber era o oposto de mim, eu era morena, meus cabelos eram lisos de três cores diferentes: marrom escuro em cima, dourado na metade e as pontas eram tingidas de loiro. O típico cabelo da moda: as famosas mechas californianas.  Meus olhos eram azuis (não gosto de ter olhos azuis, pois chama muito a atenção). Minha pele era branca e meu humor nem falo. Meu humor era pior do que ver um cachorro cheio de raiva.

Me deixei ser abraçada por Amber e em seguida beijei o rosto dela.

- Sabe a sorte está do seu lado. Eu achei que não perderia nada em vir no seu aniversário e também meu pai me ajudou a sair de casa. – Sorri de lado e ela me levou para um lugar vazio na mesa.

Me aproximei dos amigos dela e acenei pra todo mundo. Vocês acham que eu ia beijar 15 pessoas no rosto? Nem pensar. Eu sou uma preguiçosa e sinto orgulho de mim por isso.

Peguei o cardápio e escolhi uma comida que parecia ser deliciosa. O jantar foi bastante agradável e foram vários os momentos em que eu não parei de rir com algumas das histórias hilárias que os amigos da Amber contavam.

O jantar terminou já passava das 23h e um dos amigos da Amber decidiu terminar a noite numa das melhores discotecas da cidade. Discotecas não era bem o tipo de lugar que eu gostava de frequentar, até porque eu preferia locais com menos barulho.

- Você e essa sua cara de cu! – Amber rolou os olhos e a fila avançou lentamente até à entrada da discoteca.

- Você sabe que eu não gosto muito desse tipo de plano. Prefiro passar a noite na praça do bairro, você sabe.

Era verdade, a praça era o melhor lugar que podia existir, mas como era o aniversário da minha amiga eu não podia exigir quer seja o que fosse. Sabem porquê que eu odeio discoteca? Porque sempre que frequento uma, tudo acaba sempre de um jeito horrível. Posso falar que a bebida é o meu pior inimigo.

- Toma! E para de enrolar! – Mais uma vez ela insistiu, me forçando a segurar o pequeno copo que continha um líquido estranho e transparente.

Ela bateu seu copo no meu e numa questão de segundos ambas virámos tudo de uma vez. Aquele gosto amargo, forte, azedo… Era tequila, disso eu estava certa. Digamos que não tenho uma boa experiência com tequila. Amber me olhou enquanto tentava segurar o riso. Parecia que eu havia tomado um susto daqueles. Minha amiga pagou outro copo daqueles e eu nem tive chances de recusar, caso contrário eu seria uma mulher morta.

Uma hora havia se passado e eu estava me divertindo pra caramba, enquanto curtia a música de Steve Aoki e rebolava ao mesmo tempo. Minha saia sempre subia quando eu fazia aquilo, mas eu estava nem aí.

Minha garganta estava seca demais e eu senti que eu precisava de algo urgente. Falei para Amber que ia até o bar e comprar algo e ela me pediu para lhe levar um vodka. Pedi as bebidas, agradecendo para o barman assim que ele as entregou e me preparei para voltar para a pista de dança, quando esbarro em alguém e eu acabei derramando o liquido pra cima dessa mesma pessoa.

- Oh fuck, isso não devia ter acontecido. – Bufei irritada.

Minha mão ficara toda molhada e um cheiro de álcool subiu até minhas narinas. Olhei para minha roupa, notando que meu top tinha uma pequena mancha. Subi meu olhar, olhando para a pessoa em que eu havia quase derrubado e me deparei com um homem que tentava se livrar da mancha de vodka exposta em sua camisa social branca.

Queria pedir desculpa, mas nem consegui, pois eu acho que havia paralisado na hora. Aquele homem era o tipo de pessoa que despertava a atenção de qualquer mulher, e com certeza ele tinha muitas mulheres que suspiravam por ele. O homem era alto, um par de cm mais alto que eu, devo acrescentar, sua pele era um pouco bronzeada, queimada pelo sol talvez, o que o deixava ainda mais sexy. Seu cabelo era curto, arrepiado e ele tinha uns traços asiáticos extremamente atraentes. Seus olhos eram levemente puxados e uma barba ligeiramente espessa era a moldura perfeita que se encaixava naquele rosto. Passei meus olhos pelo seu corpo, analisando-o detalhadamente. Ele não era muito musculado, mas era definido em sua magreza. Tinha uma cintura fina e umas coxas onde minhas mãos poderiam se encaixar na perfeição.

- I’m really sorry! – Pedi, acordando pra realidade, sentindo o par de olhos puxados sobre mim. – Eu não queria ter feito isso.

