1. Spirit Fanfics >
  2. Outro Mundo >
  3. Extra - Dimitri Pov

História Outro Mundo - Extra - Dimitri Pov


Escrita por: KateMoura

Notas do Autor


Eu odeio meu celular, ele trava mais que tudo e se o cap não tá bom a culpa é dele.

Capítulo 16 - Extra - Dimitri Pov


    Rose está acabando com a minha sanidade e o meu autocontrole. Cada vez que eu fico perto dela eu travo uma luta interna comigo mesmo. Eu não quero admitir isso, mas eu sei que o que eu sinto por ela vai além de tesão. 

    Naquele dia que ela apareceu toda molhada e praticamente tendo um começo de hipotermia, eu realmente me preocupei, tanto que eu queria abraçá-la e colocar ela em baixo de vários cobertores e só deixar ela sair quando ela tivesse reclamando do calor. 

    Quando Lissa chegou, eu me dei conta do que eu estava prestes a fazer. Eu ia beijar Rose dentro do vestiário, e eu estava tirando a roupa dela. Isso era insano! Alguém podia nos flagrar.

    Ela era tão linda e a sua proteção para com a princesa me fizeram admirar ela naquele momento. Rose não se importava de correr riscos por aqueles que ela julgava precisar da sua proteção. Ela era incrível. E ali, naquele vestiário, eu comecei a enumerar as inúmeras qualidades de Rose e percebi que eu não podia mais negar meus sentimentos por ela, mas também não podia alimentá-los.      .      Naquele mesmo dia ela pediu para ver minhas tatuagens molnija, e só deus sabe o esforço que eu fiz para não deixar transparecer que ela me excitava com apenas um toque. E desde aquele dia eu venho tendo sonhos inapropriados de se ter com uma criança de 17 anos. 

    Sei que ela não é criança e ingênua, não com aquele corpo e aquela atrevimento, e também com 17 anos eu fazia coisas que jamais se passariam na mente de uma criança, mas talvez dizer para mim mesmo que ela é menor de idade faça minha mente parar de reproduzir esses sonhos. E eles estão ficando cada vez mais constantes. 

    Tanaka me falou que as pessoas tinham uma imagem muito distorcida dela, e realmente tinham, Rose não era nada do que andavam fofocando por aí. Infelizmente ela já se meteu em fofocas e algumas confusões, e me falou um pouco sobre a sua fama na antiga escola. Ela não era nenhuma vadia, como ela se chamou no café da manhã com o Tanaka, e tratou de negar assim que percebeu que eu estava na mesa. E sinceramente eu não duvidei dela.

    Pelo que eu pude observar, Rose era atrevida e gostava de flertar, principalmente com o garoto Ashford, mas ela nunca avançava mais que isso. Também observava o comportamento dela diante dos outros garotos. Ela os tratava como amigos e quando um deles tentava algo mais, ela se esquivava ou Ashford vinha em sua defesa. Eu sinto uma ligeira irritação sempre que passo por esse garoto.

    Rose era bonita e sabia disso, mas as vezes esquecia dos mínimos efeitos que provocava, dando um certo ar de ingenuidade para ela. A prova disso foi no café da manhã, quando ela se levantou chupando os dedos e me deixando com pensamentos impuros. Tudo isso me fazia pensar se ela já estivera com alguém, um homem de verdade. E pensando agora... Acho que não, talvez possa ser eu querendo me enganar e não me agarrar a ideia de que alguém já encostou em Rose e a teve por completo, mas certas atitudes dela me confirmavam que todo aquele atrevimento era só uma fachada. 

     Rose era curiosa e não poupava perguntas, muitas desnecessárias, e eu sempre procurava me manter distante. Percebi que isso era inútil quando ela começava a me provocar com suas piadas, tentando arrancar alguma reação minha. No dia que ela estava quase morrendo congelada, ela conseguiu. Rose era contagiante e eu sempre tinha que usar a minha máscara de guardião para não me deixar levar, o que não era fácil. Cada dia que passa ela vem arrancando mais sorrisos meus, e quando consegue, esboça um maior ainda. É um lindo sorriso, o mais lindo do mundo.

