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História Outsider - 1


Escrita por: breathschmidt

Notas do Autor


Com exceção da personagem principal, os outros personagens pertencem a CW, é claro, no caso de Penny Dreadful, a Showtime.
*Se encontra no Nyah!

Capítulo 1 - 1


Fanfic / Fanfiction Outsider - 1

Elena Jones é uma jovem de 25 anos, dona de longos cabelos preto e olhos azuis. A jovem sempre foi o tipo que adora ficar em casa e assistir suas séries e filmes, não que ela não gostasse da companhia dos amigos, era mais uma preferência dela. Essa história começa em uma sexta-feira comum, pelo menos era o que Elena esperava.

 Elena havia concordado em sair um pouco com suas amigas, porém decidiu voltar mais cedo pra casa, mais cedo para seu fiel cachorro chamado Sherlock, e claro suas séries, uma básica maratona de Supernatural estava para acontecer. Elena não havia bebido muito, mas estava um pouco alta demais para dirigir, quando estava se aproximando de seu prédio, uma forte luz brilhou em frente e não deu tempo para que Elena freasse, a garota sentiu o impacto com o volante, sentiu seu corpo bater em alguma coisa fria e dura e em seguida perdeu os sentidos.

 A jovem havia sido teletransportada para um mundo totalmente diferente do que ela conhecia, bom, às vezes ela poderia conhecer esse. Quando a garota apareceu desacordada no meio da rua, um impacto ou tremor ocorreu em todo o planeta, fazendo com as forças sobrenaturais suspeitassem disso e logo entrassem em alerta, alguma coisa não estava certo e logo eles descobririam quem estava por trás disso tudo.

 

POV Elena Jones

 

Meu corpo doía, minha alma doía. Eu não me lembro muito bem o que aconteceu, só de uma luz surgir do nada e eu apagar. Abri meus olhos levemente e olhei ao redor, me encontrava em um quarto de hospital, ah meu Deus.

—Olá? -Escutei uma voz masculina dizer, olhei pro lado e encontrei o médico. 

—Ah, oi. -Eu disse meio rouca, ai minha cabeça. -O que aconteceu? Onde estou?

—Bom, eu não sei ao certo o que aconteceu, encontraram você deitada no meio da rua, estava desacordada. -O médico respondeu. -Você está no Hospital Geral de Lawrence.

 —Lawrence? -Perguntei meio confusa. -Mas eu estava em Seattle há alguns minutos ou horas atrás.

 O médico me encarou, o que diabos está acontecendo aqui e por que uma cidade chamada Lawrence não me é estranha?

 —Como se sente? -O médico perguntou, examinando meus olhos com uma espécie de lanterna.

—Bem, só estou um pouco zonza. -Respondi.

 —Ótimo, tem algumas pessoas querendo falar com você. -O médico disse e saiu.

O que? Certo, vamos analisar, eu havia saído para beber algumas cervejas com as meninas, quando estava indo para o meu apartamento uma luz surgiu do nada e pareceu que eu havia batido em alguma coisa, senti meu corpo chocar contra o volante e depois com alguma coisa dura e fria, minutos ou horas depois eu acordo em Lawrence. Eu não estou gostando nada disso.

—Olá. -Escutei uma voz masculina dizer. Me virei e encontrei dois caras trajando ternos, não dois caras qualquer, uma era muito alto e tinha cabelos grandes e outro um pouco mais baixo e com um cabelo curtinho. Eles não me são estranhos.

 —Oi. -Eu disse forçando minha memória para lembrar de onde conhecia as duas figuras.

 —Eu sou o Agente Young, esse é o meu parceiro Agente Willis, nós queríamos fazer algumas perguntas, se estiver tudo bem. -O cabeludo disse mostrando o distintivo do FBI, então certa luz iluminou o meu cérebro, eu estava diante dos irmãos Winchester ou Jensen e Jared, isso só pode ser ilusão da minha cabeça, meu Deus.

