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História Outro Mundo - A coisa errada mais certa


Escrita por: KateMoura

Notas do Autor


Oi gente, voltei rápido pq o cap já tava pronto e é isso aí.
Boa leitura :)

Capítulo 26 - A coisa errada mais certa


Quando eu estava perto de fazer 17 anos, eu cheguei a conclusão de que estava pronta para perder a virgindade. Era uma boa fase para esse acontecimento tão importante na vida de qualquer garota, e também eu era a única virgem do meu grupo de amigos. Minhas amigas não me pressionavam, mas eu me sentia excluída quando elas começavam a trocar experiências, tanto que nessas horas eu me afastava junto com Ashton. O único problema era encontrar a pessoa certa. 

Ainda me lembro da Ana dizendo que sexo não era só a conexão carnal, mas sim da alma, e por isso eu tinha que ser cuidadosa ao escolher o meu primeiro. Lógico que uma criança de 9 anos não ia entender isso, na verdade eu fiquei bem chocada quando me contaram que a cegonha de verdade não existia, e achei nojento quando me falaram que o homem tinha que pôr o pênis dentro da vagina da mulher. Com o passar do tempo, com 13 anos, eu não achava mais nojento ou estranho, mas também a ideia de fazer sexo estava bem longe da minha cabeça, afinal eu tinha dado meu primeiro beijo aos 12. Aos 15 eu não via o sexo somente como uma conexão de almas, mas também como diversão, uma diversão que eu ainda não me sentia pronta para desfrutar. 

Na primeira vez em que eu fui à casa do Ashton, quando a gente matou aula para assistir uma maratona de supernatural, eu vi uma caixa com alguns papéis velhos e peguei um que tinha a foto do Charles Chaplin, e bem ao lado da foto tinha algo escrito que eu nunca vou esquecer: Seu corpo nu só deve pertencer à quem se apaixonar pela sua alma nua. E novamente eu me via confusa com esse lance de almas. Eu só tinha 16 anos e já tinha até gostado de alguns caras, mas nenhum deles tinha me impressionado o bastante para tal ato. E foi ali, lendo aquela frase que se parecia tanto com o que Ana me falou há alguns anos, que eu decidi que só me entregaria a alguém que me enxergasse tão bem quanto eu mesma. 

Quando conheci Dimitri, eu achava ele apenas gostoso, depois achei ele um chato gostoso, e depois comecei a desenvolver por ele um amor que eu nem sonhava que seria retribuído. Com ele ali, me prensando na parede e dizendo que me ama, eu me sentia desarmada, afinal era recíproco.

Aqueles olhos achocolatados me olhavam com tanto desespero, como se gritassem essas palavras apenas com o olhar, e suplicasse para que eu acreditasse, que eu senti como se fosse ele quem estivesse com a alma nua. As vezes Dimitri me olhava com tanta intensidade que eu tinha certeza que ele enxergava além, e agora eu o olhando do mesmo jeito, principalmente sem as barreiras que ele era acostumado a manter erguidas, eu o enxergava também. 

-Eu amo você, Roza... - Ele sussurrou e me beijou intensamente.

Oi? Foi isso mesmo que eu ouvi? Me deixei levar pela doce textura dos seus lábios contra o meu até os nossos pulmões reclamarem por oxigênio. 

-Eu jamais aceitaria a proposta de Tasha porque é você que eu amo - Ele disse respirando com dificuldade.

-Mas ela... Ela... - Eu não consegui terminar a frase. Tasha ofereceu para Dimitri a chance de ter filhos, de ter a sua própria família. Como ele negou isso? E ainda com a chance de continuar sendo guardião. 

-Nada daquilo teria graça porque Tasha não é a mulher que sai dos meus pensamentos, não é ela quem me atormenta nos meus sonhos, e não é ela que faz todo o meu autocontrole ir pelos ares. 

 -Você poderia ter tido os seus próprios filhos!

