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História Outro Mundo - Back to hell called St. Vladimir


Escrita por: KateMoura

Notas do Autor


Oi amores, vim mais cedo, sim porque ainda é segunda, por motivos de que eu terei tempo zero amanhã, assim como hoje. Estou em semana de revisão na facul, e magicamente os professores resolvem passar trabalho, fora meus problemas pessoais que me pegaram de jeito esses dias. Então espero que compreendam e aproveitem esse capítulo que é aqueles chatos porém necessário.
Boa leitura!

Capítulo 38 - Back to hell called St. Vladimir


Pegamos um jatinho no outro dia. Eu, Lissa e Christian andamos por toda a corte e vimos lugares bem legais. O estranho foi que depois que eu dormi nos braços de Dimitri eu sonhei com o tal Adrian. Estávamos em uma praia e ele falava coisas estranhas sobre a minha aura e sobre como eu era uma pessoa que escondia vários segredos. Fiquei com isso na cabeça o resto do dia mas não tanto quando conheci Ambrose, um dampiro prostituto de sangue. Fiquei tão chocada que mal consegui disfarçar meu incômodo.

Quando enfim pousamos e chegamos na academia, eu logo percebi que havia algo de errado. As pessoas cochichavam mas não era sobre Lissa ou até mesmo eu. Saí da minha ala depois de deixar minha mala no quarto e cheguei perto de um grupo de dampiros da minha turma.

-Hey... – Eu sorri e me aproximei mais. Com o tanto que eu vinha evoluindo nas minhas aulas, e o boato ridículo do Jesse foi sendo substituído por outras fofocas, eu já estava sendo aceita como uma dampira decente – O que aconteceu? Alguém deu pt no baile ou descobriram quem batizou o ponche?

-Rose... – Peter, um dampiro bonito loiro de olhos escuros, se aproximou de mim e falou com os olhos praticamente brilhando de excitação para contar a fofoca. Acho que ele curtia a mesma fruta que eu porque um dia eu vi a tela de bloqueio do seu celular e era a foto da lady gaga – Você não vai acreditar quem apanhou misteriosamente antes do baile e nem apareceu na festa!

-Quem? – Eu perguntei curiosa.

-Agora temos que ir para aula – Ele disse sério – Mas eu mando mensagem para você com o nome do dito cujo. – Ele disse se afastando.

Eu não era a única na academia com um celular escondido. Praticamente todos os alunos tinham um celular escondido mas sem acesso à internet, o que nos submetia a troca de sms.

Foi só no meio da aula de biologia avançada, minha matéria favorita, enquanto eu estudava a maravilhosa genética dhampir/moroi, que Peter mandou o sms.

Jesse Zeklos

Dei um sorrisinho ao ver que alguém finalmente bateu nele e foi esperto o suficiente para não ser pego. Foi só na hora do intervalo, quando eu estava na fila para pegar um delicioso quibe cru, que percebo Jesse próximo à mim. Depois da mini surra que eu lhe dei, ele nunca mais ousou nem chegar perto. O ignorei enquanto a merendeira moroi me dava um pedaço generoso de quibe cru e murmurava algo como “Finalmente vai comer algo da sua terra”. Dei um sorrisinho para ela e quando eu já estava saindo da fila, pegando duas caixas de suco de laranja, escuto um sussurro:

-Desculpe.

Me virei e vi Jesse com um olho roxo me encarando com algum sentimento que era próximo ao ódio.

-O que você disse? – Perguntei confusa.

-Não vou repetir – Ele sorriu irônico – Diga ao seu namoradinho para ficar longe de mim – Ele disse isso e eu congelei . Ele estava se referindo a mim e Dimitri? – Todos sabem que foi apenas um boato o que eu espalhei sobre você.

-Nem todos – Eu disse sentindo aquela raiva antiga voltar – Agora que as pessoas esqueceram. E eu juro, Jesse, se você inventar algo do tipo novamente, a surra que você levou vai ser comparada à um tapinha com a que eu vou te dar.

-Não sei se você percebeu – Ele apontou discretamente para o seu olho – Você já foi vingada, Hathaway.

Eu parei para observá-lo e finalmente percebi que a surra que ele levou foi por minha causa, o que é uma merda porque já tem pouco mais de um mês que esse bosta fez isso e só agora Dimitri resolveu fazer algo? Espera... Ele não pode saber sobre Dimitri. Com muito cuidado, eu o olhei tentando manter a minha esperteza.