 —Ah não, eu sabia que não estava bem. Eu provavelmente bati em um carro e morri, esse aqui deve ser o meu pedaço de céu. -Eu disse me sentando na cama, pelo menos é um céu legal.

 —Como é? -Dean ou Jensen disse.

—Vocês não são do FBI. -Eu disse rindo, eles trocaram um olhar, Sam ou Jared pigarreou. -Vocês são Dean e Sam Winchester, nada mais que uma miragem do meu cérebro. Um daqueles costumeiros sonhos malucos que normalmente tenho.

 —Como sabe nossos nomes? -Sam perguntou me encarando curioso, sexy. Certo, eles estão brincando de serem os Winchester.

 -Vocês são de uma série de TV, uma das minhas favoritas para dizer a verdade. -Respondi rindo. Eles me encararam como se eu fosse louca. Então outra luz se acendeu, Lawrence - Kansas, onde eu estava. Mas como?

 —Ela é maluca. -Dean disse olhando para Sam.

 Eu ri, linda miragem, mas eu preciso acordar ou sei lá. Fechei os olhos, respirei fundo e contei até 10, quando eu reabrir meus olhos tudo isso vai sumir e eu estarei morrendo no meio da estrada, provavelmente. Abri meus olhos e pro meu azar, Sam e Dean ainda estavam ali e me encaravam como se eu fosse mesmo maluca.

 —Eu não estou sonhando, estou? -Perguntei suspirando, eu vim mesmo parar no mundo de Supernatural?

 —Não. -Sam disse. -Qual o seu nome?

 —Elena Jones. -Respondi suspirando, eu sempre quis fazer parte de alguma série, mas estando aqui, eu já não tenho mais certeza.

 —Ok Elena, conte nos o que aconteceu. -Dean pediu, uau.

 —Eu não sei ao certo, eu estava voltando para casa quando uma luz brilhando fortemente apareceu no meu caminho, eu senti meu corpo bater no volante e em seguida em alguma coisa fria e dura. Então acordei aqui. -Respondi.

 —Você se lembra a hora do acontecimento? -Sam perguntou.

 —Era por volta das dez horas da noite. -Respondi, essa foi a hora em que eu saí do bar.

 —Alguns minutos depois veio o impacto no planeta. -Dean disse olhando para Sam.

 —Impacto? -Perguntei erguendo uma sobrancelha.

 —Achamos que você possa ter sido a razão pelo mundo ter tremido. -Sam disse cauteloso.

 —O que? -Eu gritei ou não.

—O casal que te encontrou deitada no meio da rua, disse que viu um clarão e segundos depois você apareceu ali e depois um tremor atingiu o mundo inteiro. -Dean disse. -Não teve sinais de terremoto ou algo do tipo, mas ainda sim todos sentiram a terra tremer.

 —Curiosamente em Lawrence. -Sam disse.

 —Vocês tem que sair daqui. -Castiel disse aparecendo do nada, do lado esquerdo da minha cama, ele assustou a todos nós.

 —Cass. -Dean disse, eles haviam se levantado e apontavam as armas, uau.

 —Vocês tem que sair daqui e levar ela. -Castiel disse apontando pra mim.

 —O que está acontecendo? -Perguntei.

—Crowley, os anjos. -Castiel disse olhando para os irmãos. -Todos estão atrás dela.

 —Por que? -Sam perguntou.

 —Aparentemente ela é uma coisa que todos os anjos acharam impossível de estar viva, ninguém sabe exatamente como ela chegou aqui ou porque, só podem esperar para ver o estrago. -Cass disse olhando pela janela. -Foi mandada para outra realidade há muito tempo atrás.

 —O que quer dizer com isso? -Perguntei meio alterada, eu sou uma coisa? Outra realidade?

 Então do nada as luzes do quarto começaram a piscar, eu não estou gostando nada disso.

 —Elena, acho que está na hora de ir. -Dean disse.

