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História Outro Mundo - Verdades ocultas - Part I


Escrita por: KateMoura

Notas do Autor


Oi, olha eu aqui! Eu queria agradecer pra quem deu fav e comentou. Vocês me fizeram muito feliz. Aqui vai mais um cap. Beijos.

Capítulo 2 - Verdades ocultas - Part I


    Aproveitando as belas praias da Califórnia e pegando um bronze de dar inveja por conta da minha pele já naturalmente bronzeada, eu apenas observava Cassie incansavelmente dar em cima do meu guarda-costas. Eu não gostava de me referir à ele desse modo porque nós tínhamos um relacionamento mais de amigos-irmãos do que um estritamente profissional.

David Tanaka, ou apenas Dave, era um rapaz de descendência asiática, mas na verdade ele era americano. Ele era bonito e tinha um corpo definido, o que arrancava belos suspiros de todas as minhas amigas, principalmente de Cassie, mas ele não dava a mínima para elas, não sei se isso se devia ao fato delas serem menor de idade ou se ele poderia ser gay, essa última eu duvido mas nada é impossível. 

    Bem, não me perguntem porque eu tenho um guarda-costas desde os meus sete anos de idade, até porque eu não sei a necessidade disso. Na verdade eu sei, mas nunca tive a confirmação. Abe Mazur, meu pai, era um homem de negócios, mas segundo as más línguas ele também era uma espécie de mafioso, o que é uma mentira pois se fosse verdade a polícia já teria nos investigado e isso nunca chegou a acontecer, mas porra, meu pai também apenas intensificava esses boatos enchendo a casa de seguranças e botando um guarda-costas a minha disposição 24h por dia nos últimos dez anos.

Quanto a minha mãe, Janine Hathaway, ela trabalhava em uma empresa que consumia muito o tempo dela. Ela chegava a passar até duas ou três semanas sem pisar em casa, não que o meu pai fosse diferente, mas ele não era tão radical quanto a minha mãe. Apesar de tudo, isso não me afetou muito, mas eu fui praticamente criada pela governanta da minha casa, Ana Badir, uma mulher turca que nem o meu pai. Eu não odiava a minha mãe ou algo do tipo, até porque ela fez de tudo para estar presente, mas isso não me impedia de esfregar na cara dela o quanto ela era ausente, então por isso nós tínhamos um relacionamento meio complicado que se resumia em brigas em um dia e no outro uma ida ao shopping fazer coisas de mãe e filha. Já com o meu pai era meio diferente, ele tentava cobrir o buraco da sua ausência, mesmo que ela fosse mínima, com presentes caros e um cartão de crédito com um limite altíssimo.

Não vou ser hipócrita e dizer que eu odiava que ele fizesse isso porque na verdade eu não odiava, eu até aproveitava e sempre deixava claro que ele não era um pai ausente. Apenas parecia que nós não tínhamos perdido aquele laço de pai e filha. O mesmo eu não podia dizer da minha mãe, talvez por eu precisar mais dela do que dele. Mas ok, a vida é assim, semana que vem ela chega de viagem e aí poderemos brigar e depois fazer as pazes, como uma mãe e filha normal.

    Deixando os meus pensamentos de lado, eu me virei para Ashton, um querido amigo - e um dos poucos verdadeiros que eu tinha - e chamei a sua atenção, pois ele parecia estar dormindo na outra espreguiçadeira. 

  -Ei, acorde! - Eu o cutuquei e vi ele abrir os olhos por de trás dos óculos escuros - Vamos entrar na água.

    Ele passou poucos segundos me xingando mas depois concordou e nós fomos correndo para o mar, que era onde Dave e Cassie estavam. Meu segurança me olhou com uma feição aliviada, certamente já não aguentando mais os flertes da minha amiga. Depois de um tempo no mar, Dave decidiu que nós devíamos voltar pois já ia escurecer.