    Hoje no nosso treino, enquanto ela não chegava, eu fiz uma chamada de vídeo com a minha família. Vi minhas irmãs e meus sobrinhos. Faz tanto tempo que não os vejo pessoalmente e eu me sinto triste por isso, mas sei que meu dever é com os morois. Rose chegou bem na hora em que eu falava com Karolina, minha irmã:

  -Dimka, Yeva quer falar com você. Hoje ela está com um mau humor horrível! 

    Segundos depois minha avó apareceu na tela do meu celular sustentando a sua postura misteriosa de sempre. Eu a cumprimentei e perguntei como ela estava, e ela não me respondeu, apenas passou mais alguns segundos olhando para mim. 

  -Sonhei que você finalmente encontrava a sua felicidade, mas ela pode ir embora tão rápido quanto veio. Não seja tolo. - Ela disse após um longo suspiro e depois saiu. 

    Suspirei e tentei interpretar o que ela quis dizer. Minha avó tinha certos dons, algo que traduzido para o inglês seria bruxa, mas não é a palavra exata. O que importa é: Eu nunca duvidei da minha avó. 

  -O que será que ela quis dizer, Dimka?- Karolina me perguntou logo depois que Yeva se foi. 

  -Não sei. - Eu dei de ombros e logo escutei os gritos de Paul, meu sobrinho. 

    Passei pouco tempo falando com ele pois Rose voltou do vestiário pronta para treinar. Me despedi de todos e ela me olhava com certa curiosidade, mas eu também via algo mais em seus olhos, algo que se assemelhava a surpresa e decepção. 

    Eu podia estar ficando louco, podia ser só mais um dos momentos curiosos de Rose, mas ela estava perguntando muitas coisas da minha vida pessoal, e quando eu disse que não tinha filhos e deixei bem claro que eu não tinha tempo para relacionamentos, eu vi o seu rosto ficar surpreso e alívio passar por ela. Ela pensava que eu tinha esposa e filhos na Rússia e por isso ficou decepcionada? Ela tinha uma paixonite por mim.

  Oh Rose, não alimente minhas loucuras! O que você sente por mim com certeza não é nem metade do que eu sinto por você. 

   No final do treino, enquanto eu corrigia alguns defeitos que a prejudicavam, ela me surpreendeu simplesmente me derrubando enquanto eu a ajudava a se levantar. Merda! Ela me pegou desprevenido e usou e abusou disso. 

    Com ela em cima de mim, prendendo meus pulsos e me olhando de forma vitoriosa e astuta, eu percorri meus olhos por ela e parei assim que vi o decote do seu top, e que pela nossa posição me proporcionava um novo ângulo. Ela percebeu isso e me provocou, soltando um sorriso malicioso que quase me fez perder o rumo. Eu não ia me deixar levar por uma adolescente. A virei e inverti nossas posições, a prendendo mais ainda quando ela tentou se desvencilhar. Pude ver pelo seu olhar que ela estava excitada, e após ela me provocar de novo, e perceber que ela estava me causando uma ereção, eu saí de cima dela e me afastei antes que ela percebesse. 

    O que eu estava pensando? O adulto ali era eu e eu devia ter consciência de que isso era errado. Pode até haver essa atração entre nós, mas é proibido. Ela é filha de um mafioso e é menor de idade. Eu posso ser preso e ter minha vida arruinada por me envolver com uma aluna, ou o pai dela pode simplesmente fazer coisas inimagináveis comigo. Eu não posso sucumbir desse modo. 

    Fiquei tanto tempo absorto na minha luta interna que nem percebi que Rose estava sentada na arquibancada, imóvel e com os olhos fora de foco. Corri na sua direção e comecei a sacudir seus ombros tentando trazer ela de volta. Esse laço é estranho. E se chegar o dia em que Rose não for capaz de voltar? 

  -Rose! - Eu a chamei e nada - Rose, volta! Roza! 

    Passei mais alguns poucos segundos a chamando e ela voltou. Depois de me garantir que estava tudo bem, Rose se despediu e foi embora. Suspirei cansado e quando estava me preparando para ir embora, vi que ela deixou o iPod dela. Peguei o pequeno aparelho na intenção de devolver amanhã e fui para o meu quarto tomar banho e trocar de roupa. Segui para a sala dos guardiões, mas não demorei muito por lá. Voltei para o meu quarto, me concentrei na leitura do meu livro de faroeste e logo dormi. 

