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História Outlaw - Você não vai fugir pra sempre


Escrita por: adjacente

Notas do Autor


Sorry a demora rs
Boa leitura
Espero q gostem

Capítulo 2 - Você não vai fugir pra sempre


Fanfic / Fanfiction Outlaw - Você não vai fugir pra sempre

 

Isso nunca foi como eu planejei. Não era minha intenção, eu fiquei tão corajosa, bebida na mão perdi minha discrição. Não é o que eu estou acostumada a fazer só quero te experimentar, eu estou curiosa sobre você atraiu minha atenção. 

 I kissed a girl; Katy Perry.

Point Of View | Merliah Pelétier 

Sexta-feira 10h03 AM

Quando a homofobia bate na porta, ela resolve mexer na minha vida e deixá-la mais embaralhada do que já estava mesmo quando minha história com você não era exposta nem esclarecida para certas pessoas, agora que tudo vai se complicar, quem me dera ser um peixe.

Faz cerca de dois dias que Adrian não me via nem se quer falava comigo por mensagens após a notícia que minha mãe deu em sua casa que eu iria me casar com um cara que eu nunca tinha visto em minha vida. Minha mãe havia conhecido esse tal de Justin há dois meses atrás e tinha planejado meu casamento com ele sem me informar absolutamente nada, deixando-me muito irritada por ter feito uma barbaridade dessa, porém tudo isso tem o motivo e ela deixou um pouco claro para Adrian no dia de sua casa, ja que falou aquele discurso de idiota todinho encarando-a duvido muito que não tenha percebido.

Preciso apenas falar pra ela que não sou eu que escolhi casar-me e muito menos com um homem. Juro que estou com vontade de matar aquela mulher nem se quer eu tenho o ânimo de chamá-la de mãe, até mesmo o meu pai que nunca pensou assim sempre me apoiou por nao aceitar esse negócio de casamento com quem os pais escolherem agora me aparece essa. 

— Merliah? — escuto meu pai chamar atrás da porta do meu quarto, mas eu ignorei. — Merliah filha, por favor abra a porta. Precisamos conversar — revirei os olhos respirando fundo oara não falar o que não devia.

— Conversar sobre o que? Que isso é o certo a se fazer? Que eu preciso ser obrigada a casar com quem eu não conheço muito menos amo? Pai, por favor deixe-me sozinha. Apenas isso que eu peço.

— Da mesma forma que você precisa esclarecer as coisas para qualquer quem seja a pessoa que você está ou estava se envolvendo, que eu não tenho nada a ver com isso, eu também preciso falar com você.

— Tudo que eu precisava ouvir a respeito dessa porcaria toda já foi o máximo na casa de Adrian, não preciso ouvir mais nada. Por favor me deixa em paz — sentei na cama, colocando minhas duas mãos sobre meus cabelos os puxado com força. Por que isso teria que acontecer? O que eu fiz pra merecer isso? 

— Tudo bem, se você não quer me ouvir, não irei ficar insistindo. Mas de uma forma ou outra você vai me ouvir sei que não vai ficar se escondendo pra sempre. E vá falar com a Adrian, sei o quanto ela pode está sofrendo também — assim que ele disse isso, foi instantâneo eu gritar pelo seu nome antes que ele fosse embora. — Sim? Aconteceu alguma coisa ? — ele ainda falava por trás da porta enquanto eu estava com a mão na maçaneta da porta, logo abrindo-a lentamente. Não dei tempo do mesmo não falar mais nada, apenas o abracei fortemente.

— Como você soube? Não vai ficar irritado comigo por se envolver com uma pessoa do mesmo sexo? — ela apenas negou sorrindo, acariciando minha cabeça.

— A opção foi sua não tenho o direito de interferir em nada. Não sou que nem sua mãe, uma obcecada por casais héteros. E quero ter contar que o Justin não está nada feliz com esse casamento também, ele é homossexual — suspirei soltando-me dele.

— Ainda bem que não ele não vai ser daqueles cara que vai me obrigar a ter uma vida de noiva com ele. 