Bufando de raiva eu não tive outra opção e o segui para o carro. Eu nunca vou entender essa obsessão que os meus pais, e principalmente Dave, tinham que eu não podia sair de noite. As vezes não tinha jeito e eu tinha que sair depois das 19h, mas eu sempre notava Dave bem mais atento a tudo e a todos durante a noite, ele até se mostrava tenso, e durante algumas festas, ele sumia por um tempo e até voltava machucado, e ele sempre dizia que era briga com algum idiota bêbado, e muita das vezes eu nem percebia pois estava bêbada demais. 

  -Acho que o seu pai chega de viagem hoje. - Ele disse ligando o carro e dando a partida. 

  -Uh então vamos logo senão o velhote vai ficar irritado se nos atrasarmos para o jantar - Eu disse animada - Minha mãe chega semana que vem, então vamos aproveitar os poucos dias de paz que temos naquela casa. 

  -Admita que você está louca para ela chegar logo - Dave riu - Eu vi vocês fazendo uma programação, na última vez em que se viram, que ia desde visitar uma exposição de um artista escocês até uma ida às lojas da Prada. 

  -Você não deveria ouvir nossas conversas - Eu revirei os olhos.

  -Não - Ele disse divertido - Não deveria. 

    Após alguns minutos de silêncio, eu me deixei tombar a cabeça para o lado e cochilar um pouco, pois eu passei boa parte da noite acordada enchendo a cara em uma social na casa do Ashton e depois passei o dia na praia. Eu estava acabada. 

  -Nem pense em dormir porque já estamos chegando, e eu não vou te levar no colo - Dave deu leves batidinhas nas minhas coxas. 

  -Cala a porra da boca, seu velho. Acho que vou parar de chamar o Abe de velhote e vou passar o apelido para você - Eu o xinguei e fechei os olhos, ouvindo ele abafar uma risada.

   Quinze minutos depois e nós chegamos em casa, mas depois de eu resmungar por ter me acordado, Dave balançou a cabeça exasperado e resolveu me levar nos seus ombros, me deixando na mesma posição de quando íamos em algum festival de música e ele deixava eu subir nos seus ombros para eu ver melhor. Eu não tinha culpa de só ter 1,65cm.

  -Ok Dave! - Eu comecei a rir pois um misto de pânico e empolgação se apoderaram de mim - Chegamos nas escadas, você pode me pôr no chão. 

  -Nada disso, Mazur - Ele tinha um tom de voz maldoso e risonho - Você não estava cansada demais parar andar? Então eu vou te levar até o seu quarto. 

  -Não! - Eu gritei e comecei a rir - Você vai me derrubar, eu vou me desequilibrar e cair no chão! Por favor, me solta.

  -Lamento, senhorita - Ele subiu o primeiro degrau e eu soltei um gritinho - Mas minhas ordens são manter você segura e eu acho que no seu estado de sono você pode acabar caindo da escada. - Ele tinha um tom de voz formal, o que só me fazia rir mais ainda. 

  -Seu eu cair, você cai junto! - Eu o adverti e soltei outro gritinho quando ele subiu o quinto degrau - Deus! 

  -Tanaka, eu acho que a minha filha tem uma perfeita coordenação motora para subir as escadas sozinhas. - Eu ouvi a voz da minha mãe e estremeci surpresa.

  -Mãe! - Eu gritei enquanto Dave me girava e começava e se curvar para me por no chão - Você só ia chegar semana que vem.

    Quando Dave me colocou no chão, eu não perdi tempo e corri na sua direção e a abracei. 

  -Eu tive um pequeno imprevisto e vim para casa mais cedo, Rose. - Ela retribuiu o meu abraço com um outro bem forte, mas rapidamente ela desfez e olhou para Dave, assumindo uma postura de negócios - Tanaka, Abe está pedindo que você vá ao escritório.

  -Tudo bem, Sra Mazur - Ele disse assumindo sua postura de segurança e eu revirei os olhos - Apenas vou subir e vestir uma roupa mais formal. 