 -Eu sei - Ele soltou o meu pulso direito e passou sua mão na minha bochecha - Mas ela não é você.

Eu continuei olhando para ele sem saber o que falar. Ele me amava. Dimitri me amava. Ele recusou a proposta de Tasha porque ele me amava. Eu sabia que, desde aquela conversa que a gente teve sobre filhos, ele queria ter os seus, e ele recusou isso. Naquele momento eu só poderia falar o que realmente estava no meu coração, e o que ele merecia escutar:

-Eu também amo você! - Eu sorri e ele soltou a respiração. O que ele achava? Que ele ia ser só mais uma aventura? - Você é cheio de lições zen mas mesmo assim eu te amo. Te amo muito. E... E quando eu soube disso tudo eu fiquei com medo de ser só mais uma, porque você não ia ser só mais um para mim.

Fiquei com tanto medo de eu ser apenas uma aventura para Dimitri, que quando eu soltei aquelas palavras foi como se eu tivesse tirado um peso das minhas costas. 

-Roza... - Ele olhou bem no fundo dos meus olhos e disse sério - Você nunca será só mais uma. Você é única. 

Dito isso ele me beijou. Um beijo intenso que transmitia todo os nossos sentimentos um pelo outro. Sua boca reivindicava a minha de uma forma que eu nunca vi igual. De todos os beijos que Dimitri me deu, esse com certeza foi o melhor. 

Passei minhas mãos pelos seus braços, sentindo o couro do seu sobretudo e fui até a borda do imenso casaco, só para arrastá-lo para fora do corpo dele. Depois tirei sua blusa branca de algodão com a sua ajuda, e ele colou nossos lábios novamente enquanto eu passava minha mão pelo seu peitoral, sem me incomodar com os poucos pelos que tinham ali. 

Dimitri aos poucos ia me guiando em direção à cama, mas sem nunca quebrar o nosso beijo, que já não era mais o suficiente para mim. Eu queria mais, eu o queria por completo.

Eu me sentia pronta. Dimitri era a pessoa certa. Não era apenas ele que enxergava a minha alma, mas eu enxergava a dele também. 

Dimitri tirou meu moletom e olhou para o meu corpo, agora coberto somente com o short, com a mesma luxúria de quando estivemos assim pela última vez. Meus seios se enrijeceram só pela forma como ele os olhou. Ele passou sua mão pela lateral do meu corpo e me deitou na cama. 

Tomara que nada nos interrompa agora. 

-Você é linda - Ele suspirou e desceu seus beijos para o meu queixo e pescoço, fazendo com que eu afundasse minha cabeça no colchão para lhe dar mais acesso.

Sua mão direita deslizou pela minha pele, provocando pequenos arrepios, e foi parar no meu seio esquerdo onde ele começou a brincar com o mamilo duro. Soltei um gemido fraco e senti ele direcionar sua boca para o meu seio direito, dando leves lambidas ao redor do bico e me fazendo ficar mais úmida. Eu o queria tanto. Dimitri abocanhou meu seio e passou sua língua no mamilo enrijecido, tendo como resposta um gritinho meu.

O resultado das suas carícias tinham destino final bem no meio das minhas pernas. Eu precisava que ele me tocasse lá, no meu ponto mais sensível e necessitado. 

-Ah Roza... - Ele chupou meu mamilo e eu abri a boca pronta para soltar um gemido, mas nada saiu, ficou preso na garganta - Eu vou te proporcionar mais, bem mais prazer do que você está sentindo agora. - Seu sotaque acentuado era tão sexy que eu soltei um gemido tanto pelas palavras quanto pelo seu hálito quente no bico do meu seio, me enviando deliciosas sensações para o pé da minha barriga.

Ele queria me deixar louca, só pode!

-Dimitri... - Seu nome saiu como um gemido nos meus lábios. 

-Sua pele é tão macia, seu cheiro é tão bom... Você é maravilhosa, Roza. - Dimitri dizia enquanto distribuía beijos pela minha barriga. 