    Rose estava em cima de mim, com as bochechas coradas, cabelos desgrenhados e um sorriso nos lábios. Percorri meus olhos pelo seu corpo sem vergonha nenhuma. Sua pele morena tinha belas marcas de biquíni que deixavam seus seios mais tentadores. Linda. Era isso que a definia. Seu corpo era do jeito que eu imaginei. Seus seios eram firmes e grandes, com os mamilos alguns tons mais escuros que a sua pele, e estavam enrijecidos. 

    Passei minhas mãos pelo seu corpo e nos virei na cama, ficando por cima dela e a beijando ferozmente, percorrendo minha língua pela sua boca e decorando cada detalhe. Agarrei seus cabelos, que eram macios, e desci meus beijos para o seu pescoço, provando do gosto maravilhoso da sua pele.

  -Dimitri... - Ela gemeu meu nome e eu comecei a me movimentar dentro dela - Oh... Deus! 

    Rose era apertada e isso me enlouquecia mais ainda. Desci meus beijos para um de seus seios e o abocanhei, passando minha língua pelo mamilo enrijecido e ouvindo ela gritar meu nome. 

    Tão linda. Tão minha. Minha Roza. 

    Passei minhas mãos pela lateral do seu corpo e agarrei suas coxas, ao mesmo tempo em que eu acelerava meus movimentos e ouvia ela gemer mais alto. 

  -Não pare! - Ela pediu com desespero enquanto agarrava minhas costas e marcava a minha pele com suas unhas. 

  -Oh Roza... - Eu murmurei e continuei minhas estocadas rápidas e firmes - Você é tão linda. Tão gostosa. - Eu sussurrei no seu ouvido. 

    Eu mais uma vez sentia ela se apertando em volta do meu pênis. 

  -Você está tão molhada e quente. Tão apertada. - Eu falei no seu ouvido e senti que ela já estava quase lá - Você está pronta para gozar. Goza para mim, Roza. 

    Continuei estocando dentro dela com urgência, sentindo que o meu orgasmo já estava próximo. Céus, iríamos chegar ao nosso limite juntos. Eu sentia Rose se contrair cada vez mais e gemer mais alto, já eu me sentia sendo tomado por uma sensação incrível. Estávamos quase lá. Nós dois. Apenas mais alguns segundos e eu marcaria minha Roza do jeito mais primitivo que um homem marca uma mulher. 

  -Roza! - Foi tudo o que eu consegui dizer antes do orgasmo atingir nós dois. 

    Acordei desnorteado e confuso. Apertei meus olhos e grunhi ao perceber que aquele foi mais um dos meus sonhos com Rose. Aquela garota estava me deixando louco. Olhei ao redor da cama para me certificar de que não sujei nada e olhei para o meio das minhas pernas. Eu estava duro. Droga! 

  -Eu estou parecendo a porra de um adolescente! - Eu xinguei na minha língua natal e me sentei na cama para me acalmar. 

    No dia que conheci Rose, eu disse para mim mesmo que ela era bonita, mas não o suficiente para me tentar. Como eu estava enganado. Rosemarie tomou conta dos meus pensamentos de uma maneira que chega a ser assustadora. 

    Agarrei seu iPod que eu deixei na minha escrivaninha e vi que o mesmo não tinha senha. Era uma versão nano que permitia somente o acesso às músicas. Lógico que Abe não daria nada que ela pudesse acessar suas redes sociais. Peguei meu fone de ouvido, pluguei no iPod e comecei a bisbilhotar. Rose gostava de Pop, mas tinha algumas músicas de rock alternativo e algumas indie. Fui para as suas playlists e vi que ela tinha uma com o nome "qualquer música melhor que as do camarada"  Ri com aquilo e vi que era a playlist que ela colocou para tocar na aula de hoje. Ela realmente reprovava o meu gosto musical. Vi também que ela tinha mais algumas com nomes engraçados e que ela separava conforme o humor dela, mas também vi que ela tinha uma playlist de lapdance e desliguei o pequeno aparelho e devolvi para o lugar. Não seria nada mal se Rose dançasse para mim, somente para mim e mais ninguém. 

     Olhei mais uma vez para o meio das minhas pernas e vi que em nada eu tinha me acalmado. Já estava até ficando incômoda essa situação, então eu fui para o chuveiro. Entrei lá e tentei me acalmar, mas minha mente foi levada para aquele dia no vestiário com Rose, onde ela estava tão frágil, mas também tão sexy toda molhada e com a blusa transparente, me permitindo uma bela visão dos seus seios com um sutiã da cor nude.