 Assenti, retirei os fios que estavam no meu braço, retirei o vestido ou sei lá o que era aquilo, calcei meu tênis, peguei minha bolsa em cima da poltrona e saí correndo junto com os meninos. Saímos correndo do hospital e logo em frente estava estacionado o magnífico Chevy Impala 67, sonhos se tornando realidade. Entramos no carro, Dean deu partida e saímos loucos pelas ruas.

 —Quais ameaças uma adolescente poderia causar? -Dean perguntou meio indignado.

 —Tenho 25 anos. -Eu disse. Eles me encararam por um minuto, dei de ombros.

—Dean, ela é de outra realidade. -Sam disse.

—Vocês já estiveram na minha realidade. -Eu disse olhando pela janela. -Balthazar jogou vocês nela, estava escondendo vocês de Rafael, se lembram?

—Sim, a realidade onde éramos Jensen Ackles e Jared Padalecki ou alguma coisa assim. -Dean disse fazendo careta. -Espera, então aquilo realmente existe? Somos personagens de televisão e pessoas realmente nos assiste?

 —Claro, por que não assistiriam? -Eu disse rindo. -Vocês podem até ter uma vida ruim e estarem sempre ferrados, mas são os heróis e o que a família realmente representa. Além, claro, de serem lindos.

Eles me encararam de novo, eu ri.

—E Sam, tem um cabelo muito invejado pela mulherada. -Eu disse, Sam riu e Dean balançou a cabeça em negação.

Onde será que estamos? Eu digo, em qual temporada, bom, se tem o Crowley como Rei do Inferno é provavelmente entre a 7 e a 8 temporada, tomara que não seja a sétima, eu realmente não quero leviatãs atrás de mim. Dean dirigiu durante algumas horas e o vi entrando em uma cidade chamada Lebanon, ok, eles descobriram o bunker nessa cidade, então estamos na oitava temporada, muito bom, nem tanto, logo eles vão começar a fazer as besteiras, tipo, expulsar os testes para fechar os portões do inferno. Pela minha não experiência, eu devo ficar calada sobre os acontecimentos, evitar que a história mude de curso, eu posso estar mudando ela só por estar aqui, mas vamos tentar evitar mais catástrofes.

Então vi o enorme prédio, que mais parecia um lugar abandonado. Dean guardou o impala com outros carro e motos, e fomos para o salão principal, ou sei lá, no caso a enorme mesa com o mapa mundial estampada.

—Tudo bem, vamos ver se os Homens das Letras tem alguma coisa dizendo sobre essas viagens dimensional e tentar descobrir o porquê dela estar aqui. -Sam disse tirando o paletó e arregaçando as mangas.

Eles começaram a procurar, eu me sentei em uma cadeira e peguei minha bolsa atrás do meu celular, nada. Não tinha nada na bolsa, estava completamente vazia. Suspirei, é, a vida não poderia ficar pior.

—Toma. -Dean disse me estendendo uma cerveja, glória a Deus.

—Não tem nada mais forte, não? -Perguntei pegando a cerveja, ele sorriu, ai que lindo.

Bebi um gole da cerveja e desceu maravilhosamente bem.

—Aparentemente eles não tem nada sobre alguma coisa relacionada. -Sam disse sentando de frente pra mim. -Isso teoricamente não seria possível.

—Mas aqui estou eu. -Eu disse fazendo joinha.

—Mas nós também fomos, isso não poderia sei lá, ser obra de algum anjo? -Dean perguntou bebendo sua cerveja.

—Claro que não, você viu o jeito que Castiel olhou para ela, como se não acreditasse que fosse real e pelo que ele disse os anjos também estão atrás dela. -Sam respondeu, ok, estou presa aqui.

—Eu sou uma coisa, que eles acreditavam estar morta. -Eu disse olhando para um ponto qualquer do local.

—Eles estão com medo do que possa fazer. -Sam disse me analisando, bebi um pouco mais da cerveja. 

Ótimo, estou presa aqui, possivelmente serei morta por anjos ou demônios. Estou presa, porém em ótima companhia. Por enquanto.


Notas Finais


Hehe, espero que tenham gostado. Qualquer coisa falem comigo.

xx


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