Seus dedos foram parar no meu short e ele olhou para mim.

-Você tem certeza? 

-Absoluta - Eu sorri um pouco nervosa. 

Ele sorriu e veio na minha direção para me beijar novamente, mas ele não demorou muito por ali, logo desceu seus beijos para os meus seios de novo, me deixando mais ansiosa e excitada, e foi descendo e descendo até chegar na borda do meu short novamente. Dimitri ficou de joelhos entre as minhas pernas, passou suas mãos macias pelas minhas coxas e se esfregou em mim, fazendo com que eu soltasse um gemido pela deliciosa sensação que ele me proporcionou lá em baixo. Eu já me sentia tão molhada. Ele se levantou da cama rapidamente e tirou sua calça jeans, ficando só com uma cueca box preta e, uau, pelo volume ele realmente era enorme. De repente uma curiosidade me bateu e eu queria vê-lo e tocá-lo. 

Me ajoelhei na cama, ficando bem próxima à beirada e Dimitri veio na minha direção e me beijou, invadindo minha boca com a sua língua e me fazendo ficar perdida. Ele foi descendo sua mão até a borda do meu short e aos poucos foi tirando o tecido junto com a calcinha. 

Minha respiração começou a ficar mais pesada do que antes enquanto ele me deitava na cama e jogava meu shorts e calcinha perto de onde ele deixou meu moletom. Eu estava totalmente nua pela primeira vez na frente de um homem. Dimitri me olhou de cima a baixo com os olhos negros de desejo e eu senti minha intimidade pulsar somente com aquele olhar. 

-Linda... - Ele murmurou - E somente minha. 

E com essas palavras ele começou a explorar meu corpo com a sua boca, chupando e lambendo meus mamilos como bem entendia, me fazendo gemer e começar a me esfregar contra ele. Dimitri percebeu isso e começou a deslizar sua mão pela minha barriga, fazendo um lento e tortuoso caminho até a minha intimidade. Ele começou a beijar meu pescoço enquanto separava meus grandes lábios e começava a estimular o meu clitóris já inchado. 

-Oh meu deus... - Eu murmurei antes dele atacar meus lábios. 

Isso era bom. Era mágico e maravilhoso. Abri mais minhas pernas e comecei a rebolar devagar na mão dele, soltando pequenos gemidos que eram abafados pelos seus beijos. 

-Você tá tão molhada! - Ele disse descendo suas carícias para os meus seios e aumentando a velocidade em que me masturbava. 

-Dimitri... Céus! - Mordi meu lábio inferior e procurei não gemer muito alto. 

Ele continuou esfregando seus dedos sobre o meu clitóris enquanto ele chupava e lambia meus seios como se fosse uma criança faminta. Eu sentia alguma coisa no pé da minha barriga se contrair cada vez mais e mais, minha respiração estava totalmente desregulada e eu fazia um esforço enorme para não me contorcer muito.

Meus gemidos começaram a ficar mais altos e Dimitri voltou a sua boca para a minha, mas ele não estava preocupado em abafar meus gemidos, se tivesse não teria descido sua boca pelo meu seio, prendendo levemente meu mamilo entre os seus dentes . 

-Caramba, Dimitri! - Eu soltei um gritinho. Meu deus, eu estava quase lá... Só mais um pouco - Tão perto... - Eu sussurrei. 

E de repente ele parou. 

-Hein? - Eu fiz uma cara confusa. Por que diabos ele parou? Não se pode torturar uma virgem dessa maneira! 

-Ah Roza... - Ele me beijou e sussurrou no meu ouvido - Eu quero que você goze enquanto eu chupo você todinha - Ele desceu seus lábios em direção ao meu seio esquerdo e o chupou, depois subiu para o meu ouvido novamente e sussurrou - Enquanto eu provo o seu gosto e te deixo louca a tal ponto de você rasgar os lençóis da sua cama.  

