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História Out of Control - On his bed


Escrita por: Samantha34

Notas do Autor


Oii gente, segundo capítulo!
Espero que gostem!

Capítulo 2 - On his bed


Capítulo 1 – On his bed

 

 

Ariana Dawson

 

 

Los Angeles, USA – 8.pm. – Stranger’s house

 

 

Merda! Caralho! Porra! Puta merda! Não haviam mais palavras feias que coubessem na minha lista.

Tenho o coração pulsando forte na minha cabeça. Era como se ela fosse explodir a qualquer momento e um som de bum, bum, bum fosse escutado dentro dela.

Fucking vodkas! Vodka você acabou de se tornar no meu inimigo nr 1.

Suspirei fundo, tentando ignorar aquele bum, bum, bum dentro da minha cabeça e abri os olhos. Olhei em volta, não reconhecendo o local onde estava. Havia uma porta de vidro, com certeza do outro lado ficava a sacada. A brisa leve de verão fazia com que a cortina branca meia transparente se movimentasse de leve, como se estivesse dançando uma valsa.

- Ai… - Grunhi quando aquele bum, bum, bum me incomodou de novo depois que me sentei naquela grandiosa cama, acho que se chama queen size bed. Bom, não importa o nome que ela tem, só sei que ela é confortável demais. Olhei meu corpo, percebendo que estava sem qualquer tipo de roupa, e apenas um lençol branco o cobria. Suspirei fundo mais uma vez, tentando afastar aquela dor horrível de cabeça que me deixava enjoada. Tentei manter o foco e decidi observar o quarto do desconhecido, porém antes de o fazer, a porta é batida e eu fui obrigada a olhar para o lado esquerdo.

- Ah não… -  Corei, completamente envergonhada ao ver o cara que estava parado na minha frente e foi como se o cenário desaparecesse e me levasse para um outro cenário, onde eu estava deitada na cama, sustentando o peso dele sobre mim.

 

Flashback on*

 

- Isso gostoso, fode… - Eu gemia enquanto ele estocava seu pau dentro de mim, de forma gostosa.

- Está gostando sua safada? – Perguntou, arfando como um animal, me olhando intensamente nos olhos enquanto me estocava.

- Me fode gostoso vai… - Murmurei.

 

Flashback off*

 

Seus olhos mestiços e marrom escuro me fitaram com uma certa curiosidade, talvez esperando que eu reagisse, ou simplesmente falasse alguma coisa.

- Minha cabeça dói muito… Preciso de um paracetamol, você tem? – Perguntei, evitando o máximo olhar naqueles olhos que tanto me intimidavam.

Eu não conhecia aquele cara de lugar algum, não sabia sua idade, não sabia quais eram seus gostos pessoais, não sabia onde ele trabalhava… Eu não sabia nada, nem tão pouco me lembrava de tudo o que aconteceu entre a gente.

Puta merda, Ariana… O que foi que você fez?!

A palavra “treta” nunca me deixava, ela sempre fazia parte da minha vida, a todas as horas, a todos os minutos e a todos os segundos. Minha mãe tem razão, eu sou uma irresponsável.

- Eu acho que tenho no banheiro. Espera um minuto.

Não falei nada e observei o desconhecido rumando à saída do quarto. Ele tinha umas costas definidas, os ombros um pouco largos, apenas usava uma boxer preta e sua bunda redonda era algo que me fazia morder meu lábio inferior.

 

Flashback on*

 

- Ai… Isso… Fode gostoso, vai… - Gemi de novo, enquanto minhas mãos apertavam aquela bunda redondinha, como se estivesse obrigando ele a me estocar com mais velocidade.

- Você é tão deliciosa…

 

Flashback off*

 

Peguei minha calcinha e meu sutiã jogados no chão a noite passada e me levantei da cama, observando melhor o seu quarto. Ele parecia ser uma pessoa de dinheiro e tudo o que eu encontrava naquele quarto era de altos valores. O quarto em si era branco. Na frente da cama, havia uma mesa de vidro e em cima dela havia uma foto dele com um senhor de olhos puxados. Celular e algumas revistas sobre música também se encontravam lá. Mais à frente havia uma secretária do mesmo material onde uma pilha de CD’s e notebook estavam. Do lado direito havia uma cômoda com um espelho grande e perto dela estava um violão e uma guitarra elétrica. Em cima da cômoda havia alguns artigos de higiene, assim como alguns perfumes. Havia também uma porta que dava para o banheiro privado e para o closet. E nas paredes haviam uns quadros pintados de muito bom gosto.

Observei os quadros de perto, assinados com: Joe Hahn. Seria o nome dele? Ou seria de algum amigo? Aí está a dúvida. Caminhei em seguida até na cômoda e observei alguns dos seus perfumes. George Armani estava entre um deles, então o peguei e o cheirei. Era gostoso e tinha tudo a ver com ele… O desconhecido era gostoso.

- O seu paracetamol. – Ele disse entrando no quarto.