    Eu olhei para ele e vi que ele trajava apenas uma bermuda e chinelos, já que ele se recusou a vestir sua regata porque estava suja de areia. Definitivamente eu tinha um guarda-costas bonitão.

  -É uma reunião urgente, nós só estávamos esperando você chegar. - Ela disse fazendo um sinal discreto com os olhos, mas que não passou despercebido por mim, e rapidamente a postura dele passou de formal para preocupada. 

  -Ok, estou indo. - Ele disse pegando sua regata na bolsa, e enquanto ele a vestia ele passou por mim rapidamente como um furacão e entrou no escritório do meu pai. 

  -Que reunião é essa que envolve até o Dave e a senhora? - Eu a questionei, não esquecendo que ela usou o pronome "nós" quando ela avisou da tal reunião - Você nunca se envolve nos negócios do velhote.

  -Eu sei, querida - Ela disse me olhando com seus cabelos ruivos emoldurando perfeitamente o seu rosto - Estamos apenas arrumando os horários do Tanaka já que você volta a estudar semana que vem. Por que você não sobe e toma um banho? Eu comprei rosquinhas para você, elas estão na cozinha, mas não coma muito senão você não janta.

  -Rosquinhas? - Eu perguntei com os olhos brilhando - Vou subir e descer na velocidade da luz. Não toquem nas rosquinhas, quem fizer isso pode se considerar uma pessoa morta! - Essa última frase eu falei gritando e recebi um olhar desaprovador da minha mãe.

  -Rosemarie, seu pai está em reunião! - Ela falou me repreendendo.

  -Você fala como se fosse importante, mas vocês estão apenas organizando as escalas dos seguranças que eu conheço há anos. - Eu disse revirando os olhos e voltando a subir as escadas - Não toquem nas rosquinhas! - Eu gritei novamente e subi para o meu quarto. 

    Depois de tomar um verdadeiro banho e secar meus cabelos, eu coloquei um short jeans curto e um top de crochê que ia até as minhas costelas, permitindo uma bela visão das minhas marquinhas de biquíni. Maldito tempo da Califórnia que tem ondas de calor até pela parte da noite! Eu amo meu estado mas o verão nesses últimos anos está horrível.

Eu desci as escadas e passei direto para a cozinha, onde Ana supervisionava toda a preparação do jantar. Eu me limitei em apenas cumprimentar ela e as cozinheiras, que diga-se de passagem, eram verdadeiros anjos por cozinharem tão bem, e fui em direção ao meu quarto, mas ao passar pelas escadas, eu notei que a porta do escritório do velhote ainda estava fechada. Novamente eu achei tudo aquilo estranho demais. Primeiro que o meu pai nunca fazia reuniões do seu trabalho em casa, muito menos que exigissem as participações da minha mãe. Segundo que Dave nunca ficou tão tenso em uma simples reunião para acertar seus horários entre ficar comigo e fazer suas rondas pela casa, e terceiro, minha mãe nunca participou das reuniões dos seguranças. Eles nem sequer tinham reuniões! Uma vez eu vi meu pai apenas entregar um papel para Dave e murmurar um "Se quiserem mudar as escalas, se resolvam entre vocês."

    Movida pela curiosidade, eu fui em direção ao escritório do meu pai e dei duas batidas, depois eu ouvi um "entre" irritado, e quando abri a porta eu pude notar que essa definitivamente não era uma reunião para acertar as escalas dos seguranças na minha casa.

  -Eu pensei ter sido bem claro quando eu disse qu... - Meu pai disse completamente irritado, mas parou de falar quando viu que era eu. 

  -É... - Eu observei a sala e vi dois rostos novos - Desculpe, pai. Eu apenas pensei que era uma breve conversa com o Dave sobre os meus horários e vim oferecer rosquinhas.

    Ponto pra mim que ignorei o pedido da minha mãe e resolvi pegar a caixa de rosquinhas.

  -Tudo bem, Rose - Dave sorriu e quebrou o silêncio que se estendera - Venha, eu aceito suas rosquinhas. 