Céus! Eu poderia gozar somente com ele falando essas coisas no meu ouvido. 

Eu gemi enquanto sentia sua língua deslizar pela minha barriga, indo cada vez mais para baixo. Seus cabelos estavam presos mas alguns fios na frente estavam soltos, e eles roçavam na minha barriga e me causavam pequenos arrepios. 

Dimitri ficou com seu rosto na altura do meu sexo e eu mordi o lábio com um misto de excitação e nervosismo. 

-Do jeito que eu imaginei... - Ele disse ao abrir meus grandes lábios e me deixar completamente exposta para ele. 

Quer dizer que ele já tinha imaginado como eu era? O que será que ele estava fazendo enquant... 

Não terminei minha linha de pensamento pois fui tomada por uma onda de prazer ao sentir a língua quente de Dimitri pressionar o meu clitóris. Eu soltei um gemido alto, agarrando seus cabelos com uma mão e com a outra enforcando o lençol fortemente. Ele começou a movimentar sua língua sobre o meu ponto sensível e eu me sentia cada vez mais perdida. 

Aquilo era bom. Fodidamente bom. 

Soltei um gritinho ao sentir ele chupar meu clitóris com força e inconscientemente comecei a movimentar meus quadris. Eu tentava me esforçar bastante para não fechar minhas pernas a cada chupada que ele dava, mas era praticamente impossível. Dimitri pegou minhas duas pernas e as segurou com força, enquanto ele passava sua língua freneticamente no meu ponto sensível, me deixando cada vez mais a beira de um abismo. 

-Dimitri... deus! - Eu soltei outro gritinho e comecei a agarrar os lençóis com toda a minha força. 

Novamente eu sentia alguma coisa se contraindo no pé da minha barriga e mordi meus lábios com força para que eu não berrace o nome do Dimitri para todo o prédio ouvir. Arqueei meus quadris para cima mas o russo me segurou com força, me mantendo no colchão. Virei minha cabeça para trás e gemi um pouco alto ao sentir o orgasmo vir com força total. Eu apertava o lençol com tanta força que eu podia jurar que as juntas das minhas mãos estavam brancas. 

Dimitri procurou prolongar o meu orgasmo o máximo que conseguiu, me lambendo enquanto eu ainda sentia fortes espasmos. No final eu era uma bagunça completa. 

Ele tirou sua cabeça do meio das minhas pernas e veio subindo fazendo uma trilha de beijos pela minha barriga. Eu respirava com dificuldade e ainda me recuperava do melhor orgasmo que eu já tive em toda a minha vida. 

Dimitri olhou bem no fundo dos meus olhos e soltou um sorriso malicioso, para logo depois me beijar com total luxúria. Ele desceu suas mãos até a minha intimidade e colocou seu dedo médio na minha entrada, quando ele viu que eu não protestei, tratou logo de me penetrar. Não doeu, mas foi um pouco desconfortável e dava para aguentar. 

-Você está tão pronta para mim, Roza! - Dimitri disse com seu sotaque acentuado e começou a movimentar seu dedo dentro de mim. Não demorou muito e logo ele me penetrou com um segundo dedo. Ok, isso doeu um pouco e meu desconforto aumentou. Dimitri percebeu isso e começou a massagear meu clitóris com o seu dedão e a distribuir beijos pelo meu pescoço. 

-Você é tão linda, Rose - Ele falou enquanto descia seus beijos parar os meus seios. 

Procurei me concentrar nas carícias dele, o que não demorou muito já que eu ainda estava sensível por causa do último orgasmo, e também eu tinha certeza que ele era bem mais do que os seus dedos e eu teria que me acostumar. Com alguns minutos eu já estava gemendo e sentindo prazer com seus dedos se movendo dentro de mim, tanto que eu me empurrava contra a sua mão, em busca de mais contato. 

-Eu quero você... - Eu murmurei enquanto distribuía beijos molhados pelo seu pescoço. 