-Quando fizeram isso com você? – Perguntei tentando soar com pena.

-Um dia antes do baile, perto do fim do dia – Ele apenas revirou os olhos – Já passei tempo demais falando com você. Volte para o seu namoradinho dampiro – Ele disse apontando com a cabeça e indo embora.

Me virei para onde ele fez um sinal com a cabeça, pronta para pedir explicações à Dimitri, mas fico paralisada ao notar que em uma mesa, conversando com os amigos de sempre e com um arranhão na bochecha, era Mason.

Fora Mason quem fizera aquilo com Jesse? Por que ele faria uma coisa dessas depois de tanto tempo? Olhei melhor para ele e me lembrei que ele estava com um arranhão no rosto antes de eu partir para a corte. Revirei meus olhos e fui na direção do ruivo pronta para ter uma conversa com ele.

Depois que eu conversei com o meu amigo, o mesmo negou até a morte que esteve envolvido em tal coisa e que era para eu esquecer isso, e que se alguém quisesse preservar a minha honra dando uma surra no Jesse, que deixasse. Fui para o ginásio bufando de raiva e quando cheguei já fui questionando o russo que tinha um sorriso enorme na minha direção.

-Quem bateu no Jesse? – Eu perguntei colocando minha mochila no chão e olhando séria para ele.

-Como? – Dimitri se mostrou confuso.

-O babaca do Jesse Zeklos levou uma surra – Eu revirei meus olhos. Dimitri as vezes era tão na dele que perdia as fofocas – Depois ele veio me pedir desculpas por uma coisa que aconteceu a quase um mês – Enumerei nos dedos os problemas dessa manhã – Depois ele disse para Mason o deixar em paz, depois fui questionar ele e o palhaço negou até a morte que esteve envolvido nisso. E se não foi o Mason quem fez isso, quem foi?

Dimitri me olhou com as sobrancelhas arqueadas e veio andando devagar na minha direção, como se realmente estivesse pensando sobre tal assunto. Sua regata preta expondo seus músculos e os cabelos soltos o deixavam incrivelmente, estupidamente e fodidamente sexy. E quando eu penso que o russo ia me dá uma resposta, tudo o que sai da sua boca é:

-Eu não sei, Rose. – Ele parou bem na minha frente e ficou pensando mais um pouco – Comece com bupers de morte súbita... – Ele ainda parecia pensar -16 minutos – Ele completou para a minha tristeza.

No final do treino, após eu estar acabada por causa de um pós-treino de 100 saltos na caixa, e Dimitri ter passado todo o treino quieto e pensando, até quando estávamos lutando, ele me deu uma garrafa de água e se sentou ao meu lado.

-Não vou poder ir para o seu quarto hoje – Ele disse tentando soar natural e eu já comecei a desconfiar que Dimitri sabia quem estava por trás da surra do Jesse – Me desculpe.

-Tudo bem – Eu disse respirando com dificuldades e bebendo a água – Mas amanhã você vai me trazer um bolo no pote.

-Com toda certeza – Ele sorriu e me puxou para um beijinho.

Duas semanas se passaram, e com ela os hematomas no rosto do Jesse também. Pelo menos ele não mexia mais comigo, e algo me dizia que foi meu pai que esteve metido nessa surra. O que é um tanto estranho porque quando se espalharam boatos na minha antiga escola ninguém apanhou, quer dizer, só a Kelly porque eu quebrei o nariz dela. Mas foi pensando nisso, no fato de nenhum humano ter apanhado no passado, que eu acabei deixando para lá a surra do Jesse e preferi pensar que a pessoa que bateu nele tinha motivos maiores.

Já estávamos no começo da segunda quinzena de dezembro, e o frio, junto com a neve que caia lá fora, era insuportável. Eu definitivamente odeio neve e frio.

-Ok... – Eu me levantei da mesa quando todos os alunos saíram e fui em direção à Piper – Quando você vai contar para ele?

-Como? – Piper me olhou com olhos gentis, que naquele momento eu achei irritante, e alisou sua protuberância que ninguém enxergava por causa dos vestidos frouxos que ela vinha usando e os vários casacos de inverno.

-Você já está com 15 semanas, Piper – Fiz as contas nos dedos – Isso já soma quase quatro meses – Eu disse e refiz a conta de novo quando ela fez uma careta para mim – E eu estou certa.

-Vou contar quando já der para ver quais são os sexos – Ela disse abrindo um pote de geleia e tirando uma quantidade generosa na colher.