— Não vai ser ele que irá obrigar, e sim os pais dele e a sua mãe, já eu nem me meto — sorri.

— Obrigada pai, por tudo. Eu te amo — o abracei novamente enxugando minhas lágrimas recentes. — Não teria como você impedir isso? — ele apenas negou. — Eu amo ela — fiquei estática com minhas próprias palavras.

— Você ama ela de verdade? — falou me soltando, concordei com a cabeça envergonhada.  — Então não desista dela, vá atrás dela. 

— A Willa não quer me vê nem pintada de ouro, muito menos me dar informações sobre ela. Já tentei ligar pra ela mas não consigo, duvido muito se ela estiver em casa — peguei meu celular de cima da escrivaninha.

— Vá lá por vias das dúvidas.

Meu pai me deu um beijo na testa, saindo do meu quarto deixando-me sozinha. Disquei o número dela mas apenas chamava e chamava, desisti de ligar para pra ir até a casa dela. 

Tomei um banho demorado, saindo do banheiro fui até minha cômoda pegando hidratantes passando em minhas pernas e logo após vesti minhas roupas íntimas. Peguei minha calça jeans preta, uma blusa meia caída branca com um desenho desconhecido na frente da mesma. Calcei minhas sandálias e peguei as chaves do meu carro dentro do meu guarda roupa, descendo as escadas para ir até a garagem da casa.

Da minha casa até a de Adrian é mais ou menos uns trinta minutos,   parei o carro em frente a sua casa, enquanto tentava ligar pra ela, porém apenas chamava e nem sinal dela atender mesmo assim continuei insistindo mas parei quando vi a cortina da janela do quarto dela abrir um pouco, apertei uma buzina sem parar e a cortina fechou novamente. Desci do carro as pressas atravessando a pista correndo indo até a campainha e a apertei umas três vezes.

— Sei que você está ai, abra a porta preciso conversar com você.

Através da porta eu falei, portanto nenhuma resposta. Insisti na campainha enquanto ao mesmo tempo a chamava. 

— Por favor, Adrian. Você precisa me escutar! — gritei. 

Passei um tempo encostada na parede, quando a porta abriu de repente, mostrando uma Adrian totalmente acabada. Sem pensar duas vezes, abracei ela com todas as minhas forças, ela estava tentando não retribuir mas acabou colocando os braços em volta da minha cintura enquanto fechava a porta com o pé.

— O que aconteceu com você ? — perguntei, ela apenas negou, apontando para uma garrafa de Whisky que estava em cima da estante da sala. — Você foi pra uma festa e tomou todas ou foi aqui mesmo? 

— Festa.

Cruzou os braços encostando-se na parede e ficou calada. Olhava pra ela com súplica, quase que pedindo perdão apenas com o olhar por tudo que está acontecendo. Adrian suspirou, pude notar que ela estava se preparando para falar alguma coisa.

— Vou falar uma coisa pra você e quero que fique bem guardado na sua cabeça — assenti para que ela continuasse.  — No começo foi tudo muito difícil, aliás, você era difícil. Não era de deixar ser conquistada por uma pessoa qualquer, para depois a culpa ser sua quando estivesse sofrendo. Mas eu consegui, tenho orgulho de dizer isso. Eu lutei, te implorei, passamos por vários obstáculos difíceis, alias, você era hétero até me conhecer, porém conseguimos "superar" apenas as primeiras dificuldades, mas como a vida adora dar voltas, esse inesperado acontece e eu teria que lutar novamente como nos antigos tempos, sendo que dessa vez combatendo a homofobia, o preconceito. Saiba que eu te amo.

Suas palavras foram tão fortes pra mim como um tiro seria, foi uma declaração de como nosso realidade era e como seria muito pior agora, mas ela mostra e todo mundo sabe que ela é mais forte do que pensa.

— Eu também te amo — abracei ela novamente mas dessa vez a beijando profundamente.


Notas Finais


Ate mais sz


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