-Você tem certeza, Roza? - Ele perguntou e deu algumas mordidinhas na minha boca. 

-Sim, eu quero você agora! - Eu o beijei com luxúria e querendo que ele entrasse logo dentro de mim. 

Dimitri separou sua boca da minha e tirou seus dedos de dentro de mim. Ele se livrou da cueca bem rápido e quando eu percebi que ele estava totalmente nu, eu levantei minhas costas e me apoiei nos meus cotovelos para vê-lo. 

Dimitri estava ajoelhado entre as minhas pernas e estava se tocando. Seu membro era enorme e por um momento eu me perguntei se eu ia aguentar ou se aquilo tudo ia caber dentro de mim. 

-Precisa de ajuda? - Eu sorri maliciosa e fui na direção dele. Eu queria tanto tocá-lo - Me deixe tocar em você. - Eu fui dizendo enquanto aproximava minha boca da sua e mordi seu lábio inferior e depois sussurrei no seu ouvido - Me ensine como você gosta de ser tocado.

-Roza... - Dimitri murmurou meu nome e sorriu.

Ele segurou minha mão e guiou até o seu membro, fazendo com que eu colocasse minhas mãos ao redor dele e apertasse a sua base e subisse lentamente até a sua glande rosada. Dimitri já estava completamente duro e ter toda a sua masculinidade nas minhas mãos era excitante. Lentamente, subindo e descendo, eu comecei a estimular ele e uma sensação incrível de poder me tomou. Arrisquei aumentar a velocidade um pouco e Dimitri fechou os olhos e soltou um gemido, me fazendo sorrir maliciosamente. Era eu quem estava lhe dando prazer e ditava a velocidade dos movimentos. 

-Estou fazendo certo, professor? - Eu sussurrei no seu ouvido só para lhe provocar, fazendo com que ele murmurasse algo em russo. 

-Você aprende rápido, Roza - Ele disse com uma certa dificuldade e eu amei aquilo, amei causar aquela reação nele. 

-Talvez a minha boca seja ainda melhor, você não acha? - Eu disse em um tom de voz sensual. Eu nunca tinha feito isso em ninguém, mas eu estava gostando das reações que eu causava em Dimitri, e eu sabia que era só não encostar os dentes e relaxar a garganta. 

-Chega! - Ele levou sua mão até a minha e me deitou na cama novamente - Se eu tiver te machucando muito, me deixe ficar sabendo e nós paramos.

Eu apenas assenti positivamente e pensei que agora ia ser a hora. Eu finalmente iria perder a minha virgindade. 

Dimitri abriu minhas pernas e eu respirei fundo tentando me acalmar. Ele ficou em cima de mim e olhou bem fundo nos meus olhos. Percebi que ele levou sua mão direita até o seu membro e depois senti ele passando por toda a minha extensão. 

Era grosso, duro e quente. 

Dimitri se posicionou na minha entrada e eu fiquei um pouco tensa e torcendo para que não doesse muito. Ele olhou bem fundo nos meus olhos e me deu um selinho. 

Depois de eu fazer um breve aceno com a minha cabeça, ele se empurrou um pouco para dentro de mim e eu apertei meus dedos nas suas costas por conta da dor que aquilo me causou, mas eu não ia desistir logo agora. 

-Tudo bem? - Ele perguntou me olhando com um pouco de preocupação. 

-Sim... - Eu sorri. 

Ele passou alguns segundos parado mas depois voltou a me penetrar e eu não consegui esconder um gemido de dor. 

-Dimitri... - Eu choraminguei e encostei minha testa no seu ombro. Deus, será que faltava muito?

-Eu sei, Roza - Ele disse carinhosamente - Me desculpe - Senti ele me penetrar mais uma vez e eu apertei mais ainda meus dedos nas suas costas, ele se empurrou mais um pouco e sua pélvis veio de encontro a minha. 

Era isso. Eu não era mais virgem. 