-Você disse isso para mim na semana passada e me enrolou - Eu cruzei os braços emburrada.

-Ok – Piper suspirou cansada e guardou a sua geleia. Pelo menos ela comia muito mas em pequenas quantidades – Primeiro eu vejo os sexos dos bebês, depois, quando vocês voltarem de Miami, eu conto.

-O quê? – Arregalei meus olhos – Daqui a pouco você só vai contar quando os bebês nascerem.

-Rose, querida – Ela me olhou com aqueles irritantes olhos azuis safira e me deu um sorriso triste – Só estou facilitando as coisas para o Dave.

A olhei sem reação e assenti com a cabeça. Não tinha entendido direito, mas agora o meu medo de perder o meu amigo vinha me consumindo cada vez mais, e dessa vez eu nem sentia mais ciúmes dos bebês, só raiva de mim e do meu egoísmo por querer Dave só para mim.

-Entendi... – Eu disse me sentando e segurando as lágrimas – Eu sei que quando eles nascerem, Dave terá que assumir o papel de pai na vida deles. Não precisa fazer isso só por causa de mim – Eu sentia um estranho sentimento de que eu não tinha importância surgindo dentro de mim – Até porque eu...

-Rose, não é isso – Ela disse percebendo minha súbita mudança de humor. Ela mordeu seu lábio inferior e abraçou ainda mais sua pequena barriga.

-Tudo bem... – Eu disse me levantando e forçando um sorriso – Dave não irá ficar bancando minha babá para sempre, Piper. Conte quando se sentir à vontade – Eu sorri ao parar na porta e vê ela me lançando um sorriso triste.

Saí da sala da minha professora com o coração pesado e a vista embaçada por algumas lágrimas estúpidas, minha garganta apertava cada vez mais enquanto meus pensamentos se dividiam entre ficar triste porque Dave iria ter uma nova vida, e eu não estava inclusa nela, ou me condenar por ser tão egoísta a tal ponto de pensar isso. Eu sentia esses pensamentos me inundarem de uma maneira absurda, e no momento tudo o que eu queria era chegar logo na minha próxima aula, mas os pensamentos de Lissa me invadiram sem pedir permissão, como sempre.

-O que a rainha queria com você dessa vez? – Camile Conta falava com a voz cheia de arrogância – Finalmente ela teve a capacidade de reconhecer o lixo que você é?

Rose...

Ela chamou por mim e eu dei meia volta e fui em direção à Lissa. Ela não estava muito longe, mas me custava uma boa caminhada, então foi por isso que eu optei por correr, ouvindo de longe algum inspetor gritar meu nome. Isso com certeza me custaria uma detenção.

-Os meus assuntos não são do seu interesse, Camile – Lissa, apesar da ansiedade que lhe invadia, se mostrou bem e elegante perante a vadiazinha perfeita – Principalmente os assuntos reais que diz respeitam somente a mim e a rainha.

-Você se acha A princesa! – Camile cruzou os braços e uma rodinha já se formava. Eles não podiam deixar a Lissa em paz? – Mas não se esqueça que você tem esse título porque você não tem um parente vivo. Coitadinha!

Algo dentro de Lissa se quebrou, mas ela não demonstrou, só ficou olhando para Camile e me chamando. A morte da sua família sempre foi seu ponto fraco e vê alguém esfregando isso na cara de Lissa a fez quase que se deixar afundar por suas emoções, a colocando em um estado de inércia.

-Fora daqui! – Christian chegou e abraçou a namorada. Eles já estavam no meu campo de visão e eu fazia de tudo para não ficar inerte como Lissa ficou – Como vocês podem ser tão nojentos a esse ponto? – O garoto tocha gritou enquanto abraçava Lissa.

-Chegou o Strigoi em transformação – Camile gritou – Daqui a pouco chega aquela dampira vadia também.

-A dampira vadia já está aqui – Eu cheguei por trás dela e a empurrei – vamos ver... – Eu derrubei ela no chão e sentei em cima dela, prendendo seu pescoço com o meu antebraço – Você deve ser uma moroi muito infeliz para vir mexer com a minha amiga sem ela ter feito nada para você! Para quê esse ódio todo, Camile? – Eu a olhei bem no fundo dos olhos e o seu olhar de pânico me divertia de certo modo  – Você tem essa resposta? – Eu apertei mais ainda meu antebraço e ela gemeu de dor, mas ainda não era forte, não para mim – Mas eu tenho – Eu sussurrei – Inveja, Camile. Esse seu ódio barato que te faz atacar a minha amiga desse modo tão nojento e baixo é pura inveja.