  -Rosemarie, que roupas sã... - Minha mãe parecia que ia reclamar da minha roupa, mas acho que alguma coisa nela a alertou que eu estava no conforto da minha residência e que estávamos passando por uma onda de calor.

  Estava claro que o clima não estava bom naquela sala. Janine tinha a mesma postura dos seguranças espalhados pela minha casa e demonstrava estar preocupada, o que era novidade isso para mim, e as feições de Dave exalavam desespero, já Abe parecia que ia explodir. Percorri meus olhos analisando o resto das pessoas na sala e vi Pavel, o segurança do meu pai, do mesmo jeito de sempre, quieto e no canto. Tinha mais duas pessoas que eu não conhecia, o primeiro era um homem com algumas pastas nas mãos e ele estava próximo à Abe. O segundo era um cara extremamente alto; ele tinha a mesma postura da minha mãe, mas ao contrário das outras pessoas, ele mantinha sua feição neutra, se assemelhando a Pavel, como se estivesse com uma máscara que não lhe permitia expressões, e deus, como ele era bonito, mesmo por de baixo de toda aquela roupa e aquele sobretudo ridículo, eu tinha certeza que ele era uma parede de músculos bem definidos, e ele tinha cabelos que iam até o seu queixo o deixando incrivelmente sexy. Por um momento eu pude jurar que ele estava me observando do mesmo jeito que eu o observava, mas não durou mais que segundos pois rapidamente ele voltou para a sua postura normal e esquisita.

  -Obrigado pelas rosquinhas, Rose. - A voz de Dave me fez perceber que eu ainda estava secando, mesmo que discretamente, o cara alto e gato. 

  -Por nada. - Eu respondi sem graça e ainda me perguntando o motivo dessa reunião - Eu vou subir para o meu quarto e encontro vocês no jantar. 

    A situação ficava cada vez mais desconfortável e o silêncio mais constrangedor, então eu me virei e fui para a porta. Eu senti os olhares sobre mim e fiquei incomodada com aquilo.

  -Rosemarie, espere! - Eu ouvi a voz do meu pai. Seu tom de voz não estava normal ou amoroso, mas também não estava agressivo, parecia assutado talvez - Precisamos conversar. 

  -Você está sendo precipitado! - Dave falou baixo enquanto eu me aproximava.

    Eu novamente me vi indo em direção aquele pequeno amontoado de pessoas e por um momento me questionei se o assunto da conversa era eu. Todos os olhares estavam voltados para mim com tensão, e meus olhos encontraram os olhos do cara alto e gato e eu cravejei meus olhos sobre os dele, me dando conta que ele tinha olhos cor de chocolate. Novamente perto daquelas pessoas, eu apenas sorri e virei na direção de Abe. 

  -Espero que realmente seja importante você pedir para eu ficar, pois como percebeu, eu estou bastante ocupada - Eu sorri e apontei para as minhas rosquinhas. 

  -Sente-se - Ele falou sorrindo, mas como sempre, sem mostrar seus dentes - E é bem importante sim, eu quero lhe falar que você vai mudar de escola. 

    Eu arregalei meus olhos e quase cuspo o pequeno pedaço de rosquinha que eu estava mastigando. Ele só podia estar brincando comigo. A escola onde eu estudava era a única aqui pela região, e tanto o velhote quanto a minha mãe sempre me diziam que não tinham planos de me tirar daqui até a minha formatura. Por um momento eu o olhei e procurei algum traço de sarcasmo no seu rosto, mas não encontrei nada disso, encontrei apenas um rosto com feições assustadas e talvez até raiva. 

  -C-como assim, pai? - Eu esperei uma resposta e quando vi que não a teria eu me inclinei para a minha mãe - Mãe? 

    Ela parecia procurar por palavras enquanto todos se mantinham em silêncio.