Ao ouvir a voz dele, acabei me assustando, e sem querer acabei por deixar cair o frasco do perfume, que com o baque acabou derrubando uma fotografia, que caiu no chão e se partiu em mil pedaços.

Fuck! Fuck! Fuck! Queria socar minha própria cabeça depois de ter feito aquilo.

- Ah não! Porra, você é muito idiota! Me desculpe, eu não tinha intensão de quebrar sua foto! – Eu parecia uma louca falando sem parar e tentando recolher os cacos partidos que estavam no chão. – Ai, espero não me cortar com essa droga… Eu posso comprar uma moldura nova… Quer dizer… Vai ser difícil achar uma como essa, mas eu sempre posso comprar uma parecida.

Ele se abaixou na minha frente e me ajudou a recolher os cacos com cuidado.

- Não se preocupe com isso… Essa foto é antiga, eu pretendia trocá-la já faz muito tempo. – Sua voz era tão melódica que eu quase me derretia só de escutá-la. Era grave e sexy.

Sorri de leve e ele foi buscar uma sacola de plástico e jogou os pedaços da moldura quebrada lá pra dentro. Me levantei e olhei minha figura no espelho. Eu estava um horror. Meu longo cabelo todo bagunçado, como se eu fosse uma mulher das cavernas. Meu sutiã com cheiro de álcool e eu tinha a maquiagem super borrada.

O desconhecido rumou à sacada e deixou a sacolinha com os restos da moldura quebrada lá fora.

- Eu juro que não queria ter feito isso… - Falei quase num sussurro, me sentindo envergonhada.

- Não se preocupe, já disse… Acidentes acontecem, eu mesmo já quebrei essa foto um milhão de vezes. – Ele disse, tentando de algum jeito me confortar.

- Como não me preocupar? Eu sempre troco meus pés pelas mãos. Hoje quebrei sua moldura, ontem joguei litros de tequila em cima de você…

Ele riu com uma gargalhada gostosa.

- Você é um trem desenvergonhado. – Ele respondeu ainda rindo e eu senti meu rosto queimar. – Você ontem chutou a porta da minha casa com uma força de homem, depois quase caiu da escada, só faltava ter caído na piscina.

- Você está zoando? – Eu queria procurar um buraco e esconder minha cara lá dentro. – Não lembro o que aconteceu…

- Ah não? Hum… - Ele me deu um sorriso torto, mas com alguma malícia.

- Well, eu lembro de algumas coisas que aconteceram depois, mas são muito poucas…

- E que poucas coisas são essas? – O sorriso torto se tornou cada vez mais malicioso. Ele se aproximou de mim e apenas uma curta distância nos separava.

- Ahm… Você e eu… Ah… A gente… Bom… - As palavras nem saíram da minha boca. Como eu ia falar para ele a palavra “transar”? O olhar intenso dele me intimidava de um jeito que eu não sei explicar… Porquê que ele era tão profundo? Eu odiava coisas profundas, elas nunca acabavam bem.

- Não se lembra de implorar para que eu te fodesse gostoso? De te estocar bem forte e você delirar de desejo? – Ele sussurrou no meu ouvido, me fazendo arrepiar.

Perdi minha coragem… Não sabia o que falar para ele. Fechei os olhos e os apertei com força.

Sim, ele me estocava gostoso e eu delirava, implorando por mais e mais cada pedaço daquele homem perfeito!

- O que foi? Ficou tímida de repente é? – De novo aquela gargalhada.

- Você nunca ouviu falar que o álcool muda completamente o estado das pessoas? – Touché! Ele parecia se divertir com a minha timidez. – Escuta aqui, você não me conhece e eu não conheço você, eu nem sequer sei o seu nome!

- Mas eu sei o seu. Ariana, não é? – Ele sussurrou de novo no meu ouvido.

Me preparava para dar uma resposta pra ele, mas antes de o fazer, o som do meu celular tocando, me interrompeu e eu suspirei. Thank god! Abençoada Ariana Grande por criar essa música maravilhosa, deve ser porque temos o mesmo nome. Into You era a música do meu celular. Corri até minha bolsa, (quase caí no trajeto) procurei o objeto rapidamente e assim que alcancei o Iphone, bufei ao ver que era Josefine quem estava me ligando.

- O que você quer, sua chata?

- Primeiro: modere seu tom comigo pirralha. Segundo: A onde você está? Mamãe está procurando por você desde ontem e você nem sequer colocou os pés em casa! O que pretende? Matar nossos pais de coração?!

- Ah não… Só faltava isso pra foder com minha vida… - Dei um tapa na testa ao me lembrar que meus pais deviam estar mais que preocupados. – Que droga!

- Bem feito. Quem manda ser tão irresponsável?!

- Não precisa me lembrar que tenho esse maldito apelido. – Rolei os olhos. – Fala pra eles que eu fiquei na casa da Amber.

- Onde você está Ari? – Minha irmã perguntou, mas eu nem tinha vontade de responder. – Já sei! Você e o Steve fizeram as pazes, acertei? – Um misto de euforia e de curiosidade se instalou na voz dela e eu mais uma vez revirei meus olhos.