Ele parecia irritado e eu estremeci só de ver a expressão dele. Me olhou de baixo para cima, parando na mancha de bebida que estava justo em cima dos meus seios. Voltou a me analisar com cuidado e eu senti um arrepio percorrer pelo meu corpo, que subia, descia e finalmente parava num certo lugar.

Rapidamente procurei algum papel dentro da minha bolsa para limpar a camisa dele e assim que o achei fiz isso mesmo, porém só piorei a situação.

- O que pensa que está fazendo garota? – Ele segurou na minha mão, que estava sobre seu abdómen durinho. Sentir o hálito quente dele batendo contra meu rosto foi o suficiente para fazer meu mundo girar.

- Tentando resolver o problema. – Respondi. Acho que era óbvio né? – Mas acho que piorei. – Uma risada nervosa saiu da minha boca e nossos olhares se cruzaram.

Ele tinha uma expressão amigável e doce. Parecia ser o tipo de homem que fazia de tudo pela pessoa amada. Foi impossível não me perder naqueles traços mestiços… Seu olhar também transmitia mistério e eu me perguntei o que ele estaria pensando.

Sua mão continuou segurando a minha e aquela sensação gostosa voltou. Olhei para ele assustada e ele soltou minha mão.

- É, eu acho melhor você parar com isso. – Ele disse aquilo numa voz incrivelmente sexy e eu olhei para seus lábios, desviando meus pensamentos para outro lado. Imaginei como seria ter aqueles lábios sobre os meus. Eram irresistíveis, assim como todo ele.

- Ariana, cadê a porra das bebidas? Você demorou uma década! – Amber surgiu do nosso lado e ao notar que eu estava acompanhada ela olhou para o homem que estava na minha frente. – Hum, que japa gato… - Ela sussurrou no meu ouvido, sorrindo maliciosa e eu acho que ele ouviu, pois ele sorriu para ela do mesmo jeito.

Claro, como sempre Amber ganhava tudo nessa vida. Ela era linda e ganhou um sorriso dele. Com certeza ele gostou dela e com certeza correria atrás dela a noite inteira. Era sempre assim com a Amber…

- Eu sofri um pequeno acidente. – Expliquei, olhando para minha melhor amiga e apontando para meu top e para a camisa social do cara desconhecido.

- Ah, que droga. – Ela falou e em seguida rumou ao bar para pedir novas bebidas.

- Hey, deixa que eu pago. – Ele segurou na mão da Amber e ela olhou pra ela. – Afinal fui eu o culpado desse acidente ter acontecido. – Ele ofereceu e nós duas nem pensámos duas vezes.

Amber acabou aceitando, já que ele havia falado com ela e eu ficara na merda. De novo.

Voltámos para a pista de dança e o gato ficou lá no bar, tomando o que parecia ser whisky. Já era a sexta tequila que eu tomava naquela noite e eu não ouvi nada para além da música que tocava alto. Acho que também ouvi a Amber falar que o cara não parava de me olhar, mas tudo me soou como um eco.

Olhei na direção do desconhecido e eu tinha quase a certeza que do jeito que eu olhava para ele, ele devesse estar pensando que eu o queria comer. Quando dei conta, ele já estava atrás de mim, dançando junto comigo, enquanto bebia aquele whisky.

Minha bunda roçava em seu membro e uma das suas mãos estava na minha cintura. Sua respiração ofegante e quente batia contra meu pescoço e aquilo estava me matando!

O efeito da bebida estava me deixando atordoada e eu tinha a certeza que ele também já tinha um pouco de álcool a mais em seu sangue.

Senti um volume crescer e bater contra minha bunda e com um simples gesto, ele me virou de frente para ele e segurou no meu rosto, juntando nossas bocas com alguma ferocidade. Abri meus lábios, dando a passagem e nossas línguas exploraram cada canto de nossas bocas.

Eu estava louca para fazer aquilo. Jamais beijaria um homem desconhecido, jamais! Porém aquilo era gostoso demais, era tão excitante que eu poderia ficar assim pra sempre.

Sua mão grande apertava minha bunda e eu soltei um gemido, sem desviar minha boca da dele. Apertei os músculos de seus braços, sentindo eles bastante contraídos.

- Vamos para um outro lugar, só eu e você… - Ele disse após ter separado nossos lábios. Sua voz saiu quase num sussurro e seu hálito quente bateu contra minha orelha. Segundos depois ele já estava pegando na minha mão e me guiando para fora da discoteca. Procurou seu carro, achando-o entre muitos. E lá estava eu, dentro de um Porsche Panamera de um desconhecido qualquer.

 

*****

 

 

 


Notas Finais


O que acharam desse desconhecido?
O que será que vai acontecer?
Espero que tenham gostado!
Até mais! <3


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