-Rose... – Christian me chamou mas eu preferi ignorá-lo.

-Você é aquele tipo de garota infeliz consigo mesma e faz outras pessoas se sentirem mal para ver se você se sente um pouquinho melhor, não é?

-Rose... – A voz assustada, e ao mesmo tempo doce, de Lissa me fez parar e ver a minha situação.

Eu não estava sufocando Camile Conta, mas a garota já estava com os olhos vermelhos de lágrimas e sua cara esbanjava medo. Olhei para o meu braço e notei que eu estava sem o bracelete que minha mãe me deu para ajudar a curar a escuridão.

-Saia daqui! – Eu disse para Camile e seus amigos que se aglomeravam em volta de nós.

Camile saiu me fuzilando com o olhar. Um olhar que dizia que aquilo ia ter volta. Um inspetor, junto com um guardião, já chegavam perto de nós e Lissa continuava abraçada com Chris, tentando manter longe toda a dor que as palavras de Camile trouxeram para ela enquanto se concentrava no abraço dele. De longe, junto com todos os alunos indo embora, vi Mason puxando Mia pelo braço e tirando ela do meu campo de visão. Fiquei confusa ao ver aquilo, mas resolvi deixar quieto, por enquanto, por hora eu tinha outros assuntos para resolver.

O guardião junto com inspetor se aproximaram me olhando com cansaço.

-Já sei! – Exclamei e levantei as mãos como forma de rendição – Sala da diretora Kirova. Estou indo. Mas antes... – Eu olhei com astúcia para os dois parados na minha frente – Lissa e Christian vêm comigo.

Eu estava cansada de todo esse bullying e ódio barato com Lissa e Christian. Céus! Os vampiros nunca ouviram falar em campanhas contra o bullying?

Enquanto eu tentava ignorar a escuridão que se apossou de mim no momento em que eu falava com Camile, eu estava na sala da diretora Kirova falando o quanto essa situação é chata e ilegal, explicando para ela as consequências de um bullying e como isso pode afetar a pessoa. Ainda falei que ela, como educadora e responsável por toda a escola, deveria prestar atenção nisso e que não é só porque isso era uma escola de vampiros que não teria regras de respeito e convivência entre os alunos, e que a St Vlad parece não ligar para esse tipo de coisa.

-Eu estou cansada disso tudo! – Eu levantei minhas mãos exasperadas – Na minha antiga escola nós tínhamos um grupo só para esse tipo de coisa, e eu fazia parte. Agora aqui, quando eu parto para a agressão, me culpam por um problema que eu só me defendi. Tenho certeza que tanto a Mia quanto Camile nunca serão punidas por tais atos, mas se a dampira aqui for defender os amigos ou a si própria... – Soltei uma risadinha irônica – Eu estou ferrada, não é mesmo?

-Srta Mazur, - Kirova me olhou com seus olhos enrugados e cansados. Eu acho que falei tanto que deixei ela com dor de cabeça – Daremos um jeito nessa situação averiguando tudo.

-Só isso? – Eu me levantei da cadeira furiosa – Eu passo quase vinte minutos falando e tudo o que você tem para me falar é isso? Que vai averiguar?

-Sim. – Ela disse me olhando séria e depois para além de mim – Guardião Belikov, pode levar os garotos para a aula.

Olhei instantaneamente para trás e vi Dimitri com a sua postura séria de guardião e mentor. Em que momento ele entrou? Eu estava ferrada?

-Srta Mazur, não esqueça que você irá cumprir detenção porque um inspetor viu você correndo pelos corredores.

-Mas...

-Rose – Dimitri disse sério e neutro, e isso fez eu me calar.

Acho que depois dessa eu tenho o direito de me sentir injustiçada.

Saí da sala sentindo uma leve irritação e dor de cabeça. O dia está sendo uma vadia comigo.

-Você foi incrível! – Eu senti um baque e fios loiros tomarem minha visão quase que por inteiro – Lá dentro, com a Kirova! Meu deus, Rose! – Ela ainda me abraçava e dava pequenos pulos – A forma como você defendeu a mim e a Christian, a forma como você nos representou lá dentro... – Minha amiga olhou para mim segurando meus ombros – Foi demais!