  -Você irá para uma escola especial. Uma escola para pessoas como você, eu, seu pai e todos nessa sala. - Ela disse com certo receio, talvez pela minha reação. Quando ela viu que eu não falei nada, ela retomou suas palavras - Quando eu descobri que estava grávida de você, eu não tinha muitas opções boas para nós. Ou eu te deixava em uma comunidade de mulheres que não eram bem vistas no nosso mundo ou esperava você ter uma idade mínima para te colocar em uma espécie de colégio interno. 

  -Espera! - Eu a interrompi - Como assim? Por que diabos a senhora não podia me criar? E que comunidade é essa que não é bem vista? E o meu pai? E que história é essa de "para pessoas como eu, você e seja lá quem estiver nessa sala"?

    Isso era um tanto quanto perturbador e algo me dizia que a tendência era só piorar.

  -Eu não podia ficar com você pois o meu trabalho exigia muito do meu tempo, como exige até hoje. 

    Eu não podia acreditar no que eu estava ouvindo, ela não podia ficar comigo por causa do seu precioso trabalho? A porcaria de trabalho que sempre causava brigas absurdas entre nós. O trabalho que fez ela perder tantos aniversários e apresentações de escola. O trabalho que fez ela perder 5 natais e 3 réveillons. Como eu odiava esse maldito trabalho dela, como eu odiava o fato dela dar mais importância a ele do que a própria filha. 

  -Rose, na época era impossível seu pai e eu formarmos uma família porque eu tinha um dever a cumprir, como até hoje cumpro, e o trabalho do seu pai não permitia que ele tivesse uma. - Janine continuou com seu discurso idiota.

    Eu já ia me preparar para gritar com ela e iniciar uma briga, sem me preocupar com as pessoas ao redor, mas a voz do meu pai fez com que eu adiasse meus planos.

  -Sei que você ouve boatos sobre os tipos de negócios que eu tenho, e bem, eles são verdadeiros - Ele disse sem rodeios - Na época não poderia ficar com a sua mãe porque a nossa sociedade não permitia e porque meu trabalho na máfia não me dá esse luxo.

    Eu ainda me mantinha calada, tentando absorver e encontrar sentido em tudo que eles me falavam, mas eu ainda estava no escuro. De repente eu vi meu pai fazer uma coisa que eu nunca tinha visto ele fazer. Ele sorriu abertamente. E quando ele sorriu seus dentes pareciam mais como presas. Eu fiquei chocada e nem percebi quando eu prendi a respiração. 

  -Talvez as coisas que os humanos consideram fantasiosas sejam mais reais do que eles imaginam. - Ele disse ainda exibindo aquele sorriso que me dava calafrios. 

 Humanos.

 Como assim? Que diabos estava acontecendo naquela sala? Isso só podia ser alguma piada de mau gosto.

    Eu senti uma mão no meu ombro e eu praticamente dei um pulo assustada, quando eu vi que era Dave quem estava em pé ao meu lado, eu relaxei. Ele fez um aceno com a cabeça e meu pai apenas fez outro.

  -Rose - Dave continuou dando mais explicações - Nenhum de nós nessa sala somos humanos, nem você. 

   Nem você.

   Eu pulei da cadeira e olhei para todos completamente assustada. Isso só pode ser uma puta brincadeira ridícula. 

  -Seu pai é um Moroi, e nós somos Dhampirs e... 

    Eu não deixei que Dave terminasse suas explicações estúpidas. Eu fui me virando para trás lentamente e olhava para todos para ver algum resquício de diversão, mas eu não encontrava isso, encontrava apenas preocupação e pena. 

   Droga! Isso era verdade! Eu tenho que sair daqui o mais rápido possível.

    Eu virei as costas e sai correndo para o meu quarto, me trancando enquanto eu ignorava as batidas e os gritos de Dave na porta. Rapidamente eu juntei meu celular e a minha carteira e fui em direção à janela. Lógico que com uma casa cheia de seguranças, ou seja lá que merda eles fossem, eu não ia conseguir fugir tão fácil, mas não era impossível. Se já driblei a segurança uma vez, eu faria isso novamente sem nem hesitar.


Notas Finais


E agora que a Rose descobriu toda a verdade?
Beijos.


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