- Não fale nesse idiota! Já falei que entre a gente acabou pra sempre! – Respondi irritada. – Agora faz o favor de falar para a mamãe que eu dormi na casa da Amber! – Não dei chances para ela falar mais alguma coisa e desliguei a ligação bem na cara dela. Suspirei fundo e tentei engolir aquele comprimido que o desconhecido me dera há pouco. Talvez aquilo me ajudasse a combater essa maldita enxaqueca. – Você tem a certeza que isso vai aliviar minha dor de cabeça? – Perguntei depois de ter engolido o remédio.

Ele deu de ombros e em seguida pegou uma bermuda na cômoda. A cara dele não era estranha, agora que penso nisso. É como se eu conhecesse ele de algum lugar, ou talvez fosse a minha impressão. Me olhou sério demais e eu achei esquisito. Mas o que eu fiz?

- Você não devia ter tomado o remédio antes de comer, pois com certeza vai passar mal. – Avisou. Bom, o que eu podia fazer? Eu já estava mal mesmo, não ia ser por comer que minha vida iria melhorar.

Peguei minha roupa jogada no chão e me vesti, mesmo sobre o olhar atendo dele. Querem saber? Que se dane se ele está me observando ou não.

Pedi licença para ir no banheiro e corri para o mesmo que ficava no canto do quarto. Lá, escovei meu cabelo com os dedos e joguei água no rosto para remover aquelas linhas de maquiagem que estavam embaixo dos meus olhos. Perto da pia havia um frasco de higiene bocal e eu acabei roubando um pouco. Não ia ser por um gole que ele ia notar que eu usei as coisas dele.

Voltei para o quarto e lá estava ele na sacada, escorado na grade enquanto fitava o que parecia ser o jardim da casa dele. Fui até lá e ao sentir minha presença ele me olhou. Suspirei fundo e me preparei para falar:

- Ahm… Foi um prazer ter conhecido você… A noite foi… - Forcei um sorriso. – Ótima… - E depois disso me preparei para sair, porém uma mão pesada segurou meu braço.

- Acho melhor você passar na farmácia e comprar a pilula do dia seguinte, só por precaução mesmo, pois eu acho que a gente não usou camisinha. – Ele disse sério.

Filho da mãe! Irresponsável de uma figa! Eu estava bêbada sim, mas ele estava muito menos que eu, logo era a responsabilidade dele, “controlar a situação”! Puta merda, eu estava mesmo fodida. E se o desgraçado tivesse algum tipo de doença? E se eu pegar SIDA? E SE EU MORREEER?! AHHH!

Fechei os olhos por um segundo, suspirei fundo e contei até dez, antes que me desse qualquer tipo de infarto. Minha vontade era querer matá-lo.

- Hey, eu sou um cara saudável, não se preocupe. – Ele levantou as mãos, como se estivesse pedindo paz.

- E se eu não fosse? Você não sabe que isso é grave? Você não tem conhecimento do tipo de doenças que existem por aí, não? – Agora eu havia ficado brava. Tudo bem que eu era irresponsável, mas ele também foi! Mas claro que eu sempre fazia os outros ficarem com a culpa maior, quanto que eu também era a culpada. – Escuta aqui, você é um sortudo de merda, porque eu nunca transo sem camisinha, eu acho que ainda tenho consciência.

Putz, eu estava ferrada… Mas fazer o quê? A cagada já estava feita mesmo… Bom, agora era só ir no maldito hospital e fazer um exame, sim porque o cara pode estar mentindo só pra ficar bem! Ai… Eu só queria que ele fosse saudável.

Você não aprende mesmo, Ariana. Sua mãe tem razão, você é a ovelha negra da família, a mais irresponsável e a mais inconsciente.

Quer calar a boca consciência idiota?

Olhei nos olhos do mestiço sem conseguir falar nada. Ele tinha um olhar misterioso e por momentos eu tentei desvendar o que ele estava pensando, mas claro, sem sucesso. Não sei porquê, mas tive vontade de ter seus lábios nos meus mais uma vez, nem que seja pela última vez. Me senti estranha só de pensar nisso. Por mais que eu tivesse vontade de beijá-lo eu não fui capaz, apenas cruzei meu olhar com o dele e suspirei.

Adeus, meu gostosão…

É, consciência, obrigado por ter se despedido dele.

Ao contrário do que eu pensava, ele conseguiu desvendar o que eu estava pensando e com uma mão me puxou com cuidado para ele, juntando nossos corpos. Acariciou meu rosto com a mão livre e levemente puxou meu maxilar para nossos lábios se unissem. Senti aquele corpo quente e gostoso contra o meu pela última vez. Levei minha mão até à nunca dele e entrelacei meus dedos por entre os fios finos de seu cabelo arrepiado. Ficaria com seu cheiro cravado em mim para sempre.

Até breve, meu japa gostosão… Jamais esquecerei você… Ai…

 

*****


Notas Finais


E aí, o que acharam? Estão gostando?
Comentem! Obrigada por lerem! :)
Bjs e até o próximo!


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