-Você está bem? - Ele perguntou beijando a minha bochecha e ainda parado dentro de mim. 

-Estou - Eu sorri e escovei alguns fios do seu cabelo para trás da sua orelha - Eu te amo. 

-Eu também te amo, minha Roza. - Ele disse e me beijou, ao mesmo tempo em que ele começava a se mover lentamente dentro de mim. 

Sentir dor foi inevitável, foi por isso que deixei escapar um gemido. Dimitri, procurando minimizar a dor o máximo que conseguia, começou a descer seus beijos pelo meu pescoço e foi rumo aos meus seios, passando a língua pelo meu mamilo e roçando seus dentes na carne dura. Foi desconfortável e doloroso durante um tempo, mas quando dei por mim, eu já soltava alguns gemidos de prazer e me movia para recebê-lo dentro de mim. A ardência ainda estava lá, mas eu já não me importava mais, não quando Dimitri sussurrava palavras tão doces no meu ouvido e a sensação da sua pele contra a minha era maravilhosa. 

-Você é linda! - Ele sussurrou no meu ouvido e aumentou o ritmo das suas estocadas - E gostosa. Muito gostosa! 

-Oh céus... - Eu gemi um pouco mais alto. Isso era tão bom, tão gostoso que eu não me importei com nenhum resquício de dor. Eu precisava de mais dele. 

-Você está bem? - Ele perguntou diminuindo as suas estocadas e me beijando carinhosamente. 

-Estou... - Eu sorri - Por favor, não pare! 

-Ah Roza... - Ele levou uma de suas mãos, que estavam na minha cintura, até a minha coxa esquerda e a apertou, me fazendo soltar um gemido. 

Em uma manobra rápida, Dimitri levou uma de suas mãos para as minhas costas e nos virou na cama, invertendo nossas posições e me deixando por cima dele ainda com ele dentro de mim. Fiquei um pouco tímida e sem saber o que fazer, mesmo que nós já tenhamos ficado nessa posição antes, no ginásio, aqui era uma situação diferente e eu não pude deixar de corar. 

Dimitri ficou olhando para o meu corpo e levou uma de suas mãos para o meu seio, passando os dedos no bico duro. 

-Ah Dimitri... - Eu arfei com a carícia e me movi minimamente em cima dele. 

O russo passou suas mãos pela lateral do meu corpo e foi descendo até chegar na minha bunda, onde ele apertou a carne e começou a me movimentar em cima dele. Aos poucos fui pegando o ritmo e já não precisava mais da sua ajuda. Dimitri tinha me deixado no controle. Espalmei minha mão no seu peito e com a outra agarrei sua nuca e trouxe sua boca até a minha. Nos beijamos com amor, mas também com muita luxúria. 

-Você é maravilhoso - Eu disse baixo e entre os meus gemidos enquanto Dimitri explorava meu pescoço - Tão gostoso... - Nesse momento eu não sabia se me referia à ele ou as sensações que ele estava me causando. 

Comecei a me movimentar mais rápido em cima dele, de modo que os meus peitos começaram a balançar conforme eu ia aumentando a velocidade, fazendo com que Dimitri não desviasse os olhos deles. O barulho das nossas peles se chocando uma contra a outra era a única coisa que podia ser ouvida tirando os nossos gemidos e murmúrios.

Droga! Valeu a pena esperar porque Dimitri era o cara certo para ser o meu primeiro, e se possível, o último. 

Minha necessidade de ter ele vinha aumentando e eu não parava com os meus movimentos. Eu estava quase lá de novo. 

-Minha nossa! - Exclamei enquanto eu sentia me apertar mais e mais em volta de Dimitri. 

Fechei meus olhos e cerrei os dentes na tentativa falha de não fazer barulho. Dimitri nos virou na cama, ficando por cima novamente e dando estocadas rápidas dentro de mim. Apertei meus dedos nas suas costas com uma força tão grande que cheguei a pensar que eu ia rasgar sua pele com as minhas próprias unhas. 