-Você será uma boa advogada, Mazur – Christian disse com desinteresse, mas eu vi o pequeno sorriso que se formou em seus lábios.

Lissa ficou tão empolgada que não controlou seus pensamentos e nem suas próximas palavras:

-Melhor que isso! Você poderia ser minha guardiã! Você ia ser a melhor do mundo.

A proposta que Tatiana fizera para Lissa, e posteriormente para mim, ainda rondava a cabeça dela, mas ela procurava não pensar muito e sempre mascarava. Como a curiosa que eu era, sempre tentava ir mais fundo nas suas emoções mas ela fazia um belo trabalho botando outros pensamentos por cima.

-Wow! – Eu disse tentando disfarçar o meu incômodo – Você já tem um belo guardião e ele está bem ao seu lado. Tenho certeza que você feriu os sentimentos do Dimitri.

-Rose... – Christian disse me olhando com seus olhos azuis gelo de modo astuto, já estávamos chegando na sala dele – E o seu namoradinho humano, aquele que te deu um presente e você devolveu – Ele ficou em silêncio enquanto a gente caminhava. Eu o olhei confusa e quando ele entrou na sala, ele me lançou um sorriso malicioso e disse baixo o suficiente apenas para eu ouvir – Ele era belo também?

Fingi que não ouvi e segui com Dimitri e Lissa. Ela agora teria aula de cálculo avançado e eu história da América. Apesar de ter Lissa me cobrindo de elogios, eu não sabia o que Dimitri tinha achado disso, e fora que minha amiga tinha esquecido a parte que eu quase machuquei a Camile. Eu devia estar muito encrencada.

Merda!

-Adeus, Rose! – Lissa me abraçou forte e sorridente, mostrando suas presas que não me assustavam mais – Até depois!

Agora só tinha ficado eu e Dimitri. Respirei fundo e andei calada, sem olhar para o seu lindo rosto.

-Você será boa no que fará – Ele disse sem me olhar, ainda mantendo a sua postura de guardião foda.

-Como? – O encarei confusa e quase paro de andar.

-Advogada – Ele falou monossilábico – eu vi você argumentando com a Kirova e defendendo Lissa e Christian. Se na faculdade você se dedicar, você será ótima no que irá fazer.

Com isso meu rosto se iluminou. Sem broncas. Sem lição Zen. Apenas elogios. Lancei para ele o meu melhor sorriso e vi seus lábios se curvarem um pouco também. Paramos em frente a minha sala e eu fiquei olhando para o homem mais lindo do mundo que nem boba.

-Agora vá para aula – Ele não conseguiu esconder um sorriso dessa vez. Ainda bem que estávamos sozinhos no corredor – E não se atrase para o treino.

-Pode deixar, Camarada – Eu pisquei para ele e entrei na minha sala.

Entrei na sala e todos os olhos se voltaram para mim. Suspirei e andei até a minha carteira, abrindo minha mochila e tirando um trabalho para entregar. Ouvi alguns sussurros que não me dei o trabalho de ouvir pois fui direto para a mente de Lissa. Ela já estava ocupada com fórmulas difíceis mas no fundo eu pude detectar a escuridão do espírito. Era pequena, porém maior da última vez que eu detectei. Estremeci com isso e remexi minha bolsa atrás do bracelete encantando. Eu sabia que aquele episódio com Camile não tinha sido completamente eu ali.

Coloquei o amuleto e me concentrei em Lissa novamente. Procurei de novo aquela coisa negra e já não estava mais lá, mas uma tristeza considerada de nível normal começou a tomar conta dela quando ela se lembrou das palavras de Camile.

Balancei minha cabeça e voltei para o meu corpo. Olhei para o lado e vi Mason trocar mensagens com alguém. Ele não parecia feliz ou algo do tipo, pelo contrário, parecia angustiado.

Lembrei de quando ele puxou Mia pelo braço e uma curiosidade tomou conta de mim. Por que ele fez isso? Desde quando eles têm contato um com o outro?

Suspirei sentindo falta da corte e encostei minha cabeça na carteira.

Bem vinda de volta ao inferno chamado St Vladimir, Rose. 


Notas Finais


Olá! Gostaram? então, lembram das notas iniciais? Sobre a faculdade? Acho que não vai ter capítulo semana que vem, SÓ ACHO. Eu estou escrevendo metade dele ainda e com tudo corrido não tenho certeza se vou conseguir terminar a tempo.
Beijos e até breve!!!!


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