    Gostosa. Quente. Atrevida. Linda. Muitos eram os adjetivos que eu poderia atribuir à Rose. Eu queria poder possuí-la naquele vestiário, onde ela gritaria meu nome e eu iria abafar seus gemidos com os meus beijos. Vendo que eu não tinha outra alternativa, eu peguei minha mão direita e levei até o meu membro, começando a fazer pequenos movimentos de sobe e desce. Fechei meus olhos e encostando minha cabeça no azulejo do banheiro, imaginei que eram as mãos de Rose ali. 

    Com o chuveiro ligado não era muito difícil de imaginar que eu estava de volta ao vestiário, tomando os lábios de Rose para mim e a prensando na parede. Ela iria ficar surpresa, mas depois iria retribuir o beijo com a mesma fome e luxúria. Rose iria passar suas mãos pelo meu peito e desceria até a minha calça. Soltei um gemido e intensifiquei meus movimentos ao imaginar a cena. Ela agarraria meu membro e iria começar a me estimular, ao mesmo tempo em que eu ousadamente iria afastar suas pernas uma da outra e iria provocá-la estimulando seu clitóris com movimentos circulares, percebendo o quanto ela já estava úmida. Ela gemeria contra a minha boca e começaria a rebolar nos meus dedos. 

  -Oh... Roza, assim! - Deixei seu nome sair pelos meus lábios e passei meu polegar pela minha glande, apertando meus olhos e soltando um pequeno gemido. 

    Rose agora estaria erguida e com as pernas entrelaçadas na minha cintura, enquanto eu entrava calmamente nela, sentindo seu interior se expandir para me receber. Sua intimidade seria rosada e seus grandes lábios estariam cobertos por poucos pelos. Gemi e continuei com os movimentos das minhas mãos, agora imaginando que eu entrava e saía lentamente de dentro dela, e Rose implorava para que eu aumentasse o ritmo. Eu iria descer minha boca pelo seu queixo e pescoço, a marcando com um chupão e daria leves lambidas pela região. Rose estaria gemendo e pedindo para eu não parar com as minhas estocadas rápidas. Eu iria sussurrar algo sujo no seu ouvido e voltaria minha trilha de beijos para os seus seios e brincaria com os seus mamilos. Ela iria gemer em deleite e aquela altura estaria que nem maria-mole nos meus braços.

    Aquele belo par de peitos que ela possuía. Eu com certeza iria me perder ali e chupá-los como se eu fosse uma criança faminta, talvez colocaria até o meu membro entre eles enquanto eu os apertava. Com esse pensamento eu senti que estava perto de gozar e aumentei o movimento da minha mão. 

    Comecei a imaginar Rose gozando e gritando meu nome, enquanto eu entrava e saía freneticamente de dentro dela. Senti meu membro inchar nas minhas mãos e soltei alguns gemidos. Pronto para me liberar dentro da pequena, eu me colocaria para fora dela completamente só para penetrá-la de uma só vez. Ela gritaria de prazer e se agarraria em mim.

  -Oh Roza! - Eu gritei seu nome enquanto o orgasmo me atingia e eu passava minha mão pelo meu membro, tentando prolongar minhas fantasias com aquela morena. 

    Fiquei um tempo com a cabeça encostada no azulejo do banheiro, sentindo a água quente cair pelas minhas costas e botando meus pensamentos em ordem. 

   Eu acabei de agir como um maldito garoto cheio de hormônios, acabei de me masturbar pensando na minha aluna. Eu estava apaixonado por Rose, não tinha mais como eu negar. Eu saí do chuveiro e comecei a me secar. Vesti um novo pijama e olhei a hora no meu celular, mas vi que tinha uma nova mensagem e era de Tanaka. 

  "Achei provas significativas. Talvez em breve a corte irá lhe chamar para uma missão. Fique atento. Me ligue amanhã." 

    Vi a mensagem e imediatamente liguei para Tanaka. Ele está seguindo o horário humano, então está acordado. De qualquer modo eu estou conseguindo mais informações com Abe e seus homens do que com os oficiais da corte. 


Notas Finais


O que acharam? Primeira vez que fiz um hot assim, então me perdoem.
Beijos. <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...