-Dimitri! - O modo como o seu nome saiu pelos meus lábios fez ele rosnar e me penetrar de um só vez, atingindo algum ponto dentro de mim que me levou ao céu.

Quando dei por mim, Dimitri estava com a mão na minha boca abafando meus gritos enquanto eu sentia um orgasmo avassalador me consumindo e ele investia com mais força em mim. Ele também estava chegando no seu limite. 

Abri meus olhos, olhei para o meu russo e sorri. Dimitri estava com a região do peito levemente avermelhada, com alguns fios do seu cabelo grudados no seu belo rosto e uma veia do seu pescoço estava saltando. Seus músculos estavam duros e eu juro que se ele durasse mais um pouco eu ia para o terceiro orgasmo da noite.

Dimitri afundou seu rosto no meu pescoço e começou a murmurar meu nome em russo, e com mais algumas estocadas, eu senti ele se liberar dentro de mim e um rugido sair da sua boca.

Porra! O que foi isso? Se eu soubesse que esse homem era assim eu já teria transado com ele na primeira vez em que ele pisou no meu quarto. Pensando melhor, acho que esse foi o momento certo. O momento em que nós dois revelamos os nossos sentimentos um pelo outro. 

Meu coração estava acelerado e minha respiração descompassada. Dimitri ainda estava em cima de mim se recuperando, e a sensação da sua pele contra a minha era ótima. Eu queria ficar assim para sempre com ele.

Dimitri saiu de cima de mim e se deitou ao meu lado, me puxando para me aninhar no seu peito.

-Você está bem? - Ele perguntou passando a mão no meu cabelo.

-Eu estou ótima! - Eu sorri e me virei para encará-lo - Você foi perfeito.

-Eu te machuquei muito? - Ele começou a assumir um ar preocupado.

-Não mais do que me deu prazer - Eu pisquei para ele - Não se preocupe.  

-Eu amo você - Ele fez um carinho na minha bochecha e me olhou com adoração - O que nós fazemos agora? 

-Vamos continuar juntos em segredo, obviamente - Eu sorri triste - Não vamos pensar nisso agora, Camarada. 

-Tem razão - Ele sorriu - Mas tenha certeza de uma coisa, Roza: Agora que eu tive você, eu não vou te soltar nunca mais. Nunca vou abandonar você. 

Eu sorri e me inclinei para beijá-lo. Eu me sentia feliz e completa, um pouco dolorida também, mas feliz. Eu amava Dimitri e ele me amava, mas tinha coisas que nos impediam de ficar juntos de verdade e por isso eu iria adiar essa conversa o máximo possível, porque no fundo eu sabia que sempre seria um romance proibido. Não podíamos ficar juntos porque ele era meu mentor, mas quando eu fosse embora ele também não poderia ficar comigo, não quando a responsabilidade dele era com Lissa, a não ser que ele desistisse de ser guardião e aceitasse viver no mundo humano comigo, mas isso era uma coisa que eu jamais lhe pediria ou permitiria, e claro, eu era menor de idade.

Queria que as coisas não fossem tão complicadas para nós, e por mais que tenha sido errado o que nós fizemos, nunca me pareceu tão certo ter a minha primeira vez com o meu mentor, o homem por quem eu estava apaixonada. Agora não tinha mais volta, éramos um do outro. Foi a coisa errada mais certa que eu já fiz em toda a minha vida. 


Notas Finais


galera, dois avisos importantíssimos:
1- entrem no meu tumblr http://kate-moura.tumblr.com/ e votem na enquete que eu fiz sobre a fanfic, é importante. Vocês podem responder no post, por ask ou me mandem mensagem por aqui no spirit, mas não no bate-papo pq eu uso celular.
2-O ritmo de postagem vai diminuir pq eu vou começar a facul então... tenham paciência.
Comentem bastane. Bjs.


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